Grupo 1
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Os cursos e  programas que contém o componente prático de Co-op no Canadá são perfeitos para os quem quer estudar, adquirir experiência prática e aproveitar as oportunidades que o mercado internacional proporciona. Para esclarecer as diversas dúvidas sobre cursos dessa modalidade fizemos esse artigo, confira as informações que separamos para você.

Como funciona o Co-op no Canadá

O próprio nome já diz, Co-op significa cooperative education, em português Educação cooperativa.  Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o co-op não é um curso ou programa e sim um método adotado por instituições de ensino pós secundárias, o objetivo é combinar o estudo em sala de aula com experiência de trabalho no Canadá.

Dessa forma, os programas que contém o componente de Co-op incluem na grade do curso a necessidade de adquirir durante a sua formação experiência prática para a conclusão do programa. Antes de receber seu certificado e concluir o curso o aluno terá que colocar em prática tudo o que estudou, seja através de um estágio ou de outro projeto prático. Essa é uma excelente forma de combinar estudo e trabalho, lembrando que os cursos de inglês e francês não permitem que o aluno trabalhe, somente cursos de nível superior . 

Características do Co-op 

A prática ao final do curso não é uma regra, algumas instituições permitem que o aluno inicie a fase prática antes do final do curso. É importante lembrar que o estágio sempre acontece dentro da área de estudo do aluno, outras particularidades do Co-op como a carga horária, tempo de duração e prazo para sua conclusão, por exemplo, variam conforme a instituição de ensino e o curso.

Outra dúvida frequente é em relação às horas de trabalho, independente se o seu curso possui ou não o componente Co-op, as horas de trabalho são as mesmas já permitidas pelo governo canadense para quem possui um study permit. Ou seja, quem possui permissão de estudo, para cursar programas pós secundários, com duração a partir de 8 meses, pode trabalhar por até 20 horas semanais durante o seu período de aulas e mais do que as 20 horas nos períodos de "break oficial" do seu programa (no summer break, por exemplo), se for o caso.

Se o seu curso possuir o componente co-op você poderá trabalhar as mesmas 20 horas semanais durante o seu período de estudo em sala de aula, porém, durante o período dedicado ao co-op, você poderá trabalhar mais do que as 20 horas autorizadas para o estudante, podendo cumprir, inclusive, uma carga horária full time (no Canadá qualquer jornada de trabalho a partir de 30 horas semanais é considerada full-time) se a sua atividade/ trabalho for reconhecida como co-op pela sua instituição de ensino.

Vantagens de ter um componente prático de Co-op no seu curso

Nos cursos que possuem o componente do Co-op no , a experiência prática na área de estudo é uma exigência dentro da grade curricular, o que se torna uma grande vantagem para o aluno que deseja combinar teoria e prática. Uma das regras para os programas que possuem o componente Co-op no Canadá é que o aluno possua uma permissão de trabalho para que possa trabalhar mais do que as horas permitidas a um estudante durante seu período do co-op.

Ao ser aceito em uma instituição de ensino que contém o componente Co-op o aluno deve aplicar para o study permit (visto de estudos) e junto com esta aplicação, deve solicitar o co-op work permit  (permissão de trabalho) para que possa trabalhar no período do co-op além das horas permitidas ao estudante internacional. 

Além disso, não podemos deixar de falar dos benefícios profissionais que advém de estudar em um programa que contém o componente do Co-op, o aluno tem a oportunidade de demonstrar suas habilidades, conhecer a cultura de trabalho canadense e expandir seu networking o que sem dúvidas pode abrir outras portas no futuro. 

Já pensou em aliar estudo e experiência de trabalho no Canadá? Com planejamento e um olhar profissional esse sonho pode se tornar uma realidade, entre em contato com a nossa equipe para começar a traçar o seu plano Canadá. Acompanhe também nossos conteúdos no Facebook e Instagram

Estudar no Canadá é o sonho de muitos brasileiros, além de ser uma grande referência em ensino, o país é um verdadeiro exemplo de qualidade de vida. Além disso, o governo canadense também possui diversos programas para atrair estrangeiros, oferecendo possibilidades reais para quem deseja estudar e ou até viver por lá permanentemente. Confira as dicas que selecionamos para quem deseja estudar no Canadá e esta começando do zero.

Defina um objetivo

Para estudar no Canadá é preciso ter clareza em seu objetivo. Existem muitas formas de estudar no país, basta escolher o programa que melhor se encaixa na sua realidade. Em suma; é obrigatório que seja um curso de inglês ou francês, um programa pós secundário em um college, ou até mesmo uma graduação, mestrado ou doutorado. 

Outra coisa importante para estudar no Canadá é conhecer todos os programas e opções disponíveis no país. Acima de tudo, pesquise sobre as diversas opções de universidades e instituições de ensino. Dessa forma, você irá descobrir os benefícios e particularidades de cada uma. Lembre-se que o Canadá conta com instituições de ensino internacionalmente renomadas.

Reflita sobre como estudar no Canadá pode contribuir com a sua carreira e desenvolvimento profissional. Sobretudo, considere a grade curricular do programa de estudo do seu interesse para ter uma boa noção do que você vai aprender. Definindo esta etapa, vai ser mais fácil pensar no objetivo dos seus estudos em uma instituição de ensino canadense.

Proficiência em um dos idiomas oficiais do Canadá

Os cursos de idiomas não exigem que o aluno comprove proficiência em inglês ou francês. Porém, cursos de Ensino Superior exigem um nível de proficiência que varia de acordo com o programa cursado. Para comprovar o domínio da língua, o aluno pode usar o certificado de proficiência no idioma. Em alguns casos, o resultado de um teste da própria instituição, ou outra prova que seja reconhecida. Afinal de contas, como é possível que você vá estudar no Canadá sem saber falar a língua do país, não é mesmo?

Desde já; é preciso saber que são aceitos como certificados de proficiência aqueles obtidos através do TOEFL para o inglês norte americano. O IELTS baseado no inglês britânico e o TEF para medir o nível de francês. Ainda que, o resultado destes testes saia na hora, pode levar algum tempo para ter a certificação em mãos. Por isso, é preciso se programar com antecedência para realização da prova. Lembre-se que os certificados de proficiência têm período de validade. 

Alguns alunos ainda não estão com o inglês ou francês afiados para fazer um destes testes para conseguir estudar no Canadá. Antes de tudo, é preciso saber que alguns programas de ensino dos colleges e universidades passaram a aceitar o certificado de conclusão de um programa de inglês ou francês, desde que realizado dentro do Canadá. Este estudo do idioma é voltado basicamente para preparar o aluno para as aulas no programa pós-secundário que fará. Nestes casos o aluno recebe do college ou universidade, uma carta de aceitação condicionada a conclusão deste curso de idiomas. Por fim; na instituição de ensino o aluno precisa apresentar o certificado que demonstra o nível de proficiência exigido. Os cursos de idioma que condicionam a aceitação dos estudantes em programas de nível superior, são chamados de pathway.

Planejamento financeiro 

Não é novidade para ninguém que o planejamento financeiro é fundamental para quem sonha estudar no Canadá. Em síntese, se você tem uma bolsa de estudos, ou até mesmo que estes estudos sejam pagos por uma outra pessoa, a tarefa de organizar os custos que envolvem adquirir educação fora do país é de responsabilidade do estudante.

Existem gastos fixos que farão parte da vida financeira de qualquer pessoa que esteja estudando no Canadá. Portanto; é preciso realizar o planejamento financeiro de acordo com a situação de cada estudante e também do programa de estudo escolhido. Pesquise as formas de pagamento da instituição de ensino escolhida e tenha uma planilha financeira contemplando todos os gastos que irão envolver estes estudos. 

Contudo; considere despesas com transporte, moradia, alimentação, seguro saúde, lazer e também para comprar roupas adequadas para enfrentar o inverno canadense. Planeje com antecedência como irá transferir o seu dinheiro para o país e sobre a abertura de uma conta bancária no Canadá. Lembre-se de sempre considerar uma margem de despesas extras e estar preparado para a possibilidade de uma variação na cotação do dólar canadense.


Busque ajuda de especialistas

Apesar das universidades e o próprio governo canadense fornecerem a informações em seus sites oficiais, estudar no Canadá exige cuidado e muita atenção aos detalhes, o que pode exigir muito do seu tempo e energia. Nesse sentido, recomendamos sempre procurar um especialista no assunto para evitar erros durante a aplicação e garantir que o programa escolhido é o ideal para você. 

Antes de mais nada, quando chegar o momento de aplicar para o seu visto de estudo, procure por profissionais regulamentados pelo RCIC (Regulated Canadian Immigration Consultants) isso significa que este profissional passou por um processo longo de estudos e capacitação para exercer a profissão. Além de conhecer as regras de imigração e todos os processos de vistos, estes consultores são licenciados pelo órgão de imigração e devem seguir regras de ética estando sujeitos às leis do governo Canadense.

De antemão, não esqueça que ao contratar um consultor não licenciado, este profissional não estará solicitando o visto por você, não terá permissão para representá-lo junto a Imigração caso necessário e muito menos defender na língua oficial do país os seus interesses. Isso significa que; se algo der errado no seu processo e você for questionado pelo governo Canadense, este profissional não poderá ajudá-lo e o seu planejamento corre um sério risco de dar errado.

Agora que você já sabe quais são as 4 dicas para tornar o seu sonho de estudar fora do país realidade, é hora de colocar em prática. A consultora de imigração e fundadora da Immi Canada, Celina Hui, é uma profissional regulamentada pelo governo Canadense e possui mais de 14 anos de experiência em processos de imigração e vistos. 

Ficou com aquela vontade de estudar no Canadá? Conheça nossos serviços e fale com especialistas no assunto. Acompanhe também nossos conteúdos no Facebook e Instagram.

O que você precisa saber sobre educação infantil no Canadá?

Faz parte do planejamento para viver no Canadá com a família, a busca por informações sobre o sistema educacional no país. Muitos sabem que há diferenças quando comparamos com o sistema brasileiro, mas nem todos sabem exatamente o que esperar e como preparar os filhos para essa nova realidade em um novo país.

Em uma visão geral, quando os pais procuram se informar sobre educação infantil no Canadá, há uma ausência de informações confiáveis, assim como excesso de informações sem referência, tornando esse momento de adaptação e criação dos filhos em um novo contexto, algo mais desafiador.

E por isso resolvemos conversar com as educadoras e especialistas da Master Parentes, Bárbara Gritti e Debora Goldstein, sobre como funciona a educação infantil no Canadá e um pouco também sobre a profissão de educador no país.

Abaixo você vai conferir na íntegra, a entrevista que nós realizamos com as profissionais. Adiantando uma boa notícia para quem deseja seguir carreira na educação infantil no Canadá, é que você não precisa ter um diploma de pedagogia no Brasil para atuar nessa área no país.

Então acompanhe o nosso bate-papo e tire todas as suas dúvidas sobre educação infantil no Canadá, assim como a profissão de educador no país.


Qual idade indicada para a criança começar a ir para escola?

A idade escolar no Canadá começa aos 4 anos em algumas províncias e 5 em outras. A criança precisa fazer 4 anos antes de 31 de dezembro. O ano escolar vai de setembro ao final de junho, então se seu filho faz 4 anos em janeiro ele só começará o ano escolar em setembro (já com 4 anos). Se seu filho faz 4 anos no dia 30 de dezembro, ele irá começar as aulas em setembro deste mesmo ano (aos 3 anos).

São 2 anos de Kindergarten, o primeiro ano chamamos de Junior Kindergarten e o segundo ano de Senior Kindergarten. Antes disso, se os pais quiserem que a criança estude, eles precisam procurar um Child Care.

O Child Care é dividido em 3 estágios: Nursery (berçário), Toddler (entre 18 meses a 2 anos e meio) e Preschool (2.5 a 4 anos). As escolas públicas oferecem o Kindergarten, mas os Child Centers são pagos.  

Como escolher a escola?

As escolas estão relacionadas ao bairro que você vai morar. Então, se você quiser determinada escola, precisa escolher uma casa em um bairro onde essa escola atenda. Uma referência para quem quer procurar casa baseado nas escolas, existe o site do Fraise Institute onde eles listam as notas das escolas por províncias.

Obviamente, isso sozinho não responde a qualidade da escola, mas pode ajudar a selecionar suas pesquisas de casa.

Como funciona a matrícula? É gratuito? Quais são os documentos necessários?

Tudo é gratuito a partir do Kindergarten! Você precisa ir até o município escolar, levar o comprovante de residência, passaporte, visto, certidão de nascimento da criança, certidão de casamento dos pais e carteira de vacinação (não precisa ter tradução juramentada). Caso você queira matricular em uma escola católica (que também é publica) é preciso levar também o comprovante de batismo da criança ou de um dos pais.

Clique aqui para saber mais sobre como realizar matrícula nas escolas de BC e Ontario.

Residentes temporários e permanentes podem matricular os filhos?

Sim, porém desde que os pais tenham os vistos de estudo ou trabalho.

Visto de turismo não permite que a criança estude nas escolas publicas. Se a família possuir visto de turismo, será necessário pagar mensalidade para os filhos como “international student” (em tornos de 12 a 15 mil dólares ao ano).

Clique aqui para saber mais sobre as regras de vistos e permissões de estudo.

Algum pré-requisito para crianças estrangeiras?

Ter status válido no Canadá. Os pais também precisam ter, pelo menos visto de estudo ou trabalho para matricula regular de seus filhos.

Clique aqui para saber mais sobre os documentos importantes na solicitação do visto de estudante.

Como funciona a adaptação de crianças que não falam inglês ou francês?

O início é difícil, mas pelo que temos visto, após 3 meses a criança já começa a se adaptar. Os pais ficam mais ansiosos e preocupados, por isso precisam tomar cuidado para não passar essa angústia para os filhos. Quanto mais informações de como funciona a escola e conversas com o professor sobre a rotina escolar, melhor para a criança.

Claro que depende muito do temperamento de cada um, mas até a criança entender o básico da língua local, ela vai ficar um pouco perdida. Entretanto as escolas estão 100% preparadas. Algumas oferecem uma pulseira com fotos para a criança mostrar o que ela precisa (banheiro, água, etc).

Outras já tem alunos que falam português e os professores ajudam a conectá-los. Todas as escolas oferecem o ESL (English as a Second Language) para crianças a partir do grade 1. Antes disso, a criança será alfabetizada em inglês ou francês (Kindergarten).

Todos os alunos estrangeiros têm aula (em horário escolar) com a professora de ESL. Não tem custo extra. Aliás, não pagamos nenhum tipo de material (livros, cadernos, lápis.). Todo material escolar é responsabilidade da escola.

Algumas escolas exigem uniforme (caso de algumas escolas católicas e escolas particulares). O horário escolar varia entre 8h30 às 3h30. Cada escola tem um horário diferente, fazem isso para conciliarem os ônibus escolares, que a propósito, são gratuitos, mas as regras de elegibilidade para o aluno utilizar o transporte público variam conforme o seu school board e o sistema de transporte da sua região.

Durante o período de aula, a escola oferece 2 a 3 intervalos. E em cada período o aluno tem o tempo para lanchar, sendo que um dos lanches inclui o almoço. No caso das escolas e não Child Centers, as refeições devem ser providenciadas pelos pais que preparam as lancheiras diariamente para as crianças. As refeições nos Child Cares são providenciadas por eles mesmo. Algumas escolas oferecem o “pizza day” 1 vez por semana ou a cada 15 dias. A pizza é escolhida pelos pais no início do ano letivo e pago anualmente.

Uma vez a cada 2 meses a escola realiza os treinamentos de “fire drill” (retirada de incêndio) e o “lock down” (caso a escola esteja sofrendo algum perigo). Estes treinamentos são bem comuns por aqui, onde as crianças são preparadas para qualquer tipo de incidente. Uma criança estrangeira que não está acostumada a essa rotina, pode se assustar com o barulho do alarme, e com a movimentação, mesmo sendo treinamento. Por isso, quanto mais informações sobre a rotina escolar, melhor para a adaptação dos pais e filhos.

Qual as diferenças do ensino no Canadá para o brasileiro?

O Canadá enxerga a criança como cidadã e de responsabilidade do governo. Por isso, irão educar o seu filho para se tornar um bom cidadão. A autonomia das crianças no Canada é 100% encorajada e isso pode assustar um pouco os pais brasileiros que não estejam acostumados a esta metodologia de educação.

Raspar o seu prato de comida no final da refeição e vestir sozinho o traje de neve para brincar do lado de fora aos 3 nos de idade é completamente normal. Uso do banheiro também é ensinado cedo pois uma criança de 4 anos de idade não vai ter ajuda para ir ao banheiro na escola. Isso porque os professores não irão tocar no seu filho, evitando assim qualquer tipo de exposição ou risco de abuso.

Desde os 3 anos de idade, o estudante da educação infantil no Canadá aprende sobre senso de comunidade, respeito e criatividade. Apostilas não existem. As escolas usam bastante o “play to learn”, onde as crianças aprendem brincando. Começando pelo kindergarten, os alunos são misturados na sala de aula entre Junior e Senior kindergarten. Assim, os mais velhos ajudam os mais novos e os mais novos aprendem com os mais velhos.

Trabalhos sociais são encorajados desde pequenos e raramente os alunos levam lição para casa (claro que existem exceções).

A escola por aqui pensa muito na formação do cidadão, e dá oportunidade igual para que as preferências das crianças sejam “testadas” e conhecidas desde cedo. Assim, naturalmente, o adolescente estará mais próximo de trabalhar com aquilo que gosta.

Por isso, não existe um estudo tão “forte” focado no vestibular (já que isso nem existe por aqui). Os 2 últimos anos de ensino médio (high school) “qualificam” um aluno para o ensino superior.

De forma geral, a população canadense preza por qualidade de vida. Todos querem ter uma profissão, mas como as necessidades básicas da população daqui são atendidas também pelo exercício de profissões que não exigem ensino superior, as pessoas trabalham na maioria das vezes, em rotinas menos exaustivas, mudam de carreira quando não estão felizes, e celebram o final de semana sem medo do que os outros vão pensar.

A educação no Canadá obviamente reflete este pensamento. No entanto, quando se trata de ensino superior, muitas vezes o choque para os estudantes é grande, por que o nível de exigência para a formação de profissionais qualificados é alto!

Clique aqui para saber mais sobre as leis canadenses: maioridade e regras para crianças.

Como se tornar um educador infantil no Canadá?

Você precisa fazer o curso de Early Childhood Education - ECE. A duração do curso é de 2 anos, ou você pode optar pelo intensivo com duração de 1 ano (com muito mais matérias por bloco letivo).

Durante o estudo, o estudante de ECE fará três estágios obrigatórios onde passará 2 dias por semana durante 12 semana em um child care centre ou kindergarten de escolas públicas. O local de estágio muda a cada bloco de aulas.

Quando se formar, o educador precisa se registrar no órgão regulamentador de educadores, como o College of ECE no caso da província de Ontário. Isto é obrigatório. O educador também precisa ter curso de primeiros socorros e reanimação cardiopulmonar. Este curso normalmente tem 2 dias de duração e precisa ser renovado a cada 2 anos.

Além disso, o educador precisa ter o atestado de antecedentes criminais (do Canadá) e de vacinação em dia. Você não pode ser educador ou professor no Canadá com o seu curso de pedagogia do Brasil, mas pode trabalhar como assistente.

Clique aqui para saber mais sobre os órgãos reguladores provinciais / territoriais do Canadá.

Qual a diferença entre um educador e um assistente?

Pode acontecer de um Child Care Centre contratar uma pessoa sem o curso de ECE (Early Childhood Education) ou experiência na área. Essa pessoa normalmente será registrada como educator assistant.

A função do assistente é diferente do educador, existem várias responsabilidades que o assistente não pode ter, como por exemplo, planejar as atividades dos alunos. No entanto o assistente pode ajudar com afazeres da rotina, como troca de fraldas, alimentação, e ajudar o educador em outras demandas.

Existe também diferença salarial entre educadores e assistentes.

Um educador pode trabalhar em day care também?

O mais comum é um educador conseguir emprego é em um Child Care Centre (Day Care). O educador também pode trabalhar no Kindergarten de escolas públicas e católicas.

No entanto, é importante saber que conseguir um emprego em escolas públicas não é tão fácil, as vezes a espera para conseguir uma vaga de educador pode levar anos, mesmo após ter sido selecionado em um processo de recrutamento. Os educadores normalmente começam trabalhando como educadores substitutos em escolas aleatórios do distrito/município até que uma oportunidade no quadro fixo apareça.

Clique aqui para saber mais sobre daycare, as creches, no Canadá.

Existe alguma restrição? (idade ou gênero)?

Não existe restrição de gênero na profissão. É bem comum mulheres que trabalham nesta área, mas também é muito bem vinda a presença de homens nesta carreira.

Quanto a idade, normalmente o educador precisa ter no mínimo 18 anos, que é a idade mínima para alguém poder se formar como educador. Não existe idade máxima! Amamos o Canadá, qualquer um pode começar uma nova carreira à qualquer idade, e se aposentar só quando desejar.

Qual a média salarial de um educador?

Um educador recém formado vai receber por volta de $16 por hora em um child care (o que pode variar, já que o salário mínimo no Canadá segue uma regulamentação provincial). Porém, um educador pode chegar à $20 por hora em seu primeiro emprego, dependendo do local onde irá trabalhar. Quando inicia em uma escola pública, o salário costuma ser maior, iniciando em $25 por hora.

Em child cares, o educador normalmente trabalhará o ano inteiro, com duas semanas de férias. Em escolas públicas ou particulares normalmente o educador não trabalhará no verão e nos breaks de março e das festas de fim de ano.

É importante ter em mente que o educador trabalha sendo pago por hora, então quando não trabalha, também não recebe o seu salário.

Um educador pode subir de cargo dentro da escola?

Sim! Em escolas públicas ou particulares isso não acontecerá, mas um educador pode se tornar um supervisor ou diretor de um child care centre. No entanto, é importante ter em mente que a função de educador é uma carreira a longo prazo.

Normalmente o cargo de supervisão ou diretor é de apenas 1 ou 2 pessoas por local, então, as oportunidades de promoção vertical em emprego podem ser menores.

Ser educador está muito ligado à paixão e vocação. O prazer em sala de aula e de estar diariamente com crianças deve ser sua motivação principal. Nossa experiência nos mostra que é um trabalho onde diariamente você encerrará o dia cansado, mas como aquela sensação de que valeu a pena. A recompensa é imediata e normalmente vem dos sorrisos, abraços que você receberá dos seus alunos.

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Se você é pai e mãe, e acabou de chegar ao Canadá e sente que precisa de ajuda na adaptação do seu filho na educação infantil no Canadá, não deixe de procurar as responsáveis pela Master Parents (Barbara Gritti e Debora Goldstein). Você pode entrar em contato com as educadoras pelo site oficial da empresa ou pelas redes sociais. (www.masterparents.com.br - Instagram e Facebook - @Masterparents).

E se você precisar de suporte com aplicação de vistos e permissões da sua família, fale com a gente. Nosso atendimento inicial na Immi Canada não tem custo algum, basta enviar um email para contact@immi-canada.com

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Nós conversamos com os professores de inglês, especialistas em preparação para o exame IELTS, Aline e Arnaldo Mehedin da escola I am in Canada para trazer dicas de como se preparar para o IELTS em casa.

O que é o IELTS?

Primeiro é importante entender que o IELTS é um exame, sendo geralmente um dos mais solicitados pelas instituições internacionais de educação para classificar a proficiência na língua inglesa dos estudantes. Nesse exame é avaliado a fala, a escrita, a leitura e a escuta do candidato.

No entanto, Aline alerta para o fato de que a pessoa só deve começar a estudar para o IELTS, em casa, se ela já tiver um bom nível de inglês. “É importante que fique bem claro que, se a pessoa que quer fazer o IELTS não estiver, pelo menos, no nível Upper Intermediate (Intermediário Superior), ela não deveria estar preocupada, neste momento, em aprender a estrutura do IELTS, mas sim em aumentar seu conhecimento e melhorar seu nível de Inglês. Se o nível dela não for suficiente ainda para conseguir tirar proveito de um preparatório de IELTS, ela deve continuar estudando em casa, com professores particulares ou em escolas até que chegue no nível mínimo necessário.”.

Mas caso você já tenha um bom domínio da língua inglesa, existe algumas táticas de estudos que podem ser aplicadas para treinar a gramática e o vocabulário em casa, mas Aline reforça: “Tem como se preparar para o IELTS sozinho em casa sim, porém as partes de Speaking e de Writing ficarão em falta, o que pode prejudicar de verdade o desempenho no exame.”.

Otimizando seu tempo estudando

Mas se você quer otimizar seu tempo durante esse período de autoisolamento mundial, é importante você estudar e entender como funciona o exame do IELTS. O Cambridge Language Assessment, o IDP Australia e o British Council, que são os produtores e organizadores do IELTS, oferecem todas as informações sobre os exames em seus sites, além de algumas amostras de testes. Você têm vários modelos, dá para fazer várias partes diferentes do exame porém é difícil encontrar simulados completos disponíveis gratuitamente, pois a parte de Speaking e de Writing terão que ser corrigidas e avaliadas por uma pessoa e não somente através de um gabarito, como é o caso do Reading e do Listening.

Há também vários materiais muito bons disponíveis no mercado, como os livros especiais de IELTS de Cambridge e da Barron's, muito fáceis de serem encontrados em livrarias online, não precisa nem sair de casa para comprá-los.

Além disso, há vários canais disponíveis no YouTube com muita informação sobre os exames, exemplos de sessões de Speaking, dicas, entre outras coisas.

Aline acredita que é essencial estabelecer uma rotina e um plano de estudos para alcançar resultados mais promissores: “Se você está realmente se preparando para o IELTS, tenha planos de estudo de médio e curto prazo e organize seus estudos dentro destes prazos, pois isso fará com que você tenha disciplina e foco, já que sabe exatamente que caminho seguir, o quanto já percorreu e o que falta estudar até o dia da sua prova. Mas não se esqueça: pare de superestimar o seu nível de Inglês e de subestimar o nível de dificuldade do exame, seja realista e mantenha a disciplina, isso é imprescindível.”.

7 dicas para o dia-a-dia

Para se manter imerso na língua inglesa, é importante que você adapte sua rotina para essa língua, trazendo toda o seu cotidiano para o inglês. Confira 7 dicas incríveis que a professora Aline separou para que você possa ir praticando o inglês de casa:

- Mude a língua do sistema operacional do seu celular e no seu computador

- Mude a língua em todas as suas redes sociais;

- Procure por um amigo por correspondência online para praticar a sua escrita, você pode procurar no Google por e-pal ou penpal, há vários sites do tipo disponíveis;

- Crie o hábito de assistir somente séries, filmes e vídeos com as legendas em Inglês;

- Ouça muitas músicas em inglês, acompanhe-as com as letras, cheque e anote vocabulário e estruturas novas;

- Ouça podcasts em inglês, há muitos podcasts ótimos disponíveis;

- leia muito em inglês: livros, blogs, revistas, jornais, qualquer coisa;

Material complementar para estudo online

Por fim, segue abaixo uma lista de sites recomendados pela professora Aline Mehedin para aqueles que desejam iniciar o seu preparo para o IELTS do conforto de casa. Confira a lista:

https://ielts.britishcouncil.org/FAQ.aspx#question'1'

https://www.idp.com/global/ielts/

https://www.ielts.org/

https://www.cambridgeenglish.org/exams-and-tests/ielts/

https://takeielts.britishcouncil.org/

Há também vários materiais de excelente qualidade disponíveis no mercado, como os livros especiais de IELTS da Cambridge e da Barron's, muito fáceis de encontrar em livrarias online, sendo assim você não precisa nem sair de casa para comprá-los.

Além disso, há vários canais disponíveis no YouTube com muita informação sobre os exames, exemplos de sessões de Speaking, dicas, entre outras coisas. Alguns deles são:

https://www.youtube.com/user/IELTSOfficial/videos

https://www.youtube.com/user/EnglishTeacherEmma/search?query=ielts

https://www.youtube.com/user/oxfordonlineenglish/search?query=ielts

https://www.youtube.com/user/ieltsliz/videos

Agora é só começar a organizar o seu plano de estudos e focar no resultado esperado.

Se tiver dúvidas não deixe de entrar em contato com a I am in Canada, os especialistas em IELTS Arnaldo e Aline estão prontos para te ajudar.

Contato: iamincanada.adm@gmail.com

Se esse artigo foi útil para você, não deixe de compartilhar com um conhecido que também está se preparando para o teste. 😉

O Canadá, sem dúvida, é um dos países mais procurados por brasileiros que desejam estudar fora do Brasil. E não é difícil de entender porque isso acontece, afinal, este país da América do Norte é um dos melhores do mundo para se viver, oferecendo segurança, boas escolas e uma excelente qualidade de vida. Se estudar em terras canadenses é o seu sonho também, confira as dicas que daremos a seguir sobre os principais programas de estudos existentes e qual a melhor forma de ingressar em cada um deles. 

Antes de tudo, precisamos ressaltar que: o melhor programa de estudos é aquele que corresponde ao seu propósito e que está alinhado com o seu objetivo de vida. Desta forma, os cursos vocacionais são mais indicados para aquelas pessoas que querem apenas ter uma experiência por tempo determinado para, depois, regressar ao Brasil.

Já aqueles alunos que querem tentar imigrar futuramente, os programas mais populares são certificados, diplomas e pós-graduações em instituições públicas ou programas de degree (bacharelado e mestrado, por exemplo), que podem ser realizados tanto em instituições públicas quanto privadas. 

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Explicaremos um pouco mais sobre cada um deles:

Cursos vocacionais

Como já explicamos, estes cursos são mais procurados por estudantes que desejam ter uma experiência internacional de estudo e trabalho, mas por um período determinado. Este tipo de curso pode ser comparado  aos cursos profissionalizantes que existem no Brasil e são bastante indicados para quem ainda um curso de nível superior. Por isso, se o estudante já possui um mestrado, por exemplo, a escolha por um curso vocacional pode não ser tão interessante ao aplicar para o visto de estudo.

Os cursos vocacionais possibilitam que o estudante vivencie a cultura local e são uma excelente oportunidade de melhorar a proficiência no inglês. Além disso, em um curso vocacional, o estudante também terá uma experiência prática de estágio em uma empresa canadense e isso, com certeza, é um ponto importante para o currículo profissional.

Este tipo de curso, normalmente, tem um componente de estudos e um de trabalho. No de estudos, o aluno pode trabalhar até 20 horas na semana. Já no de trabalho, será necessário fazer um estágio na área para garantir o certificado ou diploma. Nesta segunda etapa do programa o aluno é autorizado a trabalhar full-time. Este tipo de programa pode ter duração de seis meses, um ano e até dois anos. 

Normalmente, estes cursos são oferecidos por instituições privadas, em diversas áreas, entre elas: business, hotelaria e comunicação.

É importante lembrar que os programas vocacionais não oferecem a possibilidade de conseguir uma permissão de trabalho após a graduação - programa conhecido como PGWP (Post Graduation Work Permit). A única experiência de trabalho possível, neste caso, é o estágio obrigatório que integra o curso vocacional. Portanto, logo após o término do curso, o aluno deverá retornar ao Brasil - a menos que busque outra forma de se manter legalmente no Canadá. 

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Outro ponto a ser considerado na decisão ou não por um curso vocacional é que o trabalho realizado durante o curso não conta absolutamente nada para os processos de imigração. Ou seja, o aluno não receberá pontos extras por ter uma experiência de trabalho canadense caso resolva aplicar para a imigração, pois o trabalho do curso vocacional não é considerado neste quesito. 

*Saiba mais sobre estes programas neste link.

Diplomas e certificados | Colleges públicos

Geralmente, os programas de certificados e diplomas são oferecidos nos colleges. A duração destes cursos em instituições públicas varia muito de acordo com o curso, podendo ter entre oito meses e dois anos. Este tipo de curso não tem um equivalente no Brasil. Na prática, eles seriam como os dois primeiros anos de um curso de bacharelado, por exemplo. No entanto, eles são muito focados na parte prática de cada profissão e muitas pessoas que já são formadas buscam um programa de college para se especializar ainda mais. Os colleges são uma ótima oportunidade de trocar experiências, conhecimento e, também, fazer networking.

Pós-graduações | Instituições públicas

Os programas de post-degree são equivalentes aos cursos de pós-graduação brasileiros e para entrar, geralmente, é necessário ter uma formação prévia em universidade. Assim como os certificados e diplomas de colleges, esses cursos são mais focados no mercado de trabalho e também são uma ótima forma de fazer networking e conhecer pessoas que já estão inseridas em empresas canadenses. Eles também têm duração variável, normalmente de oito meses a dois anos. 

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*Tem dúvidas sobre o sistema educacional e vistos de estudo para o Canadá? Tire suas dúvidas no artigo completo que fizemos com as respostas! Você pode acessar clicando aqui.

Bachelor degree e Masters degree | Instituições privadas e públicas

O bachelor degree é bem semelhante ao curso de bacharelado brasileiro e, geralmente, tem duração de quatro anos. Como é um  curso mais longo, poucos brasileiros optam por essa modalidade. 

O masters também é equivalente ao mestrado no Brasil. Nesta modalidade há aqueles mais focados no mercado de trabalho, que são os mestrados profissionais, e aqueles mais direcionados à atividade acadêmica, de estudo e pesquisa. 

College x Universidade

Essa é uma dúvida bastante comum entre os brasileiros que pretendem estudar no Canadá. A principal diferença entre o college e a universidade está no foco do ensino. Nos colleges os alunos são orientados e treinados para encarar o mercado de trabalho e ingressar rapidamente nele. Já as universidades têm como foco maior a área acadêmica e os estudantes se dedicam mais a pesquisas e projetos de extensão. 

*Veja detalhes da LOA e study permit clicando aqui.

Questões importantes

Sabemos que a decisão por um determinado programa é uma escolha muito importante. E que muitas coisas irão ajudar a tomar essa decisão. Por isso, no momento de decidir, avalie todas as possibilidades e não esqueça: cursos de idiomas não dão direito ao estudante de trabalhar, em nenhuma hipótese.

estudar no canada

Analise todos os prós e contras de cada opção e, antes de fechar a instituição, procure saber se ela cumpre os requisitos para que você possa alcançar os seus objetivos. E outra questão muito importante, que deve ser levada em consideração: se, após a conclusão do seu programa de estudos, você deseja imigrar para o Canadá, busque fazer um curso que seja afim à sua área de formação ou à sua experiência de trabalho no Brasil. 

*Mais informações sobre como estudar e trabalhar no Canadá podem ser acessadas aqui.

Muitas pessoas, quando resolvem estudar no Canadá, querem mudar completamente de área. Isso é possível, claro. No entanto, nos casos de pedidos de vistos temporários, a imigração nem sempre vê com bons olhos essa mudança tão drástica de carreira. Nestes casos em que ocorre essa mudança e o curso escolhido não tem qualquer ligação com a experiência profissional do aluno, será necessário explicar detalhadamente à imigração o motivo que levou a pessoa a fazer essa escolha, apontando os benefícios que a mudança trará, a prospecção de emprego na nova área, etc. Essa recomendação, é claro, não é uma regra. Cada caso é um caso e, se o aplicante quer imigrar via Express Entry, por exemplo, o fato da formação em um curso canadense ser em uma área diferente da carreira profissional não é levado em consideração pela imigração. 

De qualquer forma, é sempre recomendável fazer uma consultoria educacional personalizada, para que o perfil do estudante seja analisado e seja indicado o melhor formato de programa. A Immi Canada não oferece suporte na área acadêmica, mas a 3RA Intercâmbio, nossa parceira educacional, realiza este tipo de consultoria. Aqui na Immi Canada podemos te ajudar com todo o processo de visto de estudos para atingir os seus objetivos. Entre em contato conosco pelo site www.immi-canada.com/loja-virtual/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

Maria Augusta Brandt

Se você já está no Canadá e deseja fazer uma mudança de status ou, então, se está em outro país e deseja aplicar para um visto e uma permissão de estudos (study permit), é natural ter muitas dúvidas ao longo de qualquer um destes processos. 

Para te auxiliar com as principais questões que podem surgir, preparamos este texto com os aspectos mais comuns de cada situação. Além disso,  também estamos com um super desconto de 10% para todos os processos de aplicação para visto e permissão de estudo para quem está fora do Canadá. A promoção também é válida para quem já está em terras canadenses e deseja aplicar para uma mudança de status no país. Para mais informações envie um email para contact@immi-canada.com. A nossa promoção termina no dia 31/10/2019. 

Study permit

Quem vai estudar em qualquer curso com duração superior a seis meses, precisa ter um visto e permissão de estudos. De acordo com a imigração canadense, as exigências para o estudo são: possuir uma Letter of Acceptance (LOA) de instituição de ensino canadense reconhecida, apresentar prova de fundos com valores suficientes para arcar com custos do curso em questão, para viver no país por pelo menos um ano e retornar ao seu local de origem, cumprir o processo de biometria, estar em bom estado de saúde - é exigido exame médico comprobatório - e, também, comprovar vínculos com o país de origem.

study permit

*Saiba mais sobre a comprovação de vínculos clicando aqui

É importante ressaltar que, de maneira alguma o aluno que fará um programa educacional com duração superior a 24 semanas pode iniciar os estudos sem a Study Permit. Além disso, cada college estipula um prazo, dependendo do programa escolhido pelo aluno, mas de maneira geral é necessário apresentar a permissão de estudo para estudar na instituição 10 dias antes das aulas começarem. Como é o próprio aluno que monta sua grade de horários, só é possível escolher as matérias com a permissão em mãos. 

Outra questão importante é que, independentemente do programa de estudos que você pretende fazer no Canadá, é recomendado começar o processo o quanto antes. Mesmo as inscrições para alunos internacionais em colleges costumam se esgotar rapidamente, por isso também a necessidade de se antecipar. Planejamento é a palavra de ordem durante todo o processo. Veja o vídeo que explica mais detalhes:

Mudança de status

A gente sabe que é praticamente impossível não se apaixonar pelo Canadá. Raramente, quem chega ao país para passear quer retornar ao seu país de origem. A vontade sempre é de permanecer em terras canadenses. Porém, morar em solo estrangeiro deve ser feito de maneira regular e dentro das leis de fronteira e imigração daquele local. Quando se trata de Canadá não é diferente, também no que diz respeito a permissão de estudos.

A mudança de status ocorre quando você entra no país como turista ou como turista com permissão de estudo e deseja estudar por um período superior a 24 semanas (tempo máximo permitido pelos vistos de turista). Neste caso, será necessário solicitar uma permissão de estudo (Study Permit) e é possível sim fazer isso estando no Canadá - desde que você se enquadre nos pré-requisitos para fazer o procedimento no país. As comprovações são praticamente as mesmas que a imigração pede para quem está no seu país de origem no momento da aplicação. Desta forma, se você está no Canadá como visitante e deseja se tornar estudante para fazer um programa que supere 24 semanas de duração, existem duas possibilidades para realizar o processamento da sua mudança de status: o inside Canada e o outside Canada.

*Existem mais de 50 processos de imigração para o Canadá, saiba mais no link.

Para o envio dos documentos online, o candidato precisa entrar no site do governo, respondendo uma série de perguntas sobre o status atual no país, dados, se possui dependentes e cônjuge, dentre outras questões.

Para quem está no Canadá como visitante e resolveu fazer um curso pós-secundário em um college ou university, e foi aceito nesta instituição através da apresentação de um teste de proficiência na língua (que pode ser um exame oficial ou um prestado na própria escola), e demonstrando a nota exigida pela instituição escolhida, terá sua aplicação analisada e processada fora do país. A desvantagem é que se o candidato ainda não tiver colhido os dados biométricos (procedimento obrigatório para brasileiros desde 31 de dezembro de 2018)  ele terá que sair do país para fazer a biometria, visto que ainda não existem pontos de coleta em território canadense.

Aos que estão legalmente no país, cumprindo um pré-requisito do seu programa principal de estudos ainda dentro do prazo de permissão concedido na sua entrada no Canadá, no caso um pathway, o processo de solicitação de permissão será analisado dentro do país, desde que o candidato se classifique para este tipo de aplicação e tenha as comprovações necessárias. O que significa que a documentação precisa ser em inglês e que o aplicante e sua família não precisarão, por enquanto, realizar a biometria.

*Veja detalhes sobre as regras da biometria no artigo completo que fizemos a respeito neste link.

Todos os que precisam passar por qualquer um dos processos, seja para solicitação do visto e study permit ou para a mudança de status, podem contar com o auxílio e suporte de uma equipe especializada. A Immi Canadá está sempre disposta a te auxiliar com profissionais e da melhor maneira possível, juntamente com a nossa parceira em educação, a 3RA Intercâmbio. Entre em contato conosco pelo site www.immi-canada.com/loja-virtual/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

Fontes: 

https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/corporate/publications-manuals/operational-bulletins-manuals/temporary-residents/study-permits/letters-acceptance.html

https://www.canada.ca/content/dam/ircc/migration/ircc/english/pdf/pub/acclet-e.pdf

https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/application/check-processing-times.html

https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada.html

Maria Augusta Brandt

Muito se fala sobre a necessidade de comprovação financeira para tirar um visto temporário para o Canadá. No entanto, é preciso lembrar que não basta ter todo o montante necessário para ir e permanecer no país por um período determinado. Para que esse processo tenha sucesso e o aplicante consiga tirar o seu visto para um período de estadia, é preciso comprovar que o candidato possui vínculos com o seu país de origem e que há o desejo de retornar após a permanência no Canadá, mesmo que não seja esse o objetivo. 

Mas se eu quero estudar e morar no Canadá, ainda assim preciso comprovar vínculos? Sim, precisa. Não podemos esquecer que muitos vistos, como os de estudo, são temporários e eles têm data de início e data de término. E, aqui, fique atento: ao aplicar para o visto temporário, você deverá comprovar capacidade financeira para se manter no país durante o período de estadia, para retornar e, também, deverá ter o passaporte em dia, com validade superior a todo o período que estará no Canadá. Caso o passaporte do aplicante tenha validade inferior ao período requerido, o visto será emitido de acordo com a validade final do passaporte, pois o Canadá não emite vistos ou permissões com expiração superior à do passaporte. Neste caso, o portador do documento terá de renová-lo antes de retornar ao Brasil, solicitar uma extensão de visto ou troca de status.

estudar no canada

Ainda que, no caso de estudo, seja um período longo, há uma data de início e uma data de término da vigência do visto. Ou seja: mesmo que você esteja indo para estudar, planeje tentar um processo de residência permanente após o estudo e não tenha a intenção de voltar ao Brasil, você precisa comprovar que tem vínculos com o país de origem. Sem isso você corre o risco de ter o visto negado. Principalmente porque não há qualquer garantia de que, após a conclusão do seu programa de estudos, você vai conseguir aplicar para a imigração, uma vez que um novo processo, com novas comprovações, será necessário. 

*Quer saber mais a respeito de vistos temporários, eTA e TRV? Acesse nosso artigo neste link.

Além disso, ainda que você esteja indo estudar, no momento que você realiza a solicitação do visto, no ato do preenchimento dos formulários, é obrigatório informar a data da sua possível chegada ao país e, também, de saída - que, neste caso, deverá ser a mesma que consta na sua LOA (Letter of Acceptance).

Mas quais são estes vínculos que preciso comprovar? E como? Para isso, leve em consideração as seguintes questões:

Trabalho

Você trabalha? Se sim, qual o salário e o cargo? Tem como comprovar tal fato? Você vai solicitar um período de licença?

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Tudo isso deve ser comprovado através documentos formais da empresa na qual você está empregado. Além do seu holerite, seu contrato de trabalho e, até mesmo, uma carta do seu empregador são provas documentais. Caso você seja um profissional autônomo, você pode anexar recibos, notas fiscais, alvarás ou até mesmo cartas de empresas ou clientes para os quais presta serviços. Se você for um empresário, pode utilizar o contrato social da sua empresa, comprovando que você é sócio e, também, outros documentos que mostram que a empresa está ativa e que possui faturamento mensal. 

Família

Possui familiares no país de origem? Moram ou dependem de você, ou vice-versa? Você tem bens imóveis no país de origem? Qual é o valor da propriedade? Além disso, quais são as obrigações financeiras e demais responsabilidades que o aplicante está deixando para trás? 

*Clique aqui e saiba sobre as maneiras de levar sua família para terras do True North.

Se você tem bens no seu nome ou no de familiares com os quais você vive (cônjuge, pais, irmãos, etc.), o documento de propriedade também pode ser utilizado para comprovação de vínculo. Além disso, todas as questões acima serão analisadas e levadas em consideração na concessão do visto. 

vinculos

Outras questões

No caso de um visto de estudo, o curso escolhido é condizente e consistente em relação aos costumes e práticas locais do país de origem? Será importante para o desenvolvimento profissional e pessoal?

No caso de um visto de turista: alguém que já vive no Canadá está convidando o candidato? Caso esteja, o aplicante possui uma carta-convite desta pessoa? Qual o status atual desta pessoa no país?  Não é obrigatório, para quem vai aplicar a um visto de turismo, conhecer alguém no país. Mas se o objetivo do viajante for visitar um conhecido ou ficar na casa de um parente ou amigo, por exemplo, ele vai precisar sim apresentar a carta convite à imigração e a pessoa que convida deve ter status legal no país.

Em relação histórico de viagens: o aplicante já viajou para outros países anteriormente?

É importante lembrar que todas as questões são analisadas e, portanto, uma não exclui a outra: quanto mais documentos que comprovem os seus vínculos com o país de origem você tiver, maiores são as chances de o visto ser aprovado neste quesito. Ainda assim, é importante não esquecer: mesmo que a comprovação de vínculos pareça forte, outros fatores são analisados (financeiro, histórico pessoal, profissional e afins) e todos eles podem levar a uma resposta negativa. 

Quer passear ou estudar no Canadá? Entre em contato conosco, nós podemos te ajudar em todo o processo para retirada do visto.  Acesse https://www.immi-canada.com ou mande um email para contact@immi-canada.com.

Fonte: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/corporate/publications-manuals/operational-bulletins-manuals/temporary-residents/visitors/eligibility-admissibility-considerations.html

Maria Augusta Brandt

Você concluiu seus estudos no Canadá e está na hora de aplicar para o Post-graduation Work Permit (PGWP). Como fazer? Quais são as exigências? Meu cônjuge também tem direito a estender sua permissão? Qual é o tempo de aplicação? Quais são os documentos necessários? Essas e muitas outras dúvidas passam pela cabeça de quem precisa e vai enfrentar mais esta etapa. Pensando nisso fizemos este artigo, para esclarecer as dúvidas e também falar sobre a nossa promoção de PGWP que está acontecendo no mes de Abril. Confira as informações da promoção no final do post.

PGWP: O que é e quem tem direito

O Post-graduation Work Permit nada mais é do que uma permissão de trabalho que o aluno tem direito de pedir ao final de um curso pós- secundário, full-time, com duração mínima de oito meses em uma instituição elegível ao processo. Este direito é uma oportunidade de ficar mais um período em terras canadenses, desde que sejam cumpridas todas as regras vigentes, sendo algumas relativas à instituição de ensino e outras ao aluno. O cônjuge do estudante também pode ter direito a este benefício, porém, para isso, existem algumas restrições que vamos explicar ao longo do artigo.

Um estudante internacional, depois de formado em uma instituição de ensino pós-secundária e que estão na lista de Designated Learning Institutions (DLI) do governo federal (clique aqui para saber quais são elas), tem direito de aplicar ao PGWP, desde que aluno e instituição cumpram as normas estabelecidas na legislação vigente. Lembrando que, caso o estudante opte por cursar um degree em uma universidade privada, ele também terá direito a permissão de trabalho após a conclusão. 

*Atenção: uma escola que deseja receber estudantes internacionais deve ser uma DLI. As instituições fora da lista não podem receber alunos do exterior, independentemente do curso: inglês, bacharelado, vocacionais, etc. Se o curso escolhido vai ou não dar o direito ao PGWP depende de outros requisitos que a escola, programa e aluno precisam cumprir.

O PGWP é um visto de trabalho aberto, dando a permissão ao portador de trabalhar por um período de oito meses a três anos, variando conforme o tempo do curso. Porém, ele deve ser full-time, com duração mínima de oito meses, em uma instituição de ensino pública (ou um programa de degree caso o curso seja realizado nas particulares). Portanto, após a conclusão dos estudos, esta é uma excelente oportunidade para buscar colocação na área, pois é permitido trabalhar em período integral, visto que durante os estudos o concedido é de, no máximo, 20 horas semanais, ou seja, part-time no período das aulas e full-time (a partir de 30 horas semanais) apenas durante os breaks oficiais previstos no programa de estudo.

*Para saber mais informações sobre como estudar e trabalhar no Canadá, clique aqui

Tempo de validade do PGWP

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Isto vai depender do período de duração do seu curso. Segundo o site do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC), que estabelece este tipo de norma. Para estudantes de línguas, independentemente do período, não é permitido o trabalho part-time durante o curso e o aluno não é elegível ao PGWP após o término, não importando o tempo de duração do programa. Também não é apto a aplicar quem fez um curso de menos de oito meses de duração, mesmo que seja uma pós-graduação em uma DLI.

Os que fazem um programa de oito meses ou um ano receberão um PGWP equivalente ao período de estudos. O IRCC dá o exemplo de que, se seu curso foi de oito meses, o visto de trabalho pós-término deve ser emitido com a validade de oito meses. Já para aqueles que escolhem um programa de dois anos ou mais, o PGWP será de até três anos de duração. O departamento de imigração do território ainda ressalta que o tempo máximo para o visto de trabalho aberto é de três anos, mesmo que o aluno tenha cursado mais anos de estudo no país. 

Mas aqui cabe um detalhe: leve em consideração que este período não é 100% fechado. A partir da análise dos seus documentos, o oficial de imigração pode dar mais ou menos tempo, desde que não excedam os três anos máximos, baseado em análises pessoais e justificativas encontradas no processo.

*Importante destacar também, que nenhum visto ou permissão do Canadá é concedida com tempo superior à validade do seu passaporte. Portanto, tenha certeza que o seu passaporte cobre o tempo de permissão solicitado ou providenciar a renovação deste documento antes da sua aplicação.

Quando devo aplicar?

Aqui vai uma informação importantíssima: a aplicação para o PGWP precisa, necessariamente, ser realizada em até 180 dias após o recebimento do documento oficial de conclusão do curso (que pode ser o diploma, o transcript ou a graduation letter emitida pela instituição). Cada pessoa pode solicitar o PGWP somente uma vez na vida. Por isso é importante pensar bem após o término do curso. Caso o aluno vá ao Canadá para um programa de um ano e, após o término, decidir aplicar para um outro curso, é aconselhável solicitar a permissão de trabalho somente ao final dos estudos do segundo curso e, para que o PGWP seja dado pelo tempo de duração dos estudos acumulando os dois programas cursados, o segundo programa deve ser realizado na sequência do primeiro. Ou seja, caso o término do primeiro college seja em maio, o próximo curso deve vir logo a seguir no período letivo. Neste caso, provavelmente será necessário pedir uma extensão do seu visto de estudo para cobrir o período do novo programa.

Além da carta de conclusão, fornecida pela escola, o candidato precisa de documentos básicos como passaporte e cópia da permissão de estudos. Como já dissemos, mas é sempre bom frisar que a decisão final, tanto quanto ao recebimento do documento como quanto a prazos de validade, é de inteira responsabilidade do oficial de imigração que irá avaliar a aplicação. O mesmo pode, inclusive, pedir documentos adicionais que achar necessário para avaliação.

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O estudante pode continuar trabalhando part-time após ter concluído o curso, porém deve deixar o trabalho no momento em que recebe o documento oficial de conclusão, podendo retornar ao emprego, com permissão full-time, somente após solicitar o PGWP (para mais informações acesse este link).

E meu cônjuge, também têm direito?

Tem, mas para que seja possível o pedido de extensão da permissão de trabalho do cônjuge do aplicante principal, o recém-formado deve ter um contrato de trabalho firmado em uma empresa, para um emprego permanente, classificado na National Occupational Classification (NOC’s) como NOC 0, A ou B (clique aqui e veja quais são as profissões que se enquadram nesta lista), e também apresentar os três últimos paychecks (que são os “holerites” canadenses) que podem ser de uma outra posição de emprego que não a da job offer atual. Não é necessário ter uma empresa como sponsor e nem um processo envolvendo LMIA, somente a comprovação da oferta de trabalho para solicitar a extensão ao cônjuge.

Caso isto não ocorra, é possível sim pedir o visto de trabalho do parceiro(a) posteriormente, quando o estudante e aplicante tiver a oferta de emprego em mãos. Cada caso deve ser analisado individualmente, porém é importante que o acompanhante não permaneça ilegal (sem status) no país. Por isso, se o trabalho vier depois, uma atenção especial deve ser dada a solicitação de permissão de visitante para o cônjuge e, após ter a oferta de trabalho nos NOC’s especificados, aplicar para uma permissão de trabalho.

*Atenção: é importante frisar que cada caso deve ser analisado e que a concessão do visto depende da análise do oficial de imigração. Também é necessário verificar, em alguns casos, as observações descritas na permissão de trabalho vigente do cônjuge, dentre outros aspectos.

Quanto tempo o PGWP demora para sair?

Segundo o site oficial do governo do Canadá (consulta realizada no mês julho de 2019), o prazo para esta permissão está, para aplicações online, em 95 dias corridos. Já para as enviadas em papel o estimado é de 118 dias. Para a aplicação, o estudante recém-formado deve pagar uma taxa de CAD$ 255. Com relação ao tempo de espera para qualquer período de processamento de vistos e permissões, o IRCC mantém um site atualizado que pode sempre responder, com mais precisão, quanto vai demorar para sair determinado visto. Para acessá-lo basta clicar aqui

*Leia mais sobre as concessões e vistos para a família durante o PGWP clicando neste link

*A província de Quebec possui suas exceções e exigências para concessão de PGWP, que podem ser acessadas clicando aqui.   

O PGWP é uma excelente oportunidade para você se qualificar para um futuro processo de residência permanente no Canadá. Por isso, fique atento a todas as regras do programa para não comprometer esta etapa decisiva do seu plano Canadá. A nossa promoção já começou e encerra no dia 30 de Abril de 2021, confira as condições exclusivas:

Envie um e-mail para contact@immi-canada.com ou entre em contato pelo nosso formulário. O atendimento inicial é gratuito, e falando com a nossa equipe durante o mes de Abril você garante o seu desconto,

Existem diversas maneiras de entrar no Canadá legalmente e isso gera diversas dúvidas em nossos clientes, seguidores e interessados em ir ao país. Primeiramente o seu objetivo deve estar bem definido para então iniciar o processo de pedido: eTA, vistos de turista, de estudos, para trabalho, permissões ou residência permanente. De maneira geral, podemos dizer que existem dois tipos de visto: o temporary visa e o permanent visa. Este último concede o direito de imigrar, dando o cartão de Permanent Resident (PR) ao contemplado.

Pensando nas várias maneiras de ir para o Canadá, agrupamos as informações conceituais e práticas sobre as diferenças de cada visto neste artigo. Lembrando que os detalhes são válidos para quase todo o território canadense, com exceção da província de Quebec, que possui regras diferenciadas e únicas para imigração, incluindo a língua francesa como requisito. Porém, para visitar ou estudar na província francófona, as regras são as mesmas das federais.

*Para saber mais sobre imigração na província de Quebec, clique aqui e acesse este link.

Antes de esclarecermos a questão dos diferentes tipos de vistos, é importante ressaltar que visto americano e canadense são diferentes. Você não consegue entrar nos Estados Unidos (EUA) tendo somente o visto canadense. Porém, você pode ter acesso ao Canadá tendo somente o visto norte-americano, mas terá, ainda assim, que solicitar o eTA, uma autorização eletrônica de viagem que abordaremos adiante. Além disso, apenas cidadãos canadenses, ou seja, portadores do passaporte do país, não necessitam de visto para viajar aos EUA. Qualquer imigrante, ainda que possua o cartão de Permanent Resident no Canadá, terá de solicitar o visto caso queira ir aos EUA.

Uma outra diferença marcante entre os tipos de vistos é que o americano de turista tem validade de 10 anos, independentemente da data de expiração do passaporte. É permitido entrar com o documento de viagem vencido e o visto válido, juntamente com o novo passaporte dentro do prazo de validade, desde que o viajante apresente os dois documentos. Já quando falamos da terra do True North, ele é limitado à validade do passaporte, ou seja, caso o seu passaporte vença, você precisará solicitar outro visto.

Falando dos vistos e permissões, é importante ressaltar que eles são diferentes. O visto é somente uma etiqueta no passaporte que permite ao titular do documento viajar para o Canadá e entrar no país, se o mesmo pode entrar e sair do território durante a vigência, data de expedição e vencimento e a finalidade da estadia. A permissão é o que o nome diz. Ela é dada no momento de entrada no Canadá, pelo oficial de imigração após a primeira passagem nos guichês do aeroporto, em uma segunda checagem, que ocorre geralmente para quem vai ficar mais de seis meses por motivo de estudo ou trabalho. Não quer dizer que quem entra com um eTA ou visto de turista no Canadá possa permanecer somente seis meses. Caso o viajante mude de ideia e queira estudar, ele precisa solicitar uma permissão quando já está no país, apresentando todas as comprovações e documentos necessários. O aplicante só precisa de um novo visto caso tenha a permissão de estudo, visitante ou trabalho e queira viajar para outro país, que não os EUA, durante a sua estadia.

*Confira como aplicar para permissões estando dentro do Canadá clicando aqui.

Um detalhe bem importante é que, você pode sim viajar para a terra do Tio Sam tendo somente o eTA canadense e retornar ao Canadá por via terrestre, desde que os EUA seja seu destino final (que você não vá para outros países depois) e que você possua uma permissão válida para viver temporariamente no Canadá. Para os que vão a passeio, somente com eTA ou visto de turista, é possível ir aos Estados Unidos de carro, contanto que o viajante não retorne ao Canadá via terrestre (se quiser voltar por terra, precisa de uma permissão, seja ela de turista, estudo ou trabalho), retornando via aérea ou indo de lá para outro país.

Por fim, também válido para todos os aplicantes, com exceção daqueles que vão somente para passear ou estudar por um período inferior a seis meses e possuem o direito de solicitar a Eletronic Travel Authorization (eTA), a biometria para brasileiros é obrigatória desde 31 de dezembro do ano passado. Todos os solicitantes com idade entre 14 e 79 anos devem fornecer as informações biométricas. A única exceção a esta regra é com relação aos requerentes de asilo, sendo que, para os mesmos, não há limite de idade. Quem já possui o visto válido não precisa se preocupar: esta medida só vale para novos pedidos e renovações. Para saber todas as informações a respeito do procedimento, acesse o artigo que fizemos neste link.

Eletronic Travel Authorization (eTA)

Como o próprio nome já diz, a eTA nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem. Os brasileiros elegíveis são aqueles que possuem um visto norte americano válido ou um visto canadense aprovado nos últimos 10 anos. Para aqueles que têm a cidadania europeia, o Canadá libera o eTA sem restrições de elegibilidade.

Para obtê-lo basta acessar o site abaixo, preencher um formulário com a autorização e solicitação de dados, pagar uma pequena taxa pelo cartão de crédito no valor de CAD $7 e aguardar o email chegar no endereço eletrônico cadastrado, o que acontece em média 48h após a aplicação (veja aqui mais dicas sobre o processo). Com o eTA, o viajante só pode entrar no país por via aérea e ele é válido por cinco anos ou até o vencimento do passaporte, o que ocorrer primeiro.

Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/visit-canada/eta.html.

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Visto de visitante

Caso você não se enquadre nas exigências para solicitar o eTA, terá que pedir o visto de visitante, também conhecido como visto de turismo. Ele é o Visitor-1 (V-1) e concede múltiplas entradas ao portador, permitindo a estadia no país por até seis meses consecutivos, porém não dá direito a trabalho e estudo (exceto para cursos de até 24 semanas). No momento, o tempo médio para processamento está em 15 dias, porém ele pode variar de acordo com o número de solicitações e demanda dos oficiais de imigração (clique aqui para verificar o tempo de processamento atualizado para cada tipo de visto).

A aplicação pode ser feita online e em papel e o solicitante pode ter mais informações sobre as etapas do processo e documentos no link oficial do departamento de imigração, colocado abaixo. A validade do visto é variável de acordo com a data do passaporte, podendo chegar a até 10 anos (o oficial de imigração também pode restringir este período, tanto o de validade quanto o de permanência, de acordo com regras e impressões de cada pacote de aplicação). Caso o aplicante queira permanecer por um período superior a seis meses, pode solicitar uma extensão do visto de turista ou até pedir uma permissão para outros fins.

Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.cic.gc.ca/english/information/applications/visa.

Visto e permissão de estudo

O visto é uma etiqueta afixada no passaporte que permite a entrada do estudante no país. Para permanecer no Canadá, durante o período do curso, é necessário ter a permissão, que é dada pelo oficial de imigração ainda no aeroporto. É este documento, que também é anexado ao passaporte, que determina o tempo permitido, em qual província o aluno pode estudar, se é permitido o trabalho durante o curso, dentre outros detalhes.

Basicamente existem dois tipos de visto: o S-1 e o SW-1. A definição de qual deles pedir começa com a escolha do curso por parte do aplicante. O primeiro, chamado de S-1, é concedido quando não há o requisito de estágio obrigatório para concluir o curso. Já o SW-1 é dado quando existe essa exigência, sendo os cursos chamados de Co-Op.

De maneira geral, para que um estrangeiro estude no Canadá e possa aplicar para o visto de estudante, ele precisa primeiro escolher uma instituição de ensino entre as Designated Learning Institutions (clique aqui e acesse a lista). Após passar pelas etapas de seleção da escola, college ou university, o futuro estudante recebe uma Letter of Acceptance (LOA) da instituição, que é um requisito obrigatório para aplicar para o visto.

O pedido também pode ser feito online ou via postal, sendo que a média de tempo de processamento é de sete semanas, também podendo variar. A duração do visto é variável de acordo com o tempo de estudos, geralmente ela vale por todo o curso mais 90 dias, que dá ao candidato tempo suficiente para renovar ou solicitar outros documentos, caso queira estender a estadia.

Uma dúvida que sempre acomete quem vai estudar em terras canadenses é a questão de trabalhar enquanto faz seu curso. Estudantes brasileiros de inglês ou em programas de pathway não podem trabalhar durante o curso, nem seus cônjuges. Já para quem escolhe um curso full-time em um college, universidade, pós, mestrado ou doutorado, em uma das instituições da lista, tem direito a trabalhar por 20 horas semanais, sendo que o cônjuge do recebe uma permissão de trabalho em período integral (clique aqui e veja mais detalhes sobre o visto de estudo).

*Veja o artigo completo que fizemos a respeito de permissões para estudantes clicando aqui.

Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada/study-permit/apply.html.

Visto e permissão de trabalho

Ele é conhecido como W-1 e permite o trabalho no país. Da mesma maneira que o visto de estudo, para o trabalho também é feita uma análise no departamento de imigração no aeroporto e a permissão é emitida, determinando quais tipos de trabalho a pessoa poderá exercer, por quantas horas na semana, em quais localidades, e etc. A documentação necessária é variável, dependendo do processo escolhido. Porém aqui é importante frisar que na imensa maioria dos casos é necessário possuir uma oferta de trabalho ou ser patrocinado por uma empresa, já instalada no Canadá, para ser bem-sucedido em um programa de visto para trabalhar em solo canadense.

Existem vários tipos de permissões de trabalho, o tempo para emissão deles também varia bastante. Entre eles podemos citar o mais comum dentre os brasileiros, o visto de trabalho como accompanying spouse de um full-time post secondaty student. Ele é o Open Work Permit concedido aos cônjuges de estudantes estrangeiros e facilita muito a estadia das famílias, principalmente durante o período de estudo.

Além dele, temos o visto de trabalho dado ao cônjuge de um trabalhador com uma oferta de emprego qualificado no Canadá; visto de trabalho com patrocínio que é obtido através da LMIA (clique aqui e saiba mais detalhes sobre este tipo de visto); permissão de trabalho com o suporte do empregador, que é obtido através da província, com o suporte de um empregador do local; visto de trabalho de transferência de países, quando o funcionário é expatriado e transferido para o Canadá para trabalhar em empresas do mesmo grupo ou filiais; Post-Graduation Work Permit (PGWP), que é obtido após o término de uma graduação em uma instituição de ensino elegível.

Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/work-canada.html

A Immi Canada, juntamente com a 3RA Intercâmbio, prestam toda a assessoria nos processos de visto e imigração. Como existem diversas maneiras de morar no Canada e o ideal é saber qual é a que mais se encaixa no perfil ou o que você precisa para trilhar o caminho rumo às terras do True North. Entre em contato conosco através do site www.immi-canada.com ou mande um email para contact@immi-canada.com e saiba mais informações.

Fabíola Cottet

Quando a escolha é o estudo fora, invariavelmente o Canadá, se não é o destino escolhido definitivamente pelo aluno, com certeza foi cogitado e entrou na lista dos prováveis países. E não é para menos. Ele já foi eleito diversas vezes um dos melhores destinos do mundo para estudantes internacionais, é o local com uma das melhores qualidades de vida do mundo e é famoso pela sua segurança, saúde, educação e também pelos seus programas de imigração e por ser multicultural.

O que acaba acontecendo é uma série de dúvidas com relação às regras para quem quer ir estudar uma graduação ou pós-graduação no Canadá e até um curso vocacional ou técnico. Quando se trata do aprendizado de línguas, as regras são mais claras. Em nenhuma hipótese o aluno, nem seu cônjuge, poderão trabalhar. Mesmo que o estudante esteja em um pathway ou a duração do seu programa de línguas seja maior que os seis meses. A única diferença é que, nesta última ocasião, o aplicante terá de solicitar um visto de estudos, ao contrário de quem vai fazer um curso de idiomas por até 180 dias, que pode ir somente com o eTA (clique aqui para saber quem pode solicitar somente a autorização eletrônica para viajar) ou um visto de turista.

Para esclarecer algumas regras básicas e gerais para obtenção do visto e permissão de estudos e as mais específicas para quem já possui o direito de estudar no país, está com as malas prontas, ou ainda já aterrissou em terras canadenses, resolvemos escrever este artigo. Abaixo você pode encontrar algumas das principais normas que devem ser seguidas pelos estudantes internacionais que escolheram o Canadá como destino. É importantíssimo prestar atenção e cumprir as determinações, principalmente para quem pretende aplicar para um dos vários processos de imigração, pois alguma atitude que descumpra as normatizações do país pode complicar o sonho de viver permanentemente em solo canadense.

*Para saber mais sobre como tirar o visto e permissão de estudos para o Canadá, clique aqui e também neste link. Além disso, nossa parceira 3RA Intercâmbio pode indicar o caminho e auxiliar durante todo o processo. Acesse 3raintercambio.com/ e saiba mais informações.

Visto e permissão

Como já dito, para qualquer curso de até 180 dias, não é necessário a solicitação de visto de estudos. O interessado pode ir com eTA ou visto de turismo (veja no site oficial do governo clicando aqui mais detalhes a respeito) e durante este período o estudante e nem seu acompanhante podem trabalhar. Já para quem quer fazer qualquer curso de mais de seis meses, o visto e a permissão de estudos são necessários. Para solicitar, primeiramente o aluno deve ter uma carta de aceitação da instituição de ensino escolhida.

As instituições possuem exigências diferentes, portanto esta é uma questão que deve ser vista com a university ou college (clique aqui para ver a diferença entre os tipos de escolas). Com a Letter of Acceptance (LOA) em mãos, está na hora de aplicar para o visto. O processo pode ser feito no site do governo e possui algumas particularidades e documentos que devem ser apresentados. Todo este processo pode ser conferido nos links postados acima.

É importante esclarecer que o visto de estudo é diferente da permissão. O visto é somente uma etiqueta no passaporte de determina o período que o aplicante pode permanecer no país, se o mesmo pode entrar e sair do território durante a vigência, data de expedição e vencimento e a finalidade da estadia. A permissão é o que o nome diz. Ela é dada no momento de entrada no Canadá, pelo oficial de imigração após a primeira passagem nos guichês do aeroporto, em uma segunda checagem. Este documento descrimina a instituição de ensino, período de estudos, em qual cidade o aluno está apto a estudar, se pode trabalhar enquanto estuda e outros detalhes que o oficial achar pertinente.

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Trabalho e estudo

Para se matricular em um college ou university, o aluno internacional deve escolher entre uma das instituições de ensino entre as Designated Learning Institutions (para ver quais são elas, clique aqui). Porém, para poder trabalhar enquanto estuda o aplicante deve estar inscrito em um curso de carreira em um carreer college ou curso de desenvolvimento profissional em uma universidade. Além disso, o programa escolhido deve obedecer a alguns critérios estabelecidos pelo governo. Portanto é importantíssimo, se o estudante precisa e quer ter a experiência no mercado de trabalho, informar-se se a carreira escolhida na instituição permite o trabalho.

*Os cursos de longa duração, como bacharelado ou mestrado, também dão direito ao trabalho. Confira mais informações sobre eles clicando aqui.

Uma informação, nesta área, merece destaque: é comum e já virou um termo muito usado, dizer que o estudante pode trabalhar part-time. O correto não é o meio período, como na tradução literal, mas sim as 20h semanais determinadas pelo departamento de imigração do governo canadense. E é essencial que o futuro candidato a imigração se atente às horas, pois além de poder prejudicar o processo futuramente, quem tentar exercer um trabalho por mais que as 20 horas semanais, pode ter a permissão cancelada, ser expulso do programa e, consequentemente, do país.

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Para buscar um trabalho no país, o candidato deve procurar a oportunidade. As agências de intercâmbio, instituições de ensino escolhidas e alguns centros de ajuda aos estrangeiros recém-chegados podem ajudar muito na busca, com listas de trabalhos, anúncios, workshops sobre como montar currículos no padrão do Canadá, se comportar em uma entrevista, entre outros eventos destinados aos interessados. Por isso, é importante procurar estes centros tanto na comunidade quanto na instituição de ensino.

Trabalho após o estudo

O famoso Post Graduation Work Permit (PGWP) é uma permissão de trabalho concedida aos alunos que finalizam um curso de, pelo menos, um ano de duração, em uma instituição de ensino superior aceita pelo governo (curso de línguas não contam). As escolas são, geralmente, as públicas que estão na lista das DLI. Porém, algumas particulares que oferecem diploma de bacharelado ou pós-graduação também são aceitas.

O PGWP tem duração máxima de três anos e nem sempre está disponível para todos os cursos de estudo que dão direito à permissão de trabalho. Um detalhe importante é que o visto é um direito do estudante e não do cônjuge. Em determinadas situações é possível que o marido ou esposa possa também dar entrada no pedido, mas via de regra o formado deve estar trabalhando em um emprego qualificado na National Occupational Classification (NOC).

*Para saber informações detalhadas sobre o PGWP acesse o artigo completo que escrevemos a respeito clicando aqui.

Fontes: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/immigrate-canada/express-entry/eligibility/find-national-occupation-code.html;

https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada/study-permit.html.

Fabíola Cottet

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