Pois bem, na atual crise política e instabilidade econômica em que o país se encontra, tentar a vida fora do Brasil têm sido o plano, objetivo, destino e sonho de muitas famílias brasileiras e, na imensa maioria dos casos, o Canadá é um dos países mais bem vistos para imigrar, por diversos motivos, confira alguns deles abaixo, já discutidos e explicados por aqui:
Caso estes dados maravilhosos e a invejável qualidade de vida canadense ainda não tenham convencido, acesse o nosso blog clicando aqui e veja mais sobre as terras do True North. Porém, o que poucos falam é que recomeçar a vida em outro país não é tão simples e nem tão fácil. Embora o resultado e o esforço valham a pena, temos que estar preparados para os possíveis desafios que enfrentaremos.
O conselho principal, tanto para os que ainda estão pensando e pesquisando qual será o melhor destino, quanto para aqueles que já passaram por toda a fase de planejamento e tomada de decisões e estão com suas passagens e vistos, permissões ou residências em mãos, é: pense, planeje, pesquise e não desista de seus sonhos. Por maiores que sejam os desafios, eles dependem de um bom plano de ações, foco, perseverança e atitudes. Portanto se o seu sonho é morar no Canadá, não desista. O país é incrível e um dos que mais bem recebe imigrantes no mundo, nada é impossível.
Pensando nos desafios que enfrentamos quando mudamos de país, preparamos uma lista com os quais invariavelmente você vai se deparar. Não é fácil mudar, principalmente quando o destino é um local com a língua diferente, clima atípico, costumes estranhos a nós, etc. Mas o que é fácil na nossa caminhada? Pois é, quase nada. Enfrentamos dificuldades todos os dias e nosso sucesso está diretamente ligado em como encaramos e decidimos adentrar nestes momentos de nossas vidas.
Tomada de decisões
Ok, a decisão está tomada e a família quer mesmo embarcar rumo ao desconhecido. Mas aí chega o turbilhão de perguntas: para onde vamos? Como é o procedimento para tirar o visto? Qual país me dá a possibilidade de trabalhar? Qual localidade pode me proporcionar uma imigração futura? Minha família pode ir comigo? Qual tipo de visto os membros do meu núcleo familiar têm direito? Qual é o custo médio de todo o processo? Ai meu Deus, por onde eu começo?
Pois é, são muitos os questionamentos e decisões necessárias. O que pode ter dado certo e sido excepcionalmente bom para aquele seu primo que mudou para a Tailândia, pode não ser o melhor para você. Nesta fase é importante ter calma, pesquisar muito, conversar e tomar decisões em conjunto com a família e avaliar sempre a melhor opção de acordo com o perfil de cada um. Outro aspecto importantíssimo: ter a ajuda de um profissional de imigração e vistos é altamente recomendado. Primeiramente é importante fazer uma consulta que analisará seu perfil e de sua família, para então seguir pelo melhor caminho. Nós, da Immi Canadá, temos profissionais qualificados que podem indicar uma das dezenas de formas de imigrar, com base em suas características. Para mais informações, acesse www.immi-canada.com/consulta/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Processo de ida e desapego
Deixar a vida que se tem no Brasil, na maioria das vezes, não é fácil. Isso inclui família, amigos, emprego, bens móveis e, por vezes, imóveis, objetos particulares, roupas, etc. Enfim, uma vida toda já construída em solo brasileiro. Este processo de desapegar de tudo isso pode ser um desafio, dependendo do estilo de cada um. Por vezes as pessoas são mais desprendidas e em outros casos mais apegadas com coisas materiais e com a família. O importante aqui é ter em mente que no Canadá você vai construir tudo novamente, em menos tempo e descobrirá que em um país onde saúde, segurança e educação são direitos básicos do cidadão, você não precisa, necessariamente, ter um carro, colocar grades em suas janelas, utilizar Uber por uma questão de segurança, optar por morar em um apartamento para se sentir mais seguro, dentre muitas outras mudanças, entre elas se preocupar durante muitos anos em economizar dinheiro para seu filho ter um ensino de qualidade.
Se você está certo de que é isso que quer, deixe para trás tudo o que deve ser deixado e mergulhe de mente aberta no novo e no desconhecido. Com o tempo e a experiência de se viver fora aprendemos que realmente precisamos de muito menos do que pensávamos e aqueles que realmente importam na nossa vida e os que amamos estarão conosco independentemente da distância, pois hoje a tecnologia encurtou milhares de quilômetros. A saudade dos entes queridos é uma constante, mas o tempo nos ensina a lidar com ela.
Além disso, o processo de ida, coleta de documentos, planejamento, organização, preenchimento de formulários, visitas aos amigos e familiares, venda de objetos, encerramento de trabalhos, contratos e todos os trâmites burocráticos no Brasil e mais o que precisará ser feito no Canadá, é um longo procedimento cansativo. O ideal é ter um período de descanso após a correria nos dois países. Uns poucos dias para relaxar, conhecer a cidade onde vai morar, visitar lugares novos com a família e curtir a nova vida pode ser uma boa pedida antes de entrar na rotina e se recolocar no mercado de trabalho.
Língua, costumes, clima e processos
Por mais que seu inglês seja ótimo, você não está habituado a pensar e falar a língua o tempo todo. E se o idioma não for tão bom assim, os primeiros meses requerem mais esforço no que diz respeito a língua, pois você terá que aprender, se adaptar e saber se virar em solo canadense.
Os costumes são outros, diferentes do que estamos habituados no Brasil. O canadense, por natureza, é um povo mais fechado no que diz respeito à amizade e troca de informações pessoais. Isso não quer dizer que eles não sejam educados e solícitos. Porém, a cultura é outra e, como nós somos os estrangeiros, é nossa obrigação se inserir e adaptar-se a forma de viver do país. A diferença vai desde os hábitos alimentares (confira aqui algumas das particularidades) até horários de trabalhos e processos.
Por falar em processos, no Brasil, por exemplo, existe um procedimento para alugar ou comprar um imóvel, correto? Também existe uma declaração anual de imposto de renda. No Canadá não é diferente. Os trâmites se tornam mais complicados para nós pois não os conhecemos da forma como sabemos no Brasil. No Canadá somos recém-chegados, portanto não possuímos credit score (saiba como construir um bom histórico de crédito clicando aqui), conhecidos, fiadores, na maioria das vezes ainda não temos emprego e não possuímos conta bancária. Então o ideal é dar um passo de cada vez. No período de seis meses a um ano, em alguns casos até em menos tempo, tudo já estará acertado e os processos já serão naturais.
Por fim, mas não menos importante, esteja preparado para um inverno rigoroso. Não, ninguém foge do país durante o inverno pois não é plausível viver em temperaturas tão negativas (algumas áreas mais ao Norte do país podem chegar aos -50º C no pico da estação mais fria). Pelo contrário, se vive muito bem em temperaturas negativas. Recentemente fizemos um artigo para desmistificar o inverno canadense e você pode acessá-lo clicando neste link. No mais, aproveite o país incrível que é o Canadá e tenha a mente e coração abertos para novas experiências, você vai se surpreender positivamente!
*Consulte a página do Immigration, Refugees and Citizienship Canada neste link para maiores informações sobre imigração.
Fabíola Cottet
A imigração internacional para o Canadá representou um número recorde no segundo trimestre de 2018: 82% do crescimento populacional do país entre abril e julho é atribuído aos estrangeiros que resolveram se estabelecer em terras canadenses. O aumento populacional total foi o segundo maior registrado para um período de três meses desde 1971.
A população total do país cresceu em 168.687 mil habitantes no segundo trimestre deste ano, dos quais 82%, ou cerca de 139 mil, são atribuídos a chegada de novos habitantes de outros países. O Statistics Canada declarou que este nível de crescimento devido a imigração nunca antes foi visto em qualquer período anterior de três meses.
O órgão também afirmou que o aumento se deu tanto no nível nacional como provincial. O número é calculado com base somente em residentes permanentes que somaram a população total do país durante o período, não são contabilizados visitantes, estudantes e ainda imigrantes temporários.
Em nível nacional, o país recebeu 87.661 novos residentes durante o período, o que caracteriza o maior aumento dos últimos 20 anos. Já o número de residentes não temporários cresceu em 60,5 mil no mesmo período deste ano. A divisão de estatística canadense também relatou que este dado é “significativamente maior do que os observados nos últimos anos”, atribuindo ao feito a um aumento de portadores de visto de trabalho, permissão de estudos e também aos refugiados e requerentes de asilo.
Este alto nível de imigrantes chegados ao país compensou o que o departamento de pesquisa firmou ser o terceiro mais baixo aumento natural da população para um trimestre, desde 1971. O crescimento natural do número de canadenses, entre abril e julho, somou apenas 29.709 pessoas, sendo que este número é calculado com base na quantidade de nascimentos subtraindo-se os falecidos do período compreendido.
As províncias de Nova Scotia e New Brunswick experimentaram uma diminuição natural da população no período, ou seja, morreram mais habitantes do que nasceram. Porém, este problema foi compensado pelo número de imigrantes que chegaram às regiões, por meio dos mais diversos processos de imigração.
*Saiba mais sobre os diversos programas de imigração existentes no Canadá clicando aqui, acessando este link e ainda neste artigo.
Além disso, o Statistics Canada declarou, em seu relatório, que o número de imigrantes raramente foi tão alto em todas as províncias canadenses, incluindo Alberta, Northwest Territories, Nunavut e Terra Nova e Labrador. Quebec, entre o dia 1º de abril e 1º de julho, recebeu 19.506 residentes não permanentes, que foi o recorde de todos os tempos na região francófona. Ontario e British Columbia também registraram um grande aumento de residentes temporários no segundo trimestre deste ano: 28.329 e 8.189, respectivamente.
Análise
Há quase um ano, em novembro passado, o governo federal canadense apresentou um plano de imigração plurianual, que contempla os três anos que vão de 2018 a 2020. São esperados cerca de um milhão de novos imigrantes até 2020, e isto irá suprir parte da demanda do Canadá por mão de obra especializada, compensando e equilibrando também o envelhecimento da população com a baixa taxa de natalidade, através do sistema de imigração.
O objetivo é trazer em torno de 340 mil novos residentes por ano, o que representa um grande crescimento se comparado ao ano de 2017, onde o número total foi de 290 mil. Ademais, com a análise dos dados é possível verificar que a imigração se tornará cada vez mais importante para o crescimento econômico do Canadá. Em 2017, por exemplo, a economia canadense cresceu 3%, impulsionada por um mercado imobiliário aquecido, geração e criação de muitos novos postos de trabalho e, consequentemente, maior consumo da população. Este avanço fez com que o país tivesse a taxa de desemprego mais baixa já registrada em sua história.
Analisando os dados e estatísticas dos últimos cinco anos, traçando um paralelo entre o número de recém-chegados estrangeiros, taxa de natalidade, crescimento econômico e envelhecimento da população, as tendências sugerem que a ida dos imigrantes ao país será responsável por um terço do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do país até 2030. A análise também revela que, sem a imigração, o Canadá teria o crescimento da população negativo até 2034, de acordo com previsões baseadas nos números, pois a quantidade de falecimentos seria maior que a de nascimentos, como já aconteceu nas Províncias do Atlântico, gerando retração econômica para a região.
O governo canadense declarou que, somente o crescimento populacional não basta, por isso o sistema de imigração é direcionado para ocupações de trabalho. O interesse principal do país é que a economia continue girando e mantenha-se saudável. Para isso, é necessário que o mercado de trabalho tenha pessoas para ocupar as posições oferecidas e para pagar os impostos que movem os pilares básicos do país: saúde, segurança e educação.
Segundo dados, nos últimos a imigração foi responsável por 90% do aumento da força de trabalho. O país, de acordo com as provisões do mesmo órgão, deve aumentar a quantidade de imigrantes anuais para 400 mil em 2034, visando ajudar o crescimento econômico e manter os empregos ocupados.
No entanto, o Canadá, por meio de seu departamento de imigração, afirmou que a vinda de recém-chegados não é simplesmente pensar que “quanto mais, melhor”. O importante é garantir o sucesso e o assentamento dos novos moradores, dando condições boas de vida, oportunidades de trabalho, desenvolvimento pessoal e familiar. Um estudo feito em 2016 mostrou que os estrangeiros perdem cerca de $12,7 bilhões de dólares canadenses a cada ano de média salarial devido a barreiras em encontrar empregos. Segundo o governo canadense, um grande passo para que isto seja revertido aos poucos foi a criação e administração do sistema Express Entry, o que permite a entrada de imigrantes qualificados no país, atendendo a demanda na busca por profissionais. Outro avanço foram os Provincial Nominee Programs (PNP’s). Estabelecidos pelo governo federal como permanentes em 1998, eles ajudam a adequar os imigrantes as necessidades de cada região.
Ao longo dos anos, o país também percebeu, através de estudos, que os residentes temporários se adaptam muito bem à economia local de várias maneiras, tanto no programa fe Quebec, como quando possuem um visto de trabalho patrocinado ou não por uma empresa, ou quando são estudantes com a intenção de imigrar.
Fontes: https://www.canada.ca/en/news.html
https://www150.statcan.gc.ca/n1/daily-quotidien/180927/dq180927j-eng.htm?HPA=1&indid=4098-1&indgeo=0
Fabíola Cottet
Quem vai passar um tempo ou se mudar para o Canadá, invariavelmente se preocupa com um ponto sensível aos brasileiros: o frio. Além disso, sempre ouve comentários dos amigos, conhecidos e família como “nossa, mas faz muito frio lá!”, ou ainda “como se consegue viver naquelas temperaturas tão negativas?” e, para finalizar “eu não consigo nem imaginar passar por 15 graus negativos”. Calma, existe vida sim no inverno canadense e, pasmem, ela é muito boa.
Também recebemos por aqui diversas perguntas sobre cuidados necessários no inverno, compra de roupas adequadas e melhor época do ano para viajar para o Canadá. Pensando nisso, elaboramos este artigo para desmistificar o inverno no True North e dar algumas dicas de como passar bem os meses mais frios do ano. Mas fique tranquilo! A menos que você saia com roupas de banho ou absurdamente despreparado para o inverno, você não vai congelar ou ter maiores problemas, embora, é claro, tenha que tomar alguns cuidados.
*Saiba mais sobre como são as quatro estações do ano no Canadá clicando aqui.
Primeiramente, no que diz respeito ao melhor mês para fazer um passeio pelas terras do Hemisfério Norte, a resposta não é tão simples assim, depende muito do que o viajante pretende e gosta, ou quer ver ou fazer. Caso você queira fazer bonecos de neve, patinar em lagos congelados e curtir um “friozinho”, janeiro e fevereiro são os meses ideais. Porém se você quer experimentar os festivais mais bacanas, ficar até tarde na rua, visitar praias e aproveitar os pátios dos restaurantes, julho e agosto são os mais indicados. Não dispense a primavera e muito menos o outono, pois também são lindas e cheias de atrações e novidades para explorar.
Caso você opte pelo inverno, a primeira dica é: esteja preparado e verifique previamente a temperatura média da região para a qual você pretende ir. O Canadá, embora tenha um inverno bem mais rigoroso que o Brasil em toda a sua extensão territorial, possui grandes variações de temperatura. Em Vancouver, por exemplo, a temperatura média do mês de janeiro varia entre 2 e 7 graus celsius. Já em Winnipeg, cidade localizada mais ao Norte do país, no mesmo período do ano, a média fica entre -12 e -20 graus. Confira abaixo as principais dicas para mais do que sobreviver ao inverno canadense, mas sim curtir a estação mais fria do ano!
Invista em roupas adequadas
Não compre esse tipo de roupa no Brasil. Além de bem mais caras o risco de elas não serem suficientes para o inverno do Canadá é grande. Caso você chegue ao país no pico do inverno, leve blusas e algumas térmicas para passar os primeiros dias, vestindo-se em camadas e, assim que possível e o mais breve que puder, adquira roupas adequadas: casaco impermeável para o frio da região onde vai visitar ou morar, meias grossas térmicas, blusas térmicas, botas para neve, calça para neve (caso necessite), segunda pele para colocar por baixo da calça e acessórios como luvas, toucas, protetores de ouvido, cachecóis, etc. Estas peças são bem mais em conta em terras canadenses e com certeza vão te proteger do frio.
Aqui vale ressaltar dois detalhes. O primeiro deles é verificar a temperatura que o casaco suporta, pois a qualidade e preço deles varia muito. Alguns, um pouco mais caros, são feitos para temperaturas de até -40 graus, porém estes são mais pesados e você não vai conseguir utilizá-los em Vancouver, por exemplo. Para a cidade uma peça com proteção de até -5 ou -10 graus é suficiente. A segunda dica é não pensar que botas para neve são desnecessárias. A neve, quando congela, vira o que se chama de black ice. Ele nada mais é do que uma camada de gelo nas calçadas e ruas. Sim, há manutenção constante e a neve e gelo são retirados das, além da colocação de sal ou areia para ajudar no derretimento. Porém, dependendo do volume e frequência, ela vai acumular, congelar e se tornar o black ice. Por isso é importante investir em uma bota de neve que seja antiderrapante, para evitar tombos e andar com segurança.
Não exagere
Algumas pessoas colocam muitas camadas de roupa quando a temperatura é de, por exemplo, -5 graus. Isto acaba não funcionando, pois todos os locais possuem aquecimento, inclusive pontos de ônibus em algumas cidades mais frias. Colocar diversas peças de roupa fará com que você fique com calor e, ao chegar em qualquer estabelecimento ou local, terá de tirar as diversas camadas, já que calefação funciona muito bem.
Claro que para as cidades mais frias e trajetos mais longos feitos a pé, é importante se proteger. Porém, por diversas vezes uma segunda pele térmica e o casaco apropriado já são suficientes (além dos acessórios para proteger as outras partes do corpo). Caso o viajante seja aventureiro e vá esquiar ou patinar em um dos lagos que congelam, é importante utilizar a vestimenta apropriada, pois a exposição ao frio será maior.
Exercite-se e aproveite!
No inverno se fica mais em casa, isto é um fato. Principalmente quando as temperaturas marcam graus abaixo de zero. Porém, o exercício físico traz uma série de benefícios a saúde, além de mais disposição e ânimo. Não precisa sair para correr com -10 graus, mas diversos prédios no país possuem academia e equipamentos para praticar exercícios em casa podem ser bem acessíveis.
No verão ocorrem os maiores eventos ao ar livre, feiras, festivais gastronômicos e programação cultural em todas as regiões. Isto é uma verdade. Isto não quer dizer que no inverno não tenha nada para fazer, muito pelo contrário! Fique atento à programação de sua cidade e aproveite muito as atividades. Aqui cabe um alerta: verifique sempre a previsão do tempo quando for fazer atividades ao ar livre. As prefeituras locais emitem alerta de frio extremo e, quando estes alertas estiverem ativos, o melhor é limitar as atividades ao ar livre e proteger-se com roupas adequadas.
A importância de hidratar a pele
O primeiro cuidado com relação à pele quando vivemos invernos bem frios é cobrir o máximo possível da pele que fica exposta ao sair às ruas. Fazendo isso já se evita problemas como windburn e frostbite. O primeiro nada mais é do que uma queimadura da pele ocasionada pelo vento gelado. Já o segundo é uma lesão causada pelo congelamento da pele e tecidos, sendo mais comum nos dedos dos pés, mãos, nariz, orelhas, queixo e bochechas. Ambos podem trazer incomodo e complicações à saúde.
O segundo cuidado com a pele, porém não menos importante, é não esquecer de utilizar um bom hidratante. A dica aqui é também comprar este produto no Canadá. Por não possuirmos um inverno frio e seco como o canadense os cremes não são tão eficientes. A tendência da pele é ficar bastante seca, mesmo para aqueles que têm ela oleosa. É aconselhável aplicar diariamente.
*Veja mais cuidados necessários no inverno clicando aqui.
Aquecimento e informações
Todos os estabelecimentos, prédios e casas, sem nenhuma exceção, possuem aquecimento. Existem alguns mais modernos e outros mais antigos. Alguns são centrais do prédio, quando outros possuem controle de temperatura individual. A recomendação governamental é de que no inverno o ideal é manter a temperatura dos aparelhos a 21 graus. Caso você alugue uma casa ou apartamento e tenha problemas com o sistema ou sinta frio, pode conversar com a administração ou landlord.
No caso de morar em uma casa, é sua responsabilidade retirar a neve acumulada em frente dela, no jardim. E isto realmente deve ser feito. A dica é não deixar uma grande quantidade e nem esperar que ela vire gelo. Caso o carteiro, um vizinho ou um prestador de serviço escorregue e se machuque em frente a sua casa devido à falta de limpeza da neve, com certeza você terá problemas. Em prédios a responsabilidade é da administradora e, em alguns casos, existe uma pequena taxa para que uma prestadora de serviços retire a neve acumulada quando for necessário.
*Consulte aqui o site oficial com mapa e todos os alertas meteorológicos em vigor, em tempo real, no Canadá.
Fabíola Cottet
O Express Entry (EE) é, sem sombra de dúvidas, a principal fonte de pedidos de Permanent Resident (PR), ou residência permanente, para o Canadá por meio da categoria de imigração econômica. Implantado em 2015, de lá para cá já percorreu um longo caminho e sofreu alterações e mudanças em suas regras. Neste mês de setembro (2018), ele atingiu o marco de 100 draws, ou seja, já emitiu mais de 213 mil Invitations to Apply (ITA’s) por meio de suas rodadas de convites realizadas regularmente.
O sistema gerencia três categorias de imigração econômica canadenses: Federal Skilled Worker, Federal Skilled Trades e Canadian Experience Class. Os candidatos recebem uma pontuação baseada em vários fatores no Comprehensive Ranking System (CRS), sendo os principais: idade, experiência de trabalho, educação, fluência no(s) idioma(s) do Canadá (inglês ou francês), profissão classificada como em demanda no território pela National Occupational Classification (NOC), experiência de trabalho na função, vínculos com o país, dentre outros aspectos.
*Para saber mais sobre como imigrar para o Canadá por meio do Express Entry clique aqui.
As rodadas de convites chamam os candidatos com a pontuação mais alta no CRS, sendo que as mesmas ocorrem quinzenalmente, na maioria das vezes. Os aplicantes recebem o ITA e em um prazo de 60 dias precisam apresentar todas as informações que comprovem os dados colocados no perfil, como resultado de teste de proficiência em inglês ou francês (IELTS, Celpip ou TEF – que são os exames aceitos pela imigração canadense. Clique aqui e saiba mais sobre eles), equivalência de diploma, documentos provando experiência de trabalho, etc.
O Express Entry é a principal fonte de pedidos para residência pelas categorias de imigração econômica. Sendo também o grande funil de entrada de imigrantes para bater a meta do plano plurianual de imigração, divulgado pelo governo do Canadá em novembro do ano passado.
*O país planeja receber um milhão de imigrantes até 2020. Saiba mais informações neste link.
Dados e expectativas
O total de imigrantes admitidos no país pelo EE cresceu consideravelmente ano a ano após a sua implantação. Em 2015 foram 9,8 mil novos moradores. Já no ano seguinte, 2016, o número mais que triplicou, indo para 33.415 novos imigrantes. No ano passado foram 65.420 as pessoas admitidas no Canadá pelo programa de imigração federal.
Já no ano vigente, o Immigration Refugees and Citizienship Canada (IRCC) revelou o último dado no final de julho: 61.710 era o montante acumulado até então. A meta para 2018 é de cerca de 75 mil admissões, aumentando no próximo ano para 81,5 mil e, em 2020, 86 mil. Estes números são uma parte importante do plano de imigração plurianual. Veja abaixo o gráfico com as metas estipuladas em cada ano pelo departamento de imigração.
Desde a implantação do EE, ocorrida em 2015, o governo canadense fez uma série de ajustes e mudanças no processo, visando garantir que o sistema atenda às prioridades de imigração econômica no país. Este ano, por exemplo, os draws de convites estão com a frequência mais acertada e também com um padrão, tanto no número de convidados como na pontuação que é utilizada para nota de corte (veja aqui os últimos dados do processo federal).
Um grande indicador da evolução do EE ao longo destes quase quatro anos são as profissões dos convidados a aplicar. Nos primeiros dois anos, os supervisores de serviços e da indústria alimentícia, juntamente com cozinheiros, figuraram entre as cinco principais ocupações chamadas. Já no ano passado o top cinco de profissionais foram os seguintes:
Esta mudança na ocupação dos candidatos é atribuída a decisão do governo canadense tomada em novembro de 2016, que reduziu o número de pontos atribuídos no CRS a uma oferta de emprego do país. Os pontos dados, antes da data, eram de 600, o que garantia o convite do aplicante. Após a mudança eles reduziram para 50 ou 200, dependendo da ocupação do concorrente. A oferta de emprego em uma empresa canadense não é requisito obrigatório para aplicar, porém ela soma no score.
A pontuação central do CRS, ou seja, o que dá mais pontos ao candidato, é baseada nos fatores chamados de capital humano, que incluem idade, proficiência em inglês e francês, nível educacional e experiência de trabalho. Somados, estes requisitos podem valer até 600 pontos, dependendo do nível do aplicante em cada um dos fatores.
Com a continuidade e padrão de draws deste ano, a pontuação não baixou, nas rodadas regulares, de 440 pontos como nota de corte. Porém, os aplicantes que não atingem esta pontuação estão cada vez mais optando por um Provincial Nominee Program (PNP). Eles são processos de imigração independentes, criados individualmente por cada província do Canadá. Este sistema dá a cada região a possibilidade de tentar suprir as necessidades locais de mão de obra com imigrantes qualificados.
*Veja no artigo que fizemos outras maneiras de imigrar para o Canadá. Acesse clicando aqui.
E com as alterações nos programas locais de imigração deste ano, nove províncias e dois territórios possuem um PNP que passa pelo crivo do Express Entry. Isso não significa que o candidato tem de atingir os 440 pontos do ranking, mas tem de ter, primeiramente, um perfil ativo no pool do programa federal. Depois disso, a região analisa o perfil do candidato e pode nomear um número definido para imigração e posterior residência permanente. A carta convite da província dá 600 pontos ao aplicante, garantindo a aplicação para o processo do EE e também prioridade na hora de receber o ITA.
Em 2017, o Canadá emitiu 13.528 ITA’s vinculados a uma carta de nomeação provincial. Este número aumentou 75% se compararmos ao ano anterior, 2016. E, segundo o governo canadense, a imigração por meio das províncias será um dos focos do plano para trazer estrangeiros ao país. Por isso a quantidade de nomeações pelo EE através dos PNP’s tende a aumentar.
Existem dezenas de maneiras diferentes de imigrar. Para descobrir qual é a melhor para você a equipe da Immi Canadá oferece a consulta de imigração, com um dos nossos agentes de imigração qualificados e especialistas na área. Nela será traçado um perfil indicando o melhor caminho, possíveis pontos a serem melhorados e esclarecendo todas as dúvidas do candidato. Para saber mais acesse www.immi-canada.com/consulta/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Fabíola Cottet
As eleições brasileiras estão chegando e, mesmo que o cidadão resida no exterior, o voto é obrigatório para todos os brasileiros alfabetizados que possuem entre 18 e 70 anos de idade. A data para ir às urnas será dia 7 de outubro, que corresponde ao primeiro turno. Além disso, os eleitores precisam ter alguns cuidados para evitar possíveis problemas com a Justiça Eleitoral.
O cancelamento ou a irregularidade do título de eleitor junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podem complicar a vida de quem vive no exterior, impedindo, inclusive, a emissão ou renovação de passaporte brasileiro. Pensando nisso, elaboramos este artigo com os procedimentos para o voto e também como e onde votar no Canadá. Confira abaixo!
Procedimento
Nem todos os brasileiros que estão no exterior são aptos a votar. Somente os que transferiram o domicílio eleitoral para o país em que residem, ou seja, para a Zona Eleitoral ZZ. A mudança deve ser solicitada pelo portador do documento e o mesmo deve estar morando há pelo menos três meses no novo endereço e não ter feito outra transferência no ano anterior ao pedido.
Para pedir a mudança do título para o Canadá, os brasileiros que residem no país devem iniciar o requerimento online, através da ferramenta chamada Título Net. Após preencher o formulário e anexar os documentos solicitados, será informado o local para o atendimento presencial mais próximo a residência do requerente. Estes espaços são, em sua maioria, consulados brasileiros, consulados itinerantes ou missões diplomáticas.
Os documentos exigidos para o processo de mudança de endereço são: documento oficial brasileiro de identificação, comprovante ou declaração que ateste a residência no exterior e certificado de quitação de serviço militar (para homens com idade entre 18 e 45 anos que ainda não tenham o título). O processo também facilita pois, após transferida a zona eleitoral, o brasileiro tem direito de votar somente para presidente, nas eleições federais que ocorrem a cada quatro anos. Além disso, quem passa pelo procedimento não precisa mais apresentar justificativa em ano de eleições municipais.
Para votar, geralmente o eleitor deve ir às repartições consulares. Em diversos casos, em regiões onde o consulado não está instalado e existe um número significativo de eleitores, são preparados locais de votação, que são previamente informados aos brasileiros. Lembrando que, em anos eleitorais, todo o processo de mudança de endereço para o exterior e qualquer solicitação referente ao título de eleitor só pode ser feita 151 dias antes da eleição.
Onde votar no Canadá
Quem fez a transferência do título para o Canadá está apto a votar, exercendo seu direito e obrigação como cidadão, nos seguintes locais, horários e dias:
Para consultar sua seção de votação acesse o site: http://www.tse.jus.br/.
Locais:
Como justificar
Segundo o TSE, todo o eleitor que estiver fora do seu domicílio eleitoral ou que, mesmo presente, não puder comparecer ao local de votação por qualquer motivo, deve justificar sua ausência para a Justiça Eleitoral. Isto significa que caso o cidadão brasileiro resida no Canadá e ainda tenha a zona eleitoral no Brasil, ou mesmo aquele que tenha transferido seu local de votação para as terras do True North mas não puder comparecer a um dos locais estabelecidos, deve justificar o voto.
Caso a eleição tenha segundo turno, o eleitor terá de apresentar uma justificativa para cada etapa do processo. Para os que moram no Brasil, é possível justificar o voto no dia da votação. Porém, no caso dos residentes do exterior, os locais determinados para o ato cívico não recebem e nem fazem a justificativa no dia da eleição. Para o primeiro turno, o eleitor pode requerer sua justificativa até o dia 6 de dezembro de 2018. Já no segundo turno o prazo é de até 27 de dezembro de 2018. O procedimento a ser feito vai depender da região onde o cidadão está inscrito.
Para aqueles que estão na zona eleitoral de Toronto, ou em qualquer outra cidade do exterior, a justificativa pode ser feita pela internet após o dia do pleito, por meio do Sistema Justifica (clique aqui para acessar). No site é possível preencher um formulário eletrônico e anexar a cópia dos documentos pessoais, além de comprovantes da impossibilidade de comparecimento às urnas (vistos, embarques de viagens, atestados médicos, etc). O requerimento é analisado pelo juízo eleitoral de onde o eleitor está inscrito.
Já para aqueles que ainda não fizeram a transferência do título para o Canadá, existem diferentes formas de comprovar a ausência. Caso estejam com viagem marcada para o Brasil, ou passeio a turismo e estudo de curta duração, é possível apresentar a justificativa no seu cartório eleitoral, em um prazo de 30 dias, que começa a ser contado da data do retorno ao Brasil.
Quem não possui uma data de retorno prevista, mas tem o título inscrito nos estados do Ceará, Distrito Federal, Paraná, Rondônia e Rio Grande do Sul também pode fazer o procedimento pelo site federal do Sistema Justifica. Os eleitores das localidades da Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo podem fazer a justificativa online no site do seu Tribunal Regional Eleitoral (clique aqui para acessar a página de cada estado).
Por fim, eleitores de outras localidades devem encaminhar o Requerimento de Justificativa Eleitoral (que pode ser acessado clicando neste link) , diretamente ao seu cartório de inscrição do título, por meio de serviço postal, em até 60 dias da data de votação de cada turno, juntamente com cópia de documento pessoal e comprovação do motivo de não comparecer às urnas.
*Para saber mais sobre como morar no Canadá, clique aqui e também leia informações importantes neste link.
Fontes:
http://www.tse.jus.br/eleitor/servicos/justificativa-eleitoral
http://www.portalconsular.itamaraty.gov.br/eleicoes-no-exterior
https://www.eleicoes2018.com/como-justificar-ausencia-do-voto-no-exterior/
http://toronto.itamaraty.gov.br/pt-br/eleicoes_2018_toronto.xml
Fabíola Cottet
O novo portal Arrima da província francófona canadense foi lançado no dia 18 de setembro (terça-feira) e já está aceitando novos inscritos para seus programas de imigração Quebec, por meio da submissão de uma Expression of Interest (EOI). Então, a partir da data de lançamento da nova ferramenta, os interessados em morar na região por meio de qualquer categoria do Quebec Skilled Worker Program (QSWP), terão seus primeiros passos no novo site Arrima.
*Clique aqui e acesse o novo portal.
O governo da localidade anunciou a mudança para um sistema de manifestação de interesse por meio de uma EOI em março deste ano, com a liberação de novidades e mudanças gradativas nas regras. Porém, o funcionamento do novo programa entrou em vigor no mês passado, quando o órgão responsável revelou detalhes do ranking.
Escrevemos vários artigos a respeito do tema, confira abaixo:
O Mon Project, antigo sistema utilizado pela parte francesa do Canadá, não será mais usado. Ele funcionava no esquema de first-come, first-served application process, o que significa que a imigração analisava as demandas por ordem de recebimento de aplicações. Com o Arrima é possível apresentar e preencher uma EOI a qualquer momento, gratuitamente. Lembrando que não há limites para perfis no banco de dados. É aconselhável o uso de um computador ou tablet para acesso ao portal, pois o mesmo não permite navegação pelo celular. Os responsáveis divulgaram que, durante o período alto de tráfego, uma sala de espera virtual irá organizar os acessos, para que todos os interessados consigam preencher suas aplicações e o sistema não fique sobrecarregado.
Após o usuário ser redirecionado para o portal, ele terá 90 minutos para acessar o que precisar. O Ministry of Immigration, Diversity and Inclusion (MIDI) da província recomenda que os que estão preenchendo suas aplicações salvem com frequência o conteúdo para não correr o risco de perder as informações quando os 90 minutos expirarem. Após criar um perfil, o aplicante possui um período de 30 dias para completar sua aplicação, que fica válida e no banco de dados do Arrima por um ano.
Elegibilidade e mudanças
Para preencher um perfil no Arrima, o pré-requisito principal é ter pelo menos 18 anos de idade. Após completar sua aplicação no sistema, o candidato entra em um pool de aplicações. Os perfis cadastrados no banco de dados receberão uma pontuação, baseada em um ranking que levará em consideração experiência de trabalho qualificada, escolaridade, proficiência em francês ou inglês, prova de fundos financeiros para se manter na província por um determinado período, dentre outros fatores. Os candidatos com maior pontuação serão selecionados para dar continuidade no processo, indo para as etapas e análises seguintes, sendo que o MIDI garante que todos os perfis serão avaliados.
É importante ressaltar que alcançar a pontuação mínima não significa que o candidato irá receber a Certificat de Séléction du Québec (Certificado de Seleção do Quebec ou CSQ). O governo da província fará rodadas de convites regulares conforme a demanda e necessidades internas do território.
Segundo o governo da região francófona, a intenção é reduzir o tempo de processamento das aplicações para, no máximo, 12 meses. Esta é uma novidade bem-vinda aos interessados, visto que em alguns períodos esta espera chegou aos 32 meses. Além disso, por mais que o candidato possua uma pontuação alta em diversos critérios de elegibilidade, é exigido o domínio do idioma francês, com uma nota mínima no nível B2 do teste de proficiência Test de Connaissance du Français Quebec (TCF-Q).
Para acessar a nova tabela de pontos e classificação da região, em vigor desde o dia 2 de agosto de 2018, clique aqui. A província também divulgou uma nova List of Areas of Training, que também está válida desde a mesma data do ranking. Ela nada mais é do que a lista das profissões em demanda na província e quanto cada uma delas pontua no processo. Acesse este link para saber quais são elas.
Após receber o CSQ, o aplicante principal e a família devem pagar uma taxa ao departamento de imigração para o processamento de toda a aplicação. A quantia, atualizada e em vigor desde janeiro deste ano, é de CAD$ 785 para o aplicante principal e CAD$ 168 para cônjuge ou dependente menor de idade (clique aqui e veja mais informações a respeito das taxas e formas de pagamento).
Também no quesito comprovação financeira, a localidade exige um valor mínimo em conta para que a família ou indivíduo possam se manter na província por um período de três meses. Este montante varia conforme a quantidade de filhos e pessoas que estão na mesma aplicação. Para um adulto, por exemplo, o valor vigente é de CAD$ 3.135,00. Dois adultos precisam comprovar CAD$ 4.597,00 e assim sucessivamente. Acesse a tabela completa de valores clicando aqui.
Fontes: http://www.immigration-quebec.gouv.qc.ca/en/informations/arrima/index.html
Fabíola Cottet
O último draw do programa federal de imigração Express Entry Canadá (EE), que ocorreu no dia 5 de setembro deste ano (2018), foi o que mais chamou candidatos para aplicar desde janeiro: 3.900 pessoas foram contempladas. Além disso, ele também manteve a pontuação de corte em 440, que é a mínima do período, sendo que o sorteio é o quarto até agora com esta nota de corte no Comprehensive Ranking System (CRS).
O governo do Canadá também divulgou que a data e hora de desempate, usadas para chamar os aplicantes desta rodada, foram 29 de abril de 2018, no horário de 14h28. Isso significa que todos os candidatos que estavam no pool do EE com um score superior a 440 pontos, bem como os que tinham exatamente 440, porém entraram no sistema de classificação antes da data e hora estipuladas, receberam o Invitation to Apply (ITA).
*Saiba como imigrar para o Canadá por meio do processo federal mais utilizado por quem quer viver o sonho canadense clicando aqui.
O maior programa de gerenciamento da imigração do país administra os candidatos em três principais categorias de entrada econômica de novos habitantes: Federal Skilled Worker, Federal Skilled Trades e a Canadian Experience Class. Os inscritos são classificados de acordo com um sistema de pontuação, que é o já citado Comprehensive Ranking System (para saber mais e verificar sua pontuação, acesse este link), sendo que os com mais pontos são convidados a aplicar em rodadas regulares de convites, que são feitas várias vezes durante o ano.
Tendências e números
O Express Entry Canadá é um dos diversos programas de imigração do país. Porém ele é, sem sombra de dúvida, uma das portas mais acessíveis e descomplicadas para quem quer viver em terras do True North. O último DRAW de convites, realizado neste mês, quebrou o número de 3.750 candidatos que eram chamados por rodada, desde o dia 13 de junho deste ano. Ou seja, desde esta data, o número de ITA’s emitidas se manteve o mesmo durante seis rodadas de chamadas. Porém, no dia 5, foram enviados 3.900 convites, o que mostra que a quantidade de aplicantes que serão chamados tende a aumentar, com base no plano plurianual de imigração divulgado pelo Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC) ainda no final do ano passado, com a ambiciosa meta de trazer cerca de um milhão de imigrantes ao país até 2020.
*Para saber mais detalhes e informações sobre o plano de imigração do Canadá, acesse este link.
Como se pode observar no gráfico acima, o IRCC emitiu um número definido e contínuo de ITA’s em uma série de rodadas e, de acordo com o histórico de quantidade de convites enviados, este montante não diminui (o número restrito de 700 pessoas no draw de 30 de maio foi referente a um programa específico e uma rodada extra). Se compararmos, as primeiras chamadas de 2018 tiveram 2.750 convites emitidos aos que estavam no pool. O mais recente draw teve 3.900 vagas para candidatos, o que estabelece um aumento de 1.150 convites ao longo de oito meses, representando um crescimento de 42%.
O ritmo regular e com um bom número de chamados nos Draws, desde 13 de junho deste ano, podem ajudar a manter a pontuação do CRS em 440, evitando que ela aumente. Caso a quantidade de sorteados cresça ainda mais e os draws sejam feitos com maior frequência, a nota de corte pode diminuir, porém isto são possibilidades que podem acontecer nos próximos meses.
O IRCC já emitiu um total de 58.600 convites para aplicar durante todo o ano de 2018, ao longo dos 18 Draws já realizados.
Aplicação e pontuação
Já abordamos este assunto diversas vezes aqui nos canais de comunicação da Immi Canadá, mas é sempre bom relembrar que a aplicação para o Express Entry Canadá é feita online. Primeiramente o candidato deve acessar a página do IRCC (clique aqui e acesse), preencher um perfil dentro do sistema, verificar se possui a pontuação mínima para entrar no pool do programa e, após estas etapas, aguardar as próximas rodadas de convites e esperar receber o ITA. Então o aplicante irá submeter todos os documentos que comprovem as informações colocadas no perfil, aguardar a análise do oficial de imigração canadense e proceder com os passos para receber seu cartão de Permanent Resident (PR),caso tudo esteja dentro do estipulado pelas exigências do EE.
É importante ressaltar que o candidato pode melhorar seu score dentro do perfil a qualquer momento, pois basta acessar e atualizar as informações dentro do seu período de validade de 12 meses. Antes de começar, o aplicante já deve ter o resultado do seu teste de proficiência em inglês ou francês em mãos, pois o código emitido pela instituição que realiza o exame é pré-requisito para conseguir entrar no pool. Também é aconselhável já ter seu diploma validado por uma instituição credenciada pelo governo canadense.
Para aumentar a pontuação, o aplicante pode, por exemplo, refazer seu teste de inglês, conseguindo uma nota melhor, ou também validar um certificado de pós-graduação, receber um convite de uma província canadense para aplicar, estudar no Canadá, ter uma oferta de emprego no país, dentre outras ações. Por isso sempre ressaltamos a importância do auxílio de um agente de imigração desde o início, que pode encontrar o melhor caminho para cada um, dentre os vários existentes para imigrar definitivamente para o Canadá. Além disso, o profissional acompanha o processo, aumentando muito as chances de êxito e praticamente anulando a possibilidade de erros por parte do aplicante durante o preenchimento de formulários, conferência de documentos e aplicação. A Immi Canadá possui uma equipe competente que presta serviços de consulta e acompanhamento para todos os programas de imigração. Acesse www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com e saiba mais detalhes.
Fabíola Cottet
Um estudo recente realizado pela consultoria New World Wealth com o apoio do AfAsia Bank, intitulado “Global Wealth Report Review 2018” destacou o Canadá ocupando as primeiras 15 posições em diversos rankings, como o das cidades mais ricas do mundo, ele também é um dos países mais ricos do globo em riqueza total, além de figurar nas 10 primeiras posições quando falamos de fortuna per capita e é um dos territórios com melhor distribuição de renda da Terra.
A análise considerou os dados referentes a 2017, ranqueando os países e cidades mais abastadas do globo. As instituições que fizeram a pesquisa classificaram os locais por riqueza total, per capita e também os níveis de desigualdade em cada região. Obviamente que os Estados Unidos disparam quando o assunto é dinheiro. Quando somada a riqueza privada de todos os residentes no país, levando em consideração propriedades, ações, negócios, títulos e dinheiro, a maior economia do mundo possui um patrimônio de US$ 62,6 trilhões de dólares americanos. Sendo que este número é quase três vezes o valor do país que é o segundo classificado, a China, que atinge US$ 24,8 trilhões.
Mas o Canadá não decepciona em nenhum dos fatores. Uma das cidades canadenses aparece no top 15 das mais ricas do mundo e, como país, ele está também no top 10 dos mais ricos, tanto no total como em riqueza per capita, que é a fortuna por habitante. Confira mais informações abaixo!
Cidades mais ricas do mundo
Toronto, localizada na província de Ontario, ocupa a 13ª posição na classificação de cidades com mais riqueza do mundo. Segundo o estudo, alguns dos municípios elencados possuem patrimônios superiores aos de vários países do globo. A capital da província canadense é a maior cidade do país e também é considerada seu centro financeiro. Sua população é de cerca de 2,8 milhões de habitantes, segundo o Statistics Canada com levantamento do censo de 2016 (clique aqui para mais dados), sendo a quarta cidade mais populosa da América do Norte, ficando atrás da Cidade do México, New York e Los Angeles.
No ano passado, a Economist publicou uma pesquisa na qual a considerou a quarta melhor cidade do mundo para se viver, além de ser um dos locais mais seguros do país e de toda a América. Confira o ranking completo:
*Para saber mais a respeito do mercado de trabalho em Toronto e sobre as belezas e características da cidade, clique aqui, acesse este link e visite nosso artigo “Toronto é a melhor cidade para profissionais da tecnologia”.
Países mais ricos do mundo
O Canadá ocupa a oitava posição entre os 10 países mais ricos do mundo, sendo que os bens de seus residentes, somados, ficam em US$ 6,6 trilhões. Além disso, ele foi eleito pelo segundo ano consecutivo, como o segundo melhor país do mundo, perdendo apenas para a Suíça, de acordo com a pesquisa conduzida pela U.S. News & World Report, divulgada no início deste ano. O país ficou em primeiro na categoria qualidade de vida, segundo o mesmo estudo.
A pesquisa classificou 80 países, que tiveram notas de zero a 10 em nove categorias: aventura, cidadania, influência cultural, empreendedorismo, herança cultural, economia, aberto para negócios, poder e qualidade de vida. Mais de 21 mil pessoas, ao redor do mundo todo, responderam e classificaram os países.
A qualidade de vida, que deu a ponta do ranking ao Canadá, pelo terceiro ano consecutivo, foi baseada em vários fatores: acessibilidade, mercado de trabalho, estabilidade econômica, facilidade familiar, igualdade social, estabilidade política, segurança, qualidades dos serviços públicos (como escolas e hospitais), acesso a lazer e educação, dentre outros. A nota canadense foi 10 para mercado de trabalho e 9,9 em saúde pública e educação.
Além disso, o país ficou em quarto lugar no quesito cidadania, avaliado de acordo com níveis de igualdade de gênero, direitos humanos, liberdade religiosa e confiabilidade. O primeiro do ranking na categoria foi a Noruega, seguida pela Suíça e Dinamarca. O Canadá também foi nomeado o segundo país mais transparente do mundo e o terceiro no que diz respeito a educação.
*Para saber mais a respeito da pesquisa da U.S News & World Report, clique aqui.
Veja abaixo os 10 países mais ricos do globo:
Países mais ricos per capita e desigualdade social
Outro índice medido pelo estudo é o dos países mais ricos de acordo com o patrimônio per capita, ou seja, por cada habitante. O Canadá ocupa a nona posição entre os 10 primeiros, perdendo para localidades como Suíça, Luxemburgo, Austrália e Singapura. Veja abaixo a lista:
Por fim, a análise mediu também os países com melhor distribuição de renda e os mais desiguais. O cálculo foi feito em porcentagem, o que significa que o percentual é com base na riqueza do país que está na mão de milionários. O Canadá é um dos mais igualitários, com 28% somente de toda a fortuna concentrada na mão dos mais ricos. Enquanto isso, o Brasil possui 53% de seu dinheiro e patrimônio entregue aos milionários, sendo considerado um dos territórios mais desiguais neste aspecto.
http://dailyhive.com/toronto/canada-best-country-world-2018#.Wmd8DaDeWDY.facebook;
Fabíola Cottet
Uma pesquisa feita pelo Banco de Desenvolvimento do Canadá (BDC), revelou que 39% das empresas entrevistadas, sendo que todas são de pequeno e médio porte, estão com muita dificuldade para encontrar novos trabalhadores no Canadá. Além disso, no estudo feito com 1.208 companhias, foi verificado que as que se localizam em menores cidades sofrem mais ainda com a falta de mão-de-obra.
Pierre Cleroux, economista chefe do BDC, relata que os empresários estão tendo que se adaptar a esta escassez de trabalhadores. “As empresas de pequeno e médio porte representam cerca de 50% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) canadense, por isso são muito importantes para o país e mais significativas ainda em comunidades menores”, afirma o profissional.
O principal motivo deste problema, na opinião do economista, é que a oferta de trabalhadores mais jovens não consegue acompanhar o número de idosos que estão se aposentando, frente a ótima fase econômica do país e o constante aumento do número de posições no mercado de trabalho. O relatório divulgado pela instituição financeira foi feito com companhias que faturam, pelo menos, US$ 500 mil dólares em receita anual.
Recentemente o Statistics Canada divulgou a taxa de desemprego do mês de julho: 5,8%. Este é um marco para o país, pois é a melhor marca no que diz respeito ao mercado de trabalho em 40 anos. Confrontando os dois dados, muitos especialistas vêm expondo, há cerca de dois anos, que a falta de mão-de-obra pode impactar negativamente a produtividade e a economia canadense.
*Veja mais números e dados sobre o mercado de trabalho canadense clicando aqui.
Cleroux também alerta que esta procura por colaboradores tende a aumentar e que a escassez pode não ser passageira, mesmo que o governo canadense, juntamente com seu departamento de imigração, já tenham tomado medidas para atrair e reter mais imigrantes no país neste ano e nos próximos dois anos (veja o plano plurianual divulgado pelo Immigration, Refugees and Citizienship Canada – IRCC – que pretende trazer um milhão de estrangeiros ao país clicando neste link). Ele teme que o número de imigrantes, principalmente nos municípios menores, não seja suficiente para suprir a necessidade do mercado de trabalho.
Em entrevista, o economista afirmou que muitas destas empresas terão que redirecionar e mudar a maneira como buscam e atraem novos talentos. “O problema da falta de trabalhadores não é temporário. Então além das medidas já tomadas pelo governo, os empresários devem posicionar melhor suas companhias. A maioria dos candidatos faz uma escolha quando busca uma oportunidade, então no caso das pequenas e médias empresas é mais complicado contratar e reter um bom colaborador, se ela não estiver com a marca bem posicionada e não souber como atingir seu público”, aconselha. Ele também destaca a importância das mídias sociais para o recrutamento de funcionários.
Em contrapartida aos 39% de empresas entrevistadas que precisam de trabalhadores, somente 24% delas estão fazendo algum investimento para melhorar sua imagem. Para Cleroux isto é um dado que precisa ser revertido para que as companhias não sofram ainda mais com a escassez de funcionários. Dos mesmos entrevistados, 35% disseram que para tentar driblar a falta de mão-de-obra estavam mudando suas políticas de remuneração, 40% afirmaram que contrataram pessoas mais jovens e 43% disseram que chegaram a diminuir as qualificações exigidas para conseguir preencher a vaga.
Os empresários também citaram outras estratégias: 33% deles estão tentando fazer com que os aposentados voltem a trabalhar, 22% procuram as agências de emprego para terceirizar a tarefa de encontrar um colaborador e 18% desenvolvem estratégias específicas para recrutar imigrantes. A automação também têm sido uma saída para vários negócios.
*Recentemente publicamos um artigo falando do aumento de 37% de vagas de emprego em Quebec. Clique aqui e confira.
Medidas governamentais
O governo canadense, para tentar suprir a demanda por mão-de-obra, divulgou no final de 2017 os objetivos relacionados à imigração para este ano e os próximos dois anos. Eles estão aumentando o número de imigrantes para cerca de 340 mil por ano até 2020, o que nos leva a quantia de 1 milhão de novos moradores. A provisão para 2018 é de 310 mil, enquanto em 2019 o número aumentará para 330 mil, chegando a meta de 340 mil em 2020.
Segundo o governo, estes são os níveis mais ambiciosos de imigração da história recente. Ahmed Hussen, ministro da imigração canadense, declarou que serão criados novos sistemas e incentivos para receber os recém chegados. “Trazer um recém-chegado para o Canadá é metade do trabalho. Temos de ter a certeza que são dadas a estas pessoas as ferramentas necessárias para serem bem-sucedidas”, afirma. Os valores divulgados vão representar 1% da população nacional o que, segundo o Ministro, será fundamental para que o país continue tendo uma economia competitiva.
As razões da busca por novos moradores é a crescente falta de mão de obra e a baixa taxa de natalidade. Em 2016 a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elegeu a região da América do Norte como uma das cinco melhores do mundo para se viver. Além disso, outro motivo é a idade da sua população. A The World Factbook, com pesquisa e dados de 2015, estimou a idade média de homens canadenses em 41,6 anos, enquanto a de mulheres é de 43,1 anos. Para se ter ideia de como este número é alto, no Brasil a quantidade de anos da maioria da população fica em cerca de 31,2, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Outro dado importante é que a quantidade de pessoas com mais de 65 anos no Canadá é de 18% da população total, enquanto as crianças entre 0 e 14 anos somam somente 15,5%. O país é o segundo maior do mundo, um padrão de vida considerado acima da média, uma grande quantidade de recursos da natureza, belas cidades mas, em contrapartida, falta gente. Para se ter uma ideia, segundo o Statistics Canada, no território inteiro vivem cerca de 3,5 pessoas por quilômetro quadrado. Nos EUA vivem 29,1 no mesmo espaço e no Japão, 334 habitantes ocupam a área.
Fonte: https://montreal.ctvnews.ca/in-canada-labour-shortage-is-the-new-normal-study-1.4080443.
Fabíola Cottet
Existem diversas maneiras de entrar no Canadá legalmente e isso causa uma certa confusão no início do caminho, quando ainda não esclarecemos estas dúvidas. Primeiramente o seu objetivo deve estar bem definido para então iniciar o processo de pedido: eTA, visto de turista, visto de estudos, visto para trabalho, ou residência permanente. De maneira geral, podemos dizer que existem dois tipos de visto: o temporary visa e o permanent visa. Este último concede o direito de imigrar, dando o cartão de Permanent Resident (PR) ao contemplado.
Pensando nas várias maneiras de ir para o Canadá, agrupamos as informações conceituais e práticas sobre as diferenças de cada visto neste artigo. Lembrando que as informações transmitidas são válidas para quase todo o território canadense, com exceção da província de Quebec, que possui regras diferenciadas e únicas para imigração, incluindo a língua francesa como requisito.
*Para saber mais sobre imigração na província de Quebec, clique aqui e acesse este link.
Antes de esclarecermos a questão dos diferentes tipos de vistos, é importante ressaltar que visto americano e canadense são diferentes. Você não consegue entrar nos Estados Unidos (EUA) tendo somente o visto canadense. Porém, você pode ter acesso ao Canadá tendo somente o visto norte-americano, mas terá, ainda assim, que solicitar a eTA, uma autorização eletrônica de viagem que abordaremos adiante. Além disso, apenas cidadãos canadenses, ou seja, portadores do passaporte do país, não necessitam de visto para viajar aos EUA. Qualquer imigrante, ainda que possua o cartão de Permanent Resident no Canadá, terá de solicitar o visto caso queira ir aos EUA.
Uma outra diferença marcante entre os tipos de vistos é que o americano de turista tem validade de 10 anos, independentemente da data de expiração do passaporte. É permitido entrar com o documento de viagem vencido e o visto válido, juntamente com o novo passaporte dentro do prazo de validade, desde que o viajante apresente os dois documentos. Já quando falamos da terra do True North, ele é limitado à validade do passaporte, ou seja, caso o seu passaporte vença, você precisará solicitar outro visto.
Eletronic Travel Authorization (eTA)
Como o próprio nome já diz, a eTA nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem. Os brasileiros elegíveis são aqueles que possuem um visto norte americano válido ou possuem um visto canadense aprovado nos últimos 10 anos. Para aqueles que têm a cidadania europeia, o Canadá libera o eTA sem restrições de elegibilidade.
Para obtê-lo basta acessar o site abaixo, preencher um formulário com a autorização e solicitação de dados, pagar uma pequena taxa pelo cartão de crédito no valor de CAD $7 e aguardar o email chegar no endereço eletrônico cadastrado, o que acontece em média 48h após a aplicação (veja aqui mais dicas sobre o processo). Com o eTA, o viajante só pode entrar no país por via aérea e ele é válido por cinco anos ou até o vencimento do passaporte, o que ocorrer primeiro.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/visit-canada/eta.html.
Visto de visitante
Caso você não se enquadre nas exigências para solicitar o eTA, terá que pedir o visto de visitante, também conhecido como visto de turismo. Ele é o Visitor-1 (V-1) e concede múltiplas entradas ao portador, permitindo a estadia no país por até seis meses consecutivos, porém não dá direito a trabalho e estudo (exceto para cursos de até 24 semanas). No momento, o tempo médio para processamento está em 13 dias, porém ele pode variar de acordo com o número de solicitações e demanda dos oficiais de imigração (clique aqui para verificar o tempo de processamento atualizado para cada tipo de visto).
A aplicação pode ser feita online e em papel e o solicitante pode ter mais informações sobre as etapas do processo e documentos no link oficial do departamento de imigração, colocado abaixo. A validade do visto é variável de acordo com a data do passaporte, podendo chegar a até 10 anos (o oficial de imigração também pode restringir este período, tanto o de validade quanto o de permanência, de acordo com regras e impressões de cada pacote de aplicação). Caso o aplicante queira permanecer por um período superior a seis meses, pode solicitar uma extensão do visto de turista.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.cic.gc.ca/english/information/applications/visa.
Visto de estudante
É uma permissão de entrada e permanência no Canadá, durante o período de estudo. Basicamente existem dois tipos: o S-1 e o SW-1. A definição de qual deles pedir começa com a escolha do curso por parte do aplicante. O primeiro, chamado de S-1, é concedido quando não há o requisito de estágio obrigatório para concluir o curso. Já o SW-1 é dado quando existe essa exigência, sendo os cursos chamados de Co-Op.
De maneira geral, para que um estrangeiro estude no Canadá e possa aplicar para o visto de estudante, ele precisa primeiro escolher uma instituição de ensino entre as Designated Learning Institutions (clique aqui e acesse a lista). Após passar pelas etapas de seleção da escola, college ou university, o futuro estudante recebe uma Letter of Acceptance (LOA) da instituição, que é um requisito obrigatório para aplicar para o visto. O pedido também pode ser feito online ou via postal, sendo que a média de tempo de processamento é de sete semanas, também podendo variar. A permissão de estudos e trabalho (caso seja aplicável), é concedida na ocasião de entrada no país. A duração do visto é variável de acordo com o tempo de estudos, geralmente ela vale por todo o curso mais 90 dias, que dá ao candidato tempo suficiente para renovar ou solicitar outros documentos caso queira estender a estadia.
Uma dúvida que sempre acomete quem vai estudar em terras canadenses é a questão de trabalhar enquanto faz seu curso. Estudantes brasileiros de inglês ou em programas de pathway não podem trabalhar durante o curso, nem seus cônjuges. Já para quem escolhe um curso full-time em um college, universidade, pós, mestrado ou doutorado, em uma das instituições da lista, tem direito a trabalhar por 20 horas semanais, sendo que o cônjuge do recebe uma permissão de trabalho em período integral (clique aqui e veja mais detalhes sobre o visto de estudo).
Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada/study-permit/apply.html.
Visto de trabalho
Ele é conhecido como W-1 e permite o trabalho no país. A documentação necessária é variável, dependendo do processo escolhido. Porém aqui é importante frisar que na imensa maioria dos casos é necessário possuir uma oferta de trabalho ou ser patrocinado por uma empresa, já instalada no Canadá, para ser bem sucedido em um programa de visto para trabalhar em solo canadense.
Existem vários tipos de visto de trabalho, o tempo para emissão deles também varia bastante. Entre eles podemos citar o mais comum dentre os brasileiros, o visto de trabalho como accompanying spouse de um full-time post secondaty student. Ele é o Open Work Permit concedido aos cônjuges de estudantes estrangeiros e facilita muito a estadia das famílias, principalmente durante o período de estudo.
Além dele, temos o visto de trabalho dado ao cônjuge de um trabalhador com uma oferta de emprego qualificado no Canadá; visto de trabalho com patrocínio que é obtido através da LMIA (clique aqui e saiba mais detalhes sobre este tipo de visto); permissão de trabalho com o suporte do empregador, que é obtido através da província, com o suporte de um empregador do local; visto de trabalho de transferência de países, quando o funcionário é expatriado e transferido para o Canadá para trabalhar em empresas do mesmo grupo ou filiais; Post-Graduation Work Permit (PGWP), que é obtido após o término de uma graduação em uma instituição de ensino elegível.
Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/work-canada.html
Residência Permanente
O Permanent Resident (PR) é um dos objetivos mais almejados entre os brasileiros que buscam uma melhor qualidade de vida no Canadá. Um residente permanente é alguém que tenha recebido um status que possibilita com que viva no Canadá sem a necessidade de nenhum tipo de visto, porém o portador ainda não é considerado um cidadão, sendo cidadão do seu país de origem. Após um tempo com o cartão de PR e cumprindo algumas exigências, o morador pode dar entrada no seu pedido de cidadania (veja mais detalhes aqui).
Existem diversas maneiras de obter o PR. Pode ser por um dos processos provinciais, pelo programa federal Express Entry, pelo programa específico de Quebec, por meio do Self-Employed, etc. Por isso sempre frisamos que o auxílio e acompanhamento de um profissional especializado em imigração é essencial. Nós, da Immi Canadá, traçamos um caminho para cada perfil e família, aconselhando e mostrando o melhor meio de atingir o objetivo, de acordo com as necessidades de cada um. Além disso, também prestamos assessoria durante todo o processo, minimizando o risco de negativas de vistos e atrasos por erros no pacote de documentos ou etapas do programa. Para mais informações acesse www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/immigrate-canada.html.
*Saiba mais sobre como se tornar um residente permanente clicando aqui www.immi-canada.com/como-ser-um-residente-permanente-no-canada/.
Fabíola Cottet