Esta é uma pergunta que recebemos todos os dias dos leitores e interessados em imigrar para o Canadá. A resposta para os questionamentos relacionados a custos sempre é: depende. Sim, pois varia de acordo com seu estilo de vida, sua profissão, seu nível de inglês, se pretende ir sozinho ou com cônjuge e filhos, se quer levar seu animal de estimação, se vai imigrar pelos estudos, para qual processo de imigração se qualifica, se consegue aplicar pelo Express Entry e uma série de outros fatores.
O que vamos responder neste artigo são os custos médios de cada etapa e quais são as taxas governamentais obrigatórias para imigrar pelo processo que leva mais imigrantes ao país: o Express Entry. Primeiramente é importante esclarecer que os custos são uma média e, como já mencionamos, variam de acordo com escolhas pessoais de cada pessoa ou família.
Preparação
Para o candidato ser aceito no Express Entry ele precisa, primeiro, se enquadrar nos critérios estabelecidos pelo programa de imigração. Eles são, basicamente, uma profissão na lista de em demandas no país, que é a National Occupational Classification (NOC) preferencialmente ter idade entre os 18 e 44 anos, ter uma reserva financeira, possuir diploma universitário reconhecido por uma instituição canadense e ter proficiência na língua inglesa ou francesa.
*Veja mais a respeito dos processos de imigração e exigências clicando aqui e também acessando este link.
Obviamente que, caso você não tenha estas exigências, os objetivos são plausíveis e atingíveis, a curto e médio prazo. Por exemplo, você pode investir em uma outra qualificação, caso ir seja realmente o seu sonho, ou fazer um bom curso de inglês para atingir a nota que é exigida. Além disso, a reserva financeira pode ser acumulada durante um período, mediante a um bom planejamento financeiro familiar. Lembre-se de acrescentar estes custos ao seu orçamento.
Porém , caso você seja elegível para aplicar e já possua os requerimentos da imigração canadense, também existem algumas etapas a serem cumpridas. Vamos listá-las abaixo.
1 – IELTS
Existe outro teste de inglês aceito pela imigração, o Celpip. Porém ele somente é aplicado no Canadá e alguns outros países, que não o Brasil, então a imensa maioria dos que vão dar entrada no Express Entry optam pelo IELTS, caso estejam no Brasil. O valor para fazer o teste é de R$ 840,00. Para acessar e agendar, clique aqui. O exame é aplicado em várias cidades e localidades do país. É importante lembrar que, na maioria dos casos, em um casal, o cônjuge, além do aplicante principal, pode ter que fazer a prova para acumular mais pontos no ranking, então esse custo pode subir para R$ 1.680,00.
*Para saber mais sobre o Celpip e o IELTS, acesse www.immi-canada.com/saiba-diferencas-entre-celpip-e-ielts/.
2 – ECA Report
Dependendo do caso, em se tratando de um casal, os dois precisarão reconhecer seus diplomas por uma instituição reconhecida pelo governo canadense. Alguns são os órgãos que fazem este reconhecimento, para saber mais basta clicar aqui. A mais comumente utilizada pelos brasileiros é a World Education Services (WES). O preço fica em cerca de $270 dólares canadenses (CAD) para um diploma e, caso seja necessário o reconhecimento de mais do que um, é cobrado mais $100 CAD por unidade. O valor inclui entrega básica e impostos.
*Para mais informações, acesse o site do WES: www.wes.org/ca/.
3 – Consulta e consultoria de imigração
Como falamos antes, existem diversas maneiras de imigrar para o Canadá, sendo que as melhores pessoas para te guiar neste caminho são profissionais qualificados. Então o ideal é sempre começar todo o planejamento com uma consulta e, após isso, contratar o auxílio da Immi Canada, que possui diversos profissionais com expertise. Este custo, ao invés de ser um gasto, acaba sendo uma economia, pois reduz as chances de uma negativa, te auxilia em todo o processo impedindo que sejam gastos valores desnecessários e economiza tempo. Para saber mais acesse www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
4 – Exames médicos
Este procedimento é obrigatório não só para o Express Entry, mas também para os casos de pedido de visto de estudo com mais de seis meses. Eles são realizados apenas por médicos credenciados pelo governo canadense. Estes profissionais geralmente atendem outros países também e não fazem os procedimentos pelo convênio de saúde. Os valores variam dependendo do profissional e da cidade e os exames requeridos, além da consulta, são: Raio-X do tórax, HIV, sífilis e exame de urina. Os preços podem ir de R$ 600 a R$ 1.300 por paciente, de acordo com o valor cobrado por cada médico. O ideal é entrar em contato com o especialista credenciado mais próximo (acesse a lista aqui) e solicitar os valores.
5 – Traduções juramentadas e biometria
Depois de aplicar e receber a Invitation to Apply (ITA) o candidato precisa enviar seus documentos e provas, que atestem a veracidade dos dados colocados no perfil. O valor das traduções também varia bastante, pois alguns conseguem provar fundos de uma só fonte, outros precisam traduzir mais documentos, enfim, vários os fatores influenciam, principalmente o custo do tradutor. Porém é indicado reservar um valor de cerca de R$ 2 mil para isso, no caso de um casal.
Desde o dia 31 de dezembro do ano passado, os brasileiros precisam coletar os dados biométricos para serem aprovados no processo de visto canadense. Ou seja, a coleta é obrigatória (menos para quem já está no país ou possui eTA. Veja todos os detalhes clicando aqui). A taxa é de CAD$ 85 por pessoa, limitado a CAD$ 170 por família. Além disso, não são todas as cidades brasileiras que fazem a coleta. No link acima você pode verificar se o procedimento está disponível na sua região e, se não, acrescentar os custos da viagem para coletar os dados.
6 – Taxas do governo e envios
O governo canadense cobra duas taxas de cada aplicante. A primeira é a taxa cobrada para os oficiais analisarem os documentos e custa $550 CAD por pessoa. Após este valor, o candidato precisa pagar pela emissão do visto, que custa mais $490 CAD. É importante ressaltar que os valores para o casal são os mesmos, ou seja, cada um deles paga as duas taxas. No caso de incluir uma criança, o é de $150 dólares canadenses por filho dependente. Depois de tudo certo, você deve pagar o envio do seu passaporte para receber o visto, este valor varia conforme a localidade.
7 – Proof of funds
A maior quantia em dinheiro está aqui. Ela não é uma despesa, mas é necessário que o casal, candidato ou um sponsor tenham o valor para provar ao país que os aplicantes possuem condições financeiras suficientes para se estabelecer no Canadá e começar uma nova vida. Para um casal, o valor hoje está em $15.772 CAD. Esta quantia aumenta conforme se acresce membros a família. É importante destacar que o montante precisa estar em conta bancária, aplicações e títulos. Além disso, a quantia deve estar lá por quatro meses ou mais, para evitar fraudes. Caso a família tenha vendido algum bem para dispor deste valor, é só anexar a cópia dos documentos que comprovem. Carros e imóveis não são aceitos como proof of funds.
http://www.cic.gc.ca/english/information/fees/fees.asp#permanent.
Fabíola Cottet
A província canadense de Saskatchewan atualizou a sua lista de profissões em demanda na região, acrescentando 13 novas ocupações às já existentes. Entre as adicionadas, podemos citar as de programadores e desenvolvedores de mídia interativa como destaques. É uma ótima notícia para quem tem interesse em imigrar para a região, pois a experiência de trabalho em uma das profissões em demanda é requisito obrigatório para aplicar a uma das categorias do Saskatchewan Immigration Nominee Program (SINP).
No entanto, na maioria das subcategorias, uma oferta de emprego na região não é requerida. O SINP é parte dos programas provinciais de imigração do Canadá, que permitem que regiões e territórios participantes do país indiquem um número definido de candidatos nas categorias de imigração econômica, para que se estabeleçam e vivam nos territórios da província, aplicando para a residência permanente federal após a aprovação por parte de cada uma das localidades.
*Para ver a In-Demand Occupation List de Saskatchewan acesse este link.
Os candidatos com perfil ativo no pool do Express Entry (EE), que é o programa de imigração federal que mais leva imigrantes ao país, que recebem a nomeação provincial pelo SINP’s Express Entry, que é uma das categorias do programa, recebem 600 pontos adicionais no ranking do EE, garantindo, assim, o recebimento de uma Invitation to Apply (ITA) a residência permanente federal.
Ocupações revisadas
O SINP atualizou a lista no início de abril deste ano (2019) e foram 24 as ocupações revisadas: 13 foram acrescentadas e nove profissões saíram da lista. Duas das subcategorias do SINP utilizam a lista como um dos principais critérios: a SINP Express Entry e a Occupation In-Demand. A listagem tem, agora com a atualização, um total de 24 especialidades, nove não exigem status e nem licenciamento profissional. A província revisa periodicamente a lista, para garantir que os novos moradores conquistem um bom emprego e possam se estabelecer na região, além de suprir as necessidades de mão de obra local.
*O Canadá foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, o país com a melhor qualidade de vida do mundo. Para saber mais como imigrar para as terras do True North clique aqui.
Abaixo colocamos a lista das 13 profissões que foram acrescentadas recentemente às ocupações em demanda na província.
Entre elas, podemos destacar, além de programadores de computador e desenvolvedores de mídia interativa, as de tecnólogos e técnicos em arquitetura, técnicos de geomática e meteorologia, gerentes de serviços sociais e comunitários, técnicos em contabilidade, instrutores de pessoas com deficiência, padeiros, alfaiates, costureiras, vidraceiros, reparadores de eletrodomésticos, entre outras. Além disso, temos a tabela abaixo das ocupações que foram retiradas, pelo menos por hora, das em demanda na região.
Foram nove as ocupações excluídas: gerentes em agricultura e horticultura, empreiteiros de serviços agrícolas, supervisores de fazenda, trabalhadores especializados em agropecuária, psiquiatras, empreiteiros e supervisores da indústria metalúrgica, empreiteiros e supervisores de carpintaria, soldadores, mecânicos industriais e especialistas de veículos de recreação.
ATUALIZAÇÃO: após a publicação deste artigo, no dia 01 de maio a província retirou mais uma profissão das em demanda na região: o NOC 1226 - conference and event planners.
*Confira mais informações sobre o processo de imigração de Saskatchewan clicando aqui.
Imigrando para Saskatchewan
O SINP, processo provincial de Saskatchewan, assim como qualquer outro programa de imigração das regiões canadenses, possui diversas subcategorias e requisitos detalhados para cada uma delas. Uma das divisões principais é a SINP International Skilled Worker Category, que faz parte das categorias de imigração econômica e busca imigrantes qualificados, de acordo com as necessidades da região, para morar e trabalhar dentro de suas fronteiras. Esta divisão possui três programas associados: Saskatchewan Express Entry, Occupation In-Demand e Employment Offer.
Cada uma das subdivisões possui requisitos distintos, mas basicamente se baseiam em educação, profissão e experiência de trabalho, idade, habilidades na língua inglesa e conexão com a região. Para a Employment Offer é necessário possuir uma oferta de trabalho de uma empresa qualificada na província para poder proceder com a aplicação.
Além dos caminhos citados acima, a localidade possibilita imigração para empreendedores, donos de fazendas e, ainda, para os que concluíram um programa de estudos dentro de seu território.
Os processos provinciais são detalhados e o candidato precisa ser cauteloso em sua aplicação. Por isso é altamente recomendável possuir a assessoria de um agente de imigração especializado para realizar o processo. A Immi Canada oferece o serviço de consultoria, assessoria e acompanhamento durante todo o processo. Saiba mais acessando o nosso site no link www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Fabíola Cottet
A população canadense alcançou o número de 37.314.442 no dia primeiro de janeiro de 2019. Aliado a isso, o Statistics Canada divulgou uma pesquisa revelando que os imigrantes continuam a ser o principal impulsionador do crescimento populacional, visto que no ano passado (2018), foram 321.065 o número de novos habitantes provenientes de outros países, que entraram no território com a residência permanente ou conquistaram o Permanent Resident (PR), após já estar morando no Canadá.
O crescimento no número de pessoas foi registrado após o recorde de imigrantes admitidos no país no último trimestre do ano. Ao longo dos doze meses de 2018, a população canadense aumentou mais de meio milhão: foram 528.421 pessoas. Se combinarmos os residentes temporários e os permanentes, a chegada de estrangeiros representou 80,5% do aumento populacional, chegando ao número de 425.245. Residentes temporários no Canadá são todos os que recebem legalmente o direito de viver temporariamente dentro de suas fronteiras como visitantes, trabalhadores com Open Work Permit (OWP) ou outro visto de trabalho, permissão de estudos, ou qualquer outro status provisório concedido pelo Immigration Refugees and Citizienship Canada (IRCC).
Os números da imigração de 2018 superaram, de longe, o crescimento natural da população, que é calculado subtraindo a quantidade de falecimentos do total de nascidos no período: 103.176. O que ainda foi considerado incomum, visto que nos últimos três meses do ano o crescimento populacional desacelera devido a padrões sazonais observados ao longo da história.
*O Canadá foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, o país com a melhor qualidade de vida do mundo em 2019. Confira a matéria completa que fizemos a respeito do assunto clicando aqui.
O gráfico acima, retirado do estudo do Statistics Canada, mostra que a imigração é o que faz com que o país tenha um crescimento populacional considerável. O governo canadense considera o número resultado das iniciativas federais que foram introduzidas nos últimos anos para melhorar o sistema de imigração, que agora é reconhecido e aclamado internacionalmente.
Imigração em números e projeções
Em 2015, o Express Entry (EE), programa de imigração federal que mais leva estrangeiros as terras do True North, foi introduzido. De lá para cá o departamento que cuida da entrada de imigrantes no país só vem se aperfeiçoando. Por meio do EE, o território seleciona candidatos que atendam às necessidades do mercado de trabalho e os convida a se candidatar à residência permanente. O sistema foi projetado para facilitar as aplicações da categoria econômica do Canadá: o Federal Skilled Worker Program, o Federal Skilled Trades Program e a Canadian Experience Class. O que se tornou um processo mais organizado e reduziu o tempo de processamento das aplicações para menos de seis meses.
Somente pelo EE, excluindo todos os demais processos de imigração existentes no país, o Canadá emitiu o número recorde de Invitations to Apply (ITA’s) em 2018, somando 89,8 mil convites. Outra boa notícia divulgada no final do ano passado é que o governo federal, por meio do IRCC, revisou e elevou as metas do seu plano plurianual de imigração, que contempla os anos de 2019, 2020 e 2021 (para saber mais a respeito clique aqui). As categorias econômicas são o objetivo central do plano, que tem uma meta de admissão de 330,8 mil novos residentes permanentes para este ano.
*Saiba como imigrar para o Canadá por meio do Express Entry acessando este link.
As admissões, de acordo com o planejamento canadense, irão crescer gradativamente até 2021, quando a meta é de 350 mil pessoas no ano, o que é quase 1% da população do país. Um dos objetivos é atrair e reter estrangeiros com mão de obra qualificada para suprir a escassez de profissionais. Além disso, outra característica importante do plano é a atração de talentos por meio dos Provincial Nominee Programs (PNP’s), que são os processos provinciais para levar trabalhadores de outros territórios a residirem em suas regiões. A meta deste ano é aumentar as nomeações em 10,3 mil, passando de 61 mil pessoas, em 2018, para 71,3 mil convites até o final de 2019. Os PNP’s foram criados em 1998 e permitem que as províncias e territórios canadenses participantes indiquem um número definido de candidatos elegíveis para a residência permanente por ano, com o intuito de atender às necessidades locais do mercado de trabalho.
Em referência ao plano plurianual, Ahmed Hussein, ministro da imigração, relatou que ele foi desenvolvido com total colaboração e consulta às províncias e territórios canadenses, para que tragam mais pessoas ao país. Hussein também afirmou que foram atendidas às necessidades regionais, implementando o Atlantic Immigration Pilot Program e apoiando as comunidades francófonas fora de Quebec.
Dados trimestrais do Statistics Canada também revelam que em nove de cada 10 províncias canadenses a chegada de estrangeiros como residentes foi o principal fator por trás do crescimento populacional no final de 2018.
Fontes: https://www.statcan.gc.ca/;
Fabíola Cottet
Recebemos sempre diversos questionamentos a respeito do processo de alugar um imóvel no Canadá, independentemente de qual ele seja: casa, apartamento, quitinete, basement (espécie de garagem que pode ser no térreo ou no porão das residências) ou bachelor (apartamentos sem divisão de ambientes e pequenos). Assim que o plano de morar no país começa a se desenvolver, essa é uma questão bastante recorrente, pois muitas pessoas não passaram pela experiência no Brasil, portanto o processo de alugar se torna algo completamente novo.
Não importa se no Brasil ou no Canadá, a primeira dica é, na verdade, uma regra: nunca assine nenhum contrato, feche algum acordo ou, ainda, muito menos pague nenhum valor sem visitar o imóvel. Diversos são os relatos de pessoas que sofreram com fraudes e enganações de anúncios falsos que viam na internet. O ideal é se organizar para ficar durante um período de 15 dias ou mais em uma morada temporária, que pode ser uma casa de família, hotel ou Airbnb. Neste período, a família ou o estudante pode visitar os imóveis e escolher o que melhor se adapta às suas necessidades. As buscas pela casa ideal devem começar ainda no Brasil, mas para fechar o acordo de fato, é recomendável estar no Canadá.
Esta regra somente não se aplica aos casos de alunos e residentes temporários que vão fazer intercâmbio e já fecham a moradia estando no Brasil. A nossa parceira 3RA pode ajudar durante todo o processo, começando na escola do curso até o suporte completo para a chegada no país, incluindo documentos e todos os detalhes. Para mais informações acesse 3raintercambio.com/.
Dito isto, elaboramos este artigo com as diferenças entre o processo de aluguel entre o Brasil e o Canadá, desde a procura do imóvel ideal, documentação, visitas, pagamentos e o que cada valor inclui.
Qualidade
A qualidade da moradia é, sem sombra de dúvida, um dos fatores que mais influencia os brasileiros a se adaptar bem em solo canadense (fizemos um texto explicando as diferenças entre as moradias dos países, para acessar clique aqui). Fato é que, depois que se começa a ter uma renda em dólares canadenses, as casas possuem um preço muito mais acessível no Canadá do que no Brasil, e com uma qualidade superior.
As casas no em terras do True North geralmente possuem mais itens do que as brasileiras. Fazendo uma pesquisa e conversando com algumas imobiliárias, percebemos que, no Brasil, é difícil encontrar uma moradia mobiliada e, quando se encontra, o preço é bastante elevado se comparado aos imóveis sem mobília. No Canadá, os locais costumam ser mais prontos para morar, pois geralmente eles possuem cozinha completa, incluindo geladeira, fogão e outros eletrodomésticos, dependendo do caso até lava-louças. E, além disso, os quartos costumam já conter um armário, que é uma espécie de closet embutido na parede.
Para se ter uma ideia e a título de comparação, um imóvel em uma área nobre do Rio de Janeiro, por exemplo, de acordo com o site Zap Imóveis e imobiliária BRL Imóveis, custa R$ 2.501,00 reais, sendo que acrescentamos a este valor a quantia de R$ 1.790,00 de condomínio e mais cerca de R$ 280 para o IPTU (veja o imóvel em questão clicando aqui). O apartamento em questão possui 96 metros quadrados de área útil, com dois quartos e não é mobiliado.
Quando comparamos o Canadá e pegamos a cidade de Toronto como exemplo, que é um dos lugares com o custo de vida mais alto do território, um apartamento em um condomínio em uma boa região, com sacada, também não mobiliado mas com cozinha completa, incluindo fogão, lava-louças, geladeira e micro-ondas, garagem e outras amenidades, o valor é de cerca de $ 2.000 dólares canadenses (CAD). Para ver mais detalhes sobre o imóvel clique no link.
Procura e pesquisa
O ideal é ter um tempo para se pesquisar um imóvel com calma e paciência. Devemos lembrar que é um contrato e, depois de assinado, a família terá de permanecer pelo menos um ano (em alguns casos este tempo pode ser diferente, dependendo do acordo feito entre locador e locatário) na residência caso não queira pagar multa rescisória.
No Brasil, geralmente temos mais tempo e a pesquisa é feita em sites como Zap Imóveis, OLX e nos próprios espaços online das imobiliárias. Após isso entramos em contato com o proprietário ou com a empresa responsável e agendamos uma visita no local.
Já no Canadá se tem menos tempo, pois as famílias precisam ir para a morada definitiva. Mas ainda é aconselhável que se tenha, pelo menos, um período de 20 dias para dar atenção ao aluguel. A procura também, na maior parte dos casos, é feita online em sites como Craiglist, Kijiji, dentre outros específicos de cada província. Anteriormente fizemos um artigo com uma lista de sites para procura de imóveis no Canadá, ele pode ser acessado neste link. Também se entra em contato com o dono ou com o realtor, que é um corretor, que pode ou não estar ligado a uma real state, que são as imobiliárias. Outro caso bastante comum é que os prédios costumam ter administradoras com responsáveis em cada unidade que também ficam encarregados de mostrar os apartamentos disponíveis.
Contrato e documentação
Bom, esta é a parte chata e burocrática de alugar algo em qualquer lugar. E acreditem, a burocracia no Brasil consegue ser um pouco mais complicada do que no Canadá, mesmo sendo estrangeiros e não possuindo histórico de crédito (para saber mais como construir um bom credit score em terras canadenses, clique aqui).
Depois de escolher o local, a empresa ou proprietário vão solicitar uma série de documentos que provem que você tem condições de arcar com os custos. É importante ressaltar que as exigências podem variar dependendo de cada região, imobiliária, se é com o proprietário ou não, enfim, vários fatores. O que relatamos aqui, como exemplo, é o que acontece de maneira mais frequente, mas não é uma regra.
No Brasil a lista de documentos é extensa: RG, CPF, comprovante de residência anterior, comprovante de renda (que pode ser ou agregar imposto de renda, holerites, extratos bancários, Decore, entre outros), carteira de trabalho e algum outro documento que a empresa de locação possa exigir.
Além disso, o candidato à locação irá precisar de um fiador, que terá que apresentar as mesmas comprovações que o titular do contrato, além de registro de imóveis de alguma propriedade, pois o mesmo precisa ter um imóvel para poder ser fiador. Caso a pessoa não possua um fiador, ela pode contratar outras modalidades de seguro, como seguro fiança, carta de crédito ou outras opções oferecidas. As alternativas sempre são mais dispendiosas que o fiador, pois o seguro varia dependendo do preço do imóvel. Após a análise e aprovação do perfil, é emitido o contrato, que deve ser assinado e reconhecido em cartório pelo titular e fiadores (podem existir outros documentos como procurações, declaração de recebimento de chaves, autorização para seguro de incêndio, dentre outros). Os contratos variam, mas geralmente é aplicada multa caso o inquilino saia antes do primeiro ano.
No Canadá também existem exigências: cópia do passaporte e visto de permanência, alguns locais podem exigir uma carta da faculdade no caso dos estudantes, conta aberta em banco canadense, extrato bancário ou comprovante de renda. Eles ainda podem solicitar documentos ou exigir referências no país. Como geralmente não temos como provar ganhos no início, o proprietário vai solicitar extratos bancários que provem que você pode pagar o valor ou pedir o adiantamento de três meses de aluguel (já ouvimos relatos de pessoas que tiveram que pagar seis e até 12 meses de aluguel antecipado. Isto pode ocorrer, mas não é comum). Em algumas províncias e dependendo do imóvel é comum exigir o pagamento do primeiro e último aluguéis antecipados, ou de um depósito de segurança no valor de 50% do mensal, que é devolvido ao locatário na saída do imóvel, caso o mesmo esteja em perfeitas condições. Os contratos têm duração mínima de seis meses, mas os mais comuns são um ano.
Amenidades e diferenças
Ao contrário do Brasil, na imensa maioria dos casos, não existe o pagamento de condomínio no Canadá. O valor pela manutenção predial costuma estar incluso no valor do aluguel de todas as unidades. As vagas de garagem dependem da região, alguns incluem, mas a maioria cobra um valor a parte pela utilização da vaga. Antes de fechar um acordo é importante verificar todos os detalhes, perguntar se energia elétrica, aquecimento, lavanderia e água estão no pacote ou são pagos a parte. Geralmente, em prédios, a laundry é coletiva e o restante das despesas também já é acoplado ao valor. Não existe um imposto como o IPTU no Brasil. Como já dito, na maior parte dos imóveis a cozinha, armários e banheiros são completos.
Fabíola Cottet
Uma pesquisa recente da Indigo Global Wellness, com publicação da empresa britânica de investimentos LetterOne, concluiu que o Canadá é o país mais saudável do mundo. Isso mesmo, não bastassem todos os indicadores de qualidade de vida e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as terras do True North também fazem bem a saúde dos seus cidadãos e das pessoas que vivem dentro de seus territórios.
A notícia chega em um momento de pleno sucesso do Canadá, que fica quase sempre entre os 10 melhores em rankings de desempenho econômico, igualitário, social e humano. Prova disso, por exemplo, é o recente estudo que provou que as terras do True North estão em oitavo lugar de melhores para mulheres viverem, ficando nesta posição somente pela falta de um programa federal de auxílio maior para creche para as crianças de até quatro ou cinco anos, dependendo da província (clique aqui e confira o artigo completo que escrevemos a respeito do tema).
Ademais, 2019 é um ano de mais conquistas ainda para o país do Hemisfério Norte. Ele foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, o território com a melhor qualidade de vida do mundo. O estudo foi feito pela U.S News, em parceira com o grupo BAV, a empresa de marketing VLMY&R e a Wharton School, da Universidade da Pensilvânia. Foram entrevistadas mais de 20 mil pessoas, que deram suas percepções a respeito de 80 países, baseadas em 75 métricas diferentes. Também são avaliados índices econômicos e outros dados. A classificação de qualidade de vida baseia-se em uma média entre os fatores: acessibilidade, mercado de trabalho, estabilidade da economia, família, igualdade de renda, sistema de educação pública, estabilidade política e sistema de saúde pública. Os entrevistados apontaram o Canadá como melhor país, em sua maioria, por ser, primeiramente, politicamente estável. Depois apareceram aspectos como um excelente mercado de trabalho e um sistema de saúde pública bem desenvolvido.
*Acesse este linke saiba mais indicadores e dados sobre a qualidade de vida do Canadá.
Falando sobre o sistema de saúde, o estudo da Indigo foi publicado em um momento em que os especialistas e pesquisadores que traçam indicadores e realizam os estudos, estão ampliando as análises de desempenho de economia para além de índices gerais e comuns, como o do Produto Interno Bruto (PIB) e taxa de desemprego. O que mostra aos leitores que uma população saudável e feliz também é extremamente importante para os índices de desenvolvimento da região.
A pesquisa levou em consideração os seguintes fatores: expectativa de vida média da população, gastos dos governos (tanto na esfera federal como na estadual) com saúde pública, níveis de obesidade e sedentarismo entre a população, riscos de diabetes, número de casos comprovados de depressão clínica, os níveis de consumo do cigarro e de álcool entre os habitantes e, por fim, uma categoria que eles chamaram de felicidade.
Depois de ranquear os países de acordo com os critérios acima, eles dividiram a pontuação de cada um em três níveis de satisfação, de acordo com a performance: boa, dentro da média e pobre. O Canadá teve um ranqueamento considerado bom em quase todas as categorias, porém no que diz respeito a depressão e sedentarismo ficou na média e classificado como pobre na categoria de obesidade.
A maior pontuação, que foi a canadense, é de 0,69 do máximo de um. Entre os dez melhores, ainda podemos citar Omã, Islândia, Filipinas, Maldívias, Países Baixos, Singapura, Laos, Coreia do Sul e Cambódia.
Os bons números canadenses não param por aí. No final do ano passado o país também foi considerado um dos mais ricos do mundo, de acordo com um estudo recente realizado pela consultoria New World Wealth com o apoio do AfAsia Bank, intitulado “Global Wealth Report Review 2018”. Ele destacou o Canadá ocupando as primeiras 15 posições em diversos rankings, como o das cidades mais ricas do mundo, sendo um dos países mais ricos do globo em riqueza total, além de figurar nas 10 primeiras posições quando falamos de fortuna per capita, além de ser um dos territórios com melhor distribuição de renda da Terra. As instituições que fizeram a pesquisa classificaram os locais por riqueza total, per capita e também os níveis de desigualdade em cada região.
Além disso, o Canadá também está entre os top 10 quando o assunto é felicidade. Segundo o World Happiness Report, produzido por organizações e institutos de pesquisa internacionais, divulgado no último dia 20 de março deste ano, em um evento da Organização das Nações Unidas (ONU), as terras canadenses estão em nono lugar no que diz respeito aos habitantes mais felizes.
São vários fatores utilizados para calcular a felicidade: expectativa de vida, renda, corrupção, apoio social, liberdade, igualdade, confiança e vida saudável. No estudo, 165 países foram analisados e, para se ter uma ideia, o Brasil ficou em 32º lugar. Outro destaque da classificação é que o top 10 é praticamente dominado pelos países nórdicos, estando entre eles a Finlândia, que ocupou o primeiro lugar, a Noruega, Suécia, Islândia e Dinamarca.
*Para ler a matéria completa sobre os países mais felizes do mundo clique aqui.
Fonte: http://global-perspectives.org.uk/volume-three/infographics/.
Fabíola Cottet
A família está indo para o Canadá, país eleito pelo quarto ano consecutivo com a melhor qualidade de vida do mundo (clique aqui e saiba mais), com dois filhos e ouviu dizer que a educação é de qualidade e gratuita para todos, então vão matricular diretamente as crianças na escola e pronto, tudo resolvido. Aqui cabe um alerta: não é bem assim. O território tem sim um sistema de ensino público de altíssima qualidade, mas ele não é gratuito para todos: existem regras no que diz respeito aos imigrantes e também com relação a idade dos filhos. Além do mais, as províncias canadenses possuem algumas diretrizes próprias também neste setor, que são diferentes entre si.
Pensando nisso, fizemos este artigo, para explicar e dar dicas de como matricular seus filhos nas escolas do Canadá nas províncias mais procuradas: British Columbia e Ontario. Algumas das informações são gerais, porém iremos focar nestas duas regiões. Para começar, o Canadá está entre os 10 países do mundo com os melhores desempenhos no ranking do Programa para Avaliação Internacional de Alunos (Pisa, na sigla em inglês). O programa avalia, em 70 países do mundo, o rendimento dos alunos de 15 anos em matemática, interpretação de texto e ciências. Para se ter uma ideia, enquanto as terras do True North ficaram com a sexta colocação, o Brasil está em 63º, lembrando que 70 países são ranqueados.
Um dos motivos para a ótima colocação é o salário médio de um professor, que varia de acordo com cada província, mas gira em torno de CAD$ 6,5 mil ao mês, o que chega a ser cerca de R$ 20 mil reais. Como se isso não bastasse, os educadores de escolas públicas são submetidos a cursos de reciclagem periódica e instruídos a promover atividades de inclusão na sala de aula, com o objetivo de estimular o senso crítico. Mesmo com cerca de um terço de todos os estudantes canadenses não tendo nascido no país, eles conseguem se manter no mesmo nível dos locais no exame do Pisa.
*Acesse este link e confira informações a respeito da adaptação dos filhos na escola canadense.
Antes de falarmos especificamente das províncias, é importante lembrar que imigrar ou passar um período de tempo em outro país, com a família, requer o dobro de planejamento do que ir sozinho. Por isso é essencial pesquisar o máximo possível, avaliar as possibilidades, estudar separadamente cada região e suas particularidades. Em algumas províncias se tem direito a saúde pública, quando se vai estudar e trabalhar por meio período, em outras existe a exigência de um emprego full-time, dentre muitos outros aspectos a serem avaliados.
Ontario
Na província de Ontario, os canadenses, residentes permanentes e filhos de estudantes internacionais podem se matricular nas escolas públicas entre quatro e 18 anos, desde que sejam cumpridos alguns requisitos (no caso de residentes permanentes e canadenses estas regras não se aplicam em sua totalidade):
*Para saber mais sobre como imigrar para terras canadenses, clique aqui e veja mais de 50 maneiras diferentes.
Na província, assim como em todo o Canadá, os pais não podem escolher a escola dos filhos. Eles são direcionados pelo governo para alguma das instituições existentes. Isto geralmente ocorre por proximidade de onde o aluno vive. Por isso, a primeira coisa que os pais precisam fazer é decidir onde morar e entrar em contato com o School Board da cidade (clique aqui para acessar o órgão de Toronto). A documentação segue um padrão, porém é importante frisar que a região pode pedir mais ou menos documentos, sendo necessário contatar cada school board para saber exatamente o que será exigido. Veja a lista básica de documentos:
*Veja os mitos e verdades sobre a vida no Canadá clicando aqui.
British Columbia
As regras de British Columbia (BC) não se diferenciam muito das aplicadas em Ontario, porém na província os estudantes podem ser matriculados nas escolas públicas entre os cinco e 18 anos, um ano depois do que em Ontario. As exigências são:
Da mesma maneira que em Ontario, a escola é selecionada pela proximidade no School Board da cidade onde a família estiver vivendo (visite o site do órgão em Vancouver neste link). Na província também existe variação de documentos solicitados de acordo com a cidade, porém os básicos são:
O Canadá possui um ranking com a pontuação das instituições públicas de ensino do território, que pode ser acessado aqui. Além disso, é importante lembrar que o ano letivo no Hemisfério Norte é diferente. Ele começa em setembro e vai até junho, com as férias de verão nos meses de julho e agosto. Ademais, existe um recesso de cerca de três semanas em dezembro, para as festividades de final de ano e, por fim, um intervalo de uma semana em março, chamado de Spring Break.
*Caso você tenha filhos em idade inferior às mínimas para matrícula, terá que optar pelo Day Care, que é pago e pode ter subsídio do governo, em algumas situações. Confira os artigos completos que escrevemos a respeito do tema clicando aqui e também neste link.
Fontes: https://www.ontario.ca/page/education-and-training;
https://www2.gov.bc.ca/gov/content/education-training.
Fabíola Cottet
O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, vem impondo mais exigências, burocracias e complicações para trabalhadores qualificados e estudantes internacionais terem um visto aprovado para residência temporária no país. E quem está tendo vantagem com isso é o Canadá, que além de estar recebendo mais matrículas de estudantes e processos de trabalhadores estrangeiros, também está abrindo espaço para várias empresas de diversos segmentos se instalarem dentro das suas fronteiras.
*Veja algumas das notícias que saíram na mídia canadense e estadunidense a respeito do tema e das medidas do presidente Trump clicando aqui, também neste link, nesta matéria e neste artigo.
Todas as afirmações feitas acima são dados revelados por uma pesquisa da Global Envoy, feita este ano, com mais de 400 empresas de recursos humanos com sedes nos EUA. O estudo destaca, inclusive, a grande demanda de talentos e trabalhadores “tech workers” nas terras do Tio Sam. Para se ter uma ideia, o problema está tão grande por parte das companhias que gerou a formação de um grupo de grandes nomes como Amazon, Microsoft, Intel, Apple e Google. Estas empresas estão tentando, sem muito sucesso até o momento, fazer lobby junto ao Homeland Security.
Vários foram os meios de comunicação que publicaram matérias nos últimos dias falando a respeito do tema, entrevistando trabalhadores estrangeiros que moram nos EUA e estão indo para o Canadá. Inclusive, um candidato a um visto de trabalho em terras estadunidenses revelou ao Business Insider que ficou impressionado com o sistema de imigração canadense, comparando com o que ele experimentou no país vizinho.
As medidas tomadas pelo governo dos EUA estão favorecendo o Canadá. Segundo a análise da Global Envoy, 38% dos empregadores entrevistados estão se organizando para abrir uma filial em solo canadense, enquanto 21% deles já possuem pelo menos um escritório no país e pretendem expandir as operações.
Os trabalhadores qualificados que têm uma oferta de emprego no Canadá possuem vantagens no processo da obtenção do visto permanente. O processo se torna rápido e praticamente garantido. Em 2018 foram 12 mil profissionais que entraram no país por meio desta categoria de visto e aplicação. Além disso, o Canadá se tornou um poderoso polo tecnológico. A cidade de Toronto, por exemplo, que é o principal destino de recém-chegados, só perde no quesito tecnologia para Seattle, San Francisco e Washington. E, mesmo ficando em quarto lugar, gerou mais vagas na área em 2018 do que as três cidades norte-americanas juntas.
Além da cidade na província de Ontario, Vancouver em British Columbia e Montreal, localizada em Quebec, também possuem nichos tecnológicos e empresas do ramo que contratam diversos profissionais. Ottawa, capital do país, merece destaque, ficando no topo do ranking das que mais geraram vagas de emprego na área no ano passado, a frente de todas as cidades canadenses e estadunidenses.
*Confira o artigo completo que fizemos a respeito da busca de profissionais no Canadá e o baixo índice de desemprego do país clicando aqui.
O relatório da Global Envoy também mostrou um fluxo de estudantes maior para as terras do True North. Além disso, o número de estudantes estrangeiros matriculados em instituições dos EUA teve queda, no ano passado e também em 2017. Enquanto no Canadá a alta de 2018 foi de quase 16,5% de alunos de outros países fazendo programas dentro de suas fronteiras.
O programa que está sendo tremendamente afetado pelas medidas do atual presidente é o de visto H-1B, que é um caminho que oferece residência permanente para trabalhadores altamente qualificados que possuem uma oferta de trabalho. Muitos destes especialistas trabalham para empresas tech, como Google, Apple e Microsoft. O número de solicitações deste tipo de visto, nos Estados Unidos, chega a centenas de milhares por ano, porém apenas 85 mil são concedidos anualmente. Somado ao fato, o presidente Trump vem estabelecendo medidas que complicaram e tornaram mais burocrático e custoso o processo, pois, segundo ele, a modalidade desfavorece trabalhadores norte-americanos e reduz os salários.
*Clique aqui e veja as melhores cidades canadenses para emprego no ramo de tecnologia.
Imigrando para o Canadá
Em contrapartida, os programas de imigração no Canadá estão a todo vapor. Quem se qualifica para o visto H-1B, nos EUA, provavelmente tem a qualificação necessária para o processo de imigração canadense que mais leva estrangeiros a viver no país: o Express Entry (EE). Ele usa um sistema de pontos que ranqueia os candidatos de acordo com profissão, experiência de trabalho, educação, proficiência no inglês ou francês, idade, dentre outros fatores.
Além do EE, o país também possui uma série de Provincial Nominee Programs (PNP’s), que são procedimentos das províncias, que permitem que cada uma das regiões e territórios nomeiem um número determinado de imigrantes por ano para que vivam na localidade, de acordo com as necessidades econômicas de trabalho local. Tanto no programa federal como nos locais, em muitas das suas subcategorias, não é exigida uma oferta de trabalho de uma empresa canadense.
*Para saber mais sobre os PNP’s acesse este link, com uma matéria completa que fizemos a respeito do tema.
Por fim, outro caminho para imigrar é por meio dos estudos, que é escolhido por vários brasileiros. Concluir um programa de pós-graduação no país pode dar pontos no programa federal, aumentar as chances de conseguir uma boa oferta de trabalho e, ainda, imigrar por um dos processos das províncias que também levam em consideração o estudo.
Fonte: https://trends.envoyglobal.com/.
Fabíola Cottet
No final do ano passado, o governo provincial de British Columbia (BC) anunciou, em seu orçamento para 2019, que iria extinguir o pagamento mensal para o Medical Service Plan (MSP) da província. Agora a medida se tornou oficial e será introduzida na legislação da região: a partir do dia 1º de janeiro de 2020 o plano de saúde de BC não será mais pago.
O ministro da saúde de BC, Adrian Dix, ressaltou que após anos de cobrança do MSP, as autoridades estão orgulhosas de estar avançando para cumprir a promessa feita aos cidadãos de acabar com a taxa. Ele também comemorou pelas famílias da província, que poderão economizar entre CAD$ 900 e CAD$ 1,8 mil por ano com o corte do pagamento.
O MSP é o programa provincial de saúde pública de BC, no qual os residentes elegíveis podem se cadastrar para receber os benefícios garantidos pela região, como consultas, emergências, médico de família, exames, etc. A província é a única em todo o Canadá que ainda cobra da população por serviços de assistência médica. A lei que altera o Medicare de 2019, remove as seções relacionadas a qualquer tipo de pagamento, com valia a partir do primeiro dia do ano de 2020.
O governo de BC ainda deixa claro que a medida não irá afetar nenhum tipo de cobertura do plano e que os serviços vão continuar sendo ofertados à população da mesma maneira que antes. Assim como os inscritos, com parcelas atrasadas até 2020, terão obrigatoriedade de pagar o saldo devedor.
MSP até o final de 2019
Como a medida de BC só começara a valer no próximo ano, se você pretende se mudar para a província ainda em 2019, terá que se adaptar as regras vigentes, de um sistema público de saúde que cobra uma tarifa da população.
Porém, é importante ressaltar dois pontos. O primeiro é que as regras de elegibilidade e cobertura do sistema de saúde canadense são determinadas pelas províncias. Por isso nós fizemos um artigo completo sobre cada uma delas, que você pode acessar clicando aqui. O segundo é que, desde janeiro de 2018, os valores cobrados reduziram pela metade na região e eles são calculados com base na faixa salarial de cada indivíduo, como mostra o quadro abaixo.
Em todo o programa de saúde pública canadense alguns serviços são cobertos pelo governo e outros não. Em BC não é diferente. Na região, segundo o ministério da saúde, as coberturas incluem:
Quase todos os serviços médicos que são necessários para uma boa qualidade de vida da população estão inclusos na cobertura do MSP. O que não é coberto pelo plano são: serviços que não são necessários para a saúde, como cirurgia estética; serviços dentais, exceto pelos expostos acima; exames oftalmológicos de rotina para pessoas entre 19 e 64 anos; medicamentos; óculos e aparelhos auditivos; acupuntura e terapias alternativas; psicologia; e testes requeridos para atividades de recreação, carteira de motorista, imigração, seguro de vida e exames solicitados pelo trabalho do beneficiário.
Para ser elegível a cobertura de BC, o aplicante precisa ser residente permanente, cidadão, first nation ou possuir um visto de estudo ou trabalho com duração superior a seis meses. Visitantes ou turistas não são elegíveis. Dependentes do aplicante principal também são incluídos no núcleo familiar, como esposa e filhos. Para verificar todos os requerimentos acesse este link.
A aplicação para o plano de saúde da província pode ser feita clicando aqui. Por fim, é importante ressaltar que o departamento responsável pela saúde em BC avisa que a cobertura do MSP pode demorar até três meses para começar a valer. Portanto é altamente aconselhável que quem se muda contrate um seguro de viagem para o período inicial.
Como imigrar para British Columbia
Localizada na costa oeste canadense, a província de British Columbia é a terceira maior do país em área. Fato é que, assim como as outras províncias canadenses, BC também tem seu processo de imigração provincial, o British Columbia Provincial Nominee Program (BC PNP). Ele busca profissionais qualificados para atender à demanda do mercado de trabalho da região. O BC PNP oferece três maneiras diferentes de se tornar residente na província, cada um dos caminhos é subdividido em categorias específicas.
Categorias do BC PNP
O primeiro deles é o Skills Immigration, que seleciona trabalhadores qualificados e semiqualificados (nomenclatura dada de acordo com a National Occupational Classifitcation – NOC), para suprir a demanda de mão de obra interna. Esta categoria usa um sistema de convite baseado em pontos, envolvendo uma aplicação online para o programa provincial e, posteriormente, envio postal para alcançar a residência permanente.
O governo de imigração provincial deixa claro que, para algumas categorias, pode não ser necessária a experiência de trabalho anterior. Já para os que possuem profissão dentro das qualificadas, os anos de trabalho podem ser fora do Canadá e, por fim, os candidatos da categoria entry-level e semiqualificada precisam provar experiência anterior dentro do território de BC. Os recém-formados na região podem não precisar comprovar que trabalharam anteriormente.
*Recentemente British Columbia lançou um novo pathway de imigração voltado aos empreendedores. Clique aqui e saiba mais.
Dentro do Skills Immigration, existem outras cinco subdivisões:
A segunda modalidade de imigração do território é o Express Entry BC. A região considera uma maneira mais rápida de obter a residência permanente e viver dentro de suas fronteiras. Primeiramente o candidato precisa possuir um perfil ativo e ser elegível ao programa federal do Express Entry (confira mais a respeito clicando aqui). Todo o procedimento é feito online e o aplicante não necessita, necessariamente, possuir experiência de trabalho anterior na província. Porém o mesmo deve ter trabalhado em uma profissão qualificada para o EE, além de outros requisitos como educação e idioma. Uma curiosidade é que, no ano passado, a região indicou 3.100 candidatos pelo sistema federal.
Dentro do EE de BC, existem quatro subdivisões, confira abaixo quais são elas:
Por fim, o terceiro programa dentro do BC PNP é voltado aos empreendedores. Ele também é um sistema baseado em pontos e destinado a quem quer investir e gerir um negócio dentro das fronteiras de British Columbia. Para se qualificar, o interessado deve ter, no mínimo, um patrimônio pessoal de CAD$ 600 mil, demonstrar experiência de negócios ou gestão e ser elegível para residir no país. No que tange ao negócio, o candidato precisa abrir um ou adquirir uma empresa já existente, fazendo melhorias, investir pelo menos CAD$ 200 mil na companhia e, por fim, criar pelo menos um emprego full-time e permanente para um residente ou cidadão canadense.
Além disso, o processo voltado aos investidores demanda outras exigências e pagamentos de taxas. Para saber detalhes, acesse o site oficial do governo da província clicando aqui.
A província de British Columbia, assim como as outras regiões do Canadá, possui um sistema de imigração provincial complexo, com diversas subcategorias existentes dentro de divisões maiores. Cada uma delas possui exigências de comprovações financeiras, experiência de trabalho, requisitos de fluência no inglês, proximidade com o território, educação, dentre outras particularidades. Por isso, sempre alertamos da importância da consulta e acompanhamento de um profissional especialista em imigração. A Immi Canada oferece o serviço de consulta, que lhe mostra o melhor caminho para imigrar com base no seu perfil e de sua família. Somado a isso, quando a sua decisão é de aplicar para determinado processo, oferecemos a assessoria completa, reduzindo drasticamente a chance de erros e até de uma negativa no procedimento. Entre em contato conosco pelo site www.immi-canada.com/contato/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
*Confira bons motivos para escolher British Columbia acessando este link.
Fontes: https://www.welcomebc.ca/Immigrate-to-B-C/B-C-Provincial-Nominee-Program/BC-PNP-pathways;
https://www2.gov.bc.ca/gov/content/health/health-drug-coverage/msp/bc-residents/premiums/rates.
Fabíola Cottet
Está aí uma das perguntas mais feitas por quem está com as passagens compradas: como posso economizar no Canadá? Não importa se você vai a passeio, explorar algumas cidades para decidir qual se encaixa mais no perfil da sua família com o intuito de imigrar, estudar, trabalhar, ou já com a residência permanente, poupar as economias sempre é uma preocupação, principalmente no início, quando ainda não se tem um trabalho que é remunerado na moeda do país.
Economizar em um país diferente, com língua e costumes diversos, onde não estamos acostumados a viver pode parecer um desafio no início, mas não é. Acreditem, o Canadá ajuda muito quem tem um pouco de vontade para realizar pesquisas e procurar maneiras de poupar dinheiro, começando pelos cupons de desconto, por exemplo, indo até o Boxing Day (dia após o Natal com descontos massivos em produtos), restituição de taxas e impostos pelo governo em alguns casos, benefícios e descontos que os estudantes possuem no país, entradas gratuitas de atrações e diversas outras maneiras.
Abaixo preparamos uma lista muito útil com várias maneiras de economizar nas terras do True North. Acredite, um cupom de desconto, uma redução para estudante ou um dia de promoções pode render uma ótima economia no final do mês.
Cupons de desconto
Nem todo mundo sabe, mas existe uma cultura fortíssima de cupons de desconto nos países da América do Norte, portanto esta dica vale tanto para o Canadá como para os Estados Unidos: fique atento aos cupons de desconto em todos os lugares onde vai fazer compras: lojas, supermercados, farmácias, etc.
Um aplicativo indicado para agrupar quase todas as lojas é o Flipp. Ele agrega todos os flyers semanais de diversas redes de supermercados, farmácias, drogarias, lojas de departamentos e outras varejistas, além de também mostrar os cupons de descontos disponíveis. Nele o usuário pode favoritar as ofertas que mais gostou no próprio folder do estabelecimento, salvar os cupons de desconto e escanear o código diretamente no caixa.
Muitas lojas também enviam os cupons diretamente para seu endereço no país ou por email. Eles podem ser combinados com o valor de promoção do produto, reduzindo mais ainda seu preço final. Então é indicado se cadastrar no site das suas lojas favoritas para receber os descontos e promoções, ficando sempre atento ao prazo de validade do cupom.
Por fim, alguns estabelecimentos e sites disponibilizam cupons de desconto. São eles: Red Flag Deals, Canadian Cupons, McDonalds, Save.ca, GoCupons e outros. É só baixar e levar no celular ou imprimir.
Economizar como estudante
O país possui uma série de descontos, promoções e isenções para estudantes. É só fazer a carteirinha na sua Universidade e pronto! Você já pode aproveitar. Algumas das dicas aqui podem ser aplicadas também para não estudantes, porém quem está matriculado garante preços ainda mais baixos.
A dica de ouro é: utilize o transporte público. Os sistemas públicos canadenses costumam ser eficientes, pontuais, limpos e cobrem toda a cidade e arredores, independentemente da região em que você for morar. Cada uma das localidades pratica um desconto diferente para estudantes, mas o preço sempre é mais em conta quando o usuário é aluno. E ah, não esqueça, você pode comprar o passe mensal e utilizar os metrôs, ônibus e trens interligados quantas vezes quiser no período. É importante carregar sempre sua carteirinha de estudante com você e verificar se na cidade é necessário realizar mais algum procedimento para ter acesso ao desconto.
Confira abaixo o link das companhias de transporte público das principais cidades:
Outra atitude que pode fazer os estudantes economizarem uma boa fatia do orçamento é comprar os livros que necessitam de segunda mão. Os preços chegam a até metade do valor e além de poupar dinheiro, você ajuda o meio ambiente. A maneira mais simples de encontrar as obras usadas é procurar anúncios de trocas ou vendas na própria universidade. Outro meio eficiente é entrar em grupos do Facebook de alunos e ex-alunos. Lá sempre vão aparecer boas oportunidades e você ainda pode pesquisar o item que necessita dentro de cada grupo.
A dica dos livros usados também se estende a roupas, acessórios, móveis e utensílios da casa. No Brasil ainda não é muito comum a compra e venda de artigos de segunda mão, mas no Canadá é uma prática extremamente difundida. Além da internet como fonte de busca, o aluno ainda pode encontrar itens de qualidade em lojas thrift, como a Salvation Army e a Value Village.
Ainda para estudantes, vale dividir a residência com outros alunos. Um dos gastos mais altos do orçamento de quem vai estudar no país, além da tuition do college, é o valor do aluguel mensal, principalmente nas grandes cidades, onde o preço subiu consideravelmente nos últimos anos. Por isso além das residências estudantis, casas de família e Airbnb, vale procurar quartos em casas que já são ocupadas por outros universitários ou montar um grupo para compartilhar a moradia e despesas.
Ainda vale para os estudantes, mas também é um ponto que pode gerar muita economia no orçamento mensal de qualquer um: leve seu próprio lanche e almoço. Este também é um hábito não muito comum no Brasil, mas no Canadá é quase regra. Todos, independentemente se estão nas universidades ou no trabalho, carregam sua própria refeição. A prática, além de poupar, é mais saudável. Você vai reparar que, no país, quase todos levam a comida de casa para a rua e os estabelecimentos como universidades e empresas, possuem refeitórios com micro-ondas que possibilita que o prato seja aquecido. Ah, carregue também a sua garrafinha de água com você. Além de ser própria para consumo, existem bebedouros espalhados pela cidade.
Amostras grátis
Sim! Você também pode receber, no conforto da sua casa, diversas amostras grátis e produtos para testar no Canadá. A ideia principal é entregar amostras para que os consumidores testem e tenham uma experiência antes do lançamento oficial. E isso vale para muita coisa: amaciante de roupas, demaquilantes, detergentes, maquiagem, shampoos, cosméticos, remédios que não necessitam de prescrição, dentre outras. Veja abaixo alguns sites em que você pode se cadastrar e obter suas amostras:
Cadastre-se nos sites das lojas
A maioria das lojas no Canadá te dá 10% (algumas até mais do que isso) de desconto somente por se cadastrar no site, na sua primeira compra online ou também diretamente na loja. Vale a pena também perguntar no local se eles possuem algum cupom naquele momento ou estão aplicando algum desconto especial. Acredite, você pode se surpreender e pagar menos do que o esperado. Nas marcas de varejo onde você costuma adquirir produtos com frequência, cadastrar-se no site pode te dar uma série de vantagens como promoções especiais, produtos gratuitos, programas de fidelidade com acúmulo de pontos e até cashback.
Para estudantes, os estabelecimentos possuem preços e descontos especiais, incluindo telefonia e tecnologia, por exemplo. Dentre eles podemos citar: Adidas, Ardene, Forever 21, IKEA, Nike, Puma, Apple, Best Buy, Adobe, Lenovo, Canon, Microsoft, Prezi, Shaw, Bell, Rogers, Fido, Telus, Air Canada, Via Rail, Zip Car, GoodLife Fitness, Amazon, FedEx, Spotify, dentre muitos outros.
Por fim, uma última dica, se você quer ir em alguma atração da cidade e quer economizar, verifique no site do local o dia do mês em que a entrada é gratuita e qual é o valor para estudantes. Museus e parques com admissão costumam ter um dia de gratuidade no mês, além de preços com desconto para alunos com carteirinha durante todo o ano. Os cinemas e espetáculos também possuem promoções atrativas em dias específicos.
Fontes: https://ninetofiver.ca/canada-university-and-college-student-discounts/;
https://www.studentbeans.com/ca.
Fabíola Cottet
Com a situação política e econômica brasileira e a incerteza que assola o país, mais e mais pessoas pesquisam a respeito de imigrar para o Canadá e plantam o sonho de morar em um dos países com a melhor qualidade de vida do mundo. Porém, muita gente começa a pensar no plano quando já está com mais de 40 anos e as informações que circulam pela rede é que tudo fica mais complicado quando se trata de imigração depois dos 40. Pensando nisso, fizemos este artigo para tranquilizar os que querem realizar o sonho canadense: é possível sim imigrar com 40 anos ou mais.
E existem vários caminhos, mesmo quando se trata de ter mais anos de experiência. O que acontece é que recebemos diversas perguntas a respeito do assunto pois vários programas de imigração levam em consideração a idade do candidato, incluindo o federal Express Entry (EE), que tem em seu Comprehensive Ranking System (CRS) critérios para pontuação no quesito: entre 20 e 29 anos o aplicante tem a pontuação máxima atribuída ao fator age, que é de 100 pontos. Já com 30, a pontuação cai gradativamente até zerar, na idade de 45 anos, como mostra a tabela abaixo.
*O Canadá foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, o local com a melhor qualidade de vida do mundo. Clique aqui e acesse o artigo completo que escrevemos sobre o assunto.
O que muitos não percebem é que, além do EE, existem dezenas de outras maneiras de imigrar (clique aqui e veja as mais de 50 formas de ir morar no Canadá por meio de um de seus processos). Para saber se uma delas se encaixa no seu perfil, é imprescindível que seja feita uma análise por um especialista em uma consulta de imigração. A Immi Canada oferece este serviço e também toda a assessoria durante o processo. Acesse www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Prova disso foi a processo bem-sucedido de um dos nossos clientes, Paulo Sérgio Jacob, que imigrou através dos estudos com 48 anos e levou a família. Ele já está há três anos morando em Vancouver, já é residente permanente e contou um pouco da história do seu processo de imigração. Confira abaixo a entrevista na íntegra.
*Escrevemos um artigo completo respondendo dúvidas frequentes sobre estudar em terras canadenses. Para acessar a primeira parte clique neste link e a segunda etapa você encontra aqui.
Immi Canada (IC): Primeiro, qual é a sua idade agora e com quantos anos você chegou ao Canadá?
Paulo Sérgio Jacob (PSJ): Tenho 51 anos e cheguei ao país com 48. No Brasil nós morávamos em São Paulo e agora, eu e minha família, moramos em Vancouver há três anos.
IC: Qual era sua área de atuação profissional no Brasil e qual é a atual?
PSJ: Lá eu trabalhava na área de consultoria de uma grande empresa americana da área de informática, no setor de tecnologia e projetos. Também trabalho com tecnologia da informação (TI) no Canadá, que ao meu ver, juntamente com turismo, é uma área de muita demanda em Vancouver.
IC: Nos conte um pouco sobre como surgiu a ideia de imigrar.
PSJ: Tudo começou com um projeto de longo prazo, a partir do sonho de mudar de vida. Casei com minha esposa em 1995 e passamos a lua-de-mel no Canadá e nos apaixonamos pelo país. Um amigo que morava em Toronto na época nos convidou para um jantar e nos questionou porque não iniciávamos o processo para morar no território. Na época, ambos estávamos bem empregados e tínhamos acabado de casar. Até tentamos algum movimento dentro das próprias empresas onde trabalhávamos, mas não deu certo. Porém o plano ficou latente e na nossa cabeça, então sempre acompanhamos as notícias e nos informamos a respeito.
Nós tivemos filhos e a vida seguiu, além de algumas outras questões familiares que nos obrigavam a ficar. Entre 2013 e 2014, os filhos já estavam maiores, com 16 e 13 anos, e toda a situação política e econômica do país acabaram pesando e fizeram com que colocássemos nossos planos em prática. Se não fosse naquele momento podíamos não ir mais.
IC: Como foi o processo?
PSJ: Já estávamos estudando e pesquisando a região e já havíamos ido passar férias em algumas cidades do país. A partir daí começamos a procurar formas de imigrar, mandamos o meu filho para um intercâmbio em Ottawa. Passado o ano de intercâmbio, com o auxílio e assessoria da 3RA Intercâmbio, fomos para o Canadá e nos juntamos ao meu filho. Ele não gostaria de ficar na cidade devido ao frio, por isso optamos por Vancouver, além de outros atrativos da cidade como natureza, opções de lazer, esportes, que são fatores importantes para nós, que residíamos em uma metrópole como São Paulo.
Vancouver também possui diversas oportunidades e demandas na área de TI. Eu vim fazer mestrado e minha esposa estava com visto para trabalho. Quatro meses após a nossa chegada, minha esposa, que também trabalha com TI, conseguiu se recolocar na profissão. Na época eu estava com 48 anos e ela com 44. Fiz um programa de mestrado de dois anos, que dava o direito do Post-Graduation Work Permit (PGWP), o que possibilitava mais três anos de visto de trabalho. No meio do caminho já conseguimos aplicar para o programa provincial de British Columbia, após um ano de trabalho da minha esposa. Tínhamos problema no EE na pontuação com a questão de idade, porém a profissão e a proficiência no inglês ajudaram. A empresa onde minha esposa trabalha fez uma declaração, confirmando que ela tinha uma oferta de trabalho dentro da National Occupational Classification (NOC). E depois de um ano da aplicação para o provincial, recebemos o cartão de Permanent Resident (PR).
IC: Quais foram os atrativos e vantagens de mudar de país?
PSJ: Começamos com um sonho, mas o Canadá abre muitas portas e imigrar estudando te dá uma série de possibilidades. Você volta um pouco na sua carreira, dá alguns passos para trás, mas faz parte do sonho. Meus filhos também adquiriram o direito de estudar no sistema público canadense, o que é um gasto absurdo no Brasil e aqui é gratuito, com um sistema de ensino e uma estrutura de qualidade incomparáveis. Outra vantagem é que aqui não nos preocupamos com saúde e segurança, como acontece no Brasil, onde temos que arcar com uma série de custos como condomínio, planos de saúde, seguros e outros gastos para ter um mínimo de tranquilidade. Os atrativos que divulgam a respeito do Canadá são realmente verdadeiros.
IC: Quais são as dicas que você dá para quem está no processo de imigração?
PSJ: O primeiro ponto é buscar ter um bom inglês. O Canadá é um país multicultural onde quase não existe preconceito com pessoas de outras nacionalidades. As pessoas que trabalham comigo, por exemplo, quase todos têm um pai ou avô que veio de fora, quando a próprio não é estrangeiro. Trabalho com indianos, muitos orientais, brasileiros, ingleses, australianos, paquistaneses, iranianos. O local é cosmopolita e multicultural, em todos os âmbitos da sociedade.
Também aconselho a quem tem já está avançado no processo, buscar interagir e fazer networking, por isso também se faz extremamente necessário o domínio da língua. Uma rede de contatos profissionais te ajuda muito, pois você consegue saber das oportunidades. Os próprios brasileiros também ajudam, a universidade ajuda bastante. E fazer voluntariado também é de grande valia, pois além de vivenciar a cultura local ajuda a criar uma rede de conhecidos. Nós fomos com várias possibilidades e durante o percurso e com base nos acontecimentos do caminho fomos, aos poucos, moldando o nosso processo. Quando estamos em um casal, vamos nos adaptando.
Outro ponto crucial que todos precisam para imigrar é planejamento financeiro. Principalmente para poder se sustentar no período em que você ainda não estará estabilizado financeiramente, o que geralmente acontece no primeiro ano. Porém, mesmo pagando em dólares canadenses você consegue ter um custo de vida menor, por não ter despesas com escola, segurança e saúde, por exemplo. Organização das finanças é fundamental para o plano ter êxito. O primeiro ano é o mais crítico, o segundo é intermediário e no terceiro as coisas já ficam equilibradas.
IC: Vocês tiveram alguma dificuldade no processo de adaptação no país? Quais foram elas?
PSJ: Não tivemos uma dificuldade com adaptação, nossos filhos logo fizeram amizades na escola. Um pouco da saudade dos familiares que ficaram no Brasil se mata com a tecnologia, também lá por vezes as pessoas mudam de cidade e tem de refazer os amigos, por isso não podemos ficar muito presos a isso. Embora seja muito mais frio que no Brasil, o clima não foi uma dificuldade.
IC: Qual foi a importância de ter um auxílio profissional durante todo o processo?
PSJ: Eu acho que o auxílio de um profissional faz parte de um investimento. Eu penso que é valor que você paga para a Immi Canada é até baixo se você pensar em tudo o que envolve o trabalho e que é uma mudança completa de vida. A Immi é uma das primeiras do mercado, com muita experiência em todos os processos de imigração. A Celina Hui tem uma expertise que te corta tempo e caminho e, além disso, economiza dinheiro. Isso não quer dizer que ela tem a chave do paraíso, mas ela sabe do processo, além de ter um vasto conhecimento dos programas possíveis de acordo com cada perfil. Além disso, são extremamente francos e a Celina é muito transparente e precisa no que é necessário para o sonho se tornar realidade e ela vai direto ao ponto. A Immi consegue economizar tempo. Imigrar não é um tutorial que você consegue ver um vídeo no YouTube e sair fazendo. A consultoria para mim foi fundamental e a forma, transparência e objetividade que a Immi possui são excepcionais.
Fabíola Cottet