Muito se fala sobre a necessidade de comprovação financeira para tirar um visto temporário para o Canadá. No entanto, é preciso lembrar que não basta ter todo o montante necessário para ir e permanecer no país por um período determinado. Para que esse processo tenha sucesso e o aplicante consiga tirar o seu visto para um período de estadia, é preciso comprovar que o candidato possui vínculos com o seu país de origem e que há o desejo de retornar após a permanência no Canadá, mesmo que não seja esse o objetivo.
Mas se eu quero estudar e morar no Canadá, ainda assim preciso comprovar vínculos? Sim, precisa. Não podemos esquecer que muitos vistos, como os de estudo, são temporários e eles têm data de início e data de término. E, aqui, fique atento: ao aplicar para o visto temporário, você deverá comprovar capacidade financeira para se manter no país durante o período de estadia, para retornar e, também, deverá ter o passaporte em dia, com validade superior a todo o período que estará no Canadá. Caso o passaporte do aplicante tenha validade inferior ao período requerido, o visto será emitido de acordo com a validade final do passaporte, pois o Canadá não emite vistos ou permissões com expiração superior à do passaporte. Neste caso, o portador do documento terá de renová-lo antes de retornar ao Brasil, solicitar uma extensão de visto ou troca de status.
Ainda que, no caso de estudo, seja um período longo, há uma data de início e uma data de término da vigência do visto. Ou seja: mesmo que você esteja indo para estudar, planeje tentar um processo de residência permanente após o estudo e não tenha a intenção de voltar ao Brasil, você precisa comprovar que tem vínculos com o país de origem. Sem isso você corre o risco de ter o visto negado. Principalmente porque não há qualquer garantia de que, após a conclusão do seu programa de estudos, você vai conseguir aplicar para a imigração, uma vez que um novo processo, com novas comprovações, será necessário.
*Quer saber mais a respeito de vistos temporários, eTA e TRV? Acesse nosso artigo neste link.
Além disso, ainda que você esteja indo estudar, no momento que você realiza a solicitação do visto, no ato do preenchimento dos formulários, é obrigatório informar a data da sua possível chegada ao país e, também, de saída - que, neste caso, deverá ser a mesma que consta na sua LOA (Letter of Acceptance).
Mas quais são estes vínculos que preciso comprovar? E como? Para isso, leve em consideração as seguintes questões:
Trabalho
Você trabalha? Se sim, qual o salário e o cargo? Tem como comprovar tal fato? Você vai solicitar um período de licença?
Tudo isso deve ser comprovado através documentos formais da empresa na qual você está empregado. Além do seu holerite, seu contrato de trabalho e, até mesmo, uma carta do seu empregador são provas documentais. Caso você seja um profissional autônomo, você pode anexar recibos, notas fiscais, alvarás ou até mesmo cartas de empresas ou clientes para os quais presta serviços. Se você for um empresário, pode utilizar o contrato social da sua empresa, comprovando que você é sócio e, também, outros documentos que mostram que a empresa está ativa e que possui faturamento mensal.
Família
Possui familiares no país de origem? Moram ou dependem de você, ou vice-versa? Você tem bens imóveis no país de origem? Qual é o valor da propriedade? Além disso, quais são as obrigações financeiras e demais responsabilidades que o aplicante está deixando para trás?
*Clique aqui e saiba sobre as maneiras de levar sua família para terras do True North.
Se você tem bens no seu nome ou no de familiares com os quais você vive (cônjuge, pais, irmãos, etc.), o documento de propriedade também pode ser utilizado para comprovação de vínculo. Além disso, todas as questões acima serão analisadas e levadas em consideração na concessão do visto.
Outras questões
No caso de um visto de estudo, o curso escolhido é condizente e consistente em relação aos costumes e práticas locais do país de origem? Será importante para o desenvolvimento profissional e pessoal?
No caso de um visto de turista: alguém que já vive no Canadá está convidando o candidato? Caso esteja, o aplicante possui uma carta-convite desta pessoa? Qual o status atual desta pessoa no país? Não é obrigatório, para quem vai aplicar a um visto de turismo, conhecer alguém no país. Mas se o objetivo do viajante for visitar um conhecido ou ficar na casa de um parente ou amigo, por exemplo, ele vai precisar sim apresentar a carta convite à imigração e a pessoa que convida deve ter status legal no país.
Em relação histórico de viagens: o aplicante já viajou para outros países anteriormente?
É importante lembrar que todas as questões são analisadas e, portanto, uma não exclui a outra: quanto mais documentos que comprovem os seus vínculos com o país de origem você tiver, maiores são as chances de o visto ser aprovado neste quesito. Ainda assim, é importante não esquecer: mesmo que a comprovação de vínculos pareça forte, outros fatores são analisados (financeiro, histórico pessoal, profissional e afins) e todos eles podem levar a uma resposta negativa.
Quer passear ou estudar no Canadá? Entre em contato conosco, nós podemos te ajudar em todo o processo para retirada do visto. Acesse https://www.immi-canada.com ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Maria Augusta Brandt
Nesta semana o Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC) divulgou os requerimentos para quem quer se candidatar ao programa Rural and Northern Immigration Pilot. O programa foi anunciado em março deste ano pelo ministro da imigração canadense, Ahmed Hussen, que acredita que este é um passo importante para que as cidades rurais e regiões mais afastadas possam expandir suas economias e aumentar a população através da imigração.
Ao todo, 11 cidades foram escolhidas para o piloto. O programa é destinado aos imigrantes que pretendem se estabelecer fora dos grandes centros urbanos do Canadá e tem o objetivo de preencher a escassez de mão de obra e fomentar o desenvolvimento econômico em pequenas comunidades rurais.
Para participação no programa, as cidades e comunidades mais distantes tiveram que enviar um plano detalhado ao governo federal, identificando as oportunidades de trabalho disponíveis e, também, desenvolver uma estrutura de apoio social para ajudar os recém-chegados a se estabelecerem em terras canadenses.
Algumas das principais exigências do programa são:
- Obter uma recomendação de uma organização comunitária designada;
- Ter experiência profissional qualificada ou formação em uma instituição pública pós-secundária recomendada pela comunidade;
- Ter uma oferta de emprego qualificada;
- Atender aos requisitos mínimos de idioma;
- Cumprir as exigências educacionais;
- Provar recursos financeiros;
- Mostrar real intenção de viver na comunidade.
A ideia é que o piloto funcione como uma via de mão dupla, ou seja: o empregador pode localizar o candidato e dar início ao processo de contratação e imigração, mas o interessado também pode encontrar uma vaga e entrar em contato com a empresa responsável pela oferta para firmarem um acordo e, então, iniciarem a parte burocrática junto ao governo canadense. Após a aprovação local da cidade, o candidato deve enviar os documentos para o governo federal, que tem a decisão da emissão ou não da residência permanente. É importante ressaltar, também, que neste modelo os empregadores locais, governos provinciais e setores de serviço devem trabalhar juntos para conectar os novos moradores com oportunidades de trabalho, através de redes e orientação, além de ajudá-los a entender os sistemas de educação, habitação, transporte e saúde.
As cidades participantes são:
- North Bay (Ontario);
- Sudbury (Ontario);
- Timmins (Ontario);
- Thunder Bay (Ontario);
- Sault Ste. Marie (Ontario);
- Vernon (British Columbia);
- West Kootenay (British Columbia);
- Claresholm (Alberta);
- Rhineland (Manitoba);
- Plum Coulee (Manitoba);
- Altona (Manitoba);
- Gretna (Manitoba);
- Brandon (Manitoba);
- Moose Jaw (Saskatchewan).
*Saiba mais sobre as cidades participantes clicando aqui.
Quer saber se você se enquadra nos requerimentos do programa ou ajuda na aplicação para o processo? A Immi Canada pode te ajudar. Faça contato com nossa equipe de especialistas por meio do contact@immi-canada.com.
Fontes:
Maria Augusta Brandt
A cidadania canadense, sem dúvida, é o degrau mais alto - e mais sonhado - para qualquer imigrante que viva no Canadá. Este é o último passo, depois passar pelo longo processo de imigração e conseguir o cartão de Permanent Resident (PR). A cidadania, além de permitir que os imigrantes se integrem definitivamente à cultura e à sociedade canadenses, garante os mesmos que qualquer nativo possui - inclusive o de votar e de se candidatar a alguns cargos públicos específicos.
Mas como conseguir a cidadania no Canadá? Assim como no processo de residência permanente, para tornar-se um cidadão canadense é preciso cumprir com algumas exigências do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC), que são:
1) Ter o PR - o primeiro passo para conseguir ser cidadão canadense é ser um residente permanente no país, ou seja, ter o cartão de Permanent Resident. Além disso, é importante ressaltar: você não pode ter nenhuma pendência como residente permanente. Ou seja, você não pode: estar sob revisão por motivos de imigração ou fraude; ter ordem para deportação; ter condições não cumpridas relacionadas ao seu status de PR (como, por exemplo, não ter participado da triagem médica, etc.);
*Veja como ser um residente permanente no Canadá clicando aqui.
2) Estar presente no Canadá por três anos em um período de cinco - após conseguir o cartão de Permanent Resident (PR), é necessário que o residente comprove uma permanência de três anos (1095 dias), em cada cinco, no Canadá. Além disso, o período gasto no Canadá antes de obter o status de residente permanente também pode entrar nessa conta. Dessa forma, se o candidato à cidadania passou meses ou anos com visto de estudo, permissão de trabalho ou como refugiado, esse tempo pode somar ao tempo final. No entanto, existe um limite de 365 dias na categoria e as horas não são contabilizadas em tempo integral. Ou seja: a cada dois dias reais com status legal de residente temporário no país, será contado um dia para a elegibilidade da cidadania. A grosso modo, se você ficou dois anos como residente temporário, será contado um ano para a cidadania. Se você ficou um ano, serão contados seis meses.
Aqui, é importante ressaltar: o IRCC indica que os candidatos à cidadania façam a aplicação com mais de 1095 dias de presença física no país, pois, caso haja qualquer problema em relação ao cálculo, o candidato tem dias extras para compensar;
3) Imposto de renda - é necessário ter declarado imposto de renda por pelo menos três anos durante os cinco anos imediatamente anteriores à data de sua inscrição. No entanto, fique atento: nem todo mundo precisa declarar imposto de renda no Canadá, pois, assim como no Brasil, a declaração é obrigatória apenas para aqueles que possuem salário superior ao determinado pelo governo canadense;
4) Proficiência em inglês ou francês - como sabemos, o Canadá tem o inglês e o francês como idiomas oficiais. Portanto, se você tiver 18 a 54 anos no dia em que aplicar para a sua cidadania, precisa comprovar que tem proficiência em um destes idiomas. Para atestar sua habilidade em uma das línguas oficiais, o IRCC adota alguns critérios, entre os quais: avaliar a prova que você envia junto com a sua inscrição; observar o quão bem você se comunica quando fala com um funcionário do departamento - a qualquer momento durante o processo; e avaliar o seu nível de linguagem durante uma audiência com um funcionário, caso o IRCC julgue necessário.
Além disso, você precisa obter nível igual ou superior a 4 no Canadian Language Benchmarks (CLB). Para obter esse nível, você precisa comprovar que pode: participar de conversas curtas e cotidianas sobre questões comuns; entender instruções simples, perguntas e direções; usar a gramática básica, incluindo estruturas e tempos simples; mostrar que você conhece palavras e frases comuns, suficientes para responder a perguntas e se expressar;
5) Conhecimentos gerais - quão bem você conhece o Canadá? Nessa etapa, se você tem de 18 a 54 anos, é necessário fazer o teste de cidadania ou citizenship test, no qual você terá que responder a perguntas sobre história, geografia, economia, governo, leis e símbolos canadenses. O teste é inglês ou francês, tem 30 minutos de duração e um total de 20 perguntas - é preciso ter, pelo menos, 15 acertos. As perguntas são de múltipla escolha ou de verdadeiro ou falso. Geralmente, o teste é escrito mas também pode ser feito de forma oral.
É importante ressaltar que pessoas menores de idade estão sujeitas a outras exigências por parte do IRCC. Você pode checar todas elas aqui: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/canadian-citizenship/become-canadian-citizen/eligibility/minors.html
Além disso, saiba que casar com um cidadão canadense não dá direito automático à cidadania. O departamento de imigração canadense alerta que pessoas casadas com cidadãos canadenses deverão seguir todos os passos determinados pelo órgão, sem qualquer tipo de tratamento especial.
Fonte:
http://www.cic.gc.ca/english/helpcentre/results-by-topic.asp?top=5.
Maria Augusta Brandt
Quando se deseja imigrar é preciso considerar tudo que envolve a mudança definitiva para outro país. Não basta comprar passagem e fazer as malas, temos que pensar nos filhos, animais de estimação, cônjuge, casa e todo o resto. Uma dúvida comum dos casais que pretendem viver no Canadá é o funcionamento da união estável, chamada de “common law”, em inglês, como é feita a comprovação e se ela é aceita em solo canadense.
No Brasil, para fazer um termo de união estável, basta que o casal compareça a um cartório e faça a declaração de que vivem juntos desde a data retroativa que escolherem informar. Os cartórios brasileiros não exigem qualquer tipo de comprovação ou de prova para a afirmação.
Essa declaração de união estável é aceita no Canadá, no entanto, as coisas são um pouco diferentes e mais burocráticas. A primeira questão é que, para ser aceita pela imigração canadense, a declaração tem que ter sido feita há, pelo menos, 12 meses. Por isso, se o casal pretende ir ao Canadá e fez a declaração de união estável há menos de um ano, a melhor opção é fazer o casamento civil. Ao contrário da união, o casamento não tem exigência de tempo mínimo e, em relação à documentação, também é mais simples, pois basta apresentar a certidão de casamento - apenas se o casamento civil for muito recente, é indicado anexar provas de que a relação já existia.
*Entenda as diferenças entre casamento e união estável para a imigração clicando aqui.
Outra questão importante é que o casal seja capaz de comprovar que, de fato, vive em união estável. De acordo com o Immigration Refugees and Citizienship Canada (IRCC), os documentos aceitos como comprovação são:
- Extratos de contas bancárias e cartões de crédito conjuntos;
- Certidão de nascimento do(s) filho(s), contendo o nome de ambos;
- Declaração de Imposto de Renda, onde um declare o outro como dependente;
- Escritura de propriedade residencial no nome de ambos;
- Contrato de locação do imóvel onde ambos residem e no nome dos dois;
- Comprovantes de residência no nome de cada um dos cônjuges, mas com o mesmo endereço;
- Plano de saúde ou seguro de vida no qual um seja beneficiário do outro;
- Qualquer documento oficial que aponte o mesmo endereço para ambos.
É importante que todos os documentos tenham sido emitidos ou assinados (no caso de como contrato, por exemplo) há, pelo menos, 12 meses. E, no caso de comprovante de residência, tem que ser pelo menos 12 meses em nome de cada um do casal.
*Confira mais de 50 maneiras de imigrar para o Canadá neste link.
Caso o oficial de imigração tenha dúvida a respeito das comprovações, ele pode solicitar mais documentos para ter certeza de que o casal vive junto pelo período exigido. Por isso, quanto mais documentos que comprovem a união o casal puder apresentar, melhor.
Além da declaração feita no Brasil e dos documentos de comprovação, será necessário, também, assinar a Declaration of Common Law Union (clique aqui e imprima). O casal deverá preencher o formulário, descrever os documentos de apoio que serão enviados juntamente com a declaração, assinar o documento e reconhecer firma de ambos.
Ah, vale ressaltar que, no Canadá, não há qualquer distinção entre casais hetero ou homoafetivos. Portanto o que importa para a imigração é que os documentos estejam adequados às exigências e as comprovações sejam feitas conforme o que é solicitado pelo governo canadense.
Você e seu cônjuge querem aplicar para um programa de imigração juntos? Entre em contato com a gente, podemos te ajudar: acesse www.immi-canada.com.br ou mande um e-mail para contact@immi-canada.com.
Fontes:
http://www.cic.gc.ca/english/helpcentre/answer.asp?qnum=347&top=14;
Maria Augusta Brandt
Congresso "Mudando para o Canadá" - Cada vez mais brasileiros buscam oportunidades de estudo e trabalho em solo canadense. Não é para menos: o Canadá, além de ser um dos países com melhor qualidade de vida em todo mundo, é uma nação aberta à imigração e que acolhe imigrantes de diversas partes do globo.
Mas, para morar em outro país, não basta apenas ter muita vontade. É preciso se organizar, planejar e, principalmente, aplicar para o tipo de visto correto ou se candidatar ao programa de imigração adequado para o seu perfil – entre os mais de 50 programas oferecidos no True North. Explicar e tirar as dúvidas dos interessados em viver em terras canadenses é o principal objetivo do congresso “Mudando para o Canadá”, que vai acontecer em seis cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Belém.
Pela primeira vez neste formato no Brasil, o evento vai reunir instituições educacionais e especialistas de diferentes áreas e que vão trazer informações relevantes para que os participantes tomem as decisões corretas no Plano Canadá. O congresso vai reunir em único lugar tudo o que é preciso saber para atingir o objetivo de morar no Canadá. Durante o evento, os participantes também poderão conversar com os especialistas e tirar todas as dúvidas sobre o processo de imigração.
Entre os principais temas abordados nas palestras estão: planejamento financeiro, estudo no Canadá, programas de imigração, mercado imobiliário e mercado de trabalho.
*Quer saber mais sobre o mercado de trabalho no Canadá? Acesse este link.
Celina Hui, consultora de imigração regulamentada pelo RCIC (Regulated Canadian Immigration Consultants) e proprietária da Immi Canada, fará uma palestra sobre os programas de imigração para terras canadenses, além de explicar sobre a aplicação para o Express Entry (programa federal de imigração), processos provinciais, visto e permissões temporárias de estudo e trabalho e mitos e verdades sobre a imigração para o Canadá.
*Saiba mais informações a respeito do Express Entry clicando aqui.
O congresso também terá a participação de Nicholas Oliveira, consultor de intercâmbio e gerente comercial da 3RA Intercâmbio, que vai abordar o funcionamento do sistema educacional canadense, explicar as formas de ingresso às instituições de ensino do país, programas de estudo e trabalho, entre outras questões fundamentais para quem planeja estudar no Canadá.
Promovido pela Immi Canada e a 3RA Intercâmbio, o congresso contará ainda com a presença de escolas de inglês canadenses – ILSC Education Group, Ilac International Language Academy of Canada, Quest Language Studies e Inlingua Vancouver – além dos colleges Centennial, Humber, Seneca, Toronto School of Management, VGC International College, Niagara College Canada, George Brown e KPU. As empresas Get The Job e Bed 4 Student também são parceiras do evento.
O congresso “Mudando para o Canadá” acontece durante um dia em cada cidade participante, sempre das 13h às 22h30, entre os dias 25 de setembro e 09 de outubro. Há dois tipos de ingressos para o evento: o simples, que dará acesso à feira; e o ingresso completo, que permite ao participante assistir às palestras da Immi Canada, 3RA Intercâmbio e Mercado de Trabalho, além de ter acesso à feira e às palestras da tarde.
A programação completa e os ingressos estão disponíveis aqui: http://www.mudandoparaocanada.com/.
Cidades participantes:
- 25/09 | Rio de Janeiro
Novotel Botafogo | Condomínio do Edifício Praia de Botafogo | Praia de Botafogo, 330 – Botafogo
- 28/09 | São Paulo
À definir local.
- 01/10 | Belo Horizonte
Holiday Inn BH | Rua Professor Moraes, 600 – Savassi
- 05/10 | Recife
Hotel Atlante Plaza | Av. Boa Viagem, 5426 - Boa Viagem
- 07/10 | Fortaleza
Seara Praia Hotel | Av. Beira Mar, 3080 - Meireles
- 09/10 | Belém
Radisson Hotel Belém | Av. Cmte. Brás de Aguiar, 301-321 – Nazaré
Maria Augusta Brandt
Viver no Canadá é o sonho de muitos. Para começar um bom planejamento e imigrar como residente permanente, alguns pontos são indispensáveis, como pesquisa, persistência e organização. São diversas informações e o governo canadense oferece mais de 50 maneiras diferentes de imigração.
O que acontece com todos que embarcam na jornada e começam a traçar seu plano, invariavelmente, é que milhares de dúvidas começam a surgir: como posso imigrar? Qual é a melhor maneira? Consigo aplicar para o Express Entry? Sou elegível para um dos processos provinciais? Como faço para ir com toda a família? Que nota preciso ter nos testes de proficiência de inglês ou francês? Posso levar meus animais de estimação? Existe idade máxima? Qual é o critério que o RCIC usa para a pontuação? Como provo experiência profissional? Quanto preciso comprovar na parte de recursos financeiros? Quanto tempo demora?
E estes questionamentos são só o começo. Conforme o processo evolui, mais perguntas vão surgindo e, por vezes, as respostas não são tão simples de serem encontradas pois, embora existam regras e programas estabelecidos no país, cada candidato tem um perfil, família e características extremamente particulares. Nesta hora, com tantos detalhes, geralmente o futuro aplicante se pergunta: preciso contratar uma assessoria de imigração? A resposta é não, você não precisa. Em quase todos os processos de imigração, não há nenhuma obrigatoriedade de aplicação com um consultor de imigração regulamentado canadense. Porém, é altamente recomendável. Além dos fatores que explicamos acima, criamos esse artigo para responder a dúvida de muitos dos nossos seguidores e clientes: por que devo contratar uma consulta de imigração e como ela funciona?
*Saiba sobre as diversas formas de virar residente do país clicando aqui.
Como funciona a consulta de imigração
Primeiro, é importante saber que, antes da consulta, existe uma primeira avaliação inicial feita pela equipe da Immi Canada, que pode ser por telefone, por email ou pessoalmente em algum dos nossos escritórios: Vancouver, Toronto, Fortaleza ou Rio de Janeiro (para ver e-mails e telefones de cada uma das unidades, clique aqui). Esta avaliação não tem custo nenhum* e nela você pode esclarecer dúvidas iniciais, falar do seu objetivo e ainda saber valores e detalhes de todos os serviços prestados pela Immi.
*A avaliação inicial não é uma consulta de imigração com análise completa de perfil. Esta avaliação é realizada pela nossa equipe e nela, os profissionais direcionam o candidato para uma consulta ou um processo temporário, aconselhando e esclarecendo dúvidas da melhor maneira possível.
Geralmente, o próximo passo, quando falamos em imigrar, é a consulta de imigração. Ela é feita pela consultora regulamentada pelo governo canadense, Celina Hui. Aliás, esta é uma verificação que o candidato deve fazer antes de contratar um serviço de uma agência ou consultor: certificar-se que o mesmo é credenciado no RCIC (Regulated Canadian Immigration Consultants). Você pode fazer a sua busca clicando aqui.
“Nós não vendemos nenhum processo de imigração diretamente, sem a análise, a não ser que o cliente expresse por escrito que está ciente que, se ele não for elegível para a aplicação, não temos responsabilidade sobre isso”, explica Celina. O motivo, segundo ela, é simples: “não podemos disponibilizar a assessoria para o Express Entry, por exemplo, ou para qualquer outro processo de imigração, sem ter certeza que o candidato possui todas as características e exigências necessárias para a aplicação. É uma mudança de vida, um investimento e um sonho, então trabalhamos sempre com muita honestidade para que as possibilidades de negativas sejam reduzidas ao mínimo e o processo não tenha erros”.
Deborah Calazans, gerente de processos permanentes da Immi Canada, conta que muitas pessoas perguntam o motivo da consulta de imigração ser paga. A profissional explica que a consultoria, além de ser feita pela própria Celina, que tem toda a expertise no assunto e sabe a fundo a respeito de cada um dos processos, é traçar um plano de imigração com o candidato. “Fazemos uma análise minuciosa do perfil do aplicante e da sua família, a Celina faz diversas perguntas para conseguir verificar se a pessoa se enquadra em algum dos processos de imigração do Canadá e já é elegível para aplicar. Se isso acontece, ela indica todo o caminho ao candidato, além de esclarecer dúvidas. Caso a família ainda não possa aplicar, também mostramos os pontos que precisam ser melhorados e indicamos os próximos passos”, relata Deborah.
Ademais, para os que prosseguem com a assessoria, em qualquer um dos processos permanentes oferecidos pela Immi Canada, o valor da consulta é completamente abatido do preço total pago pelo acompanhamento completo (o aplicante tem um prazo de 12 meses após a consulta para contratar os serviços e ter o benefício). No caso de programas temporários, como visto de estudante, por exemplo, o cliente possui 10% de desconto no processo. É importante ressaltar aqui que, os valores para assessoria completa da Immi Canada incluem todo o trabalho de ajuda na coleta e confecção de todos os documentos necessários para a aplicação, preenchimento de formulários, esclarecimento de dúvidas, aplicação, acompanhamento do processo e contato com os órgãos canadenses responsáveis, até chegarmos ao alcance do seu objetivo, seja ele um visto de turismo ou estudo, com permissão de trabalho e para fazer um curso, ou um processo de imigração. Não cobramos taxas extras para produção ou ajuda com cartas e documentos. Os únicos valores não inclusos são as taxas governamentais, exames médicos, biometria, taxa de Correios e as traduções juramentadas.
Consultas
A Immi Canada oferece três opções de consultas de imigração, todas elas realizadas pela consultora Celina Hui, em português ou inglês, presenciais em Vancouver ou online se for para qualquer outro local:
Consulta Express: ela tem a duração de 20 minutos e é indicada para quem tem poucas dúvidas específicas e precisa da orientação de um consultor especializado. Não é aconselhável para um plano de imigração ou análise de perfil, mas sim é uma opção para quem já está mais avançado no processo de imigração e precisa esclarecer dúvidas pontuais, pois não inclui consulta bônus e suporte por email para esclarecimento de dúvidas após o atendimento do consultor.
A consulta express também é indicada quando existe um processo de residência temporária com complexidade. “Quando um candidato chega com um processo de visto de turismo ou permissão de estudo e trabalho, que já foi negado ou precisa de uma análise mais detalhada, aconselhamos, após a obtenção do Acess to Information and Privacy (ATIP), a consulta para que a Celina possa analisar a situação e indicar a melhor solução”, ressalta Deborah. Neste caso, o candidato seguindo com a Immi Canada no processo de residência temporária, também tem o valor da consulta inteiramente abatido no que o aplicante paga para a assessoria.
Consulta de imigração inicial: ela é indicada para quem já pesquisou bastante a respeito dos processos e quer um direcionamento, mas sem a consulta bônus de 20 minutos, que inclui a opção completa, ou suporte para dúvidas via email. Nesta modalidade a profissional regulamentada pelo governo canadense fará a análise do perfil do candidato e da família, traçando um plano de imigração, verificando possibilidades e informações, além de indicar a maneira mais viável para a realização do planejamento. Na ocasião o candidato também pode esclarecer dúvidas e questões.
Consulta de imigração inicial + suporte: esta é a opção mais indicada e completa para quem deseja traçar um plano sólido de imigração. Ela inclui uma consulta inicial com a profissional Celina Hui, que, da mesma forma que a opção anterior, vai analisar todo o histórico do candidato e especificidades. Porém esta modalidade possui suporte via email da nossa equipe após a consultoria e também uma consulta bônus de 20 minutos, que pode ser agendada em até nove meses depois da data do encontro inicial.
Veja valores e agende sua consulta neste link: https://www.immi-canada.com/consulta/.
*Para acessar os termos e condições dos serviços, clique aqui.
A Immi Canada está presente há sete anos no mercado, porém a CEO Celina Hui possui mais de 13 anos de experiência na área de imigração. Somos uma empresa séria e especializada em processos de residência temporária e permanente para o Canadá. Pautados na empatia e honestidade, queremos realizar o seu sonho de viver em terras canadenses. Acesse https://www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com e conheça nosso trabalho.
Fabíola Cottet
Você concluiu seus estudos no Canadá e está na hora de aplicar para o Post-graduation Work Permit (PGWP). Como fazer? Quais são as exigências? Meu cônjuge também tem direito a estender sua permissão? Qual é o tempo de aplicação? Quais são os documentos necessários? Essas e muitas outras dúvidas passam pela cabeça de quem precisa e vai enfrentar mais esta etapa. Pensando nisso fizemos este artigo, para esclarecer as dúvidas e também falar sobre a nossa promoção de PGWP que está acontecendo no mes de Abril. Confira as informações da promoção no final do post.
O Post-graduation Work Permit nada mais é do que uma permissão de trabalho que o aluno tem direito de pedir ao final de um curso pós- secundário, full-time, com duração mínima de oito meses em uma instituição elegível ao processo. Este direito é uma oportunidade de ficar mais um período em terras canadenses, desde que sejam cumpridas todas as regras vigentes, sendo algumas relativas à instituição de ensino e outras ao aluno. O cônjuge do estudante também pode ter direito a este benefício, porém, para isso, existem algumas restrições que vamos explicar ao longo do artigo.
Um estudante internacional, depois de formado em uma instituição de ensino pós-secundária e que estão na lista de Designated Learning Institutions (DLI) do governo federal (clique aqui para saber quais são elas), tem direito de aplicar ao PGWP, desde que aluno e instituição cumpram as normas estabelecidas na legislação vigente. Lembrando que, caso o estudante opte por cursar um degree em uma universidade privada, ele também terá direito a permissão de trabalho após a conclusão.
*Atenção: uma escola que deseja receber estudantes internacionais deve ser uma DLI. As instituições fora da lista não podem receber alunos do exterior, independentemente do curso: inglês, bacharelado, vocacionais, etc. Se o curso escolhido vai ou não dar o direito ao PGWP depende de outros requisitos que a escola, programa e aluno precisam cumprir.
O PGWP é um visto de trabalho aberto, dando a permissão ao portador de trabalhar por um período de oito meses a três anos, variando conforme o tempo do curso. Porém, ele deve ser full-time, com duração mínima de oito meses, em uma instituição de ensino pública (ou um programa de degree caso o curso seja realizado nas particulares). Portanto, após a conclusão dos estudos, esta é uma excelente oportunidade para buscar colocação na área, pois é permitido trabalhar em período integral, visto que durante os estudos o concedido é de, no máximo, 20 horas semanais, ou seja, part-time no período das aulas e full-time (a partir de 30 horas semanais) apenas durante os breaks oficiais previstos no programa de estudo.
*Para saber mais informações sobre como estudar e trabalhar no Canadá, clique aqui.
Isto vai depender do período de duração do seu curso. Segundo o site do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC), que estabelece este tipo de norma. Para estudantes de línguas, independentemente do período, não é permitido o trabalho part-time durante o curso e o aluno não é elegível ao PGWP após o término, não importando o tempo de duração do programa. Também não é apto a aplicar quem fez um curso de menos de oito meses de duração, mesmo que seja uma pós-graduação em uma DLI.
Os que fazem um programa de oito meses ou um ano receberão um PGWP equivalente ao período de estudos. O IRCC dá o exemplo de que, se seu curso foi de oito meses, o visto de trabalho pós-término deve ser emitido com a validade de oito meses. Já para aqueles que escolhem um programa de dois anos ou mais, o PGWP será de até três anos de duração. O departamento de imigração do território ainda ressalta que o tempo máximo para o visto de trabalho aberto é de três anos, mesmo que o aluno tenha cursado mais anos de estudo no país.
Mas aqui cabe um detalhe: leve em consideração que este período não é 100% fechado. A partir da análise dos seus documentos, o oficial de imigração pode dar mais ou menos tempo, desde que não excedam os três anos máximos, baseado em análises pessoais e justificativas encontradas no processo.
*Importante destacar também, que nenhum visto ou permissão do Canadá é concedida com tempo superior à validade do seu passaporte. Portanto, tenha certeza que o seu passaporte cobre o tempo de permissão solicitado ou providenciar a renovação deste documento antes da sua aplicação.
Aqui vai uma informação importantíssima: a aplicação para o PGWP precisa, necessariamente, ser realizada em até 180 dias após o recebimento do documento oficial de conclusão do curso (que pode ser o diploma, o transcript ou a graduation letter emitida pela instituição). Cada pessoa pode solicitar o PGWP somente uma vez na vida. Por isso é importante pensar bem após o término do curso. Caso o aluno vá ao Canadá para um programa de um ano e, após o término, decidir aplicar para um outro curso, é aconselhável solicitar a permissão de trabalho somente ao final dos estudos do segundo curso e, para que o PGWP seja dado pelo tempo de duração dos estudos acumulando os dois programas cursados, o segundo programa deve ser realizado na sequência do primeiro. Ou seja, caso o término do primeiro college seja em maio, o próximo curso deve vir logo a seguir no período letivo. Neste caso, provavelmente será necessário pedir uma extensão do seu visto de estudo para cobrir o período do novo programa.
Além da carta de conclusão, fornecida pela escola, o candidato precisa de documentos básicos como passaporte e cópia da permissão de estudos. Como já dissemos, mas é sempre bom frisar que a decisão final, tanto quanto ao recebimento do documento como quanto a prazos de validade, é de inteira responsabilidade do oficial de imigração que irá avaliar a aplicação. O mesmo pode, inclusive, pedir documentos adicionais que achar necessário para avaliação.
O estudante pode continuar trabalhando part-time após ter concluído o curso, porém deve deixar o trabalho no momento em que recebe o documento oficial de conclusão, podendo retornar ao emprego, com permissão full-time, somente após solicitar o PGWP (para mais informações acesse este link).
Tem, mas para que seja possível o pedido de extensão da permissão de trabalho do cônjuge do aplicante principal, o recém-formado deve ter um contrato de trabalho firmado em uma empresa, para um emprego permanente, classificado na National Occupational Classification (NOC’s) como NOC 0, A ou B (clique aqui e veja quais são as profissões que se enquadram nesta lista), e também apresentar os três últimos paychecks (que são os “holerites” canadenses) que podem ser de uma outra posição de emprego que não a da job offer atual. Não é necessário ter uma empresa como sponsor e nem um processo envolvendo LMIA, somente a comprovação da oferta de trabalho para solicitar a extensão ao cônjuge.
Caso isto não ocorra, é possível sim pedir o visto de trabalho do parceiro(a) posteriormente, quando o estudante e aplicante tiver a oferta de emprego em mãos. Cada caso deve ser analisado individualmente, porém é importante que o acompanhante não permaneça ilegal (sem status) no país. Por isso, se o trabalho vier depois, uma atenção especial deve ser dada a solicitação de permissão de visitante para o cônjuge e, após ter a oferta de trabalho nos NOC’s especificados, aplicar para uma permissão de trabalho.
*Atenção: é importante frisar que cada caso deve ser analisado e que a concessão do visto depende da análise do oficial de imigração. Também é necessário verificar, em alguns casos, as observações descritas na permissão de trabalho vigente do cônjuge, dentre outros aspectos.
Segundo o site oficial do governo do Canadá (consulta realizada no mês julho de 2019), o prazo para esta permissão está, para aplicações online, em 95 dias corridos. Já para as enviadas em papel o estimado é de 118 dias. Para a aplicação, o estudante recém-formado deve pagar uma taxa de CAD$ 255. Com relação ao tempo de espera para qualquer período de processamento de vistos e permissões, o IRCC mantém um site atualizado que pode sempre responder, com mais precisão, quanto vai demorar para sair determinado visto. Para acessá-lo basta clicar aqui.
*Leia mais sobre as concessões e vistos para a família durante o PGWP clicando neste link
*A província de Quebec possui suas exceções e exigências para concessão de PGWP, que podem ser acessadas clicando aqui.
O PGWP é uma excelente oportunidade para você se qualificar para um futuro processo de residência permanente no Canadá. Por isso, fique atento a todas as regras do programa para não comprometer esta etapa decisiva do seu plano Canadá. A nossa promoção já começou e encerra no dia 30 de Abril de 2021, confira as condições exclusivas:
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Quando o plano Canadá é um real objetivo da família ou indivíduo, invariavelmente a internet é a mais vasta e melhor fonte de buscas para informações e retirada de dúvidas iniciais, que surgem a todo momento, independentemente se o objetivo da viagem é turismo, estudo, trabalho ou imigração. Siglas começam a brotar e as perguntas também: eu preciso de visto para visitar o Canadá? O que é TRV? Posso aplicar somente para o eTA se quiser passear no país? Quanto tempo posso permanecer? Para tentar responder essas perguntas, formulamos este artigo.
A primeira diferença básica é que eTA é diferente de TRV. A Eletronic Travel Authorization (eTA), nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem que permite ao portador permanecer no país por até seis meses, tanto para estudar um curso com duração inferior ao período permitido ou para visitar o território durante este tempo. A questão aqui é que nem todos os brasileiros podem solicitar o eTA, pois existem algumas exigências por parte do Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC) para que os cidadãos dos países selecionados possam viajar somente com a autorização eletrônica. Vamos abordar estas características ao longo do texto.
Quem não é elegível à aplicação para o eTA, terá de solicitar um Temporary Resident Visa (TRV), que nada mais é que a etiqueta afixada no passaporte que determina o propósito da visita do solicitante ao país, se é turismo, estudo ou trabalho. Confira abaixo as especificações de cada um dos vistos.
Eletronic Travel Authorization (eTA)
O eTA nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem que começou a valer também para alguns brasileiros a partir do dia 1º de maio de 2017. Este processo isenta o solicitante de visto de turismo, porém ele só é valido para quem pretende estudar até 24 semanas no país ou permanecer a turismo pelo mesmo período ou por um tempo inferior.
Confira o vídeo abaixo, feito pela diretora da Immi Canada, Celina Hui, sobre o eTA:
Pode solicitar o eTA quem tem um visto norte-americano válido ou já teve um canadense aprovado nos últimos 10 anos. Se o aplicante se enquadra em uma das duas principais regras, é só entrar no site do governo (que pode ser acessado clicando aqui), preencher o formulário online, pagar uma taxa de CAD$ 7, que pode ser no crédito ou débito internacional, e aguardar o retorno da imigração. A resposta é dada por email e, geralmente, em poucos minutos. Ela pode ser positiva, negativa ou o oficial de imigração pode solicitar mais informações.
No formulário, o candidato precisa responder à perguntas como se está fazendo o procedimento para ele ou para um terceiro; dados do passaporte; informações pessoais e se já obteve um visto ou permissão de entrada no Canadá; se tem visto americano válido o sistema pedirá para que as informações a respeito dele sejam incluídas; onde trabalha; se já teve um visto negado para o Canadá; e etc. O prazo oficial do governo canadense para dar o retorno a respeito de cada aplicação é de 72 horas.
O eTA é válido por cinco anos ou até a expiração do passaporte do titular, o que ocorrer primeiro. Para cidadãos brasileiros com nacionalidade europeia, o eTA, se solicitado a partir do passaporte europeu, pode ser requerido sem exceções, ou seja, sem visto anterior para o Canadá ou norte-americano válido. E não é possível incluir todos os membros da família na mesma aplicação. Cada um tem de solicitar individualmente. Uma outra característica importante é que o eTA permite somente a entrada aérea no país, quanto outras modalidades de visto dão o direto de entrar no país por ar, terra ou mar.
O critério de aprovação, embora sejam explicados no site do governo canadense, não são 100%. Não temos como afirmar que, quem teve visto negado para um dos dois países, Canadá ou Estados Unidos (EUA), terá seu eTA aprovado ou ele será com certeza negado. Para todos os processos, existem oficiais de imigração analisando e o estudo de cada um dos casos é individual. Portanto, só aplicando para saber do retorno.
Temporary Resident Visa (TRV)
Como já dito, o TRV é o documento oficial em forma de adesivo, mais comumente chamado de visto, emitido pelo oficial de imigração e fixado em uma das folhas do passaporte do solicitante. Ele mostra que o aplicante apresentou, às autoridades canadenses no Brasil, todos os documentos, comprovações e informações, provando que atende a todas as exigências para entrada no Canadá, para um período de estadia temporária e pré-determinada.
Com ele, estrangeiros podem entrar e permanecer no país para visitar, estudar ou trabalhar dentro de suas fronteiras. Para os brasileiros que não são elegíveis ao eTA (como explicamos no tópico anterior), é necessário sim solicitar um visto de turismo para passear no Canadá. Este TRV dá o direito de o turista permanecer no país por seis meses e, ainda, estudar algum curso com duração de até 180 dias. Muitas vezes, dependendo da exigência da instituição de ensino e do propósito do aluno, ele terá que solicitar o visto de estudante mesmo para programas de ensino que não ultrapassem o tempo permitido.
*Veja todos os detalhes de permissões e vistos de estudo clicando aqui.
O TRV de estudo e de trabalho é a mesma etiqueta fixada no passaporte. O que diferencia é o objetivo especificado nela e o tipo de visto. Porém, para estudo e trabalho é necessário possuir uma permissão mais específica, que também é colocada no passaporte. Este documento é emitido pelo oficial de imigração ainda no aeroporto. O candidato passa pela primeira verificação nas cabines da imigração e é direcionado para um segundo setor, onde outro profissional verifica o TRV, solicita documentos como carta de aceitação da instituição, comprovações financeiras e demais documentos que achar necessário. Nesta etapa ele pode pedir vários documentos, como quase nenhum. Portanto o melhor é se prevenir e levar passaportes, Letter of Acceptance (LOA) da escola, comprovante de local para se hospedar nos primeiros dias, passagem de ida e volta, comprovante de seguro saúde, dentre outros, que podem ser conferidos no link abaixo.
*Para ver todos os documentos necessários para passar pela imigração canadense sem preocupações, clique aqui.
As exigências para cada tipo de visto, dependendo do objetivo da estadia, são diferentes. Portanto é altamente aconselhável ter o auxílio de um consultor de imigração e uma assessoria durante todo o processo. A Immi Canadá, em parceria com a 3RA Intercâmbio, consegue ajudar e acompanhar desde procedimentos de eTA, visto de turismo e até processos mais burocráticos e detalhados de imigração. Para mais informações acesse https://www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
Biometria
Desde o dia 31 de dezembro de 2018, para qualquer processo, com exceção do eTA, incluindo vistos e renovação dos mesmos, é obrigatório, para os brasileiros que vão ao Canadá, coletar os dados biométricos. Então caso o aplicante não seja elegível ao eTA, ou pretende fazer um visto de turismo, estudo, trabalho e, ainda, aplicar para um processo de imigração, tem uma etapa a mais no planejamento. Quando falamos em renovação de visto, quer dizer mudança de status (do turista com eTA para estudante, por exemplo), ou extensão do visto para quem já possui um.
O recolhimento das digitais é feito nos Centros de Solicitação de Vistos (cVAC) espalhados pelo Brasil. Mas é importante observar que eles não estão presentes em todas as cidades e nem em todas as capitais. Saiba todos os detalhes a respeito da biometria e localizações dos pontos de coleta no artigo completo que fizemos a respeito do tema, clicando aqui.
Fontes: http://www.cic.gc.ca/english/information/applications/visa.asp;
https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/visit-canada/eta.html.
Fabíola Cottet
Existem diversas maneiras de entrar no Canadá legalmente e isso gera diversas dúvidas em nossos clientes, seguidores e interessados em ir ao país. Primeiramente o seu objetivo deve estar bem definido para então iniciar o processo de pedido: eTA, vistos de turista, de estudos, para trabalho, permissões ou residência permanente. De maneira geral, podemos dizer que existem dois tipos de visto: o temporary visa e o permanent visa. Este último concede o direito de imigrar, dando o cartão de Permanent Resident (PR) ao contemplado.
Pensando nas várias maneiras de ir para o Canadá, agrupamos as informações conceituais e práticas sobre as diferenças de cada visto neste artigo. Lembrando que os detalhes são válidos para quase todo o território canadense, com exceção da província de Quebec, que possui regras diferenciadas e únicas para imigração, incluindo a língua francesa como requisito. Porém, para visitar ou estudar na província francófona, as regras são as mesmas das federais.
*Para saber mais sobre imigração na província de Quebec, clique aqui e acesse este link.
Antes de esclarecermos a questão dos diferentes tipos de vistos, é importante ressaltar que visto americano e canadense são diferentes. Você não consegue entrar nos Estados Unidos (EUA) tendo somente o visto canadense. Porém, você pode ter acesso ao Canadá tendo somente o visto norte-americano, mas terá, ainda assim, que solicitar o eTA, uma autorização eletrônica de viagem que abordaremos adiante. Além disso, apenas cidadãos canadenses, ou seja, portadores do passaporte do país, não necessitam de visto para viajar aos EUA. Qualquer imigrante, ainda que possua o cartão de Permanent Resident no Canadá, terá de solicitar o visto caso queira ir aos EUA.
Uma outra diferença marcante entre os tipos de vistos é que o americano de turista tem validade de 10 anos, independentemente da data de expiração do passaporte. É permitido entrar com o documento de viagem vencido e o visto válido, juntamente com o novo passaporte dentro do prazo de validade, desde que o viajante apresente os dois documentos. Já quando falamos da terra do True North, ele é limitado à validade do passaporte, ou seja, caso o seu passaporte vença, você precisará solicitar outro visto.
Falando dos vistos e permissões, é importante ressaltar que eles são diferentes. O visto é somente uma etiqueta no passaporte que permite ao titular do documento viajar para o Canadá e entrar no país, se o mesmo pode entrar e sair do território durante a vigência, data de expedição e vencimento e a finalidade da estadia. A permissão é o que o nome diz. Ela é dada no momento de entrada no Canadá, pelo oficial de imigração após a primeira passagem nos guichês do aeroporto, em uma segunda checagem, que ocorre geralmente para quem vai ficar mais de seis meses por motivo de estudo ou trabalho. Não quer dizer que quem entra com um eTA ou visto de turista no Canadá possa permanecer somente seis meses. Caso o viajante mude de ideia e queira estudar, ele precisa solicitar uma permissão quando já está no país, apresentando todas as comprovações e documentos necessários. O aplicante só precisa de um novo visto caso tenha a permissão de estudo, visitante ou trabalho e queira viajar para outro país, que não os EUA, durante a sua estadia.
*Confira como aplicar para permissões estando dentro do Canadá clicando aqui.
Um detalhe bem importante é que, você pode sim viajar para a terra do Tio Sam tendo somente o eTA canadense e retornar ao Canadá por via terrestre, desde que os EUA seja seu destino final (que você não vá para outros países depois) e que você possua uma permissão válida para viver temporariamente no Canadá. Para os que vão a passeio, somente com eTA ou visto de turista, é possível ir aos Estados Unidos de carro, contanto que o viajante não retorne ao Canadá via terrestre (se quiser voltar por terra, precisa de uma permissão, seja ela de turista, estudo ou trabalho), retornando via aérea ou indo de lá para outro país.
Por fim, também válido para todos os aplicantes, com exceção daqueles que vão somente para passear ou estudar por um período inferior a seis meses e possuem o direito de solicitar a Eletronic Travel Authorization (eTA), a biometria para brasileiros é obrigatória desde 31 de dezembro do ano passado. Todos os solicitantes com idade entre 14 e 79 anos devem fornecer as informações biométricas. A única exceção a esta regra é com relação aos requerentes de asilo, sendo que, para os mesmos, não há limite de idade. Quem já possui o visto válido não precisa se preocupar: esta medida só vale para novos pedidos e renovações. Para saber todas as informações a respeito do procedimento, acesse o artigo que fizemos neste link.
Eletronic Travel Authorization (eTA)
Como o próprio nome já diz, a eTA nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem. Os brasileiros elegíveis são aqueles que possuem um visto norte americano válido ou um visto canadense aprovado nos últimos 10 anos. Para aqueles que têm a cidadania europeia, o Canadá libera o eTA sem restrições de elegibilidade.
Para obtê-lo basta acessar o site abaixo, preencher um formulário com a autorização e solicitação de dados, pagar uma pequena taxa pelo cartão de crédito no valor de CAD $7 e aguardar o email chegar no endereço eletrônico cadastrado, o que acontece em média 48h após a aplicação (veja aqui mais dicas sobre o processo). Com o eTA, o viajante só pode entrar no país por via aérea e ele é válido por cinco anos ou até o vencimento do passaporte, o que ocorrer primeiro.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/visit-canada/eta.html.
Visto de visitante
Caso você não se enquadre nas exigências para solicitar o eTA, terá que pedir o visto de visitante, também conhecido como visto de turismo. Ele é o Visitor-1 (V-1) e concede múltiplas entradas ao portador, permitindo a estadia no país por até seis meses consecutivos, porém não dá direito a trabalho e estudo (exceto para cursos de até 24 semanas). No momento, o tempo médio para processamento está em 15 dias, porém ele pode variar de acordo com o número de solicitações e demanda dos oficiais de imigração (clique aqui para verificar o tempo de processamento atualizado para cada tipo de visto).
A aplicação pode ser feita online e em papel e o solicitante pode ter mais informações sobre as etapas do processo e documentos no link oficial do departamento de imigração, colocado abaixo. A validade do visto é variável de acordo com a data do passaporte, podendo chegar a até 10 anos (o oficial de imigração também pode restringir este período, tanto o de validade quanto o de permanência, de acordo com regras e impressões de cada pacote de aplicação). Caso o aplicante queira permanecer por um período superior a seis meses, pode solicitar uma extensão do visto de turista ou até pedir uma permissão para outros fins.
Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.cic.gc.ca/english/information/applications/visa.
Visto e permissão de estudo
O visto é uma etiqueta afixada no passaporte que permite a entrada do estudante no país. Para permanecer no Canadá, durante o período do curso, é necessário ter a permissão, que é dada pelo oficial de imigração ainda no aeroporto. É este documento, que também é anexado ao passaporte, que determina o tempo permitido, em qual província o aluno pode estudar, se é permitido o trabalho durante o curso, dentre outros detalhes.
Basicamente existem dois tipos de visto: o S-1 e o SW-1. A definição de qual deles pedir começa com a escolha do curso por parte do aplicante. O primeiro, chamado de S-1, é concedido quando não há o requisito de estágio obrigatório para concluir o curso. Já o SW-1 é dado quando existe essa exigência, sendo os cursos chamados de Co-Op.
De maneira geral, para que um estrangeiro estude no Canadá e possa aplicar para o visto de estudante, ele precisa primeiro escolher uma instituição de ensino entre as Designated Learning Institutions (clique aqui e acesse a lista). Após passar pelas etapas de seleção da escola, college ou university, o futuro estudante recebe uma Letter of Acceptance (LOA) da instituição, que é um requisito obrigatório para aplicar para o visto.
O pedido também pode ser feito online ou via postal, sendo que a média de tempo de processamento é de sete semanas, também podendo variar. A duração do visto é variável de acordo com o tempo de estudos, geralmente ela vale por todo o curso mais 90 dias, que dá ao candidato tempo suficiente para renovar ou solicitar outros documentos, caso queira estender a estadia.
Uma dúvida que sempre acomete quem vai estudar em terras canadenses é a questão de trabalhar enquanto faz seu curso. Estudantes brasileiros de inglês ou em programas de pathway não podem trabalhar durante o curso, nem seus cônjuges. Já para quem escolhe um curso full-time em um college, universidade, pós, mestrado ou doutorado, em uma das instituições da lista, tem direito a trabalhar por 20 horas semanais, sendo que o cônjuge do recebe uma permissão de trabalho em período integral (clique aqui e veja mais detalhes sobre o visto de estudo).
*Veja o artigo completo que fizemos a respeito de permissões para estudantes clicando aqui.
Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada/study-permit/apply.html.
Visto e permissão de trabalho
Ele é conhecido como W-1 e permite o trabalho no país. Da mesma maneira que o visto de estudo, para o trabalho também é feita uma análise no departamento de imigração no aeroporto e a permissão é emitida, determinando quais tipos de trabalho a pessoa poderá exercer, por quantas horas na semana, em quais localidades, e etc. A documentação necessária é variável, dependendo do processo escolhido. Porém aqui é importante frisar que na imensa maioria dos casos é necessário possuir uma oferta de trabalho ou ser patrocinado por uma empresa, já instalada no Canadá, para ser bem-sucedido em um programa de visto para trabalhar em solo canadense.
Existem vários tipos de permissões de trabalho, o tempo para emissão deles também varia bastante. Entre eles podemos citar o mais comum dentre os brasileiros, o visto de trabalho como accompanying spouse de um full-time post secondaty student. Ele é o Open Work Permit concedido aos cônjuges de estudantes estrangeiros e facilita muito a estadia das famílias, principalmente durante o período de estudo.
Além dele, temos o visto de trabalho dado ao cônjuge de um trabalhador com uma oferta de emprego qualificado no Canadá; visto de trabalho com patrocínio que é obtido através da LMIA (clique aqui e saiba mais detalhes sobre este tipo de visto); permissão de trabalho com o suporte do empregador, que é obtido através da província, com o suporte de um empregador do local; visto de trabalho de transferência de países, quando o funcionário é expatriado e transferido para o Canadá para trabalhar em empresas do mesmo grupo ou filiais; Post-Graduation Work Permit (PGWP), que é obtido após o término de uma graduação em uma instituição de ensino elegível.
Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/work-canada.html
A Immi Canada, juntamente com a 3RA Intercâmbio, prestam toda a assessoria nos processos de visto e imigração. Como existem diversas maneiras de morar no Canada e o ideal é saber qual é a que mais se encaixa no perfil ou o que você precisa para trilhar o caminho rumo às terras do True North. Entre em contato conosco através do site www.immi-canada.com ou mande um email para contact@immi-canada.com e saiba mais informações.
Fabíola Cottet
Quando a escolha é o estudo fora, invariavelmente o Canadá, se não é o destino escolhido definitivamente pelo aluno, com certeza foi cogitado e entrou na lista dos prováveis países. E não é para menos. Ele já foi eleito diversas vezes um dos melhores destinos do mundo para estudantes internacionais, é o local com uma das melhores qualidades de vida do mundo e é famoso pela sua segurança, saúde, educação e também pelos seus programas de imigração e por ser multicultural.
O que acaba acontecendo é uma série de dúvidas com relação às regras para quem quer ir estudar uma graduação ou pós-graduação no Canadá e até um curso vocacional ou técnico. Quando se trata do aprendizado de línguas, as regras são mais claras. Em nenhuma hipótese o aluno, nem seu cônjuge, poderão trabalhar. Mesmo que o estudante esteja em um pathway ou a duração do seu programa de línguas seja maior que os seis meses. A única diferença é que, nesta última ocasião, o aplicante terá de solicitar um visto de estudos, ao contrário de quem vai fazer um curso de idiomas por até 180 dias, que pode ir somente com o eTA (clique aqui para saber quem pode solicitar somente a autorização eletrônica para viajar) ou um visto de turista.
Para esclarecer algumas regras básicas e gerais para obtenção do visto e permissão de estudos e as mais específicas para quem já possui o direito de estudar no país, está com as malas prontas, ou ainda já aterrissou em terras canadenses, resolvemos escrever este artigo. Abaixo você pode encontrar algumas das principais normas que devem ser seguidas pelos estudantes internacionais que escolheram o Canadá como destino. É importantíssimo prestar atenção e cumprir as determinações, principalmente para quem pretende aplicar para um dos vários processos de imigração, pois alguma atitude que descumpra as normatizações do país pode complicar o sonho de viver permanentemente em solo canadense.
*Para saber mais sobre como tirar o visto e permissão de estudos para o Canadá, clique aqui e também neste link. Além disso, nossa parceira 3RA Intercâmbio pode indicar o caminho e auxiliar durante todo o processo. Acesse 3raintercambio.com/ e saiba mais informações.
Visto e permissão
Como já dito, para qualquer curso de até 180 dias, não é necessário a solicitação de visto de estudos. O interessado pode ir com eTA ou visto de turismo (veja no site oficial do governo clicando aqui mais detalhes a respeito) e durante este período o estudante e nem seu acompanhante podem trabalhar. Já para quem quer fazer qualquer curso de mais de seis meses, o visto e a permissão de estudos são necessários. Para solicitar, primeiramente o aluno deve ter uma carta de aceitação da instituição de ensino escolhida.
As instituições possuem exigências diferentes, portanto esta é uma questão que deve ser vista com a university ou college (clique aqui para ver a diferença entre os tipos de escolas). Com a Letter of Acceptance (LOA) em mãos, está na hora de aplicar para o visto. O processo pode ser feito no site do governo e possui algumas particularidades e documentos que devem ser apresentados. Todo este processo pode ser conferido nos links postados acima.
É importante esclarecer que o visto de estudo é diferente da permissão. O visto é somente uma etiqueta no passaporte de determina o período que o aplicante pode permanecer no país, se o mesmo pode entrar e sair do território durante a vigência, data de expedição e vencimento e a finalidade da estadia. A permissão é o que o nome diz. Ela é dada no momento de entrada no Canadá, pelo oficial de imigração após a primeira passagem nos guichês do aeroporto, em uma segunda checagem. Este documento descrimina a instituição de ensino, período de estudos, em qual cidade o aluno está apto a estudar, se pode trabalhar enquanto estuda e outros detalhes que o oficial achar pertinente.
Trabalho e estudo
Para se matricular em um college ou university, o aluno internacional deve escolher entre uma das instituições de ensino entre as Designated Learning Institutions (para ver quais são elas, clique aqui). Porém, para poder trabalhar enquanto estuda o aplicante deve estar inscrito em um curso de carreira em um carreer college ou curso de desenvolvimento profissional em uma universidade. Além disso, o programa escolhido deve obedecer a alguns critérios estabelecidos pelo governo. Portanto é importantíssimo, se o estudante precisa e quer ter a experiência no mercado de trabalho, informar-se se a carreira escolhida na instituição permite o trabalho.
*Os cursos de longa duração, como bacharelado ou mestrado, também dão direito ao trabalho. Confira mais informações sobre eles clicando aqui.
Uma informação, nesta área, merece destaque: é comum e já virou um termo muito usado, dizer que o estudante pode trabalhar part-time. O correto não é o meio período, como na tradução literal, mas sim as 20h semanais determinadas pelo departamento de imigração do governo canadense. E é essencial que o futuro candidato a imigração se atente às horas, pois além de poder prejudicar o processo futuramente, quem tentar exercer um trabalho por mais que as 20 horas semanais, pode ter a permissão cancelada, ser expulso do programa e, consequentemente, do país.
Para buscar um trabalho no país, o candidato deve procurar a oportunidade. As agências de intercâmbio, instituições de ensino escolhidas e alguns centros de ajuda aos estrangeiros recém-chegados podem ajudar muito na busca, com listas de trabalhos, anúncios, workshops sobre como montar currículos no padrão do Canadá, se comportar em uma entrevista, entre outros eventos destinados aos interessados. Por isso, é importante procurar estes centros tanto na comunidade quanto na instituição de ensino.
Trabalho após o estudo
O famoso Post Graduation Work Permit (PGWP) é uma permissão de trabalho concedida aos alunos que finalizam um curso de, pelo menos, um ano de duração, em uma instituição de ensino superior aceita pelo governo (curso de línguas não contam). As escolas são, geralmente, as públicas que estão na lista das DLI. Porém, algumas particulares que oferecem diploma de bacharelado ou pós-graduação também são aceitas.
O PGWP tem duração máxima de três anos e nem sempre está disponível para todos os cursos de estudo que dão direito à permissão de trabalho. Um detalhe importante é que o visto é um direito do estudante e não do cônjuge. Em determinadas situações é possível que o marido ou esposa possa também dar entrada no pedido, mas via de regra o formado deve estar trabalhando em um emprego qualificado na National Occupational Classification (NOC).
*Para saber informações detalhadas sobre o PGWP acesse o artigo completo que escrevemos a respeito clicando aqui.
https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada/study-permit.html.
Fabíola Cottet