Para quem está de olho no mercado hoteleiro do Canadá, saiba que esta é uma área com diversas oportunidades de trabalho, considerando desde as funções que não exigem muita qualificação profissional, ou apenas um curso com um perfil mais técnico, até os cargos executivos que requerem ensino superior e vasta experiência. O segmento está dentro de Turismo, que no país é uma profissão regulamentada (confira uma matéria especial sobre o tema aqui).
O site Monster Canadá, especializado em empregos e carreiras, divulgou uma matéria curiosa: foi feita uma lista com os melhores empregos para quem gosta de festa, e na primeira posição ficou “Hotel General Manager”. Ainda segundo este texto da famosa empresa de recrutamento, a média salarial por ano paga para este cargo é de $ 62 mil dólares. Entre as funções principais estão supervisionar as operações do hotel, fornecer um excelente serviço aos clientes, sendo sempre organizado e alegre no ambiente profissional.
Quais são os melhores hotéis do Canadá?
De acordo com a pesquisa e premiação do site de viagens Trip Advisor, que considera a opinião de quem já se hospedou nos locais e registraram os seus comentários, na lista dos melhores hotéis do Canadá 2016, está em primeiro lugar o “Harbour House Hotel” (Niágara-on-the-Lake, Ontario). Na sequência aparecem dois localizados em Quebec City (Quebec), sendo eles o “Hotel Le Germain” e o “Hotel 71”.
Porém, outro ranking bem interessante traz posições e opções diferentes, pois leva em consideração os serviços prestados pelos hotéis, o que inclui o atendimento das equipes de cada local. Com certeza é um excelente diferencial tanto para quem pretende tentar uma oportunidade de trabalho em hotelaria, e atuar ao lado de profissionais elogiados pelo público, quanto para o viajante que não abre mão de ser sempre bem recebido.
Portanto, confira abaixo quais são os cinco primeiros lugares eleitos em 2016 em que as equipes mereceram destaque a partir da avaliação de seus próprios clientes:
1. Hotel Elizabeth Lake Lodge – em Cranbrook, British Columbia
O piso aquecido do banheiro, as camas super confortáveis, a bela vista para o lago e para um santuário de pássaros (o Elizabeth Lake Bird Sanctuary), além de mini campo de golfe são algumas das qualidades listadas pelos hóspedes deste hotel. Porém, foi a hospitalidade e os excelentes serviços prestados, que deram classificação máxima no quesito atendimento para o “Elizabeth Lake Lodge”.
O website oficial simples talvez não dê a dimensão da qualidade deste endereço, mas segundo quem opinou no Trip Advisor, entre outros diferenciais, sempre que possível os proprietários fazem questão de mostrar toda a área da propriedade e superar as expectativas de quem chega para ficar um dia ou o mês inteiro.
Curiosidade: é possível fazer um tour virtual no “Elizabeth Lake Lodge”, veja aqui!
Site oficial: www.elizabethlakelodge.com/
2. Harbour House Hotel – em Niagara-on-the-Lake, Ontário
Este hotel é o número 1 entre os melhores do ranking deste ano do Trip Advisor, mas está na segunda posição quando o serviço prestado é o destaque. Ele está localizado na pequena cidade de Niágara on-the-lake, que fica perto de Niágara Falls, assim é possível que o visitante aproveite a ida e já conheça as famosas cataratas. Entre os comentários de seus usuários, tem “alteração de reserva sem problemas” e “cuidados especiais com o meu cãozinho”.
Além da beleza da paisagem e das instalações, há degustação de queijos e vinhos, e também atrações como um campo de golfe com uma vista de 180 graus do Lago Ontário. Além dos 22 quartos, existem espaços que podem abrigar reuniões, eventos corporativos e inclusive um jardim muito utilizado para casamentos com até 55 convidados. E claro, a cordialidade por parte dos profissionais do Harbour House Hotel.
Site oficial: www.niagarasfinest.com/
3. Abigail´s Hotel – em Victoria, British Columbia
Os hóspedes que compartilharam a opinião com os demais viajantes afirmaram que no Abigail´s Hotel tudo é pitoresco, agradável e confortável. Os prestativos funcionários foram destaque, inclusive oferecem um bom café-da-manhã e mimos que vão de massagem, até a paciente indicação de lugares para se visitar na região.
Ao todos são disponibilizados 23 quartos, numa verdadeira mansão de 1930 que está localizada bem centro de Victoria. Entre as cortesias que já estão inclusas nas reservas são oferecidos o café da manhã, água mineral, chá, café e biscoitos; e até canapés servidos todas as noites no átrio do hotel. Tudo para deixar a estadia mais agradável.
Site oficial: www.abigailshotel.com/
4. L'Hermitage Hotel – em Vancouver, British Columbia
No centro de Vancouver está o L'Hermitage, que se intitula como “hotel boutique” e já foi destaque em edições anteriores dos rankings do Trip Advisor. O curioso é que são 60 quartos que ficam distribuídos entre o 5º, 6º e 7º andares de um prédio residencial, incluindo a possibilidade de alugar também um apartamento inteiro.
Aqueles que já estiveram por lá registraram comentários como por exemplo, “foi uma das melhores experiências que já tivemos em termos de serviço ao cliente” ou ainda “do porteiro à arrumação, vocês foram os melhores!”.
Site oficial: http://www.lhermitagevancouver.com/
5. Hotel "The Ritz-Carlton", em Montreal, Quebec
Montreal possui este luxuoso e histórico hotel que abriu as suas portas em 1912. Mais de 100 anos depois ele continua merecendo elogios dos seus hóspedes, que puderam estar em um dos quatro tipos diferentes de suítes ou dos três modelos de quartos distintos que atualmente estão disponíveis. Muitos ainda procuram o lugar para conferir a tradicional culinária francesa, que é servida no requintado restaurante do local.
O Ritz-Carlton já recebeu diferentes premiações ao longo de sua existência, como o “Hotel Top de luxo no Canadá” (Trip Advisor 2016). Para os seus clientes, “o serviço é impecável” e recentemente um visitante de Nova York chegou a comentar que “até mesmo quem limpou o quarto nos chamou pelo nome”.
Site oficial: http://www.ritzcarlton.com/
Extra!
Os preços de estadia em cada um desses hotéis variam muito, por isso, quem se interessar em fazer uma visita a algum deles basta clicar no site oficial, assim poderá conferir os valores atualizados, bem como todas as condições de reservas e devidas localizações. Vale lembrar ainda que as listas completas dos locais que foram destaques em 2016 podem ser acessadas no site do Trip Advisor.
Se você está concorrendo a uma vaga de trabalho no exterior, a possibilidade de precisar fazer uma entrevista de emprego online por videoconferência, principalmente via Skype, é muito grande. Mas não é somente nesta situação não, pois há diversas empresas e recrutadores que aderiram a esta prática estando em cidades diferentes ou não. É prático, uma forma economizar tempo e até dinheiro com uma possível necessidade de se locomover.
Aliás, o Skype é uma ferramenta cada vez mais utilizada no mundo dos negócios. Nós da Immi Canadá, por exemplo, disponibilizamos o serviço de consultoria de imigração online com uma excelente aprovação dos clientes, eficiência e praticidade para ambos os lados. Então é possível obter vantagens ao utilizar estes recursos proporcionados pela tecnologia, bem como fazer um excelente uso deles, até mesmo para selecionar talentos, não é mesmo?
Com base em uma matéria elaborada pela empresa Michael Page Canadá, que atua no segmento de recrutamento de executivos para cargos de média e alta gerência, trouxemos desta vez algumas dicas com relação ao tema entrevistas de emprego por Skype.
Destacamos as informações importantes que devem ser observadas e o objetivo é ajudar aqueles que precisam passar por este momento. Um pessoa que está melhor preparada, com certeza irá transparecer mais tranquilidade, confiança e credibilidade. Podemos começar?
Verifique o seu equipamento e a conexão com a internet
Antes de entrar em ação e mostrar todas as suas qualidades para o entrevistador, é preciso verificar qual o aparelho que vai utilizar para o contato, sendo preferencialmente desktop ou laptop, ao invés de tablet ou telefone. Isso pelo fato de que assim se evita o desconforto de ficar segurando o eletrônico enquanto fala.
Se certifique também que está em um com uma boa conexão de internet, para evitar que de repente haja um problema de comunicação durante a conversa com avaliador. Verifique o volume do sistema de áudio, o microfone e se a câmera está com as definições corretas. O enquadramento recomendado é aquele em você irá aparecer da altura dos ombros para cima claramente.
Lembre-se que se o posicionamento da câmera estiver muito alto, pode ser que quem está do outro veja somente o topo de sua cabeça, o que está errado, claro! Mas se tiver baixa o rosto pode ficar destorcido ou ainda focalizar apenas a imagem do nariz para cima, o que também não é legal.
O que pode aparecer de fundo e qual a roupa ideal?
Mais uma preocupação quanto a posição a qual o avaliador irá ver o concorrente à vaga, é de não deixar visível no cenário um guarda-roupa desorganizado ou ainda um pôster do artista preferido (apenas como exemplos possíveis de ocorrer!). O recomendado é se posicionar com um fundo de cor clara, mais simples. Há necessidade de se atentar quanto a uma boa iluminação, sem sombras, para que o recrutador consiga enxergar claramente.
Começou a entrevista? Então olhe para o sentido da câmera naturalmente, da mesma forma como ocorre em uma entrevista presencial. Essa regra inclui a questão da escolha da roupa que for vestir, pois não é pelo fato de estar em um ambiental informal que a pessoa deva se apresentar de camiseta, bermuda e chinelo. Tem que agir profissionalmente, com a postura e o figurino que o momento (e a vaga) exige.
Evite as possíveis distrações
Não cometa o erro de olhar para alguém que estiver passando perto de você durante a entrevista, ou parar de repente para atender ao telefone. Quem estiver em casa, deve avisar a todos os familiares que passará por uma entrevista profissional e que precisa de total privacidade neste momento. Se ficar alguém ao lado falando, mesmo que tente ajudar, pode prejudicar o processo seletivo.
Quando estiver escutando uma pergunta ou alguma consideração sobre a vaga ou a empresa, sinalize que está prestando total atenção, a linguagem corporal também conta para o contato online. De forma calma, válido balançar a cabeça acenando positivamente e olhando para a câmera, como uma maneira de expressar que se está atento diante do que é dito. E este mesmo olhar vale durante as respostas.
É sempre bom ouvir com atenção antes de falar
Essa regra é de ouro para uma comunicação eficiente. Mas também ocorre que algumas vezes é possível que haja algum atraso entre o tempo de quem fala e o seu ouvinte. Assim, é recomendado que sempre se aguarde alguns segundos antes de responder a uma pergunta no caso de perceber esse tipo situação. O cuidado evita que uma pessoa acidentalmente interrompa a outra no meio de uma frase.
Selecionamos ainda mais algumas dicas rápidas e importantes!
Que bom, você leu até aqui! Então já deve estar bem preparado, mas...
Pratique! É chegado o momento de colocar em prática todas essas dicas. Treinar sozinho na frente do espelho ou até mesmo com um amigo via Skype, também é um excelente exercício para corrigir possíveis falhas e ganhar confiança para o momento em quando estiver diante de uma situação real.
Gostou? Então já pode curtir, comentar e compartilhar. Boa sorte nos seus desafios!
E você, gostaria de trabalhar em uma empresa que respeita todos os seus funcionários, sem distinções? O multiculturalismo é uma característica do Canadá, principalmente nas grandes cidades: existe uma mistura de origens, crenças, religiões, sexo, hábitos e todas as diferenças dos traços culturais dos povos. Essa realidade chega ao mercado de trabalho enriquecendo as experiências profissionais. Por aqui existem iniciativas que respeitam a diversidade, tanto no setor público quanto no privado.
Por isso é importante saber quais as organizações que valorizam as diferenças. Segundo um site oficial do governo canadense (página internacional), essa vocação é histórica e nos primórdios a sociedade aborígene, ou indígena, já era multicultural e multilíngue; ao longo do tempo pessoas de todo o mundo passaram a se estabelecerem cada vez mais por este território.
Desde a década de 70 há políticas públicas voltadas para o tema diversidade. No último dia 17 de maio, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, apresentou uma lei contra a discriminação de transgêneros. Anualmente, nesta data específica comemora-se o “Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia” em mais de 100 países (confira uma matéria sobre este assunto aqui).
Este ano, pela primeira vez, a Embaixada do Canadá no Brasil, em Brasília, hasteou uma bandeira do arco-íris, em um ato que foi seguido por outras sedes oficiais canadenses. A ação reforçou o apoio que o país dá para toda a comunidade LGBT, bem como a intenção de ampliar os direitos e a sensibilização diante do tema.
Melhores empresas para trabalhar
Anualmente, a Revista Forbes, de origem americana e que trata de negócios e economia, faz um ranking das “Melhores empresas para trabalhar”, inclusive no Canadá. No ano de 2016 a empresa SaskPower, que atua do segmento de geração de energia hidrelétrica, está na posição número 21 da lista, e a unidade de Regina (na província de Saskatchewan) mantém uma comissão que trata especialmente do tema diversidade: uma prova de que o assunto é levado muito a sério.
Práticas que respeitam a diversidade
O jornal canadense “The Globe and Mail” divulgou uma pesquisa que identifica 100 empresas no Canadá que respeitam a diversidade no ambiente profissional. Foram consideradas questões quanto a presença de locais de trabalho inclusivos para os funcionários de cinco diferentes grupos: mulheres, minorias étnicas, pessoas com deficiência, povos indígenas; e também lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT).
Trouxemos abaixo o nome de algumas dessas incorporações que se preocuparam em desenvolver projetos e iniciativas voltadas principalmente para a realidade de se estar em um país multicultural. Confira agora exemplos em Vancouver (BC), Toronto (Ontário), Calgary (Alberta), Montreal (Quebec), Edmonton (Alberta) e Winnipeg (Manitoba).
Empresas de Vancouver (BC)
Overwaitea Food Group LP, Varejo - 5.243 funcionários: oferece cursos online que visam ajudar os seus colaboradores a melhor compreender questões a respeito da diversidade no local de trabalho.
BC Hydro - British Columbia Hydro and Power Authority, empresa da área de geração de energia hidrelétrica - 5.048 funcionários: incentiva os seus gerentes a contratarem pessoas qualificadas recém-chegadas ao país que ocupam cargos de nível “júnior”, e lhes oferecem um plano de progressão e avanço na carreira.
Universidade de British Columbia (UBC), setor de Educação - 10.524 funcionários: organiza todos os anos um fórum que trata da diversidade de gênero e liderança para conectar os membros da universidade do sexo feminino com os líderes.
Cidade de Vancouver, Governo Municipal - 6.953 funcionários: existe uma série de comitês consultivos que fomentam no conselho da cidade as orientações com relação aos importantes problemas da comunidade.
Toronto (Ontário)
Accenture Inc., Consultoria na área de Gestão - 3.476 funcionários: administra um site de intranet, o chamado "transgender portal", que fornece um ponto de encontro para que os funcionários transexuais possam se conectar.
Amex Canada Inc., do segmento de Cartão de crédito - 1.614 funcionários: recentemente houve uma parceria com o “Toronto Region Immigrant Employment Council”, um conselho regional focado nas questões de imigração e emprego, para realizar sessões de formação cultural.
YMCA da Grande Toronto, organização com diversos serviços sociais individuais e familiares - 1.528 funcionários: foi criada a iniciativa denominada “Youth Leadership Development”, que tem o objetivo de apoiar o desenvolvimento de competências dos jovens imigrantes do Canadá.
Royal Bank of Canada, do segmento bancário – 52.026 funcionários: introduziu uma série de webcasts (áudio e vídeo) que trata do tema inclusão da comunidade LGBT, bem como treinamentos que visam a sensibilização dos seus colaboradores.
Calgary (Alberta)
Enbridge Inc., do segmento de distribuição de gás natural - 6.014 funcionários: na verdade a empresa mantém os comitês “Mulheres@Enbridge” não somente em Calgary, mas também em Edmonton e em Toronto; o objetivo é facilitar questões ligadas a liderança, orientação e desenvolvimento profissional dos trabalhadores do sexo feminino.
Agrium Inc., que é fabricante de fertilizantes - 3.560 funcionários: a empresa desenvolve uma estratégia que visa empregar pessoas de origem indígena.
Lafarge Canada Inc., que atua na produção de concreto - 3.166 funcionários: faz parcerias com organizações voltadas para os serviços de emprego e de carreira, e que ajudam as pessoas que imigraram para o Canadá e estão em busca de um trabalho.
Shell Canada Ltda, do segmento de extração de petróleo e gás - 9.194 funcionários: lançou a quarta edição de sua semana da “diversidade e inclusão” inter-regional em todo o Canadá, além de também realizar a ação no Brasil e nos Estados Unidos.
Montreal (Quebec), Edmonton (Alberta) e Winnipeg (Manitoba)
BDC - Business Development Bank of Canada (Montreal), que realiza financiamento para o mercado secundário - 1.978 funcionários: criou um programa de estágio de verão para os alunos de origem indígena com o objetivo de fornecer uma experiência de trabalho e oportunidade de tutoria.
Banco Nacional do Canadá (Montreal), setor bancário - 15.579 funcionários: participa de um programa de orientação para facilitar a integração dos funcionários que recentemente imigraram para o Canadá.
Cidade de Edmonton, Governo Municipal (Edmonton) - 9.681 funcionários: dá apoio aos candidatos a emprego que possuem algum tipo de deficiência ou limitação através de um programa que promove experiência de trabalho para este público.
Manitoba Public Insurance Corp., da área de Seguros (Winnipeg) - 1.852 funcionários: mantém um programa de estágio profissional com duração de 12 meses, que é remunerado e objetiva recrutar estudantes de nível superior em seu último ano de estudo que se identificam dentro de uns dos grupos que estão no tema “diversidade”.
Quer conhecer mais empresas que respeitam a diversidade? Então basta conferir a lista completa, que inclui ainda organizações de outras cidades do Canadá, clicando aqui!
O movimento de profissionais que estão deixando o Brasil para buscar uma oportunidade no mercado de trabalho canadense aumenta a cada dia. Então, ao desembarcar em outro país, no momento de se recolocar profissionalmente podem surgir dúvidas de quais informações se deve (ou não) incluir no currículo. Hoje vamos falar um pouco sobre como evitar que ao aplicar para um emprego o candidato receba um NÃO por ser muito qualificado para a vaga, o que por aqui é conhecido como “overqualified”.
Isso pode ocorrer, sim, sabia? A realidade nos mostra que chegam diversas pessoas que já concluíram uma formação de nível superior, alguns optam por fazer no Canadá um curso de pós-graduação, por exemplo, bem como há quem traga junto com a bagagem todo um histórico de sucesso dentro de empresas no Brasil.
Há ainda aqueles que já ocuparam até mesmo cargos de chefia. Porém, isso não significa que todos irão conseguir logo de início uma vaga com as mesmas características. Mudar de carreira, procurar equilibrar mais o tempo entre a família e o trabalho, aprender com as diferentes culturas no ambiente profissional. Seja qual for a razão, talvez tenha chegado o momento de recomeçar uma história e a partir dela dar sequência aos projetos de vida.
Eu preciso trabalhar, e agora?
Se você possui a permissão de trabalho, o work permit (saiba as regras para a obtenção do documento aqui) está habilitado para procurar emprego legalmente no país. Claro, que se conseguir uma colocação na sua área conquistada antes mesmo de chegar ou já estando por aqui, é o cenário ideal. Mas existem algumas barreiras e é sempre bom também ter um “Plano B”, não é mesmo?
Além de questões ligadas ao idioma, entre as exigências é comum que o contratante pergunte sobre a sua “experiência canadense”. Neste momento, se leva em consideração se você passou por alguma empresa no Canadá. Isso ocorre tanto por causa de questões de referências profissionais, quanto com relação à adaptação e o conhecimento da realidade local.
Existem diferentes razões, mas é fato que muitas pessoas optam por começar a busca por empregos “entry level”, ou seja, trabalhos que exigem menos qualificação e são comuns em locais como restaurantes, hotéis, lojas e na construção civil. Nada impede que um Engenheiro atue como garçom ou uma professora universitária seja vendedora em uma loja no shopping center. Todo o trabalho é digno, no Canadá estes trabalhos não necessariamente são sinônimos de baixa remuneração e existem muitos canadenses ocupando estes postos.
Todas as oportunidades são importantes!
Ok, nós sabemos que este caminho pode não ser muito fácil... mas quem disse que seria? Além do mais esta é uma maneira de ampliar os contatos no novo país, obter confiança do empregador já que você é um estrangeiro sem histórico profissional por aqui, dá para treinar o segundo idioma e pode ajudar no momento de se adaptar à nova realidade.
Além do mais é uma forma de se conseguir aquela ajuda financeira para custear as despesas no Canadá, como moradia, alimentação e inclusive diversão. O mercado de trabalho é amplo, existem oportunidades para trabalhar, mas tem que estar disponível para aproveitar as oportunidades.
Selecionamos algumas dicas para adequar o seu currículo à vaga
Recentemente o site “Workopolis”, especializado em recursos humanos e com grande foco em pesquisas na área de carreiras, divulgou uma matéria com sugestões para aqueles que possuem um currículo profissional extenso, mas que precisam aplicar para empregos que requerem um trabalhador menos qualificado.
Nós nos inspiramos neste texto, listamos as dicas e incluímos alguns comentários. Confira!
1. Não deixe em destaque todas as suas graduações e títulos: se você fez uma especialização na área da Saúde, por exemplo, mas no momento está aplicando para uma vaga de caixa numa loja, não precisa dar ênfase a este curso no seu currículo. E se tiver muitas especializações em áreas diferentes pode até tirar aquelas que você julgar não ter relevância direta para o cargo.
2. Concentre-se em suas habilidades, ao invés dos cargos em si: para explicar melhor este ponto, se imagine no papel de alguém que já atuou no cargo de vice-presidente de Recursos Humanos (RH), mas que agora está se candidatando para a posição de um assistente de RH. Neste caso, a sugestão é deixar de fora o título do trabalho anterior e simplesmente colocar que tem experiência nesta área, algumas atividades, bem como incluir os anos em que trabalhou por lá. É preciso personalizar o currículo o máximo possível. Deve-se direcionar as informações para a posição específica e colocar as realizações que são mais relevantes para a vaga a qual você está aplicando, deixando de fora as funções que não fazem parte dos requisitos.
3. Explique os motivos os quais você quer esse trabalho: é preciso demonstrar que você está realmente interessado naquela posição, no que pode contribuir com a empresa e que não está apenas espalhando currículos aleatoriamente pela cidade. Neste momento, muitos recrutadores canadenses indicam a necessidade da elaborar e incluir na aplicação uma “Cover Letter”, que é uma carta de apresentação com o resumo de suas qualificações e objetivos, muito requisitada no Canadá. Mas reforçamos, mais uma vez, que tudo depende do tipo de vaga e as exigências do empregador. Por isso, pode ser que de repente, numa aplicação por e-mail você apenas escreva algumas linhas sobre o motivo de querer o cargo, anexe o currículo e pronto!
4. O foco é sempre nas necessidades do empregador: em resumo, o contratante está precisando de alguém para realizar um determinado trabalho e se você acredita que é a pessoa certa para ocupar esta posição, deixe que ele saiba disso! O currículo bem elaborado deixa claro suas habilidades e quais os pontos que evidenciam que você pode fazer parte da equipe e executar as tarefas que empregador tanto precisa.
E claro, além de apresentar um conjunto de informações sobre você, nunca se esqueça de pesquisar além dos requisitos da vaga, também os dados da empresa (a internet nos informa tudo!), demonstrando conhecimento no momento em que for chamado para a entrevista pessoal.... afinal, é o caminho para a contratação!
E então, já está pronto para encaminhar o seu currículo? Desejamos boa sorte!
Fonte: http://careers.workopolis.com/advice/how-to-apply-for-and-get-a-job-youre-overqualified-for/
Você tem planos de imigrar para o Canadá com o objetivo de abrir o seu próprio negócio? Ou você já tem uma empresa e está pensando em expandir os negócios e fazer acordos com o Canadá? Você sabia que existem programas especiais oferecidos pelo governo canadense para estimular o desenvolvimento e a expansão de novas empresas?
Vamos começar o texto de hoje falando sobre um programa de imigração cujo público-alvo é formado por empreendedores: o Start-up Visa! Em seguida, vamos contar como funcionam alguns dos programas especialmente desenvolvidos pelo governo do Canadá e das províncias e territórios para o fornecimento de recursos para que novas empresas possam desenvolver e estabelecer o seu nicho de atuação da forma mais produtiva possível. Confira!
Start-up Visa
De acordo com o Immigration, Refugees and Citizenship Canada, o Start-up Visa canadense é único no mundo, pois nenhum outro país oferece a possibilidade de imigração sem que o candidato receba primeiro um status de residente temporário, ou então sem que exista a condição de que a empresa seja bem-sucedida.
É fato que o Canadá é um país que precisa de empreendedores, e também é fato que foi selecionado pela revista Forbes como o melhor país do G-20 para se fazer negócios. O país conta com benefícios fiscais para facilitar o desenvolvimento de novas empresas, além de vários programas destinados a fornecer o melhor em termos de recursos teóricos e práticos para que novos empreendedores construam uma companhia bem-sucedida, o que começa com a familiarização com a cultura canadense.
Patrocínio
Os novos empreendedores que desejam imigrar para o Canadá através da categoria Start-up Visa precisam assegurar o suporte de uma designated organization, ou seja, uma organização que possua autorização do governo canadense para investir em novas ideias de negócios. Você pode encontrar aqui a lista das organizações designadas. Uma vez que o seu projeto seja aceito por uma dessas grandes empresas, a empresa irá oferecer a você uma carta detalhando o investimento oferecido. Esse investimento deve ser igual ou superior ao que é exigido pelo governo do Canadá, de acordo com o tipo de organização:
Existe ainda uma terceira categoria para as organizações designadas conhecida como designated business incubators, para a qual não é preciso conseguir investimentos, porque se trata de programas intensivos para o desenvolvimento de novas empresas. O requisito aqui é que é preciso que o candidato seja aceito por um dos programas das instituições designadas.
Outros requerimentos
Além do patrocínio a ser conseguido via uma grande empresa canadense, existem outros requisitos que precisam ser obedecidos para que o empreendedor possa aplicar para o Start-up Visa.
Começamos pela quantidade de pessoas que podem ser proprietárias de uma mesma start-up: cinco. Este é o número máximo permitido, sendo que cada uma dessas 5 (ou menos) pessoas deve possuir pelo menos 10% de direito de voto dentro da empresa. Quando à empresa patrocinadora (designated organization), é necessário que possua, juntamente com os candidatos ao Start-up Visa, mais de 50% dos direitos de voto.
A proficiência na língua inglesa ou francesa é um ponto extremamente importante não só para o Start-up Visa, mas também para todos os programas de imigração para o Canadá. A proficiência na língua francesa pode ser considerada opcional na maior parte do Canadá, já que o francês é mais utilizado em Québec. Nesse caso, se o candidato desejar imigrar para qualquer outra província do Canadá, e principalmente caso não possua um domínio completo do inglês, sempre aconselhamos dar prioridade para a língua inglesa. Uma vez fluente em inglês, aí sim é uma boa estratégia começar a estudar o francês, a título de poder aproveitar oportunidades de negócios no futuro. Falando em negócios, a fluência no inglês é fundamental, pois é dela que irá depender uma boa parte do sucesso da empresa no Canadá. Afinal, o empresário precisará realizar apresentações e palestras com o intuito de apresentar a nova ideia de negócios, e também com o intuito de conquistar um investidor, ou uma designated organization que deseje fazer parte do empreendimento como patrocinadora.
Outro requerimento importante diz respeito à comprovação de recursos (proof of funds) para quem deseja imigrar para o Canadá. Aqui não existem muitas surpresas, pois os requerimentos são os mesmos que são utilizados para uma grande quantidade de outros vistos e programas de imigração. Dessa forma, é preciso que o candidato demonstre que possui recursos financeiros suficientes para sustentar a si mesmo e a seus dependentes, caso os tenha, seguindo o que é definido pela imigração, de acordo com a tabela abaixo:
Abrindo uma empresa no Canadá
Para quem já mora no Canadá, desde que seja cidadão canadense ou então residente permanente, é possível abrir uma empresa no país. Quem é residente temporário também pode abrir uma empresa, porém não pode necessariamente trabalhar em sua própria empresa, muito embora tenha direito aos lucros gerados pela empresa.
O Service Canada é um serviço que oferece, dentre outras coisas, recursos voltados para os recém-chegados no país. São programas e workshops visando facilitar a jornada de novos empreendedores, para estimular o crescimento de novas empresas que, por sua vez, prometem fortalecer a economia do Canadá.
Os programas oferecidos são os seguintes:
Mas esses não são os únicos programas oferecidos pelo governo canadense. O Canadian Trade Commissioner Service fornece informações a respeito de como abrir uma empresa no Canadá, incluindo informações sobre impostos e sobre as leis que se aplicam a cada caso.
Informações específicas sobre o desenvolvimento de empresas por província e território também estão disponíveis, tanto para quem deseja começar um novo empreendimento no Canadá quanto para quem deseja expandir uma empresa já existente (no Brasil, por exemplo) para o Canadá. Vamos ver como funcionam alguns deles, em Alberta, BC e Ontário.
Alberta
O site do governo de Alberta oferece uma série de recursos para novos empreendedores. Cada programa possui seus requisitos para admissão, e os tópicos são bastante variados:
BC
Em British Columbia, dois dos principais programas disponíveis para empreendedores têm como objetivo fornecer recursos para quem já é dono de empresa ou está começando a desenvolver uma ideia de negócios, e também para quem deseja expandir seus negócios para o Canadá, tendo já uma empresa estabelecida em um outro país.
Para quem já tem uma empresa no Canadá ou então está pensando em desenvolver uma, existem alguns programas e recursos oferecidos pelo governo de BC que podem ser muito úteis. Os tópicos incluem:
Além desses programas, o governo de BC também investe em atrair empreendedores ao redor do mundo para fazerem negócios com a província, e para isso existem dois tópicos principais: Trade & Investment, cujo objetivo é fazer com que BC seja um local favorável para o desenvolvimento de novas parcerias, e Trade & Agreement Policy, cujo objetivo é aprimorar as condições de comércio para exportadores e investidores.
Ontário
O governo de Ontário também oferece programas e iniciativas para o desenvolvimento e o crescimento de novas empresas, desde informações relevantes ao registro até recursos para exportação. Além dos programas que são parecidos com os que já mencionamos para BC e Alberta, Ontário também oferece alguns que são bastante interessantes, focados em estudantes, por exemplo, e em empresas que estão passando por um momento de crescimento acelerado:
O Canadá é um país aberto a novas ideias de negócios. Para saber mais sobre os vários programas de incentivo para novas empresas, acesse: The Canadian Trade Commissioner Service.
Para saber mais sobre os vários programas de imigração para o Canadá, entre em contato conosco!
Veja também:
As 25 melhores empresas para trabalhar no Canadá em 2016
Com um salário mínimo que varia entre CAD$10 e CAD$13, horários de trabalho que podem ser ajustados de acordo com os horários do college ou da faculdade, e com um horário de trabalho que, quando full time, geralmente começa às 9 da manhã e termina às 5 da tarde, o Canadá parece mesmo um paraíso para quem quer trabalhar e fazer a vida por aqui.
Existem algumas regras que devem ser respeitadas quando o assunto é trabalhar no Canadá. Quer saber quais são as possibilidades, as aberturas que o país oferece aos estrangeiros, e quer saber um pouco também sobre o mercado de trabalho? Então vamos lá!
O visto de trabalho
No Canadá, quem quer trabalhar precisa obrigatoriamente de uma permissão de trabalho, ao menos, claro, que seja residente permanente ou cidadão. Um estudante de nível superior no Canadá hoje tem o direito de trabalhar 20 horas semanais durante o período das aulas e 40 horas semanais durante as ferias já descritas no calendário escolar.
É importante lembrar que o visto de turismo dá direito a estudar por até 24 semanas, porém não dá direito a trabalhar em hipótese alguma.
Para conseguir um visto ou permissão de trabalho, é preciso obedecer a alguns requisitos que são exigidos pela imigração canadense. Vamos ver quais são eles:
Quando você é um estudante internacional, matriculado em um college ou uma universidade para cursos profissionalizantes ou universitários (ou seja, não vale cursos de idiomas), você pode pedir um work permit, uma permissão de trabalho que estará vinculada ao seu visto de estudo. Esse work permit permite que o estudante trabalhe por até 20 horas na semana durante o período de aulas e full time nas ferias escolares (já determinadas no calendário), e é considerado um open work permit, ou seja, não apresenta restrições quanto ao empregador ou ao tipo de indústria em que o estudante possa trabalhar.
Quando o estudante traz consigo seu cônjuge, ele ou ela também tem direito à um open work permit, o que dará à ele a oportunidade de trabalhar full time, sem limitação de horas ( A carga horária normal é de, em média 40 horas semanais).
É importante obedecer as regras exigidas pela imigração. Se você tem permissão para trabalhar somente até 20 horas na semana, trabalhar mais do que isso pode trazer problemas no futuro, podendo ter até mesmo dificuldades em um futuro processo de imigração.
2) Post Graduation Work Permit
Para quem acaba de se formar, desde que seu curso tenha tido no mínimo 8 meses de duração, existe a opção de aplicar para um PGWP, ou Post Graduation Work Permit. Mas cuidado: essa aplicação só pode ser feita uma vez na vida e em até 90 dias após a conclusão do curso, então é preciso tomar muito cuidado para não perder os prazos.
Além disso, nem todos os programas de estudo e/ou instituições de ensino darão ao estudante o direito ao PGWP. Com relação aos cursos, o aluno deverá receber um DEGREE ao final, e já com relação às instituições, as meses deverão ser públicas ou privadas que recebam subsídio do Governo Canadense. Curso Vocacionais, considerados como profissionalizantes, não darão este direito ao estudante.
Funciona assim: se você estudar por 8 meses, poderá conseguir um PGWP com duração de até 8 meses, para que você fique esse tempo extra trabalhando no Canadá após se formar. Porém, a duração do PGWP pode variar conforme a duração do curso que o estudante fez. Então, se o curso durar 2 anos ou mais, o PGWP pode ter de 2 a 3 anos de validade. Já se o curso durar 1 ano, o PGWP irá valer por somente 1 ano. Vale a pena planejar bastante.
Também é possível aproveitar 2 cursos seguidos para pedir um PGWP, mas tem uma regra: não pode ter nenhum espaço entre eles. Então é preciso verificar certinho as datas de início e solicitar a renovação do visto de estudos para poder se matricular no próximo curso e, dessa forma, utilizar o período total como base para aplicar para o PGWP no futuro.
O PGWP funciona como se fosse uma extensão do visto de trabalho para quem se forma, digamos assim. Se você tiver um cônjuge, ele ou ela continuará tendo direito ao open work permit uma vez que o Aplicante Principal tenha um contrato de trabalho firmado com alguma empresa e o mesmo seja apresentado durante a aplicação. Caso contrário o mesmo terá manter o seu status como Visitante ou iniciar um programa de estudo.
3) Labour Market Impact Assessment
O LMIA, ou Labour Market Impact Assessment, é um programa destinado a empregadores canadenses que desejam contratar trabalhadores estrangeiros. Assim, se você receber uma oferta de trabalho de uma empresa canadense, é muito provável que essa empresa precise realizar um LMIA para você.
Funciona da seguinte forma: basicamente, a empresa precisa provar para o governo canadense que não existem trabalhadores canadenses ou residentes permanentes que possam ocupar aquela vaga que está sendo destinada a você. Isso é feito através de vários passos, como postar a vaga em vários sites e jornais, entrevistar candidatos, guardar os currículos dos candidatos, explicar o porquê de os outros candidatos não terem sido selecionados, e tudo isso deve ser documentado por meio de cópias, planilhas e cartas timbradas da empresa, e enviado à imigração canadense. O objetivo final é mostrar que a vaga foi oferecida para trabalhadores que já estão no Canadá, mas mesmo assim não foi possível preenchê-la, e por esse motivo a empresa precisou procurar trabalhadores fora do país. Então o LMIA nada mais é do que uma permissão para que a empresa contrate trabalhadores estrangeiros.
Com o LMIA em mãos, você pode aplicar para um visto de trabalho para aquela empresa específica. Esse visto não será considerado um open work permit, pois você ficará limitado a trabalhar somente para aquela empresa.
4) Residente Permanente / Cidadão
Sendo você um Residente Permanente e/ou Cidadão Canadense, você não mais dependerá de um Permissão de Trabalho ou estará limitado à algum número de horas. Porém, para que seja possível chegar até esse status, será necessário se adequar o Sistema de Imigração Atual, o Express Entry, o qual engloba todos os Programas de Imigração Econômica atuais. Para imigrar para o Canadá, grande parte dos processos irá exigir que você demonstre por meio de documentação específica que você tem a educação e a experiência necessárias para ser um profissional que contribua com a economia do país.
O mercado de trabalho no Canadá
Assim como em todos os países, o mercado de trabalho no Canadá é regido por forças externas e pela economia global. Como resultado, algumas áreas apresentam mais demanda do que outras, e algumas áreas focam em trabalhadores internacionais devido à grande necessidade de mão de obra.
Muitas profissões, no entanto, irão exigir uma ótima fluência no inglês, além de experiência na área que possa ser comprovada através de referências. E algumas profissões também irão exigir certificações e licenças de atuação canadenses, como é o caso das profissões regulamentadas.
De acordo com uma pesquisa a respeito de vagas de trabalho disponível no site Job Bank Canada, vagas de trabalho relacionadas à hospitalidade e alimentação estão em alta, o que corresponde a trabalhos como retail salespersons (vendedores em lojas), food counter attendants (atendentes em restaurantes) e kitchen helpers (ajudantes de cozinha). Por esse motivo, e também porque essas ocupações geralmente não exigem um alto nível de treinamento ou muita experiência profissional, essas profissões são bastante populares entre adolescentes, jovens adultos e trabalhadores estrangeiros que estão estudando ou então buscando a obtenção de certificações e licenças para poderem se inserir em sua área no Canadá.
É importante lembrar que algumas profissões aqui no Canadá exigem requisitos diferentes dos que são exigidos no Brasil, como é o caso da psicologia, por exemplo. Aqui, é preciso possui um mestrado para trabalhar como counsellor, sendo que é somente com um PhD que o título de psicólogo pode ser utilizado.
Uma mudança temporária na carreira é comum no caso dos trabalhadores estrangeiros, e é importante levar isso em consideração como uma possibilidade real, pois é muito comum que trabalhadores estrangeiros cheguem no Canadá com a certeza de que irão imediatamente encontrar um emprego em suas áreas de formação, o que pode não necessariamente corresponder à realidade, principalmente quando não se tem experiência de trabalho canadense ou quando não é o caso de uma transferência através da empresa onde se trabalha, por exemplo.
No Canadá, profissões na área da saúde (quase todas elas exigindo certificações específicas e licenças de atuação, como a enfermagem) sempre estão em alta. Com uma população que está envelhecendo (um dos motivos para a necessidade de atrair trabalhadores estrangeiros), o Canadá também foca em profissões que tenham a ver com o cuidado de idosos, e aí entram os live-in caregivers, outra profissão que apresenta bastante demanda no país, e que também apresenta uma opção em termos de imigração.
Profissões relacionadas a tecnologia, como TI, também estão em alta por aqui. TI é inclusive uma das profissões de nível universitário em que não é preciso possuir nenhum tipo de certificação especificamente canadense (embora isso possa abrir portas também) ou licença para atuação. Comprovando um período satisfatório de experiência na área, candidatos de TI têm bastante chance de encontrarem um emprego rapidamente, embora, é preciso enfatizar, isso não seja uma regra.
Networking é uma ferramenta muito utilizada também pelos canadenses. Sabe aquele conceito do “Quem Indica”? Ter referências canadenses pode ser uma boa estratégia para se conseguir bons empregos. E isso pode ser feito através de participação em associações profissionais ou através de envolvimento com professores durante o college ou universidade, por exemplo.
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Empresas canadenses no setor de tecnologia estão enfrentando um verdadeiro impasse na contratação de talentos estrangeiros. Por conta disso, estão pressionando Ottawa para modificar algumas regras no setor de imigração para facilitar a contratação de mão de obra qualificada vinda de outros países.
Segundo esses empreendedores de empresas start-up, o sistema de Express Entry implementado pelo governo em 2015 se mostra muito rígido, e deixam esses empregadores esperando até seis meses para descobrir se poderão ou não trazer esse talento de fora para dentro do Canadá. Segundo Tobi Lutke, CEO do software Shopify Inc., “isso nos traz grande desvantagem quando buscamos recrutar trabalhadores estrangeiros”.
Sob as mudanças políticas decretadas pelos Conservadores, empregadores devem agora validar uma oferta de trabalho por meio da aprovação feita pelo governo do “Labour Market Impact Assessment” (LMIA), mostrando que não conseguiram encontrar canadenses para o trabalho. Enquanto isso auxilia combater aqueles que abusam de trabalhadores temporários no país, acaba por prejudicar empresas de tecnologia que estão crescendo rapidamente, pois muitas das vezes em que submetem uma aplicação para o governo acabam recebendo respostas negativas de Ottawa, dizendo que deveriam contratar canadenses.
“É uma abordagem equivocada”, diz Sarah Anson-Cartwright, diretora de políticas imigratórias na Câmara de Comércio Canadense.
O ministro de imigração John McCallum não estava disponível para conferir comentários. Porém, um porta-voz do departamento disse que o governo planeja rever a plataforma do Express Entry para “verificar se poderá ser melhorada para imigrantes em potencial como executivos estrangeiros de alto nível. Essa revisão irá abranger, entre outras coisas, o requerimento do LMIA”.
As empresas de start-up dizem que as regras não apenas causam atrasos, mas também possuem a uma falta de transparência e consistência, impondo burocracia desnecessária. Em muitos casos, recrutas acabam por aceitar outras ofertas de emprego ao invés de esperar. No caso de estudantes internacionais esperando por suas ofertas de trabalho, muitos acabam tendo de deixar o país quando seu visto vence.
Seis de dez empregadores entrevistados pelo CERC (Canadian Employee Relocation Council) no ano passado, disseram que as mudanças imigratórias acabaram impedindo suas estratégias de planejamento e recrutamento. Um a cada seis optou por criar os empregos no país de origem daqueles que gostariam de contratar para trabalhar no Canadá.
Na semana passada a empresa de software Figure 1, que permite que médicos compartilhem fotos entre si, tiveram de deixar passar a oportunidade de contratar um “ótimo candidato” vindo da Europa, “devido ao fato de terem de passar por esse processo longo de LMIA”, disse o CEO da empresa, Greg Levey. “Esse indivíduo poderia ter liderado toda nossa iniciativa aqui. Mas já passamos por isso antes”.
Em uma instância anterior, Figure 1 tentou contratar uma americana com muita experiência em desenvolvimento de business, porém em Novembro de 2014 o governo negou a aplicação por não aparentar haver escassez nessa profissão. A companhia acabou por contratá-la mesmo assim, mas em Nova Iorque. Agora ela dirige o escritório dos Estados Unidos, que cresceu muito nos últimos tempos, contando hoje com 35 empregados e com a perspectiva de contratar mais 12 pessoas até o fim do ano. “Esse não era nosso plano”, disse Mr. Levey, “porém esse foi o resultado na rejeição da aplicação que recebemos do governo canadense”. “Se temos os melhores profissionais do mundo querendo vir para o Canadá, por que estamos impedindo isso?”
A plataforma do Express Entry foi trazida após o problema de trabalhadores temporários ter virado uma “batata quente” em 2013 nas mãos do governo dos Conservadores. Empregadores estavam sendo acusados de abusar do sistema ao contratar mão de obra estrangeira, pagando a esses trabalhadores um salário inferior ao que pagavam aos canadenses.
Porém, “o governo acabou fazendo escolhas que sacrificam a eficácia da plataforma”, disse a câmara de comércio em um relatório emitido em janeiro.
Defensores do setor de tecnologia esperam que o governo - que tem prometido uma "agenda de inovação" - irá abordar suas preocupações. "Eu realmente espero que haja mais diálogo com o governo [este ano] em torno dessa agenda, e também que seja abrangido o talento estrangeiro e a imigração", disse Iain Klugman, CEO da agência de apoio à indústria de tecnologia Communitech, em Waterloo, Ontário.
Stephen Cryne, CEO da CERC, disse que o governo poderia abordar muitas preocupações com mudanças simples, não legislativas, incluindo a criação de um programa de empregador confiável para permitir que os empregadores acelerem aplicações e deixem de lado a necessidade de LMIAs. Isso "iria melhorar as coisas de forma significativa para os negócios", disse Stephen.
"Estamos desapontados que não houve destinação de recursos [no orçamento] para melhorar os programas económico-migratórios do Canadá, ou desenvolver programas que atraem trabalhadores altamente qualificados", disse Cryne.
McCallum disse recentemente que o Canadá planeja aceitar 300.000 imigrantes em 2016 - um aumento de 7 por cento se comparado a 2015 – porém aceitará apenas 160.600 imigrantes econômicos, comparado aos 181.300 do ano passado.
Fonte de pesquisa: www.theglobeandmail.com
Assim como ocorre com todas as profissões regulamentadas no Canadá, cada província possui uma série de requisitos que devem ser atendidos para que o profissional possa se qualificar para obter a licença. Nosso objetivo com essa nova série é informar alguns desses requisitos, para oferecer uma ideia geral sobre como se dá a prática profissional.
A Immi Canada aconselha você a buscar as informações completas a respeito do processo de registro na província onde pretende atuar diretamente com o órgão regulador, através dos links que sempre oferecemos ao final do post!
Na primeira série que fizemos sobre as profissões regulamentadas no Canadá, falamos sobre optometria. Hoje vamos fornecer maiores detalhes sobre essa profissão, como é praticada no Canadá e também como realizar o registro para poder atuar, de acordo com as regras da província onde você pretende trabalhar. Nessa série, estamos abordando 4 províncias principais: Colúmbia Britânica, Alberta, Ontário e Manitoba.
A Canadian Optometric Regulatory Authorities é a organização nacional que compreende os órgãos regulatórios provinciais para a profissão de Optometria.
De acordo com a Canadian Association of Optometrists, um profissional optometrista deve completar um mínimo de três anos de educação universitária, além de quatro ou cinco anos de um programa educacional reconhecido pelo Council on Optometric Education. Para que o profissional seja competitivo no mercado de trabalho, muitos preferem realizar um ano de residência e treinamento após completarem o seu período de educação.
No Canadá, existem 2 escolas reconhecidas de optometria, que são a Universidade de Waterloo e a Universidade de Montréal.
No caso de profissionais que receberam sua educação e treinamento fora do Canadá ou dos Estados Unidos, independentemente da província onde pretendem atuar, o primeiro passo será obter a avaliação das credenciais através da FORAC, ou Federation of Optometric Regulatory Authorities of Canada. A FORAC oferece também uma série detalhada de passos para aplicantes internacionais, composta por 8 passos. São eles:
Colúmbia Britânica
O College of Optometrists of British Columbia é o órgão regulador para a profissão de optometria nessa província.
Para realizar o registro nessa província, o candidato deve obedecer a uma série de passos, que incluem preencher e enviar um formulário de aplicação, juntamente com documentos comprobatórios referentes à educação e à experiência profissional. Também será necessário participar de uma sessão de orientação, obrigatória nessa província, e ser aprovado no exame de jurisprudência.Também existem taxas a serem pagas, referentes a provas e à aplicação em si, o que é bastante comum quando falamos de profissões regulamentadas.
No caso de profissionais treinados fora do Canadá, será necessário realizar um bridging program, um programa de estudos destinado a familiarizar os profissionais estrangeiros com a profissão como é praticada no Canadá. Esse bridging program é oferecido pela Universidade de Waterloo.
Após a conclusão desse programa de estudos, é possível dar continuidade ao processo de certificação junto ao órgão provincial. O primeiro passo para isso é completar o formulário de registro, que deve ter reconhecimento em cartório. Uma taxa no valor de $475 CAD deve ser paga também nesse momento, referente à aplicação. Juntamente com o formulário, também severão ser enviados alguns documentos:
Em seguida ao envio dessa documentação, a mesma será avaliada, e, se estiver tudo em ordem e se a documentação comprovar que o candidato de fato obedece aos requisitos provinciais, o candidato deverá se inscrever para a realização do exame de jurisprudência e da sessão de orientação, ambos fornecidos pelo College. A taxa para essa etapa é de $200 CAD.
Por fim, será necessário pagar as taxas referentes à aplicação, que podem ser encontradas aqui.
Caso o aplicante não seja aprovado em alguma dessas etapas, o College irá fornecer um motivo, e indicar, em uma carta, quais são os próximos passos possíveis, e eventuais áreas para as quais o candidato deve buscar melhorias.
Alberta
O Alberta College of Optometrists é o órgão regulador para a profissão nessa província.
O processo de registro em Alberta pode ser resumido em dois itens:
Porém, no caso de aplicantes internacionais, profissionais que não obtiveram sua educação no Canadá nem nos Estados Unidos, será necessário, como já imaginamos, seguir uma série de passos extras e fornecer uma série de outros documentos. Esses passos e documentos são:
Ontário
O College of Optometrists of Ontario é o órgão regulador para essa província, e oferece em seu site uma página especialmente dedicada ao processo de aplicação para candidatos internacionais.
Lá também é possível encontrar um flowchart ilustrando todos os passos para o registro e obtenção de licença para a prática profissional.
Em primeiro lugar, é preciso completar uma prova de proficiência na língua inglesa, respeitando as notas mínimas exigidas pela FORAC. Em seguida, é necessário completar a avaliação de credenciais oferecida pelo WES, para que enfim seja possível completar o pré-registro junto à FORAC.
Em seguida, a FORAC informa o órgão provincial de Ontário a respeito do resultado da avaliação do candidato. O órgão provincial, por sua vez, irá tomar uma decisão quanto aos próximos passos do candidato.
A primeira decisão possível diz respeito a recomendar que o candidato complete a prova de avaliação junto ao Touchstone Institute. A segunda e a terceira decisões possíveis dizem respeito a cursar um programa completo em optometria, seja em caráter avançado ou não, e, assim que o aplicante fornecer o diploma de conclusão desse curso, pode receber o aval para realizar a prova de avaliação junto ao Touchstone Institute.
Sendo aprovado no exame, o candidato poderá, dependendo de seu resultado, realizar o exame entry-to-practice (CACO), ou então realizar bridging programs que são oferecidos pela Universidade de Waterloo.
Sendo aprovado no exame entry-to-practice, o candidato poderá completar um processo de orientação referente à prática profissional.
Por fim, será possível obter a licença para a atuação na província de Ontário, desde que o aplicante tenha obedecido a todos os requerimentos para o registro, incluindo o pagamento da taxa designada.
A respeito da experiência de trabalho que os aplicantes devem comprovar, é preciso, em primeiro lugar, possuir uma educação referente a quatro anos universitários correspondentes a um curso de optometria, seguida por três anos de experiência de trabalho fora do Canadá. Caso o candidato não possua esse período de experiência de trabalho (lembrando que toda e qualquer alegação de experiência de trabalho deve ser comprovada através de documentos e cartas de referência), é possível que ainda seja elegível caso tenha, antes dos quatro anos universitários específicos de estudos em optometria, estudado três anos em tempo integral de um curso universitário.
Manitoba
Em Manitoba, a Manitoba Association of Optometrists é o órgão regulador para a profissão.
Profissionais que receberam sua educação e experiência profissional fora do Canadá devem obrigatoriamente completar o bridging program em optometria oferecido pela Universidade de Waterloo, sendo que só após essa etapa será possível realizar o exame nacional para a obtenção da licença, oferecido pela CACO. É sempre bom lembrar que o bridging program é um programa de estudos e, como tal, a admissão do candidato irá levar em consideração a avaliação das credenciais para determinar se o candidato é elegível ou não.
Assim como funciona para as outras províncias, em Manitoba também será necessário centralizar uma parte do registro junto à FORAC, o órgão regulatório nacional que compreende os órgãos provinciais, do qual falamos neste texto.
Assim como funciona para todas as províncias, para obter o registro em Manitoba também será necessário fornecer documentos, tanto originais (ou cópias autenticadas, quando for permitido) quanto as respectivas traduções juramentadas (essencial para todo o qualquer documento cuja língua original não seja inglês ou francês), e também, eventualmente, cartas de referência de colegas ou professores atestando quanto à boa prática profissional do candidato. Fora isso, é sempre importante providenciar documentação que comprove eventuais períodos de experiência profissional, tais como declarações de clientes e/ou de instituições onde o profissional tenha trabalhado.
Muito comum no caso das profissões regulamentadas, um background check pode ser pedido.
Por fim, é necessário pagar as taxas correspondentes à aplicação e às provas de qualificação, além do valor correspondente à anuidade do bridging program em si.
É possível encontrar aqui maiores informações a respeito da documentação que pode ser exigida dos candidatos, uma vez que, como regra geral, é exigido de candidatos internacionais a mesma documentação que é exigida de candidatos domésticos, porém com alguns adicionais, como é o caso de traduções, prova de proficiência no idioma, bridging programs, etc.
Órgãos reguladores e informações para contato:
Canadian Optometric Regulatory Authorities
Canadian Association of Optometrists
234 Argyle Ave.
Ottawa, ON K2P 1B9
613-235-7924
Toll Free: 888-263-4676
Fax: 613-235-2098
General Inquiries: info@opto.ca
Website: www.cora-acro.com
College of Optometrists of British Columbia
#1204 700 West Pender Street
Vancouver, British Columbia V6C 1G8
Phone: 604-623-3464
Email: optometry_board@telus.net
Website: www.optometrybc.com
Alberta College of Optometrists
#102 8407 - Argyll Road NW
Edmonton, Alberta T6C 4B2
Phone: 780-466-5999
(Toll Free in Alberta) 1-800-668-2694
Email: admin@collegeofoptometrists.ab.ca
Website: www.collegeofoptometrists.ab.ca
College of Optometrists of Ontario
6 Crescent Road 2nd Floor
Toronto, Ontario M4W 1T1
Phone: 416-962-4071
(Toll Free in Ontario) 1-888-825-2554
Email: registrar@collegeoptom.on.ca
Website: www.collegeoptom.on.ca
Manitoba Association and College of Optometrists
200B - 392 Academy Road
Winnipeg, Manitoba R3N 0B8
Phone: 204-943-9811
Email: mao@optometrists.mb.ca
Website: www.optometrists.mb.ca
Assim como ocorre com todas as profissões regulamentadas no Canadá, cada província possui uma série de requisitos que devem ser atendidos para que o profissional possa se qualificar para obter a licença. Nosso objetivo com essa nova série é informar alguns desses requisitos, para oferecer uma ideia geral sobre como se dá a prática profissional.
A Immi Canada aconselha você a buscar as informações completas a respeito do processo de registro na província onde pretende atuar diretamente com o órgão regulador, através dos links que sempre oferecemos ao final do post!
A Canadian Organization of Paramedic Regulators é um órgão nacional que engloba os órgãos provinciais reguladores para os paramédicos.
Colúmbia Britânica
Na Colúmbia Britânica, a Emergency Medical Licensing Board é o órgão responsável por conferir licenças de atuação para os paramédicos. O órgão denomina Emergency Medical Assistants (EMAs) todos os profissionais que trabalham com cuidados de emergência, incluindo first responders.
Existem hoje 6 categorias de licença para os paramédicos nessa província. O profissional pode ter somente uma licença de cada vez, mas é possível galgar as categorias e adquirir, com experiência profissional, outros níveis de licença.
A respeito das categorias, são elas:
Para obter a licença de atuação na Colúmbia Britânica, é preciso passar por 3 passos:
No caso de aplicantes internacionais, profissionais que trabalham como paramédicos fora do Canadá que desejem atuar na Colúmbia Britânica precisam passar por um processo de revisão de seu treinamento e de sua experiência profissional. Essa revisão é realizada pelo próprio EMA Licensing Branch.
O primeiro passo é verificar qual seria a categoria mais adequada, baseando-se em suas experiências profissionais e em seu treinamento. Em seguida, é preciso preencher um formulário de aplicação, e enviar alguns documentos para o LMA Licensing Branch. Esses documentos devem ser originais. São eles:
Todos os formulários estão disponíveis no site do órgão regulador da província: EMA Licensing Branch.
De acordo com cada caso, é possível que seja recomendado que o candidato realize provas teóricas ou práticas.
Uma curiosidade a respeito dessa província é que é possível obter a licença antes de ser maior de idade, que na Colúmbia Britânica é de 19 anos. É possível ser um paramédico já aos 16 anos de idade, mas somente na condição de que o jovem profissional deve ser supervisionado por um EMA que possua a licença plena para atuação, na mesma categoria ou em uma categoria mais abrangente do que a que o jovem profissional esteja buscando. Ao fazer 19 anos, essa condição não é mais necessária.
Alberta
O Alberta College of Paramedics é o órgão regulador para essa província.
Existem registration policies que o candidato deve levar em consideração antes de submeter sua aplicação para Alberta. Tratam-se de regras a respeito de educação continuada e, principalmente, a respeito de regras gerais para o exercício da profissão.
Além disso, o College disponibiliza uma seção de perguntas frequentes, que pode ser bastante útil para quem está interessado em praticar essa profissão.
No caso de profissionais que já atuam como paramédicos em outros países, para atuar em Alberta será necessário realizar um processo de equivalência. Também é possível passar por esse mesmo processo caso o profissional seja formado em outra profissão da área da saúde, que tenha interface com o escopo dos paramédicos.
É possível ter uma boa ideia a respeito da equivalência visualizando o flowchart apresentado pelo College.
Em primeiro lugar, é preciso obter um relatório de avaliação das credenciais e realizar uma prova de proficiência em inglês. A partir disso é possível reunir os documentos necessários, que deverão ser submetidos ao College para revisão. Revisando o formulário de aplicação para a equivalência é possível verificar quais documentos serão necessários. É bom notar que serão necessárias cartas de recomendação de pessoas que possam atestar quanto à boa conduta profissional do candidato.
Também será necessário autorizar um background check, o que é bastante comum no caso das profissões regulamentadas.
Demais documentos:
É interessante notar que existe uma prova provincial que o candidato deve completar antes de poder receber a licença para atuação na profissão. Caso o candidato reprove por 3 vezes, será necessário completar um novo programa de estudos antes de poder realizar a prova novamente.
Ontário
O Ontario Emergency Health Branch é o órgão responsável pelo registro dos paramédicos nessa província.
No caso de profissionais que não realizaram seu curso de graduação em Ontário, existe um caminho que é possível traçar, conhecido como Ontario Paramedic Equivalency Process.
O processo de equivalência possui duas fases, que são a avaliação da educação e da experiência de trabalho, e a realização das provas de qualificação. O curso preparatório em Ontário leva em consideração uma série de matérias que o candidato deve ter em seu histórico acadêmico a fim de poder completar a equivalência. Essas matérias incluem, por exemplo, psicologia, farmacologia, anatomia e fisiologia, dentre outras.
É interessante notar que a proficiência na língua inglesa será avaliada no decorrer dos testes referentes às avaliações qualificatórias. Essas avaliações devem ser completadas em 24 meses a partir da data do relatório de equivalência da fase 1, mencionada acima. Existem também provas práticas, que incluem tomada rápida de decisão em simulações de casos de emergência médica.
Uma seção de perguntas frequentes é disponibilizada para que os candidatos possam tirar suas dúvidas com relação à profissão como é praticada na província.
Manitoba
O Manitoba Health – Emergency Medical Services é o órgão regulador para essa província.
Assim como é muito comum para as profissões regulamentadas, em Manitoba é preciso fornecer um criminal records check, assim como um child abuse registry check. Esses certificados são essenciais para profissionais que pretendem trabalhar em contato direto com o público, na área da saúde. Também será preciso fornecer o comprovante de conclusão de um curso de treinamento como paramédico, que seja reconhecido como equivalente no Canadá.
Para aplicar para a licença, será necessário passar por uma prova provincial composta por duas partes: uma prova teórica, de múltipla escolha, e uma prova prática, a fim de avaliar as competências do candidato em uma situação de emergência simulada.
É possível encontrar uma lista de formulários de aplicação para as várias classes de especialidades.
Órgãos reguladores e informações para contato:
Canadian Organization of Paramedic Regulators
P.O. Box 456
Ladysmith
British Columbia
V9G 1A3
EMA Licensing Branch - British Columbia
Ministry of Health
1515 Blanshard Street, 1st Floor
Victoria BC V8W 3C8
Phone: 250 952-1211 or 1-877-952-1211
Email: emalbgeneral@gov.bc.ca
Alberta College of Paramedics
#220 - 2755 Broadmoor Boulevard
Sherwood Park, Alberta T8H 2W7
Directions Telephone: 780-449-3114
Toll Free: 1-877-351-2267 (Alberta only)
Email: acp@collegeofparamedics.org
Emergency Health Services Branch
5700 Yonge Street, 6th Floor
Toronto, Ontario
M2M 4K5
Tel : 1-800-461-6431 (Toll-free in Ontario only)
Fax : 416-327-7911
Email : ehs.websitecontact@sdsx.moh.gov.on.ca
Manitoba Health, Healthy Living and Seniors - Emergency Medical Services
Unit #7 - 1680 Ellice Avenue
Winnipeg MB R3H 0Z2
E-mail: emergserv@gov.mb.ca
Phone: 204-945-5300
Assim como ocorre com todas as profissões regulamentadas no Canadá, cada província possui uma série de requisitos que devem ser atendidos para que o profissional possa se qualificar para obter a licença. Nosso objetivo com essa nova série é informar alguns desses requisitos, para oferecer uma ideia geral sobre como se dá a prática profissional.
A Immi Canada aconselha você a buscar as informações completas a respeito do processo de registro na província onde pretende atuar diretamente com o órgão regulador, através dos links que sempre oferecemos ao final do post!
Na primeira série que fizemos sobre as profissões regulamentadas no Canadá, falamos sobre radiologia. Hoje vamos fornecer maiores detalhes sobre essa profissão, como é praticada no Canadá e também como realizar o registro para poder atuar, de acordo com as regras da província onde você pretende trabalhar. Nessa série, estamos abordando 4 províncias principais: Colúmbia Britânica, Alberta, Ontário e Manitoba.
De acordo com a Canadian Association of Medical Radiation Technologists, que é o órgão nacional responsável pela profissão de radiologia, estes profissionais, no Canadá, são chamados de Medical Radiation Technologists, ou MRTs. MRTs podem atuar em quatro categorias distintas. São elas: tecnologia radiológica, medicina nuclear, terapia radiológica ou imagem por ressonância magnética.
No caso de profissionais que receberam sua educação e treinamento fora do Canadá, existem materiais de autoavaliação que podem ser muito úteis a fim de determinar se a experiência profissional do candidato poderá ser reconhecida para fins de obtenção da licença profissional para atuação no Canadá. Você pode acessar essas ferramentas seguindo os links a seguir:
Além das ferramentas de autoavaliação, a Universidade de Toronto oferece um curso voltado para profissionais da saúde educados fora do Canadá, conhecido como Orientation to the Canadian Health Care System, Culture and Context.
De acordo com a CAMRT, é preciso que os candidatos realizem uma avaliação preliminar a fim de determinar a proficiência na linguagem (no caso do IELTS, será necessário que o overall score seja 6, sendo que a modalidade da prova poderá ser tanto a acadêmica quanto a geral) , a qualificação profissional e a experiência de trabalho. Essa avaliação deve ser realizada antes da aplicação para a realização de uma prova escrita oferecida pela CAMRT. A avaliação pode ser realizada através da própria CAMRT ou do órgão provincial onde o candidato pretende atuar, tendo em mente que para as províncias de Ontário e Alberta é preciso realizar a avaliação diretamente junto ao órgão provincial.
Assim como é o caso de todas as profissões regulamentadas, existem taxas a serem pagas. A taxa da avaliação preliminar é de $300.00 CAD. Além disso, é necessário preencher o formulário de aplicação e fornecer documentos que comprovem a educação e a experiência de trabalho: diploma, histórico acadêmico do curso com descrições do conteúdo de cada matéria, assim como a descrição de equipamentos utilizados, ambientes de trabalho e descrição do público atendido. Também será necessário preencher um Clinical Assessment Checklist, fornecendo dados referentes às últimas intervenções realizadas pelo candidato, sendo que essa experiência de trabalho deve ter tido lugar nos 5 anos que antecedem a aplicação para a obtenção da licença, e devem ter sido na disciplina para a qual o candidato deseja aplicar. É possível encontrar esse material clicando nos seguintes links:
O próximo documento a ser fornecido será uma carta do empregador mais recente (ou atual), confirmando as datas de entrada e saída da instituição, o número de horas de trabalho, e também uma referência profissional atestando quanto ao profissionalismo do candidato.
Será também necessário fornecer documentos que comprovem o registro profissional em associações de classe, se o candidato já tiver sido registrado anteriormente em outra jurisdição, mesmo que fora do Canadá, e duas cartas de referência de pessoas que conheçam o candidato por um período mínimo de 2 anos.
Por fim, a CAMRT exige a comprovação de que o candidato continua buscando atividades de educação profissional continuada.
É sempre bom lembrar que todo e qualquer documento cuja linguagem original não seja inglês ou francês deverá ser acompanhado da respectiva tradução juramentada.
O processo de revisão da aplicação terá duas etapas, sendo que a primeira delas será uma revisão realizada por um membro da CAMRT (ou do órgão provincial, no caso de Alberta e Ontário). A segunda etapa será uma revisão realizada por um profissional cuja expertise seja na disciplina para a qual o candidato esteja aplicando. Para essa revisão existem duas decisões possíveis: o candidato será considerado elegível para aplicar para a realização da prova de certificação oferecida pela CAMRT, ou então será verificado que o candidato não obedece aos requerimentos exigidos. As razões para essa decisão serão fornecidas, a fim de que o candidato possa utilizar esse parecer para reforçar as áreas que não foram consideradas satisfatórias.
Existem bridging programs que podem fornecer aos aplicantes internacionais as ferramentas necessárias para verificar questões referentes à educação, experiência profissional, e à prática da profissão como ocorre no Canadá.
Para candidatos que receberam o sinal verde para prosseguir com a aplicação para a obtenção da licença de atuação no Canadá, a CAMRT oferece cursos de preparação para a prova de certificação exigida de todos os aplicantes. Os cursos são 3, oferecidos online, sendo que cada curso possui uma taxa de matrícula no valor de $350 CAD.
Além desses cursos, existem guias de preparação, ou de estudos, para que o aplicante possa se preparar para a prova da melhor maneira possível.
A prova de certificação oferecida pela CAMRT ocorre três vezes ao ano, e a aplicação deve ser realizada diretamente junto à CAMRT. Existe para isso uma taxa de $800 CAD.
Aprovado, o candidato receberá a certificação da CAMRT, comprovando que está pronto para se inserir no mercado de trabalho. Reprovado, o candidato receberá um relatório que irá demonstrar sua performance, indicando as áreas que devem ser melhoradas a fim de que o candidato possa realizar a prova novamente.
Colúmbia Britânica
A British Columbia Association of Medical Radiation Technologists é um braço da CAMRT nessa província. No entanto, tanto profissionais canadenses quanto profissionais educados fora do Canadá devem contatar a CAMRT diretamente para realizar os procedimentos necessários para o registro e certificação profissional, dos quais falamos logo acima, a fim de poderem receber a licença para atuação.
Membros da BCAMRT possuem alguns benefícios, como é comum quando falamos de profissões regulamentadas e associações profissionais. Esses benefícios são oportunidades de educação continuada, networking, acesso a vagas de emprego exclusivas dentro da profissão, seminários e conferências, e também bolsas de estudo aos quais o candidato pode concorrer.
Alberta
O Alberta College of Medical Diagnostic & Therapeutic Technologists é o órgão regulador dessa profissão para a província de Alberta. Diferentemente da Colúmbia Britânica, os profissionais que desejam atuar em Alberta precisam contatar primeiramente o órgão provincial a fim de realizar uma avaliação preliminar de suas credenciais e de sua educação.
Para aplicantes internacionais, o ACMDTT fornece um flowchart para que o candidato possa compreender de uma maneira simples e prática os passos necessários para o registro.
Em primeiro lugar, é preciso enviar a aplicação para o registro, que deverá conter uma avaliação das competências, da experiência profissional e da educação do candidato, contanto também com documentos comprobatórios e taxas de inscrição. Após, existem três resultados possíveis:
Ontário
O College of Medical Radiation Technologists of Ontario é o órgão regulador para esta província.
Assim como em Alberta, profissionais que desejam trabalhar nessa profissão em Ontário precisam primeiro realizar o registro junto ao órgão provincial. O CMRTO oferece uma seção em seu site que contém o passo-a-passo para o registro.
Em primeiro lugar, é preciso que o candidato possua fluência em inglês ou francês. Em seguida, será preciso completar um curso de jurisprudência aprovado pelo CMRTO.
É importante que o candidato não tenha tido nenhum deslize em sua trajetória profissional em nenhuma profissão da área da saúde, sendo culpado de má prática profissional, incompetência ou inabilidade profissional.
Será também necessário comprovar que a educação que o candidato possui é semelhante ou equivalente a um programa de educação em Radiologia no Canadá, e será necessário realizar a prova de certificação oferecida pela CAMRT.
É possível verificar as taxas exigidas pelo CMRTO aqui.
Para quem tem interesse em saber mais detalhes sobre o processo, o CMRTO oferece em seu site uma seção especial para aplicantes internacionais, detalhado o passo-a-passo do que é necessário fazer a fim de obter a certificação.
Manitoba
A Manitoba Association of Medical Radiation Technologists é o órgão profissional dessa província. Assim como funciona para a Colúmbia Britânica, profissionais que pretendem atuar na profissão em Manitoba precisam realizar sua certificação através do órgão nacional, a CAMRT, seguindo os passos sobre os quais falamos no início do texto.
Assim como ocorre com todas as associações profissionais, ser membro da MAMRT pode trazer alguns benefícios ao profissional, como networking, cursos de educação profissional continuada e também congressos e demais encontros de profissionais.
Órgãos reguladores e informações para contato:
Canadian Association of Medical Radiation Technologists
1300-180 rue Elgin Street
Ottawa, Ontario K2P 2K3
Phone: 613 234-0012 or 1 800 463-9729 (toll free in Canada)
Email: info@camrt.ca
Website: www.camrt.ca
British Columbia Association of Medical Radiation Technologists (BCAMRT)
102-211 Columbia Street
Vancouver, BC V6A 2R5
Phone: 604-682-8171
Toll Free (BC Only): 1-800-990-7090
Email: office@bcamrt.bc.ca
Website: www.bcamrt.bc.ca
Alberta College of Medical Diagnostic and Therapeutic Technologists
Suite 800, 4445 Calgary Trail
Edmonton AB Canada T6H 5R7
Phone: 780.487.6130
Toll Free: 1.800.282.2165
Fax: 780.432.9106
Email: info@acmdtt.com
Website: acmdtt.com
College of Medical Radiation Technologists of Ontario
Phone: 416.975.4353
1.800.563.5847
email: info@cmrto.org
Website: www.cmrto.org
Manitoba Association of Medical Radiation Technologists
Suite 202-819 Sargent Ave.
Winnipeg, MB R3E 0B9 Canada
Phone: (204) 774-5346
Email: admin@mamrt.ca
Website: mamrt.olasoft.com