Grupo 1
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Seja em busca de novas oportunidades, seja para melhorar a qualidade de vida ou então para seguir um sonho, muitas pessoas desejam imigrar para o Canadá. Os motivos? Bem, o Canadá é o segundo melhor país do mundo em matéria de qualidade de vida, sustentabilidade, segurança, empreendedorismo, dentre outros tantos fatores. Também está entre os 10 países menos corruptos do mundo, possui uma rica cultura formada por imigrantes de todo o mundo, sua natureza é maravilhosa… então como fazer para imigrar para o Canadá?

Antes de mais nada, é importante levar em conta que imigração é uma aventura que pode ser bastante demorada e exigir muita paciência. O governo canadense leva em média de 6 a 15 meses para processar a aplicação, sem contar o prazo que é preciso dar para a reunião e tradução dos vários documentos necessários antes de enviar de fato a aplicação para o Canadá. São vários os passos envolvidos num processo de imigração, e, no final, você vai ter reunido uma pilha enorme de documentos que você nem sabia que podiam ser importantes, como, por exemplo, os carimbos dos seus passaportes que já nem estão mais válidos.

Mas vamos por partes.

Uma das principais informações que os futuros imigrantes precisam saber é que existem muitos programas diferentes e muitas opções para quem deseja começar uma vida nova no Canadá. A mídia fala bastante a respeito do Express Entry, um programa de imigração bastante popular que entrou em vigor no ano passado, e, como consequência, muitas pessoas pensam que essa é a única porta de entrada para o país. Na verdade, existem programas federais, programas provinciais, imigração através de estudos, imigração através de experiência de trabalho, sponsorships… as oportunidades são muitas.

Com o Express Entry (EE) você pode ser elegível para um de três programas de imigração que, a partir de janeiro de 2015, foram englobados pelo EE: Federal Skilled Worker, Federal Skilled Trades e Canadian Experience Class.

O Federal Skilled Worker Program é um programa que busca atrair profissionais qualificados que desejam fazer sua vida no Canadá. Para isso, é preciso que essas pessoas tenham pelo menos um ano de experiência de trabalho remunerada, em tempo integral, em uma profissão que se encaixe nas categorias NOC 0, A ou B. NOC é a sigla para National Occupational Classification, em que as profissões recebem um código de acordo com o nível de treinamento e experiência que exigem dos profissionais. Assim, NOC 0 seriam cargos de management (ex. gerente de hospitalidade), NOC A seriam cargos profissionais que exigem um grau universitário (ex. arquiteto), e NOC B seriam cargos técnicos e tecnólogos (ex. chef de cuisine). O sistema NOC também oferece a descrição de cada tipo de cargo, e essa descrição é utilizada no momento da avaliação da sua aplicação para confirmar que você tem experiência dentro daquelas atividades que estão apontadas ali.

O Federal Skilled Trades Program funciona de maneira similar ao anterior, mas é focado em cargos técnicos e tecnólogos, portanto cargos NOC B. Aqui, será preciso possuir pelo menos 2 anos de experiência de trabalho remunerada, em tempo integral, e possuir uma oferta de emprego ou certificação de qualificação para aquela profissão, desde que concedida por uma província ou território canadense.

O Canadian Experience Class Program é focado em pessoas que já têm experiência de trabalho no Canadá, de no mínimo 12 meses em tempo integral, sendo que o programa só irá considerar candidatos que trabalharam dentro do que era permitido de acordo com o seu visto de trabalho. Trabalho autônomo e trabalho realizado enquanto o candidato também era estudante em tempo integral não irão contar. Aqui também valem as categorias NOC 0, A e B somente.

Com o Express Entry, no entanto, o processo funciona da seguinte forma: primeiro, o candidato preenche um perfil junto ao site da imigração. Através desse perfil é preciso informar experiência de trabalho, idade, nível educacional, nível de proficiência no idioma, dentre outros dados. O perfil pode ser modificado a qualquer momento pelo candidato, isto é, até que ele seja convidado a participar de um dos três programas de imigração descritos acima. Quem decide qual será o programa adequado é a imigração canadense, de acordo com as informações do perfil do candidato. Sendo aceito para participar do EE, o candidato entra para o que é chamado de Express Entry pool of candidates. Aqui, os pontos começarão a fazer a diferença, e os candidatos também são encorajados a buscar empregos no Canadá, pois uma oferta de emprego pode contar valiosos pontos para o EE. A próxima fase diz respeito ao ITA, ou Invitation to Apply. Aqui é o momento de apresentar toda a documentação.

 

Quais documentos são necessários para imigrar?

 

 

A grande maioria dos documentos necessários são aqueles que você já imagina: certidão de nascimento e/ou casamento, certidões federais, estaduais e municipais de antecedentes criminais, fotos, passaportes (atual e antigos, se houver), prova de proficiência em inglês ou francês, diplomas, cartas de referência de empregadores, documentos de comprovação financeira, dentre outros documentos que podem ser diferentes de acordo com o processo de imigração escolhido.

Mas a lista não acaba por aí. Quem irá analisar a sua aplicação dentro do Canadá será um oficial de imigração do governo canadense. Por conta disso, todos os documentos precisam ser em uma das duas línguas oficiais do Canadá (inglês ou francês) traduzidas com o auxílio de um tradutor juramentado, que é uma forma segura de comprovar que aquele documento foi traduzido sem omissão ou adição de nenhuma informação. Além disso, para que o oficial possa compreender com exatidão o seu histórico escolar, será também necessário fazer uma equivalência de diploma, que basicamente é usada para comparar o seu nível educacional ao que seria equivalente no Canadá. Com isso é possível saber se o seu bacharelado do Brasil é equivalente a um bacharelado no Canadá, por exemplo.

Cada programa de imigração possui uma série de formulários que precisam ser preenchidos corretamente, onde o candidato irá informar datas, instituições de ensino, empregos, nomes e endereços de familiares, etc.

Por último, mas não menos importante, vem a prova de proficiência em inglês ou francês. Geralmente não é necessário saber as duas línguas, embora falar vários idiomas possa ser uma vantagem competitiva para um mercado de trabalho globalizado. Mas para fins de imigração, a proficiência na segunda língua oficial do país pode ser uma vantagem para alguns programas, mas para outros não fará diferença.

 

Quais são os outros jeitos de imigrar?

 

Além do Express Entry que falamos acima, existem várias outras maneiras de imigrar para o Canadá. Vamos dar uma olhada em algumas das mais conhecidas:

Family Sponsorship: para esse tipo de programa é necessário que o sponsor, ou patrocinador, já seja um cidadão canadense ou residente permanente, e também é necessário comprovar que possui os meios financeiros necessários para manter a pessoa (ou as pessoas) que irá patrocinar, para que elas não necessitem de nenhum auxílio financeiro do governo. Existem alguns tipos diferentes de sponsorship. Os dois principais são o sponsorship para a família direta, ou seja, cônjuge e/ou filhos, e o sponsorship para pais e avós.

Imigração através de estudos: o Post Graduation Work Permit é um programa para o qual o candidato pode aplicar somente uma vez na vida. Tendo estudado em tempo integral no Canadá em uma instituição pós-secundária por no mínimo 8 meses, o candidato pode receber permissão para continuar no Canadá, com um work permit, por um tempo determinado. Se estudou por 8 meses, poderá receber um PGWP de 8 meses de duração; se estudou 2 anos ou mais, poderá receber um PGWP de até 3 anos de duração. Isso pode, no futuro, ser considerado para a imigração através do Canadian Experience Class, por sua vez através do Express Entry.

Provincial Nominee Programs (PNP): aqui estamos falando de imigração em nível provincial, e não mais em nível federal. No Canadá, cada província tem liberdade para criar seus próprios programas de imigração para fortalecer sua economia. Existem programas que funcionam através de “braços” (streams) do Express Entry, e existem programas para os quais se aplica diretamente. É preciso pesquisar junto à província de interesse quais são os programas existentes e os requerimentos, mas um componente importante desse tipo de processo é a expressão da vontade de morar e trabalhar naquela província específica.

Além desses programas existem outros mais, como o self-employed, o investor, e o caregiver, por exemplo.

 

Com tantas opções, como saber qual é a melhor?

 

 

A grande verdade é que não existe uma resposta certa que funcione para todo mundo. É fato que muitos dos nossos clientes aplicam para os seus processos de imigração através do Express Entry, mas também temos muitos outros clientes cujo perfil se encaixa melhor para os programas provinciais, ou então cuja melhor forma de imigrar seria mesmo através de estudos.

Tudo começa com a avaliação do seu perfil e um conhecimento avançado dos diversos programas de imigração. Informações importantes que devem ser levadas em consideração são: seu histórico educacional, sua experiência profissional, sua idade, seus objetivos, se deseja imigrar em breve ou daqui a 1, 2, 3 anos, se é solteiro ou casado, se tem filhos, se quer imigrar somente com os filhos (caso seja divorciado, por exemplo, porque precisa de autorização do outro pai), se possui oferta de emprego no Canadá, se possui oportunidade de ser transferido para o Canadá através da empresa onde trabalha, e, claro, se fala fluentemente inglês ou francês.

A pontuação que você terá com base em cada uma dessas frentes irá variar bastante de acordo com o programa escolhido. Por exemplo, para o Express Entry, a idade pode fazer a diferença entre conseguir somar os pontos necessários ou não (o ideal é imigrar até os 29 anos de idade; após isso perde-se pontos a cada aniversário), enquanto que para alguns programas provinciais, por exemplo, a idade pode não fazer diferença nenhuma. Da mesma forma, geralmente os casais que aplicam juntos para o Express Entry têm menos pontos do que uma pessoa que aplica sozinha como solteira, mas para programas de sponsorship, ser casado e ter uma história juntos que possa ser comprovada através de fotos, testemunhos de amigos e parentes, etc., é essencial.

Aqui você também tem a oportunidade de consultar um profissional para te ajudar com todo esse processo. Isso porque, além de toda a documentação necessária e de todos os formulários exigidos, um profissional poderá orientar você sobre o tempo necessário, sobre detalhes a respeito da vida no Canadá, além de fornecer informações mais pontuais, por exemplo, o que falar na hora da entrevista com o oficial da imigração assim que desembarcar no Canadá.

Saiba mais sobre os nossos serviços de consultoria de imigração, revisão de pontuação para o EE e assessoria para equivalência de diploma!

 

 

Amantes da leitura, uni-vos. Se você é que nem eu, que tem a própria biblioteca particular em casa (ainda que modesta), que precisa se controlar para não comprar todos os livros que vê pela frente, e que os olhos brilham quando entra em uma livraria, você acaba de ganhar um motivo extra para amar o Canadá.

Aqui, incentivo a cultura é coisa séria. Tão séria que as cidades canadenses oferecem milhares de conteúdos gratuitos à disposição de qualquer pessoa que possa se dispor a gastar dois minutinhos do seu dia para se cadastrar nessa belezura chamada Public Library.

Fachada da biblioteca 2 (foto by City of Edmonton)

Quando eu conheci a Edmonton Public Library (EPL), fiquei nas nuvens. A unidade perto da minha casa, no centro, não só é gigantesca (com dois andares), como oferece, além de livros, filmes, cds de música, audiobooks e video-games. Tudo completamente de graça para qualquer cidadão (sim, inclusive para quem ainda não tem o visto de Residente Permanente).

Além do acervo espetacular (vi até uns livros em português, vejam só!), toda a rede é interligada, o que significa que se o item que você quer só tiver do outro lado da cidade, não tem problema: basta solicitar a reserva do material e pedir para entregarem na unidade mais conveniente para você. Assim que estiver disponível, você receberá um email e terá um prazo para ir buscar. Todo o processo é automatizado e pode ser feito – surpresa! – online, pelo site da EPL (www.epl.ca). Esqueça aquele sistema arcaico de fichas de papel na contracapa do livro. Aqui, você recebe um cartão com um código de barras e toda movimentação é registrada automaticamente na sua conta, com recibos de aluguel e devolução sendo enviados diretamente para o seu email. Mais de 240 mil pessoas já utilizam regularmente os serviços das 18 unidades existentes na cidade, e juntas, alugaram, só em 2014, mais de 10 milhões de itens.

Interior da biblioteca

A EPL acaba sendo uma grande aliada, não só para quem quer treinar a leitura do idioma, mas também para estudar com os livros didáticos disponíveis – seja para alguma matéria do college, seja para o IELTS, por exemplo. Ou claro, para fazer uma sessão pipoca em casa com os filmes e séries disponíveis (com títulos fresquinhos todo mês), e ainda testar aquele jogo de Xbox 360 que você estava na dúvida se valia a pena comprar. Juntando todo o acervo físico e digital, a EPL conta com mais de 16 milhões de títulos. Vou repetir: 16 milhões de livros, revistas, filmes, CDs, videogames, ebooks etc. E pode escolher a vontade: cada pessoa pode alugar até 40 itens de uma vez só. Sem taxa. Sem multa. Sem nada.

O melhor de tudo é que a biblioteca ainda por cima é super engajada. Projetos sociais estão sempre pipocando pelas unidades, principalmente com foco em crianças. Se você vem com filhos pequenos, é hora de aproveitar e colocar os pimpolhos para aguçarem seu interesse pela literatura. O calendário de eventos vai desde contação de histórias, brincadeiras lúdicas, show de marionetes e várias outras atividades interativas.

cartão da biblioteca

Com tanta coisa boa (e mais um pouco), não é a toa que a Edmonton Public Library recebeu em 2014 o título de Library of the Year, o maior reconhecimento internacional que uma biblioteca pode receber. Tá achando pouco? Pois saiba que a EPL foi a primeira biblioteca canadense a receber esse título. Pois é, não é pouca coisa não. Não é a toa que eu amo essa cidade!

E lá vamos nós: passaporte e visto canadense... ok. Passagem aérea para Toronto… ok. Assim segue o ritual que todo mundo que encara um intercâmbio tem que fazer antes de passar as diversas horas de expectativa dentro de um avião. Tenho certeza que muitos sabem exatamente do que estou falando. Eu passei por isso em 2014 e as informações que consegui captar antes do dia do embarque me ajudaram bastante.

Quando decidi concretizar o projeto de deixar o Brasil por um tempo, passei a fazer anotações (confesso que sou daquelas jornalistas com mania de caderninhos). Comecei a pesquisar e a escrever alguns detalhes da viagem como os investimentos necessários, as obrigações, o que levar e colecionei dicas sobre a vida na cidade que eu ainda não conhecia.

Revi recentemente o que anotei e na primeira página do meu caderno está escrito: “Projeto intercâmbio no Canadá”, e entre parênteses tem a palavra “Vancouver” riscada e do lado “Toronto”. Sim, eu vivi essa dúvida a respeito de qual destino optar. Hoje sei que qualquer uma das duas valeria a pena, são dois lugares distintos, mas ambos excelentes e com uma qualidade de vida indiscutível. Enfim, decisões à parte, pesquisei, fiz a minha escolha e segui o planejamento.

Coleciono rabiscos de vários assuntos e versões que mudam de acordo com quem informou, alguns confirmei pessoalmente e outros percebi que não eram bem assim. Mas graças a esse ponto de partida, selecionei algumas dicas para compartilhar. São muitas anotações renderão mais matérias, mas aí estão algumas delas... espero que ajudem de alguma forma:

  1. Antes de fechar a mala

Há necessidade de ficar atento ao mês de desembarque na cidade e todo o período de estadia, pois será decisivo na hora de arrumar as malas. Por aqui as estações do ano são bem definidas, portanto tem que considerar os mínimos detalhes: meninas podem trazer o biquíni para o verão e usar nas praias (ou Lago de Ontário). Se estiver no período do frio é bom lembrar que além dos casacos pesados é impossível sair sem luvas, por exemplo.

Dependendo do dinheiro disponível, claro, dá para comprar qualquer peça do figurino por aqui. Aliás, em Toronto encontra-se muita coisa, inclusive do Brasil. Mas para organizar a bagagem a regra de ouro é pensar nos itens em que você diz “eu não sobrevivo sem isso” e incluir na sua lista. Ah! E nunca esquecer aquele remedinho que não pode deixar de ser tomado, com sua devida receita médica.

  1. Se preparando para o homestay

Eu fiz uma matéria especial sobre homestay (https://www.immi-canada.com/a-experiencia-de-morar-em-homestay/), mas sempre tem uma dica a mais para compartilhar. Se possível, faça contato com o dono da casa para “quebrar o gelo” e já sentir o clima da sua nova moradia (na época eu encaminhei um e-mail, que foi prontamente respondido).

Pesquise na internet sobre a localização da residência, os meios de transporte disponíveis no bairro e já venha com uma ideia da distância de locais como a escola e os principais pontos turísticos, por exemplo. Muitas pessoas incluem na bagagem algum presentinho, o que demonstra a simpatia brasileira, mas também não é algo obrigatório.

  1. Boas maneiras

Geralmente ao tossir colocamos a mão na boca para não voar bactérias, certo? Por aqui a regra é utilizar o braço (aquela dobrinha na altura do cotovelo). Confesso que quando anotei essa dica no meu caderno achei que iria esquecer, mas aos poucos ficou algo natural também ao espirrar, sendo fácil compreender o quanto este ato acaba sendo mais higiênico.

Um cuidado importante é sempre conferir se está usando uma meia furada. Isso mesmo! É preciso tirar os sapatos antes de entrar nas casas e deixá-los na entrada, junto à porta. Não passam dessa área os calçados e com eles a neve ou qualquer sujeira que vem da rua. Nesta hora entra em ação a meia sem buracos, para não fazer feio.

  1. Quero um telefone!

Bell, Rogers, Fido, Virgin e Telus são algumas operadoras de telefonia e internet aqui do Canadá que não temos em nosso país. Descobri que não são todas que habilitam o celular do Brasil para ser usado em terras canadenses, por isso deve se levar em conta este detalhe antes de pensar nas inúmeras promoções que elas oferecem. Essa preocupação não existe aos que optam por comprar um celular aqui, claro.

Portanto, quem pretende morar ou ficar um período maior na cidade e precisa comprar um chip para utilizar no aparelho que trouxe, basta visitar as lojas e quiosques destas marcas e questionar os vendedores quanto a este fato (eles fazem os devidos testes). Atenção nos planos, que podem incluir restrições quanto ao número de mensagens enviadas e recebidas, bem como valores cobrados de acordo com o horário de utilização ou se a chamada é internacional.

  1. Batata frita com um toque canadense

Venha preparado para experimentar o poutine que é um prato (calórico!) típico aqui do Canadá: basicamente é batata frita, queijo e molho gravy feito tradicionalmente de carne bovina, mas a partir daí ganha outras combinações. Eu sou da turma que adora esse prato e aconselho a todos conferirem para ter a própria opinião.

Monica - poutine (1)

Confesso que assim que cheguei já corri para provar. Há redes especializadas como a Smokes Poutinerie (www.smokespoutinerie.com), que tem uma variedade que inclui até uma versão vegetariana. Mas de um modo geral lugares para comer essa mistura canadense não faltam e inclusive um dos que eu às vezes recorro é o McDonalds... sim, até a rede americana incluiu o poutine no cardápio. Bom apetite!

Presente em 382 cidades ao redor do mundo, a Uber apresenta para o Canadá uma alternativa ao sistema tradicional de táxis das cidades, uma novidade que, ao que tudo indica, vem para ficar.

 

Com seu quartel-general na cidade norte-americana de San Francisco, na Califórnia, a empresa Uber Technologies Inc. oferece serviços de transporte que, em comparação com as empresas tradicionais de táxi, oferecem benefícios aos motoristas e aos passageiros. Através de um aplicativo, os consumidores podem enviar uma “chamada” , que então é redirecionada para os motoristas Uber, que dirigem seus próprios carros. Os motoristas, livres para dedicarem quanto tempo desejarem para essa atividade, não precisam se preocupar em receber dinheiro diretamente dos consumidores, já que o valor total da corrida é cobrado diretamente através do aplicativo, tendo o cliente fornecido seu cartão de crédito. Os motoristas recebem seu salário semanalmente.

 

O que faz o sistema Uber diferente dos sistemas convencionais de táxi é a forma única como os motoristas e os clientes participam desse novo tipo de empreendedorismo. Como um trabalho autônomo, os motoristas têm liberdade para planejar seus horários da maneira que desejarem, e, através do aplicativo, os clientes podem verificar com exatidão o tempo que será preciso esperar até que o motorista chegue para iniciar a corrida. O aplicativo, ainda, mostra ao cliente quem é o motorista, qual é o carro que está dirigindo, a placa do carro, e também a avaliação do motorista, de 1 a 5 estrelas, que é feita por usuários. Por sua vez, os motoristas também podem avaliar o cliente, contribuindo assim para o melhor desenvolvimento da indústria.

 

Com a possibilidade de que mais pessoas possam participar dessa oportunidade, como motoristas autônomos, o sistema ganhou popularidade pela qualidade dos seus serviços. Ainda há controvérsias, principalmente promovidas pela indústria de táxis tradicionais, a respeito da segurança e dos preços das corridas com o serviço que a Uber proporciona, mas a própria empresa fornece a segurança de que os passageiros precisam. Todos os motoristas, ao se inscrevem, passam por um background check, uma checagem de seus antecedentes criminais. Todos precisam ter seguro contra acidentes, e precisam demonstrar que possuem permissão para dirigir. Os carros, por sua vez, não podem ser mais velhos do que 10 anos contados em retrocesso a partir do momento presente. Além disso, o sistema de avaliação fornecido pelo aplicativo faz com que todos os clientes possam avaliar seus motoristas, contribuindo para a segurança dos próximos passageiros, que podem, com isso, ter uma melhor ideia a respeito daquela pessoa.

 

 

No Canadá, a Uber começou a operar em 2012, em Toronto, gerando controvérsias desde o início. Como resultado, Vancouver e Calgary fecharam as portas para a iniciativa, que ainda encontra obstáculos por superar, muito embora mais de 70% dos canadenses aprove a ideia de ter uma opção a mais de transporte, mais amigável, por assim dizer, em comparação aos táxis.

 

Segundo uma pesquisa realizada pelo Angus Reid Institute, a maioria dos canadenses não é a favor de banir os serviços da Uber, mas é a favor, no entanto, de que esses serviços sejam regulados, assim como são regulados os serviços dos táxis tradicionais. A questão da regulamentação, em parte provocada pelos taxistas das cidades onde a Uber é liberada, tem a ver com o fato de que motoristas Uber não estão sujeitos às mesmas taxas e leis a que os taxistas tradicionais estão, fazendo com que a competição, aos olhos destes, não seja leal. Defensores da Uber, em contrapartida, apontam para a qualidade dos serviços, a agilidade dos motoristas e a facilidade geral para chamada e pagamento (e também avaliação) oferecida pelo aplicativo como pontos essenciais, observando que a indústria tradicional de táxis parece não ter evoluído para incorporar tecnologias novas e também mudanças em seu público, em uma era em que a maior parte do sucesso das empresas depende da satisfação (e da comunicação dessa satisfação) de seus clientes.

 

 

Em BC, o ministro dos transportes Todd Stone declarou, em matéria publicada em janeiro no site de notícias CBC News, que é apenas uma questão de tempo para que a Uber chegue na província, sendo que, segundo o gerente geral da Uber Canada, Ian Black, cerca de 100.000 vancouverites fizeram o download do aplicativo, mostrando que muitas pessoas estão abertas a um novo meio de transporte na cidade. De acordo com a matéria, as principais questões que precisam ser endereçadas para que a Uber possa operar livremente em BC são: seguro contra acidentes, checagem de antecedentes criminais, acessibilidade para pessoas com deficiência e inspeções dos veículos.

 

De acordo com uma matéria publicada em dezembro do ano passado no jornal The Globe and Mail, a popularidade dos serviços da Uber, que conta com 20.000 motoristas somente no Canadá, reflete um fenômeno conhecido como gig economy, ou seja, o aumento da oferta de serviços por profissionais autônomos, serviços que podem ser contratados online. O ponto negativo de tudo isso é somente que, como autônomos, esses profissionais não contam com direitos e benefícios com que a maioria dos canadenses conta: salário mínimo, seguro empregatício e benefícios adicionais, como contribuições para o Canada Pension Plan, o plano governamental de aposentadoria.

 

As mudanças na economia e na forma como os consumidores se relacionam com produtos e serviços está acontecendo a todo vapor. É hora, portanto, como afirma o economista Thomas Kochan, de revisar e modificar as leis e a estrutura das relações tradicionais de emprego para acomodar as novidades.

 

Isso já está acontecendo em Edmonton, de acordo com uma matéria publicada em janeiro no site do jornal National Post. A cidade é a primeira a aprovar uma bylaw favorável à iniciativa Uber, que irá oferecer aos motoristas um seguro aprovado pela própria província de Alberta.

 

 

Muita gente já ouviu falar na crise do petróleo que está afetando diretamente a economia de vários países, incluindo o Canadá. Com o que está sendo considerada por especialistas como a maior crise dos últimos anos na indústria de petróleo e gás, a província de Alberta já conta com 19.600 empregos perdidos em 2015, desde 1980. Para fins de comparação, durante a crise de 2009 a província perdeu cerca de 17.200 empregos. Ainda assim, nada comparado aos gritantes 45.000 durante a recessão de 1982.

 

Qual é o impacto desses números na vida dos canadenses em geral e dos residentes de Alberta, em particular? Basicamente o que o Canadá está vendo nesse momento é uma espécie de êxodo, já que as pessoas que dependiam da indústria petroleira para fins empregatícios estão precisando sair da província, cujo foco da economia é o petróleo, em busca de empregos em outras indústrias e em outras cidades. Isso faz com que esses trabalhadores procurem por novas fontes de renda, muitas vezes aceitando pay cuts, ou diminuição de salário, em troca de um emprego mais estável. Para alguns psicólogos e orientadores profissionais canadenses, a crise do petróleo pode ser vista, na verdade, como uma ótima oportunidade para que os trabalhadores que estão sendo demitidos procurem fazer a transição para uma carreira que seja mais adequada de acordo com seus planos de vida e seus objetivos pessoais. Para alguns, é uma oportunidade para recomeçar e realizar os sonhos profissionais.

 

 

Para outros, no entanto, a crise do petróleo está provando ser bastante amarga. São geralmente pessoas que não estão mais em início de carreira, e que, embora possuam bastante experiência profissional, frequentemente encontram essa experiência focada apenas na indústria onde trabalharam durante tantos anos. Isso pode fazer com que, na busca por novos empregos, acabem não tendo tantas chances quanto as pessoas mais jovens ou então que contam com qualificações específicas de outras indústrias.

 

Entre os empregos perdidos estão desde cargos de operação de máquinas até cargos de gerência e executivos. Com menos funcionários, as empresas também estão procurando escritórios menores e com aluguéis mais baratos, e, somando isso à saída dos recém-demitidos funcionários em busca de novos empregos em outros lugares, a indústria imobiliária em Alberta também sofre. De certa forma, a economia é sempre dependente de várias indústrias que exercem maior ou menor influência umas nas outras, e, com isso, uma crise em uma dessas indústrias inevitavelmente acaba afetando a economia como um todo. É o caso também da indústria de hospitalidade, incluindo a famosa Calgary Stampede, que também contou com demissões de funcionários para 2016 devido à diminuição de público. Com menos empregos e frente à necessidade de economizar, as pessoas tendem a gastar menos com turismo e artigos que não são de primeira necessidade, impactando também os lucros de lojas e restaurantes em geral.

 

Para atrair consumidores, surgem as promoções e os descontos, e também uma curiosa maior facilidade em se conseguir empréstimos, o que faz com que residentes adquiram ou aumentem consideravelmente suas dívidas.

 

Ao contrário do que aconteceu nas crises do passado, alguns economistas (como por exemplo Peter Tertzakian, de acordo com este artigo) especulam que a volta ao normal a partir da crise mais recente não será tão positiva, principalmente pelo fato de que contamos hoje com uma pressão para diminuir as emissões de CO2 na atmosfera. E emissões de CO2, claro, podem ser interpretadas como efeitos colaterais diretos da produção e consumo do petróleo e seus derivados. Com isso, o caminho está aberto para a renovação da indústria de produção de energia, com fontes mais sustentáveis e menos dependentes dos combustíveis fósseis.

 

A longo prazo, essa renovação, se vier a acontecer da forma como alguns entendidos do assunto estão prevendo, pode ser responsável pela criação de muitos novos empregos. A curto prazo, no entanto, resta ao Canadá esperar a turbulência passar e reconstruir seus alicerces.

 

 

Fazer compras do mês (ou da semana, da quinzena...) não é nenhum bicho de sete cabeças, certo? Aqui no Canadá, as coisas não mudam muito. Os grandes supermercados vão continuar sendo a opção número um de muita gente, e os benditos encartes de promoção vão continuar sendo ótimos aliados para conseguir ofertas especiais.

O mais perto da minha casa – e consequentemente o que eu mais frequento – é o Safeway (www.safeway.ca), mercado bem famoso na costa oeste canadense. Uma das vantagens que vejo nele é a parceria que a empresa possui com a Air Miles, uma espécie de programa de milhagens (que engloba também outras marcas e estabelecimentos) onde você acumula pontos e depois troca por recompensas (ou por desconto – o que acho ainda melhor). No caso do Safeway, a cada $20, você ganha 1 ponto. Juntando 95 pontos, você troca por $10 de desconto nas compras. Sim, eu sei, parece difícil de juntar. Porém, você pode juntar pontos em outras lojas também (como aluguel de carros, posto de gasolina e eletrônicos) e ainda descolar algumas promoções para arrebanhar vários pontos de uma vez só. Todo mês, por exemplo, o Safeway faz uma promoção onde premia com 100 pontos quem gastar $100 na loja. Gastar $100 no mercado é a coisa mais fácil que tem, é ou não é?

Outro mercado que frequento às vezes é o Save-on-Foods (www.saveonfoods.com), também com forte presença na costa oeste. Esse mercado não tem parceria com o Air Miles, porém oferece a opção de um cartão de descontos gratuito, e enche as prateleiras com descontos excelentes para portadores do cartão. O cartão também permite acumular pontos e trocar depois por mais descontos ainda (inclusive por produtos grátis).

Sim, n¢s temos bananas!

Outra opção bem barata é o Walmart (www.walmart.ca), mercado já bem famoso nos EUA e no Brasil. Não frequento muito pois não fica perto de casa, mas nas vezes que fui, achei preços excelentes. Fica a dica!

Marcas próprias

 É muito comum os mercados terem produtos marcas próprias. O Safeway, o Save-on-Foods e até o Walmart tem. É uma ótima opção para quem quer economizar, já que os produtos são bem abrangentes. Costumo achar pão de forma (integral ou branco) por menos de $2, por exemplo. A qualidade é bem razoável e, dependendo do produto, vale a pena sim. Dá para fazer uma super economia!

Produtos a granel

O Save-on-Foods perto da minha casa possui um corredor inteiro de produtos a granel, ou seja, produtos que você compra por quilo, sem embalagem própria. Não estou falando de frutas ou legumes, mas sim de produtos como arroz, farinha, açúcar, temperos diversos, castanhas etc. A variedade é bem grande, e os preços costumam sem bons – e com ótimas promoções para portadores do cartão de desconto.

O mercado chinês

Aqui em Edmonton existem alguns mercados asiáticos muito bons. Eu acho a variedade deles ainda maior do que os demais mercados, principalmente no quesito carne e vegetais. Dá para achar diversos cortes de carnes que não são tão comuns nos outros supermercados, como pescoço de galinha ou pato. Além do mais, é o único lugar até agora em que eu encontrei aipim (mandioca) a venda. Não sei vocês, mas eu AMO aipim, e foi um baita alívio saber que posso continuar comendo essa iguaria em terras canadenses!

O bairro de Chinatown é, naturalmente, o lugar ideal para achar bons supermercados asiáticos, mas existe uma filial do T&T Supermarket (www.tnt-supermarket.com/en/) dentro do West Edmonton Mall (maior shopping center da cidade). Visitem, vale a pena!

Produtos orgânicos

Se você não abre mão dos orgânicos, pode suspirar aliviado. Além dos mercados comuns terem bastante oferta de orgânicos, existem mercados voltados exclusivamente para esse produto. É o caso da Planet Organic (www.planetorganic.ca) e da Earth’s General Store (www.earthsgeneralstore.ca). Não são tão grandes como as demais cadeias de supermercados, mas possuem uma variedade bem grande, considerando o nicho. Naturalmente, o preço é um pouco acima do normal, o que inviabiliza que euzinha, reles mortal, faça compras lá com frequência.

Ovos de todos os tipos - caipira, orgÉnicos ou comuns

Vale a pena, no entanto, dar uma conferida.

Outra opção é a Farmer’s Market, a famosa feira livre. Existem várias pela cidade, e a maioria das barracas oferece produtos locais e orgânicos. Eu fiz um vídeo mostrando uma dessas feiras, você já viu? Corre lá na página da Immi e confere.

Customer Appreciation Day

Descobri isso recentemente e preciso compartilhar com vocês. Toda primeira terça-feira do mês é o Customer Appreciation Day, um dia em que os mercados costumam dar descontos e ofertas especiais para os clientes. Cada lugar comemora de um jeito, mas sempre vale a pena conferir.

O Safeway costuma oferecer a opção do cliente escolher 10% de desconto no valor das compras ou então 10 vezes a pontuação de Air Miles adquirida na compra.

Já o Save-on-Foods oferece 15% de desconto no valor total da compra (mesmo sem cartão de desconto).

Ter um cartão de desconto pode ser uma boa ideia

E os preços?

Bem, claro que os preços variam bastante de dia pra dia. Uma dica é ficar de olho nos encartes promocionais. Existe um aplicativo para tablet muito bacana, chamado Flipp (disponível para Ipad e Android) que agrega todos os encartes da sua cidade. Todos mesmo! É uma mão na roda para checar se tem alguma promoção valendo a pena sem precisar sair de casa.

Alguns preços para comparação:

Iogurte Activia, pote de 650g – Dois por $7 (Safeway);

Limão – 3 unidades por $0.99 (Safeway);

Carne moída - $8.55/Kg (Safeway);

Filé de tilápia - $28.90/kg (Save-on-Foods);

Becel, pote de 907g - $4.99 (Save-on-Foods);

Tomates – $4.34/Kg (Walmart)

Bananas - $1.94/Kg (Save-on-Foods e Safeway)

Cenoura - $1.97 o pacote de 1.3Kg (Walmart)

Coxa de frango - $7.21/Kg (Walmart)

Leite semi-desnatado - $2.29/Litro

Sair de casa para fazer compras no supermercado é algo simples na rotina de qualquer pessoa, mas em Toronto são tantas as opções que vem a dúvida: em qual deles eu vou? Compartilho agora um pouco da minha experiência neste assunto. Mas saibam que não são impressões definitivas, pois podem mudar a cada nova loja que conheço... e a busca continua.

Por comodidade, na maior parte das vezes escolho entre os mercados que estão mais pertos da minha casa. Mas sempre que posso visito alguma unidade em outro bairro, para conferir as promoções.

Em duas ocasiões morei próximo ao “No Frills” (nofrills.ca/): e é onde de um modo geral encontro os melhores preços nos itens básicos das compras de todo mês. E lá no meu carrinho ora trago uma caixa de suco de laranja, bacon, maionese ou arroz da “No name”, isso mesmo, traduzindo significa “sem nome”.

Trata-se de uma marca com diversos produtos e preços mais baixos. Acredito que até ajuda o fato de não precisarem gastar com a parte artística das embalagens, pois reina o amarelo em todas elas, sem mais detalhes. Neste segmento, existem outras opções de linhas com itens diversificados como a “President´s Choise” (excelente qualidade!), “Selection” e “Great Value”.

Monica - supermercados 2

Mais opções

Estou também perto de uma loja da rede “Food Basics” (foodbasics.ca/). Durante a semana passo para verificar as ofertas do dia, e acabo saindo com alguma fruta ou verdura com desconto. Já fui vizinha de um “Metro” (metro.ca) que destaco as comidinhas prontas, e do “Loblaws” (loblaws.ca) o qual gosto da parte de orgânicos, pães e doces.

É comum ter aquele comércio de fácil acesso para os casos de emergência, como quando falta o leite para o café da manhã, não é mesmo? No meu caso nesta hora corro para o “Foodland’ (foodland.ca/), que funciona 24 horas, o que facilita muito a vida.

Um lugar que eu não deixo de conferir nunca quando passo em frente é o Walmart (walmart.ca). Com o seu estilo “tem de tudo” é impossível sair sem levar nada na sacola. Para quem gosta de comprar no atacado tem o “Costco” (costco.ca) em que paga-se uma anuidade para poder comprar, mas os preços compensam. Tenho amigos que gostam ainda do “Freshco” (freshco.com/).

Há ainda os produtos frescos do mercadão St. Lawrence Market (stlawrencemarket.com), que é um ponto turístico da cidade. E pensam que esta lista de supermercados acabou? Não! Tem mais opções de locais para fazer compras e podem até render outras matérias. Aqueles leitores que puderem colocar dicas na parte dos comentários fará uma importante contribuição!

Preços e promoções

Promoção, claro, é um diferencial que faz com que muitos não sejam 100% fieis a nenhum supermercado específico, pois realmente faz diferença no momento de pagar a conta. Por exemplo, na mesma loja eu já paguei numa bandeja de brócolis $ 0,99 que dias depois a mesma quantidade estava custando $ 2,99.

Monica - Supermercados 1 (2)

Dica: antes de ir às compras é bom verificar os flyers e cupons disponíveis nos sites oficiais dos supermercados ou a versão impressa que fica logo na porta de entrada deles. Os cartões que acumulam pontos a cada visita também estão presentes em várias redes e rendem vantagens para os clientes.

E para quem ainda não chegou por aqui, seguem os valores médios em dólares canadenses de alguns de itens em janeiro/2016 no “No Frills” e “Food Basics” (lembrando que há produtos em que dependendo da marca a diferença pode ser grande!):

- Pão de forma integral ($ 2,50), leite ($ 3,97 pacote com quatro litros), arroz $ 2,69 (dois quilos), banana $ 0,70 (a libra), tomate $ 0,95 (a libra) e açúcar $ 1,90 (dois quilos). Lembrando que uma libra equivale a cerca de 453 gramas.

Para se sentir em casa...

A variedade de produtos nos supermercado é imensa, inclusive muitos deles deixam um corredor especial para itens de outros países. Vale a pena explorar esses espaços pois sempre encontramos um molho especial ou um macarrão feito de produtos mais nutritivos.

Quando bate a saudade da terra Natal ou no momento de apresentar a culinária brasileira para um amigo gringo, é possível encontrar um produto ou outro em alguns dos mercados já citados. No último mês de dezembro, eu comprei um panetone produzido no Brasil no “Food Basics” por $ 6,99.

Mas para ter acesso a uma variedade maior de produtos brasileiros como pão de queijo congelado, refrigerante de guaraná ou ainda carnes com cortes familiares, como a picanha há comércios famosos entre os brazucas como o “Pavão” (pavaomeats.com) e “O Nosso Talho” (nossotalho.com).

Não é nenhum segredo que o Canadá oferece planos de saúde governamentais para seus cidadãos e residentes permanentes. O que muitas vezes não fica claro é a cobertura desses planos: que tipos de serviços estão inclusos? Quem tem direito? O que é preciso fazer para se inscrever?

No texto de hoje vamos falar um pouco sobre todos esses aspectos.

De acordo com o site oficial do governo canadense, o país conta com um plano de saúde universal, o qual os cidadãos e residentes permanentes não precisam pagar, já que os custos do sistema são cobertos pelos impostos que a população paga no dia a dia.

Como o Canadá possui um sistema de governo em que cada província possui autonomia relativa às suas próprias decisões, e sendo os planos de saúde administrados por cada província para seus cidadãos e residentes permanentes, cada província pode oferecer uma cobertura ligeiramente diferente da outra, o que faz com que seja necessário pesquisar a fundo cada tipo de plano. Além disso, se cidadãos ou residentes de uma província buscam tratamento médico em outra província, pode ser cobrada uma taxa.

Em BC, o Medical Services Plan cobre serviços médicos necessários confome recomendados pelo médico ou outro profissional da saúde que realiza o atendimento do paciente. Em BC, residentes devem contribuir com uma quantia mensal para terem acesso ao plano, sendo que essa quantia é calculada com base na quantidade de pessoas por família e na renda familiar, de acordo com esta tabela.

 

Elegibilidade

 

Para residentes da província, de acordo com o Medicare Protection Act, a participação no plano é obrigatória, tanto para o residente em si quanto para seus dependentes. Um residente é uma pessoa que mora em BC, sendo cidadão ou residente permanente, e que está fisicamente presente na província durante 6 meses no ano. São considerados dependentes: cônjuge e filhos.

O cônjuge deve também ser cidadão canadense ou residente permanente, devendo morar junto com o aplicante principal. Filhos devem ser economicamente dependentes dos pais, com idade de 18 anos ou menos, ou então com idade entre 19 e 24 anos, desde que estejam estudando em tempo integral.

Por fim, se o cônjuge ou os filhos ainda não forem residentes permanentes, desde que tenham aplicado para residência permanente (e desde que o processo esteja ativo junto ao órgão do governo canadense), serão considerados elegíveis para serem dependentes e receberem os benefícios do MSP juntamente com o aplicante principal.

No caso de pessoas que possuam visto de estudos ou de trabalho e que não se encaixam na categoria de residentes permanentes, podem ser elegíveis em circunstâncias especiais, ou seja, caso seus permits sejam válidos por 6 meses ou mais.

Visitantes (turistas) não têm direito a cobertura pelo MSP. É recomendado, no entanto, que possuam um seguro de viagem, que pode cobrir eventuais emergências médicas, como acidentes, por exemplo.

 

Cobertura

 

 

Os serviços que são cobertos pelo MSP incluem atendimentos médicos que são considerados necessários, fornecidos por médicos ou parteiras (midwives), cirurgias odontológicas realizadas em hospital, exames oftalmológicos, se necessários, e alguns serviços de ortodontia. Além disso, o MSP também cobre exames diagnósticos, incluindo raios X.

Em suma, existem dois tipos diferentes de serviços de saúde cobertos pelo MSP: os serviços médicos e os serviços de saúde adicionais. Vamos ver mais a fundo:

Os serviços médicos incluem:

Alguns serviços de saúde adicionais, tais como acupuntura, quiropraxia, massoterapia, naturopatia, fisioterapia e podologia não cirúrgica, podem ser cobertos pelo MSP em condições especiais, para pacientes que se encaixam em pelo menos uma condição pré-estabelecida, por exemplo, residentes de instituições que fornecem cuidados de longa duração (long-term care facilities). É possível verificar aqui as categorias de pacientes que têm direito a esses benefícios adicionais, para os quais o plano de saúde irá cobrir CAD$23 por consulta, sendo permitido um total de 10 visitas ao ano.

Exames oftalmológicos são cobertos, desde que sejam medicamente necessários (como no caso de acidentes ou doenças que possam causar dano à saúde dos olhos, como diabetes). Para pacientes de até 18 anos de idade, e também para pacientes acima dos 65 anos de idade, exames de rotina são permitidos.

Você pode checar no link a seguir os serviços que não são cobertos pelo MSP.

Para ambulâncias, embora o serviço não seja coberto inteiramente pelo MSP, o valor total do serviço pode ser reduzido para quem possui o plano da província, de acordo com o BC Emergency Health Services.

O PharmaCare é um conjunto de planos especiais que cobrem vários medicamentos e aparelhos médicos que sejam prescritos por um profissional da saúde como medicamente necessários. Esses planos são recomendados (mas não obrigatórios) para os residentes de BC, sendo que o mais popular dentre eles é o Fair PharmaCare, baseado na renda familiar.

Em BC, alguns empregadores oferecem aos funcionários planos de saúde particulares, que fazem parte dos benefícios oferecidos pela empresa. Não é uma regra, no entanto, e cada empregador é livre para escolher o plano e a cobertura que deseja oferecer. Esses planos de saúde empresariais não excluem a necessidade do MSP, que é obrigatório para todos os residentes de BC. São, no entanto, considerados um benefício adicional que a pessoa pode ter. É muito importante checar com a empresa a respeito da cobertura do plano em questão, pois alguns podem cobrir vários serviços adicionais (incluindo medicamentos prescritos pelo médico) que o MSP não necessariamente cobre.

 

Cobertura do MSP fora de BC

 

Para residentes de BC que estão fora do Canadá (ou em Québec), desde que sejam considerados elegíveis, o MSP pode reembolsar gastos médicos (com apresentação de documentos comprobatórios), desde que sejam referentes a atendimentos medicamente necessários realizados por médicos licenciados, e que normalmente seriam cobertos pelo MSP caso o paciente estivesse em BC. No entanto, o MSP cobrirá somente o valor que for compatível com o que os mesmos serviços médicos custariam em BC, sendo que qualquer valor acima disso que for cobrado em outra província ou outro país deverá ser pago pelo próprio paciente.

Caso o paciente precise de cuidados médicos de emergência enquanto visita outra província no Canadá, a maioria dos médicos em todas as províncias (exceto Québec) tem como prática contatar as autoridades de saúde da província onde praticam, desde que o paciente apresente o seu BC Services Card. As províncias então se responsabilizam por realizar a troca dos fundos referentes ao tratamento em questão.

Mesmo com esses potenciais benefícios, é fortemente recomendado pelas autoridades de BC que viajantes que pretendam visitar outras províncias ou países façam um seguro de saúde para cobrir eventuais gastos que não estejam presentes em acordos interprovinciais.

 

 

Tomar medicamentos faz parte da nossa rotina, de certa forma. De remédios para dor até antibióticos, os brasileiros tomam com bastante regularidade uma série de remédios para os mais diversos males, tais como diabetes, pressão alta, hipo ou hipertireoidismo, e não podemos esquecer da pílula anticoncepcional.

A dúvida é: como levar medicamentos de uso contínuo para o Canadá? Sobre os medicamentos comuns, de venda livre: compensa levar do Brasil ou é possível encontrar facilmente no Canadá?

Em primeito lugar, é muito importante lembrar que alguns medicamentos e princípios ativos são de venda proibida no Canadá, como é o caso da nossa famosa Neosaldina, que contém dipirona, um composto considerado tóxico a longo prazo pelas autoridades farmacêuticas canadenses. Outro fator importante a ser levado em consideração é a questão de que alguns medicamentos que são de venda livre no Brasil, como, por exemplo, alguns tipos de hormônios (anticoncepcional e medicamentos para hipotireoidismo) são de venda controlada no Canadá e precisam de receita.

Por último, um terceiro fator muito importante é que alguns medicamentos simplesmente são diferentes (novamente, alguns tipos de pílula anticoncepcional), o que faz com que nem sempre o paciente encontre aqui o medicamento com o qual estava acostumado no Brasil.

 

Medicamentos de uso controlado

 

Se você toma medicamentos de uso contínuo, mesmo que não sejam controlados (com retenção de receita médica) no Brasil, é preciso pedir para o seu médico uma receita que explique o motivo da necessidade daquele medicamento, o nome comercial e o nome dos princípios ativos, assim como a quantidade receitada para que o paciente leve em viagem. Se possível, é recomendado que o paciente leve consigo a receita original, em português, e também uma tradução, ou, caso o médico fale inglês, uma receita escrita pelo próprio médico, em inglês.

Como estabelece o governo do Canadá, é permitido para quem entra no país trazer consigo medicamentos que já esteja utilizando, mas somente em quantidade suficiente para durar até o final do tratamento ou então em quantidade suficiente para durar até 90 dias, o que for menor. Isso vale tanto para residentes temporários (turistas, estudantes e trabalhadores) quanto para residentes permanentes que já estejam em curso de tratamento.

O medicamento em questão deve ser destinado para uso da pessoa que o leva consigo, ou então a um menor de idade que está sob responsabilidade daquela pessoa. Sendo assim, não é permitido trazer para o Canadá remédios controlados que sejam destinados a outras pessoas. Além disso, o medicamento deve estar em sua embalagem original, para que o oficial da imigração possa, caso necessário, identificar o que é e para que é recomendado.

É possível enviar medicamentos pelo correio para pessoas que estejam morando no Canadá em caráter temporário. Estamos falando de turistas, estudantes e trabalhadores temporários. Essas pessoas podem receber medicamentos pelo correio que estejam em caixas originais, lacrados, acompanhados de documentação que indique serem destinados à pessoa em questão. A pessoa, por sua vez, no momento do recebimento do medicamento, deverá fornecer documentos que comprovem o seu status legal no país: carimbos no passaporte, work permit, study permit.

No caso de residentes permanentes ou cidadãos canadenses, não é permitido que recebam medicamentos de outros países pelo correio. Isso porque tanto residentes permanentes quanto cidadãos têm fácil acesso a consultas médicas no Canadá através dos planos de saúde dos governos das províncias, não possuindo justificativa para importar medicamentos.

Medicamento no Canada

Medicamentos de venda livre

 

Os medicamentos de venda livre aqui no Canadá podem ser conseguidos muito facilmente em farmácias e supermercados, e estão disponíveis em prateleiras como qualquer outro produto. Não é preciso falar com um farmacêutico para comprá-los.

Estamos falando de suplementos vitamínicos, remédios comuns para dor, alguns remédios para gripe e tosse, alguns tipos de colírios, além de remédios para indigestão e alguns tipos de pomadas cicatrizantes. Alguns desses medicamentos possuem o mesmo nome comercial que é usado no Brasil e são fáceis de reconhecer. Quando isso não acontece, é possível perguntar ao farmacêutico de plantão qual seria o medicamento recomendado para o tipo de sintoma que a pessoa está sentindo, e o profissional poderá auxiliar com a escolha do medicamento sem problema algum.

Esses medicamentos não são caros, embora os preços possam variar bastate de farmácia para farmácia. Assim como no Brasil, no Canadá também existem remédios de marcas conhecidas e remédios genéricos, que tendem a ser mais baratos.

Caso a pessoa deseje levar medicamentos de venda livre na mala, as regras a serem observadas serão as mesmas para os medicamentos controlados, mas sem a necessidade da receita médica. O medicamento deve ser suficiente para o término do tratamento ou para 90 dias, o que for menor, e deve estar em sua embalagem original.

 

Residentes permanentes

 

Como esclarecemos acima, residentes permanentes e cidadãos podem trazer medicamentos para o Canadá quando voltam após uma viagem para outro país, mas somente se já tiverem iniciado o tratamento no país que foram visitar. Caso sejam medicamentos controlados, precisarão de receita médica, sempre respeitando a quantidade máxima permitida: 90 dias ou o suficiente para um curso de tratamento, o que for menor.

Residentes permanentes devem se inscrever no plano de saúde fornecido pelo governo da província onde moram. Esse plano permitirá que realizem consultas médicas, em que poderão pedir um check-up de qualquer condição que possuam, além de uma receita médica para adquirir os medicamentos necessários para o tratamento.

Essas consultas são gratuitas, e alguns empregadores fornecem planos de benefícios adicionais que podem também cobrir parte do valor dos medicamentos necessários.

Para mulheres que utilizam pílulas anticoncepcionais, é válido lembrar que algumas marcas que existem no Brasil não são vendidas no Canadá, e vice-versa. Por isso, é bom se informar a respeito com o seu médico já no Brasil, e considerar a possibilidade de precisar realizar a troca para uma outra marca quando chegar no Canadá. Pílulas anticoncepcionais precisam de receita médica.

No Canadá existem walk-in clinics, clínicas que não exigem agendamento de horário, o que dá ao paciente a liberdade de ir ao médico quando for conveniente. Nesse caso, é comum que seja preciso esperar pelo atendimento. É preciso verificar se a clínica que você pretende ir aceita walk-ins, pois isso não é uma regra geral.

Para encontrar no Canadá os medicamentos que sejam equivalentes aos medicamentos brasileiros com os quais você está acostumado, basta conversar com um médico ou um farmacêutico, mencionando também os princípios ativos dos medicamentos em questão, lembrando que a automedicação é fortemente desaconselhada.

 

 

Quando os brasileiros chegam no Canadá, como turistas, estudantes ou com a recém-conquistada residência permanente, é normal sentirem um certo nervosismo com relação ao custo dos produtos do dia a dia.

Parte desse nervosismo é devido à conversão que é comum fazermos mentalmente entre o dólar canadense e o real, já que durante toda a nossa vida estávamos acostumados a ganhar e a gastar em reais. Essa conversão, no entanto, deve ser muito cuidadosa. O motivo? Os preços aqui são calculados com base nos salários em dólares. Para termos uma base, o salário mínimo no Brasil está hoje em R$ 880.00 por mês (equivalente a aproximadamente CAD$ 308.10), enquanto que o salário mínimo no Canadá (embora seja levemente diferente de província para província) segue próximo a CAD$ 1680.00 por mês, para um trabalho em tempo integral. Assim, podemos rapidamente chegar à conclusão de que um produto que custa CAD$ 5 é mais barato para uma pessoa que ganha salário mínimo no Canadá do que é, no Brasil, um produto que custa R$ 5 para uma pessoa que ganha salário mínimo por lá.

Mas a questão da diferença do poder de compra não acaba por aí.

O texto de hoje é destinado a quem está interessado em economizar com os produtos do dia a dia aqui no Canadá! Vamos lá!

 

Produtos e utensílios 

 

Quem já veio para o Canadá com certeza já visitou ou já passou pela frente de uma Dollarama. A dollar store canadense é famosa por agradar todos os tipos de consumidores com a sua seleção de produtos. Desde produtos de higiene até utensílios de cozinha, passando por itens como vestuário, brinquedos para pets, papelaria e até mesmo alimentação, a Dollarama conta com produtos das mais diversas marcas, todos com preços muito atraentes, custando no máximo CAD$3.00, como afirma a própria loja.

Embora seja uma loja muito em conta e tenha vários tipos de produtos, a qualidade de alguns produtos pode deixar a desejar, como é o caso, por exemplo, de itens de decoração e de artigos de papelaria. Você não vai encontrar cadernos elaborados ou Moleskines, por exemplo, nem vasos que lembram arte contemporânea como se esperaria de uma loja especializada no assunto. No entanto, se o que você procura é um caderno para as tarefas de casa ou então um pote para os biscoitos, a Dollarama pode ser o lugar certo. Vale a pena conferir!

 

Móveis e itens para casa

 

Quem é familiarizado com a cultura da América do Norte provavelmente já ouviu falar na Ikea. Fundada na Suécia em 1943, a marca hoje conta com 328 lojas em 28 países ao redor do mundo. A Ikea é conhecida princialmente por ser uma loja de móveis especialmente fabricados para que os próprios consumidores montem em suas casas, eliminando – ou diminuindo – a necessidade de caminhões de mudança e de contratação de pessoal especializado em transporte e montagem.

O que muita gente não sabe, no entanto, é que a Ikea também conta com itens de decoração e todo tipo de produtos e acessórios para casa, desde louças, panelas e talheres até cortinas para banheira, toalhas de banho, travesseiros e cobertores. Tudo a preços que são muito em conta.

A Ikea conta com uma seleção de produtos completa, nos mais diversos estilos e, claro, com os mais diversos preços. Mas, como sempre, é só reservar um tempo e passear pela loja toda para encontrar produtos baratos e de qualidade:

- Cama
- Mesa
- Banho
- Decorações

A única desvatagem dessa loja é que, por ser muito grande, geralmente está localizada fora dos grandes centros, em regiões mais afastadas ou em cidades vizinhas, como é o caso da Ikea na região de Vancouver, que fica em Richmond (a mais próxima à região central da cidade). Nesse sentido, o transporte deve ser bem planejado, pois, dependendo dos itens que você pretender comprar, talvez seja necessário pegar um táxi para voltar, já que alguns produtos, embora sempre vendidos em embalagens especialmente planejadas para ocupar pouco espaço, são razoavelmente grandes e pesados para se levar dentro do metrô ou do ônibus, como é o caso das camas, por exemplo. Assim, sempre é bom planejar um valor a mais, ou, quem sabe, levar uma pessoa a mais para dividir a conta do táxi.

Outra questão para se levar em conta: muito provavelmente será preciso dar um pulinho na Canadian Tire mais próxima, para comprar chaves de fenda, chaves phillips e martelos. Uma fita métrica também pode vir a calhar. A Ikea fornece algumas ferramentas para a montagem dos itens, como parafusos e porcas, que vêm junto com o móvel que você comprar, mas chaves de fenda, por exemplo, não vêm inclusas no pacote.
Dependendo de quão jeitoso(a) você for com esse tipo de montagem, vale a pena passar também da Dollarama e comprar uma caixa de band-aids. Sabe como é, só por precaução.

 

Alimentação

 

Já ouviu falar na Costco? A Costco é uma loja que vende não só alimentos, mas também artigos de vestuário, decoração, e até mesmo livros e brinquedos. A parte de alimentação, no entanto, é o que tornou a loja muito famosa ao longo dos anos, e um destino muito apreciado por quem gosta de economizar.

Com um membership anual de cerca de CAD$50.00, que permite incluir dependentes, você tem acesso ilimitado a produtos que são vendidos em bulk, ou quantidade. Estamos falando de coisas como caixas de ovos que vêm com 30 unidades, ou então bandejas de peito de frango que vêm com quase 3 quilos.

Parece estranho à primeira vista, mas, comparado aos preços praticados em mercados menores que vendem quantidades menores, os preços da Costco são muito bons. Carnes podem ser divididas em porções menores e congeladas, e produtos como cereais matinais e café, por exemplo, podem ser guardados por bastante tempo. Além disso, o que muitas pessoas fazem por aqui é fazer compras junto com os amigos, e depois dividir a conta e também os produtos.

Um possível ponto negativo da Costco é que, como os produtos são sempre em grande quantidade, a loja não necessariamente conta com uma grande variedade de marcas e opções, o que pode ser percebido facilmente quanto procuramos por xampu e sabonetes, por exemplo. Ainda assim, as opções são de boa qualidade, com marcas como Pantene e Dove, por exemplo.

Um ponto que deve ser levado em conta é que, de forma parecida com o que ocorre com a Ikea, nem sempre é fácil carregar os produtos de volta para casa, dependendo da quantidade que você pretender comprar. Por isso, ir com amigos pode ser uma boa ideia, talvez até mesmo levando consigo as sacolas enormes que sobraram das compras na Ikea, já que a Costco normalmente não fornece sacolas, somente caixas de papelão.

 

 

Vestuário e calçados

 

A questão do vestuário sempre vem à tona quando fazemos as malas para viajar. Que tipo de roupas levar? E se for inverno, não tem tanto espaço na mala; quantas blusas? E os casacos? A boa notícia é que existem lojas bem em conta por aqui. Estamos falando de H&M, Forever 21, Winners, e, para sapatos, Payless Shoes.

A grande maioria dessas lojas conta com promoções e liquidações que entram em vigor durante o período de troca de coleções, assim como no Brasil. Nessas épocas, é possível, por exemplo, encontrar casacos de inverno nessas lojas por valores inferiores a CAD$50, quando o valor original para o mesmo produto seria algo entre CAD$100 e CAD$200.

A H&M é, no Canadá, o equivalente à C&A no Brasil. Conta com artigos de vestuário e acessórios, com preços bem em conta. A Forever 21, que já existe no Brasil, conta com uma ampla variedade de preços e estilos para todos os gostos. É uma loja bastante popular aqui no Canadá. A Winners é famosa por oferecer roupas e acessórios de grandes marcas por preços muito mais baratos do que nas lojas originais, geralmente com 20% até 60% de “desconto”, segundo a própria loja.

Para os calçados, quem não faz questão de usar sempre couro verdadeiro pode querer dar uma olhada na Payless Shoes. Com a maioria de seus sapatos na faixa dos CAD$15-40 (os preços podem variar de acordo com promoções), a loja dispõe de vários tamanhos, tanto masculinos quanto femininos, e também conta com uma coleção infantil.

Quando falamos de roupas de inverno rigoroso, como os invernos de Manitoba e os dias mais frios em Toronto, por exemplo, vale a pena investir em roupas especialmente desenvolvidas para manter o corpo aquecido, como é o caso das jaquetas de pluma de ganso.

 

Bônus: salão de beleza!

 

É fato que os salões de beleza do Canadá são diferentes e não contam com alguns dos serviços com que os brasileiros estão acostumados. Mesmo assim, para quem gosta de experimentar lugares novos, o Aveda Institute é uma boa ideia. É um salão-escola que tem como objetivo formar hairstylists. Todos os alunos são supervisionados de perto por professores que são, eles mesmos, hairstylists com anos de experiência, e os alunos só começam o seu treinamento com clientes quando passam por bastante tempo de prática em manequins. Assim, o salão garante seus resultados, oferecendo para os clientes uma tabela de preços que varia conforme a experiência do aluno.

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