Grupo 1
Grupo 1

Uma dúvida que recebemos muito aqui na Immi Canada é com relação as diferenças entre casamento e união estável para a imigração canadense. Primeiramente, é importante frisar que sim, existem diferentes exigências tanto para processos de imigração quanto para solicitação de vistos nos casos em que o casal é juridicamente casado e nos que possuem somente a união estável.

É recorrente a imigração de casais para o Canadá, pois são várias as vantagens, sendo por meio dos estudos ou imigrando diretamente através de algum dos processos existentes no país. Algumas delas são: o Open Work Permit (OWP) para o cônjuge quando o outro estuda em uma instituição designada canadense, a possibilidade de matricular os filhos no sistema público de ensino no país, descontos em algumas taxas governamentais e a facilidade de realizar o processo de imigração juntos, o que pode reduzir custos e, em alguns casos, aumentar as chances de sucesso.

*Veja o artigo que fizemos a respeito de mitos e verdades sobre a imigração de cônjuges para o Canadá clicando aqui.

Quando o casal aplica para um visto, seja ele de turismo, estudo ou trabalho e, ainda, para um processo de imigração, de maneira conjunta, deve provar ao governo canadense que é casado ou possui união estável. É importante ressaltar que, em ambos os casos, é possível aplicar para qualquer um dos processos, a união estável, dependendo de algumas regras, não é um impedimento. Vale também a regra para relacionamento heterossexual ou homo afetivo, além dos que vieram para o Canadá como namorados e, após um tempo, precisam comprovar a união.

Veja abaixo quais são as exigências e diferenças para os dois casos.

Casamento

Para aqueles que são casados, com casamento civil firmado em cartório, o processo é mais simples e demanda menos papelada. Basta apresentar a certidão de casamento e pronto. E outra boa notícia, não interessa se você é casado há um mês ou há 10 anos, para a imigração o período não importa (em Quebec as regras são diferentes, portanto se o desejo é morar na província francófona do país, acesse este link para mais informações). Além disso, o site da imigração deixa claro que não há distinção entre casais heterossexuais e homoafetivos.

Com relação a tradução juramentada da certidão de casamento ela deve ser feita em algumas ocasiões e em outras não. Se é somente para a solicitação de visto de estudo ou turismo, estando os dois no Brasil, e ambos têm a intenção de voltar após o período permitido, não é necessária a tradução para o inglês, feita por tradutor juramentado. Já para quem tem o desejo e a intenção de imigrar, ou até renovar o visto estando no Canadá e ficar mais tempo no país, é aconselhável já levar este documento com a juramentação do Brasil, pois ela será solicitada e precisa estar em inglês.

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União estável

Primeiramente, muitos casais decidem entrar no projeto de imigração, mas ainda não possuem a união estável no Brasil. Ela é simples de ser feita em solo brasileiro, mas vale um grande alerta: ao contrário do casamento civil, a união tem um tempo mínimo para ser aceita pela imigração, que é o de 12 meses. Caso você esteja pensando em vir ao Canadá em menos de um ano, e apenas resida na mesma casa que seu cônjuge, sem uma comprovação realizada até o momento, a melhor opção é o cartório para registar o casamento.

Para firmar a união estável no Brasil, basta ir a um cartório, informar a data em que a relação iniciou e assinar a Declaração de União Estável, sem precisar comprovar nada. Porém, no Canadá, considerar a Commom Law, que é o termo em inglês, é um pouco mais burocrático.

Como já dito, antes de tudo, o casal deve ter o termo há, pelo menos, um ano e ser capaz de comprovar isso. Segundo o site do Immigration Refugees and Citizienship Canada (IRCC), documentos que suportem a união estável incluem:

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O departamento de imigração não solicita todos estes documentos para comprovar união, mas nestes casos é melhor pecar pelo excesso. Além disso, é necessário assinar a Statutory Declaration of Commom Law (que pode ser acessada e impressa clicando neste link). O casal deve preencher o formulário com as informações solicitadas, descrever os documentos de apoio que estão sendo enviados juntamente com a declaração, assinar e reconhecer firma de ambas as partes em cartório, para os que ainda estão no Brasil, ou em um notary, para quem já está em terras canadenses.

Por fim, é importante ressaltar que, caso o oficial de imigração tenha dúvida a respeito das comprovações que envolvem o processo, ele pode sim solicitar mais documentos para se garantir que o casal vive mesmo junto pelo período exigido para os processos de imigração e vistos.

Fontes: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/corporate/publications-manuals/operational-bulletins-manuals/permanent-residence/non-economic-classes/family-class-determining-spouse/assessing-common.html;

http://www.cic.gc.ca/english/helpcentre/answer.asp?qnum=347&top=14.

Fabíola Cottet

Esta é uma pergunta que recebemos todos os dias dos leitores e interessados em imigrar para o Canadá. A resposta para os questionamentos relacionados a custos sempre é: depende. Sim, pois varia de acordo com seu estilo de vida, sua profissão, seu nível de inglês, se pretende ir sozinho ou com cônjuge e filhos, se quer levar seu animal de estimação, se vai imigrar pelos estudos, para qual processo de imigração se qualifica, se consegue aplicar pelo Express Entry e uma série de outros fatores.

O que vamos responder neste artigo são os custos médios de cada etapa e quais são as taxas governamentais obrigatórias para imigrar pelo processo que leva mais imigrantes ao país: o Express Entry. Primeiramente é importante esclarecer que os custos são uma média e, como já mencionamos, variam de acordo com escolhas pessoais de cada pessoa ou família.

Preparação

Para o candidato ser aceito no Express Entry ele precisa, primeiro, se enquadrar nos critérios estabelecidos pelo programa de imigração. Eles são, basicamente, uma profissão na lista de em demandas no país, que é a National Occupational Classification (NOC) preferencialmente ter idade entre os 18 e 44 anos, ter uma reserva financeira, possuir diploma universitário reconhecido por uma instituição canadense e ter proficiência na língua inglesa ou francesa.

*Veja mais a respeito dos processos de imigração e exigências clicando aqui e também acessando este link.

Obviamente que, caso você não tenha estas exigências, os objetivos são plausíveis e atingíveis, a curto e médio prazo. Por exemplo, você pode investir em uma outra qualificação, caso ir seja realmente o seu sonho, ou fazer um bom curso de inglês para atingir a nota que é exigida. Além disso, a reserva financeira pode ser acumulada durante um período, mediante a um bom planejamento financeiro familiar. Lembre-se de acrescentar estes custos ao seu orçamento.

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Porém , caso você seja elegível para aplicar e já possua os requerimentos da imigração canadense, também existem algumas etapas a serem cumpridas. Vamos listá-las abaixo.

1 – IELTS

Existe outro teste de inglês aceito pela imigração, o Celpip. Porém ele somente é aplicado no Canadá e alguns outros países, que não o Brasil, então a imensa maioria dos que vão dar entrada no Express Entry optam pelo IELTS, caso estejam no Brasil. O valor para fazer o teste é de R$ 840,00. Para acessar e agendar, clique aqui. O exame é aplicado em várias cidades e localidades do país. É importante lembrar que, na maioria dos casos, em um casal, o cônjuge, além do aplicante principal, pode ter que fazer a prova para acumular mais pontos no ranking, então esse custo pode subir para R$ 1.680,00.

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*Para saber mais sobre o Celpip e o IELTS, acesse www.immi-canada.com/saiba-diferencas-entre-celpip-e-ielts/

2 – ECA Report

Dependendo do caso, em se tratando de um casal, os dois precisarão reconhecer seus diplomas por uma instituição reconhecida pelo governo canadense. Alguns são os órgãos que fazem este reconhecimento, para saber mais basta clicar aqui. A mais comumente utilizada pelos brasileiros é a World Education Services (WES). O preço fica em cerca de $270 dólares canadenses (CAD) para um diploma e, caso seja necessário o reconhecimento de mais do que um, é cobrado mais $100 CAD por unidade. O valor inclui entrega básica e impostos.

*Para mais informações, acesse o site do WES: www.wes.org/ca/.

3 – Consulta e consultoria de imigração

Como falamos antes, existem diversas maneiras de imigrar para o Canadá, sendo que as melhores pessoas para te guiar neste caminho são profissionais qualificados. Então o ideal é sempre começar todo o planejamento com uma consulta e, após isso, contratar o auxílio da Immi Canada, que possui diversos profissionais com expertise. Este custo, ao invés de ser um gasto, acaba sendo uma economia, pois reduz as chances de uma negativa, te auxilia em todo o processo impedindo que sejam gastos valores desnecessários e economiza tempo. Para saber mais acesse www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

4 – Exames médicos

Este procedimento é obrigatório não só para o Express Entry, mas também para os casos de pedido de visto de estudo com mais de seis meses. Eles são realizados apenas por médicos credenciados pelo governo canadense. Estes profissionais geralmente atendem outros países também e não fazem os procedimentos pelo convênio de saúde. Os valores variam dependendo do profissional e da cidade e os exames requeridos, além da consulta, são: Raio-X do tórax, HIV, sífilis e exame de urina. Os preços podem ir de R$ 600 a R$ 1.300 por paciente, de acordo com o valor cobrado por cada médico. O ideal é entrar em contato com o especialista credenciado mais próximo (acesse a lista aqui) e solicitar os valores.

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5 – Traduções juramentadas e biometria

Depois de aplicar e receber a Invitation to Apply (ITA) o candidato precisa enviar seus documentos e provas, que atestem a veracidade dos dados colocados no perfil. O valor das traduções também varia bastante, pois alguns conseguem provar fundos de uma só fonte, outros precisam traduzir mais documentos, enfim, vários os fatores influenciam, principalmente o custo do tradutor. Porém é indicado reservar um valor de cerca de R$ 2 mil para isso, no caso de um casal.

Desde o dia 31 de dezembro do ano passado, os brasileiros precisam coletar os dados biométricos para serem aprovados no processo de visto canadense. Ou seja, a coleta é obrigatória (menos para quem já está no país ou possui eTA. Veja todos os detalhes clicando aqui). A taxa é de CAD$ 85 por pessoa, limitado a CAD$ 170 por família. Além disso, não são todas as cidades brasileiras que fazem a coleta. No link acima você pode verificar se o procedimento está disponível na sua região e, se não, acrescentar os custos da viagem para coletar os dados.

6 – Taxas do governo e envios

O governo canadense cobra duas taxas de cada aplicante. A primeira é a taxa cobrada para os oficiais analisarem os documentos e custa $550 CAD por pessoa. Após este valor, o candidato precisa pagar pela emissão do visto, que custa mais $490 CAD. É importante ressaltar que os valores para o casal são os mesmos, ou seja, cada um deles paga as duas taxas. No caso de incluir uma criança, o é de $150 dólares canadenses por filho dependente. Depois de tudo certo, você deve pagar o envio do seu passaporte para receber o visto, este valor varia conforme a localidade.

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7 – Proof of funds

A maior quantia em dinheiro está aqui. Ela não é uma despesa, mas é necessário que o casal, candidato ou um sponsor tenham o valor para provar ao país que os aplicantes possuem condições financeiras suficientes para se estabelecer no Canadá e começar uma nova vida. Para um casal, o valor hoje está em $15.772 CAD. Esta quantia aumenta conforme se acresce membros a família. É importante destacar que o montante precisa estar em conta bancária, aplicações e títulos. Além disso, a quantia deve estar lá por quatro meses ou mais, para evitar fraudes. Caso a família tenha vendido algum bem para dispor deste valor, é só anexar a cópia dos documentos que comprovem. Carros e imóveis não são aceitos como proof of funds.

Fontes: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/immigrate-canada/express-entry.html;

http://www.cic.gc.ca/english/information/fees/fees.asp#permanent.

Fabíola Cottet

A província canadense de Saskatchewan atualizou a sua lista de profissões em demanda na região, acrescentando 13 novas ocupações às já existentes. Entre as adicionadas, podemos citar as de programadores e desenvolvedores de mídia interativa como destaques. É uma ótima notícia para quem tem interesse em imigrar para a região, pois a experiência de trabalho em uma das profissões em demanda é requisito obrigatório para aplicar a uma das categorias do Saskatchewan Immigration Nominee Program (SINP).

No entanto, na maioria das subcategorias, uma oferta de emprego na região não é requerida. O SINP é parte dos programas provinciais de imigração do Canadá, que permitem que regiões e territórios participantes do país indiquem um número definido de candidatos nas categorias de imigração econômica, para que se estabeleçam e vivam nos territórios da província, aplicando para a residência permanente federal após a aprovação por parte de cada uma das localidades.

*Para ver a In-Demand Occupation List de Saskatchewan acesse este link.

Os candidatos com perfil ativo no pool do Express Entry (EE), que é o programa de imigração federal que mais leva imigrantes ao país, que recebem a nomeação provincial pelo SINP’s Express Entry, que é uma das categorias do programa, recebem 600 pontos adicionais no ranking do EE, garantindo, assim, o recebimento de uma Invitation to Apply (ITA) a residência permanente federal.

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Ocupações revisadas

O SINP atualizou a lista no início de abril deste ano (2019) e foram 24 as ocupações revisadas: 13 foram acrescentadas e nove profissões saíram da lista. Duas das subcategorias do SINP utilizam a lista como um dos principais critérios: a SINP Express Entry e a Occupation In-Demand. A listagem tem, agora com a atualização, um total de 24 especialidades, nove não exigem status e nem licenciamento profissional. A província revisa periodicamente a lista, para garantir que os novos moradores conquistem um bom emprego e possam se estabelecer na região, além de suprir as necessidades de mão de obra local.

*O Canadá foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, o país com a melhor qualidade de vida do mundo. Para saber mais como imigrar para as terras do True North clique aqui.

Abaixo colocamos a lista das 13 profissões que foram acrescentadas recentemente às ocupações em demanda na província.

Entre elas, podemos destacar, além de programadores de computador e desenvolvedores de mídia interativa, as de tecnólogos e técnicos em arquitetura, técnicos de geomática e meteorologia, gerentes de serviços sociais e comunitários, técnicos em contabilidade, instrutores de pessoas com deficiência, padeiros, alfaiates, costureiras, vidraceiros, reparadores de eletrodomésticos, entre outras. Além disso, temos a tabela abaixo das ocupações que foram retiradas, pelo menos por hora, das em demanda na região.

Saskatchewan

Foram nove as ocupações excluídas: gerentes em agricultura e horticultura, empreiteiros de serviços agrícolas, supervisores de fazenda, trabalhadores especializados em agropecuária, psiquiatras, empreiteiros e supervisores da indústria metalúrgica, empreiteiros e supervisores de carpintaria, soldadores, mecânicos industriais e especialistas de veículos de recreação.

ATUALIZAÇÃO: após a publicação deste artigo, no dia 01 de maio a província retirou mais uma profissão das em demanda na região: o NOC 1226 - conference and event planners.

*Confira mais informações sobre o processo de imigração de Saskatchewan clicando aqui.

Imigrando para Saskatchewan

O SINP, processo provincial de Saskatchewan, assim como qualquer outro programa de imigração das regiões canadenses, possui diversas subcategorias e requisitos detalhados para cada uma delas. Uma das divisões principais é a SINP International Skilled Worker Category, que faz parte das categorias de imigração econômica e busca imigrantes qualificados, de acordo com as necessidades da região, para morar e trabalhar dentro de suas fronteiras. Esta divisão possui três programas associados: Saskatchewan Express Entry, Occupation In-Demand e Employment Offer.

Cada uma das subdivisões possui requisitos distintos, mas basicamente se baseiam em educação, profissão e experiência de trabalho, idade, habilidades na língua inglesa e conexão com a região. Para a Employment Offer é necessário possuir uma oferta de trabalho de uma empresa qualificada na província para poder proceder com a aplicação.

Além dos caminhos citados acima, a localidade possibilita imigração para empreendedores, donos de fazendas e, ainda, para os que concluíram um programa de estudos dentro de seu território.

Os processos provinciais são detalhados e o candidato precisa ser cauteloso em sua aplicação. Por isso é altamente recomendável possuir a assessoria de um agente de imigração especializado para realizar o processo. A Immi Canada oferece o serviço de consultoria, assessoria e acompanhamento durante todo o processo. Saiba mais acessando o nosso site no link www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

Fonte: https://www.saskatchewan.ca/residents/moving-to-saskatchewan/immigrating-to-saskatchewan/saskatchewan-immigrant-nominee-program/applicants-international-skilled-workers/sinp-in-demand-occupation-list.

Fabíola Cottet

Com a situação política e econômica brasileira e a incerteza que assola o país, mais e mais pessoas pesquisam a respeito de imigrar para o Canadá e plantam o sonho de morar em um dos países com a melhor qualidade de vida do mundo. Porém, muita gente começa a pensar no plano quando já está com mais de 40 anos e as informações que circulam pela rede é que tudo fica mais complicado quando se trata de imigração depois dos 40. Pensando nisso, fizemos este artigo para tranquilizar os que querem realizar o sonho canadense: é possível sim imigrar com 40 anos ou mais.

E existem vários caminhos, mesmo quando se trata de ter mais anos de experiência. O que acontece é que recebemos diversas perguntas a respeito do assunto pois vários programas de imigração levam em consideração a idade do candidato, incluindo o federal Express Entry (EE), que tem em seu Comprehensive Ranking System (CRS) critérios para pontuação no quesito: entre 20 e 29 anos o aplicante tem a pontuação máxima atribuída ao fator age, que é de 100 pontos. Já com 30, a pontuação cai gradativamente até zerar, na idade de 45 anos, como mostra a tabela abaixo.

imigrar para o canada

*O Canadá foi eleito, pelo quarto ano consecutivo, o local com a melhor qualidade de vida do mundo. Clique aqui e acesse o artigo completo que escrevemos sobre o assunto.

O que muitos não percebem é que, além do EE, existem dezenas de outras maneiras de imigrar (clique aqui e veja as mais de 50 formas de ir morar no Canadá por meio de um de seus processos). Para saber se uma delas se encaixa no seu perfil, é imprescindível que seja feita uma análise por um especialista em uma consulta de imigração. A Immi Canada oferece este serviço e também toda a assessoria durante o processo. Acesse www.immi-canada.com/consultoria-de-imigracao-para-canada/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

Prova disso foi a processo bem-sucedido de um dos nossos clientes, Paulo Sérgio Jacob, que imigrou através dos estudos com 48 anos e levou a família. Ele já está há três anos morando em Vancouver, já é residente permanente e contou um pouco da história do seu processo de imigração. Confira abaixo a entrevista na íntegra.

*Escrevemos um artigo completo respondendo dúvidas frequentes sobre estudar em terras canadenses. Para acessar a primeira parte clique neste link e a segunda etapa você encontra aqui.

Immi Canada (IC): Primeiro, qual é a sua idade agora e com quantos anos você chegou ao Canadá?

Paulo Sérgio Jacob (PSJ): Tenho 51 anos e cheguei ao país com 48. No Brasil nós morávamos em São Paulo e agora, eu e minha família, moramos em Vancouver há três anos.

IC: Qual era sua área de atuação profissional no Brasil e qual é a atual?

PSJ: Lá eu trabalhava na área de consultoria de uma grande empresa americana da área de informática, no setor de tecnologia e projetos. Também trabalho com tecnologia da informação (TI) no Canadá, que ao meu ver, juntamente com turismo, é uma área de muita demanda em Vancouver.

IC: Nos conte um pouco sobre como surgiu a ideia de imigrar.

PSJ: Tudo começou com um projeto de longo prazo, a partir do sonho de mudar de vida. Casei com minha esposa em 1995 e passamos a lua-de-mel no Canadá e nos apaixonamos pelo país. Um amigo que morava em Toronto na época nos convidou para um jantar e nos questionou porque não iniciávamos o processo para morar no território. Na época, ambos estávamos bem empregados e tínhamos acabado de casar. Até tentamos algum movimento dentro das próprias empresas onde trabalhávamos, mas não deu certo. Porém o plano ficou latente e na nossa cabeça, então sempre acompanhamos as notícias e nos informamos a respeito.

Nós tivemos filhos e a vida seguiu, além de algumas outras questões familiares que nos obrigavam a ficar. Entre 2013 e 2014, os filhos já estavam maiores, com 16 e 13 anos, e toda a situação política e econômica do país acabaram pesando e fizeram com que colocássemos nossos planos em prática. Se não fosse naquele momento podíamos não ir mais.

para o Canada

IC: Como foi o processo?

PSJ: Já estávamos estudando e pesquisando a região e já havíamos ido passar férias em algumas cidades do país. A partir daí começamos a procurar formas de imigrar, mandamos o meu filho para um intercâmbio em Ottawa. Passado o ano de intercâmbio, com o auxílio e assessoria da 3RA Intercâmbio, fomos para o Canadá e nos juntamos ao meu filho. Ele não gostaria de ficar na cidade devido ao frio, por isso optamos por Vancouver, além de outros atrativos da cidade como natureza, opções de lazer, esportes, que são fatores importantes para nós, que residíamos em uma metrópole como São Paulo.

Vancouver também possui diversas oportunidades e demandas na área de TI. Eu vim fazer mestrado e minha esposa estava com visto para trabalho. Quatro meses após a nossa chegada, minha esposa, que também trabalha com TI, conseguiu se recolocar na profissão. Na época eu estava com 48 anos e ela com 44. Fiz um programa de mestrado de dois anos, que dava o direito do Post-Graduation Work Permit (PGWP), o que possibilitava mais três anos de visto de trabalho. No meio do caminho já conseguimos aplicar para o programa provincial de British Columbia, após um ano de trabalho da minha esposa. Tínhamos problema no EE na pontuação com a questão de idade, porém a profissão e a proficiência no inglês ajudaram. A empresa onde minha esposa trabalha fez uma declaração, confirmando que ela tinha uma oferta de trabalho dentro da National Occupational Classification (NOC). E depois de um ano da aplicação para o provincial, recebemos o cartão de Permanent Resident (PR).

IC: Quais foram os atrativos e vantagens de mudar de país?

PSJ: Começamos com um sonho, mas o Canadá abre muitas portas e imigrar estudando te dá uma série de possibilidades. Você volta um pouco na sua carreira, dá alguns passos para trás, mas faz parte do sonho. Meus filhos também adquiriram o direito de estudar no sistema público canadense, o que é um gasto absurdo no Brasil e aqui é gratuito, com um sistema de ensino e uma estrutura de qualidade incomparáveis. Outra vantagem é que aqui não nos preocupamos com saúde e segurança, como acontece no Brasil, onde temos que arcar com uma série de custos como condomínio, planos de saúde, seguros e outros gastos para ter um mínimo de tranquilidade. Os atrativos que divulgam a respeito do Canadá são realmente verdadeiros.

IC: Quais são as dicas que você dá para quem está no processo de imigração?

PSJ: O primeiro ponto é buscar ter um bom inglês. O Canadá é um país multicultural onde quase não existe preconceito com pessoas de outras nacionalidades. As pessoas que trabalham comigo, por exemplo, quase todos têm um pai ou avô que veio de fora, quando a próprio não é estrangeiro. Trabalho com indianos, muitos orientais, brasileiros, ingleses, australianos, paquistaneses, iranianos. O local é cosmopolita e multicultural, em todos os âmbitos da sociedade.

Também aconselho a quem tem já está avançado no processo, buscar interagir e fazer networking, por isso também se faz extremamente necessário o domínio da língua. Uma rede de contatos profissionais te ajuda muito, pois você consegue saber das oportunidades. Os próprios brasileiros também ajudam, a universidade ajuda bastante. E fazer voluntariado também é de grande valia, pois além de vivenciar a cultura local ajuda a criar uma rede de conhecidos. Nós fomos com várias possibilidades e durante o percurso e com base nos acontecimentos do caminho fomos, aos poucos, moldando o nosso processo. Quando estamos em um casal, vamos nos adaptando.

Outro ponto crucial que todos precisam para imigrar é planejamento financeiro. Principalmente para poder se sustentar no período em que você ainda não estará estabilizado financeiramente, o que geralmente acontece no primeiro ano. Porém, mesmo pagando em dólares canadenses você consegue ter um custo de vida menor, por não ter despesas com escola, segurança e saúde, por exemplo. Organização das finanças é fundamental para o plano ter êxito. O primeiro ano é o mais crítico, o segundo é intermediário e no terceiro as coisas já ficam equilibradas.

para o Canada

IC: Vocês tiveram alguma dificuldade no processo de adaptação no país? Quais foram elas?

PSJ: Não tivemos uma dificuldade com adaptação, nossos filhos logo fizeram amizades na escola. Um pouco da saudade dos familiares que ficaram no Brasil se mata com a tecnologia, também lá por vezes as pessoas mudam de cidade e tem de refazer os amigos, por isso não podemos ficar muito presos a isso. Embora seja muito mais frio que no Brasil, o clima não foi uma dificuldade.

IC: Qual foi a importância de ter um auxílio profissional durante todo o processo?

PSJ: Eu acho que o auxílio de um profissional faz parte de um investimento. Eu penso que é valor que você paga para a Immi Canada é até baixo se você pensar em tudo o que envolve o trabalho e que é uma mudança completa de vida. A Immi é uma das primeiras do mercado, com muita experiência em todos os processos de imigração. A Celina Hui tem uma expertise que te corta tempo e caminho e, além disso, economiza dinheiro. Isso não quer dizer que ela tem a chave do paraíso, mas ela sabe do processo, além de ter um vasto conhecimento dos programas possíveis de acordo com cada perfil. Além disso, são extremamente francos e a Celina é muito transparente e precisa no que é necessário para o sonho se tornar realidade e ela vai direto ao ponto. A Immi consegue economizar tempo. Imigrar não é um tutorial que você consegue ver um vídeo no YouTube e sair fazendo. A consultoria para mim foi fundamental e a forma, transparência e objetividade que a Immi possui são excepcionais.

Fabíola Cottet

Quando falamos em processo de imigração para o Canadá, precisamos pensar em comprovar proficiência em uma das línguas oficiais do país: inglês ou francês. E não, você não necessita ter conhecimento nos dois idiomas para garantir a ida, porém se o seu objetivo é ser residente permanente, terá que apresentar um bom nível de fluência em, pelo menos, uma delas. Este nivelamento é mensurado pela Canadian Language Benchmark (CLB).

O CLB nada mais é do que um sistema de métricas canadense que tem o intuito de mensurar e validar o nível de conhecimento do inglês e francês em testes de proficiência aceitos pela imigração: Canadian English Proficiency Index Program (Celpip), International English Language Testing System (IELTS), ambos para o inglês e Test d’évaluation de français pour le Canada (TEF Canada), Teste de connaissance du français pour le Canada (TCF Canada)

Outros exames, testes e avaliações usam o CLB para medir a fluência no idioma do estrangeiro. Porém, para imigração, somente as modalidades “General Test” são válidas para a comprovação. Como muitos que pretendem imigrar vão com o objetivo de estudar no Canadá para conseguir mais pontos no pool do EE, a maioria das instituições de ensino exigem a modalidade “Academic” de cada um dos exames, tanto para o inglês quanto no francês, que não pode ser utilizada para fins migratórios. Então, caso o interessado estude e depois aplique para um processo de imigração, ele provavelmente terá de fazer os dois exames, em momentos distintos.

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*Veja como imigrar por meio dos estudos clicando aqui.

IMPORTANTE: algumas universidades e colleges possuem testes próprios de proficiência na língua, que o aluno pode fazer assim que chega no Canadá. Consulte essa opção com a instituição escolhida.

Além disso, para fins de obtenção de residência ou nomeação provincial, o teste em questão deve ter sido feito em um período de até, no máximo, dois anos antes da aplicação. Ou seja, você preenche o perfil no site do programa federal Express Entry, recebe a Invitation to Apply (ITA) e, após isso, envia sua aplicação. Seu exame de proficiência na língua deve estar válido neste momento.

*Saiba como imigrar para o Canadá pelo EE clicando aqui.

Importância da nota e como fazer a equivalência

Para se ter uma ideia do quão importante são os testes de nível de fluência, o Comprehensive Ranking System (CRS) do EE dá ao candidato até 150 pontos para aplicantes com cônjuge  e 160 para os sozinhos. Podem ser obtidos pontos adicionais caso o candidato apresente exames com bons níveis de francês, chegando ao máximo de 30 pontos e, ainda, somar mais 50 pontos na categoria de Skill Transferability factors, que combina os fatores educação e idioma.

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*Confira mais detalhes do IELTS acessando este link.

Com relação à nota que a imigração exige, ela varia para cada um dos programas de imigração. Todos os processos solicitam um dos exames para proficiência na língua, mas eles possuem uma exigência de nota diferente, de acordo com as regras de cada um. O Express Entry, por exemplo, administra três processos econômicos. Confira abaixo as exigências deles:

As pontuações variam e o mesmo acontece para outros processos, como os provinciais, pilotos, específicos para investidores, etc. Por isso o mais aconselhável é sempre pedir o auxílio de um profissional no processo e pesquisar muito. A Immi Canada oferece o serviço de consulta de imigração além de toda assessoria durante o procedimento. Acesse www.immi-canada.com/consulta/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.

Para calcular o seu CLB é simples. Mas lembre-se, não é porque você tirou 8 no listening do IELTS que seu CLB será 8. Muitos confundem e acabam verificando a informação somente na hora de preencher o perfil no site. Confira abaixo as tabelas correspondentes ao teste e veja qual é seu CLB.

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Fonte das tabelas: Immigration, Refugees and Citizienship Canada.

Fontes: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/corporate/publications-manuals/operational-bulletins-manuals/standard-requirements/language-requirements/test-equivalency-charts.html;

https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/immigrate-canada/express-entry/documents/language-requirements.html.

Fabíola Cottet

Boa notícia para quem possui um animal de estimação e quer imigrar para o Canadá e levar o bichano: é mais fácil do que parece. Se levarmos em consideração as regras para transportar animais para países da Europa ou Austrália, por exemplo, o Canadá é um dos territórios menos rigorosos em suas exigências para a entrada de animais de estimação.

O país possui um Programa Nacional de Saúde Animal, regulado pela Canadian Food Inspection Agency (CFIA), que estabelece algumas regras para importação de animais e produtos de origem animal, sendo que as exigências aplicam-se para: entrada de animais de forma permanente no país, animais em trânsito no território e permanência temporária de bichos dentro de suas fronteiras.

Embora as regras sejam mais flexíveis, não quer dizer que é só entrar no avião e embarcar. Primeiramente, isto deve estar no seu planejamento desde o início, pois demanda tempo, custos e idas ao veterinário e aeroporto. Ademais, para quem pretende viver em terras canadenses, é interessante saber que, na maioria das províncias, os animais podem até andar no transporte público sem problemas, desde que estejam com guias. A cidade de Toronto, inclusive, já foi considerada uma das mais pet-friendly do mundo e a maioria dos canadenses ama os animais.

*Para saber mais sobre como começar seu planejamento para imigrar, acesse este link.

Abaixo elaboramos um passo a passo de como proceder no caso de viagem com os pets. As regras valem tanto para cães como para gatos. No final do artigo, caso você possua uma espécie diferente de animal de estimação, pode encontrar links específicos para mais informações. Além disso, temos uma entrevista exclusiva com a gerente da Immi Canada, Deborah Calazans, que levou sua bulldog francês Frida para morar no True North.

animal

Primeiro passo

Antes mesmo de comprar as passagens você tem de pesquisar e verificar com as companhias aéreas como irá funcionar o transporte do seu animalzinho, visto que cada uma das empresas estipula suas próprias normas e existe limite de animais por voo. Geralmente os com até 10 quilos podem ir na cabine, sem necessitarem de documentação adicional. De 11 a 32 quilos, que é o peso máximo, eles são despachados no compartimento de carga, em ambiente climatizado. É importante verificar as medidas da caixa ou bolsa que você vai levar o animal com a empresa.

“Levamos a Frida na cabine, ela é bulldog francesa, então por ser considerada braquicefálica (cachorros de fucinho achatado), não poderia viajar no compartimento de carga. Ela tem sete anos, é pequena, mas como todo bulldog é gordinho, então antes da viagem ela teve que emagrecer um pouquinho. Fiz a escolha da companhia aérea de acordo com a Frida. Acabei optando pela United Airlines, pois não tinha limite de peso, ela somente deveria caber na bolsa, com as dimensões estipuladas pela empresa. Nós mandamos fazer uma bolsa flexível para ela e dois meses antes de viajar fizemos a adaptação. Não tivemos nenhum problema, nem na imigração do Canadá e muito menos nos EUA, onde fizemos escala. Estávamos com todos os documentos exigidos então foi tudo bem tranquilo”, conta Deborah.

*Para cães braquicefálicos com mais de 10 quilos, o procedimento para viagem na cabine é possível, porém mais burocrático. Consulte sua companhia aérea e saiba mais informações.

Segundo passo

A segunda parte é relacionada às vacinas. O animal deve estar com a imunização em dia, especialmente no que diz respeito à antirrábica, visto que o Brasil não é considerado livre da doença. Ela é a principal vacina exigida pelo governo canadense, sem ela o seu animal de estimação não pode viajar. E a dose deve ter sido aplicada com pelo menos dois meses de antecedência a partida. Quando o veterinário realizar a aplização, peça a ele para ser o mais detalhista possível ao anotar na carteira de vacinação, colocando data, número de série, período de imunização e outros detalhes que achar necessário.

Após a vacina, também com o seu veterinário, deve ser feito o atestado de saúde do animal. Neste documento vão todas as características do pet, além de dados a respeito das vacinas. “Para o Canadá o cachorro tem que estar com a vacina da raiva em dia, a partir disso, pedimos para o veterinário da Frida fazer um atestado, falando que tudo está em dia, que não apresenta nenhum tipo de problema de saúde e etc. Nós solicitamos o documento em português e inglês, para garantir. Mas o em inglês não foi necessário, pois o que realmente vale para a imigração, é o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI). Para conseguí-lo, levamos o atestado médico, carteira de vacinação e um formulário (clique aqui para acessar) preenchido, em horário pré-agendado no órgão emissor do documento, que fica nos aeroportos e pronto, sem maiores problemas”, relata a gerente da Immi.

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*O governo brasileiro disponibiliza um modelo de atestado de saúde do animal. Clique aqui para acessar o exemplo.

Terceiro passo

O terceiro passo é a retirada do CZI. Com o atestado de saúde em mãos, você pode agendar a data para apresentar os documentos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que possui centro de atendimento nos aeroportos internacionais do Brasil. Um detalhe importante aqui é que o atestado de saúde, emitido pelo seu veterinário, não pode ser antigo. Ele deve estar datado de, no máximo, 10 dias anteriores. Além disso, a requisição do CZI também deve ser bem próxima a data de embarque, pois ele só é valido por cinco dias para os EUA e 10 dias para os demais países (desde final do mês passado os EUA permitem um certificado online para animais de companhia provenientes de alguns países. Clique aqui e saiba mais).

“Com essa declaração (atestado) e mais documentos que, no caso do Canadá é o formulário preenchido mais a carteira de vacinação, originais e cópia, agendei a ida na MAPA do aeroporto. Foi bem simples e nem precisei levar a Frida. Quando fiz o agendamento, me passaram um endereço de email, que eu deveria enviar um correio eletrônico confirmando a minha ida no dia agendado pelo telefone. Fiz isso e eles responderam com o link onde pude baixar o exemplo do formulário e também os próximos passos e instruções de preenchimento. O site é bem explicado e muito bom”, declara a profissional.

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Quarto passo

Com os documentos em dia é hora de embarcar. Cada companhia aérea cobra uma taxa para animais de estimação, que pode ser diferenciada se o bichano vai na cabine ou no compartimento de carga. Esta tarifa é paga no checkin e o animalzinho irá receber uma espécie de e-ticket, que deve ser guardado durante a viagem.

O ideal, em ambas as viagens, é deixar o animal cerca de seis horas sem se alimentar e duas horas sem tomar água. Lembrando que é terminantemente proibido levar qualquer tipo de alimento para animais na bagagem, tanto de mão quanto despachada. “Na imigração canadense, pediram somente o CZI. Como fizemos escala nos EUA, eu estava preocupada com esta parte, mas lá não pediram nenhum documento, não olharam nada. Em toda a viagem o pessoal foi super prestativo, em todos os lugares”, comemora a dona da Frida.

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Quinto passo

Chegamos ao Canadá! No país, o departamento responsável vai pedir o CZI do animal e verificar se está tudo bem com seu pet. Lembrando que eles podem pedir documentos adicionais, portanto é bom levar a carteira de vacinação com você e caso os profissionais achem que o pet tem algum problema, ele pode até ser proibido de entrar no país. Além disso, é cobrada uma taxa de cerca de CAD$ 35,00 por animal (CAD$ 30,00 + impostos).

Finalmente, chega o período de adaptação, passear na neve e cuidados com seu animalzinho em terras canadenses. Com relação a adaptação, Deborah diz que a Frida não gostou muito do frio logo de cara e levou um tempo para querer passear. “Apesar de não ser nenhum problema, a Frida custou um pouco a querer andar, com chuva, frio e neve, ela ficou um pouco receosa e reparamos um ressecamento de pele por conta da calefação. Mas depois de alguns passeios ela se acostumou e adorou brincar na neve”.

Com relação ao serviço veterinário no país, a gerente da Immi Canada ressalta a importância de se fazer um seguro de saúde do bichano. “O serviço veterinário no Canadá, embora seja de qualidade, possui preços elevados, por isso é interessante optar por um plano de saúde. Existem vários no mercado e cada um deles tem diferentes opções de cobertura. O custoso aqui não é a consulta, mas são os procedimentos e medicamentos”. Por fim, ela indica um grupo no Facebook para quem pretende levar o animal de estimação ao país, que é o Pets Brazucas no Canadá.

Fonte: http://inspection.

Fabíola Cottet

É praticamente impossível não se apaixonar pelo Canadá. Quem vai passear ou para uma visita exploratória, com o intuito de permanecer por um tempo ou imigrar, raramente não quer voltar ao país, a vontade é de permanecer em terras canadenses. Porém, morar em solo estrangeiro deve ser feito de maneira regular e dentro das leis de fronteira e imigração daquele local. Quando se trata de Canadá não é diferente, também no que diz respeito a permissão de estudos.

Recebemos diariamente a pergunta de como fazer para aplicar para a permissão de estudos estando no país e, ainda, diversas dúvidas sobre o pathway. Pensando nisso, produzimos este artigo para explicar como funciona a permissão de estudos, do que o candidato precisa, como aplicar estando no país e qual é o caminho do pathway. Primeiro de tudo é que, para solicitar qualquer extensão ou permissão estando na região, o candidato precisa ter status legal, ou seja, estar morando ou visitando com um visto ou permissão válida. Outro detalhe: não deixe a validade do visa acabar para pedir uma extensão ou mudar de status, dê entrada no processo antes disso acontecer, de preferência com, no mínimo, 15 dias de antecedência.

Estudo de idiomas

É muito comum ir visitar o Canadá, país com dois idiomas como oficias, inglês e francês, e querer fazer uma imersão em uma das línguas. Embora a maior parte do território fale inglês, caso o seu interesse seja pelo idioma francófono, também é possível pensar no país como destino. A boa notícia é que, para o estudo de línguas, você pode vir com o visto de visitante ou eTA (Eletronic Travel Authorization), caso o programa escolhido não ultrapasse 24 semanas.

No caso, os que tem direito ao Eletronic Travel Authorization (eTA), que nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem, precisam somente retirá-la no site do governo (clique aqui e saiba mais detalhes). Para os que precisam solicitar o visto de visitante, o processo também é feito online, porém desde o dia 31 de dezembro de 2018 é exigida a biometria para os brasileiros (leia o artigo completo que escrevemos sobre o tema clicando aqui), por isso é importante não deixar para a última hora.

É bom lembrar que aqueles que possuem um visto de turista ou eTA podem permanecer no Canadá por até seis meses consecutivos, levando em conta a data de entrada carimbada pelo oficial de imigração. No caso do estudo de idiomas, em hipótese alguma, o estudante poderá trabalhar enquanto realiza o curso, mesmo estando com visto de estudante por período superior a seis meses. Se seu curso for de línguas, não é permitido exercer atividade remunerada.

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Mudança de status para estudante 

Agora, se seu objetivo não é estudar inglês, mas sim um curso pós-secundário que pode ser um curso vocacional, graduação, pós, mestrado ou doutorado, terá que solicitar uma permissão de estudos e é possível sim fazer isto estando no Canadá, se você se enquadrar nos pré-requisitos para fazer o procedimento no país. As comprovações são praticamente as mesmas que a imigração pede para quem está no seu país de origem no momento da aplicação. Desta forma, se você está no Canadá como visitante e deseja se tornar estudante para fazer um programa que supere 24 semanas de duração, existem duas possibilidades para realizar o processamento da sua mudança de status: o inside Canada e o outside Canada.

Para o envio dos documentos online, o candidato precisa entrar no site do governo, respondendo uma série de perguntas sobre o status atual no país, dados, se possui dependentes e cônjuge, dentre outras questões (acesse o link aqui para verificar).

Para quem está no Canadá como visitante e resolveu fazer um curso pós-secundário em um college ou university, e foi aceito nesta instituição através da apresentação de um teste de proficiência na língua (que pode ser um exame oficial ou um prestado na própria escola), e demonstrando a nota exigida pela instituição escolhida, terá sua aplicação analisada e processada fora do país. A desvantagem é que se o candidato ainda não tiver colhido os dados biométricos (procedimento obrigatório para brasileiros desde 31 de dezembro de 2018)  ele terá que sair do país para fazer a biometria, visto que ainda não existem pontos de coleta em território canadense.

Aos que estão legalmente no país, cumprindo um pré-requisito do seu programa principal de estudos ainda dentro do prazo de permissão concedido na sua entrada no Canadá, no caso um pathway, o processo de solicitação de permissão será analisado dentro do país, desde que o candidato se classifique para este tipo de aplicação e tenha as comprovações necessárias. O que significa que a documentação precisa ser em inglês e que o aplicante e sua família não precisarão, por enquanto, realizar a biometria.

*Veja o artigo completo que fizemos com 10 perguntas e respostas sobre estudar no Canadá. Acesse a primeira parte do texto clicando aqui e a segunda neste link

Exigências

Para o visto de estudo, aplicado através de qualquer programa com duração superior a seis meses, o estudante precisa ser aceito por uma Designated Learning Institution (DLI). Para tanto, as instituições e cursos possuem regras específicas, mas é possível que seja exigido uma cópia do passaporte, histórico e diplomas anteriores e teste de proficiência do idioma.

Com a aprovação, o aplicante recebe a Letter of Acceptance (LOA) e pode anexar os demais documentos a ela: comprovação de recursos financeiros para arcar com as despesas do curso escolhido e permanecer no país durante o programa (veja tabela de proof of funds aqui), cópia do passaporte, carta de intenção (explicando os motivos pelos quais você está indo ao país e também as razões para voltar após o programa de estudos), documentos que comprovem possíveis vínculos com o Brasil e formulário de aplicação. O candidato paga a taxa de CAD$ 150,00 dólares referente à permissão de estudo, além da taxa de CAD$ 85,00 da biometria (quando ainda não possuir estes dados coletados). A partir daí deve aguardar as instruções para fazer a biometria e, posteriormente, o pedido para exames médicos e solicitação dos passaportes.

Pathway

O pathway nada mais é do que um curso de inglês feito no Canadá com o objetivo de preparar o estudante para o college. Este caminho também pode ser um pré-requisito para ser aceito na instituição pós-secundária. Mas é importante ficar atento: primeiro o estudante deve receber uma LOA condicional do college, que ainda não dá direito à solicitação da permissão comtemplando o período do programa principal, quando o mesmo poderá trabalhar meio período. Para receber a LOA definitiva e dar entrada na permissão, ele precisa atender ao nível de proficiência de inglês no pathway determinado pelo seu curso, para então solicitar a confirmação da sua aceitação para o college.

Eles são programas ideias para quem não atingiu a nota mínima no teste de proficiência, pois por vezes já está afastado do ensino da língua ou não tem a fluência necessária. As aulas destes cursos preparam o aluno para um programa de estudos, pois envolvem leitura, conversação e escrita, realizando ensaios, trabalhos, artigos científicos, apresentações orais e tudo o que será solicitado no college ou university.

Para saber quanto tempo o estudante precisará frequentar o pathway, são aplicados testes básicos com o mesmo ainda no Brasil, pode ser feita uma entrevista por telefone e, por fim, um exame aplicado já no Canadá.

Os alunos e seus respectivos cônjuges não estão mais autorizados a trabalhar durante o período em que o aplicante principal está estudando o idioma. Os dois só podem usufruir da possiblidade de trabalhar, part-time e em tempo integral, respectivamente, a partir do primeiro dia de aula no college ou university do estudante.

Lembrando que a Immi Canada fornece toda a assessoria para o processo de troca de status e solicitação de vistos e, juntamente com a nossa parceira 3RA Intercâmbio, podemos lhe auxiliar na escolha da instituição de ensino e na melhor estratégia para o pedido da sua permissão de estudo. Entre em contato conosco pelo email contact@immi-canada.com ou acesse www.immi-canada.com/contato/ e saiba mais detalhes.

Fonte: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/ application/application-forms-guides.html.

Fabíola Cottet

O governo canadense, em parceria com o serviço de fronteira dos Estados Unidos da América (EUA), vai passar a controlar a saída de pessoas do país. As informações geradas pelos EUA serão compartilhadas com o órgão de imigração do Canadá. A previsão para o início da coleta destes registros é o mês de junho deste ano, para viagens feitas por terra e, para saídas pelos aeroportos, junho de 2020. A troca de dados entre os países já ocorria para o sistema de imigração e vistos, mas não para saída de estrangeiros de ambos os territórios.

Com a implantação do novo sistema, que será ainda mais unificado, será possível identificar pessoas que ficaram mais do que o tempo permitido em seus vistos ou permissões no Canadá. A notícia é mais um alerta da importância de se manter em situação regular e cumprir as datas estipuladas na permissão ou visto.

A medida foi anunciada pelo Immigration, Refugees and Citizienship Canada (IRCC) no dia 25 de fevereiro deste ano, como parte do plano de ação de segurança de fronteiras e competitividade econômica (Perimeter Security and Economic Competitiveness Action Plan) que os países seguem em acordo. O IRCC vai usar as informações como suporte para administração da Immigration and Refugee Protection Act (IRPA), que é uma lei de proteção a imigrantes e refugiados e também o Citizienship Act e a Canadian Passport Order. Estes últimos são a lei de cidadania e passaporte.

*Clique aqui e confira o artigo que fizemos sobre imigração, aeroporto e primeiros passos no Canadá.

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Nas instruções completas a respeito, o governo canadense deixa claro que o IRCC vai obter informações completas sobre entrada e saída de imigrantes, diretamente da Canada Border Services Agency (CBSA) e irá utilizar o sistema para:

Para residência temporária, as aplicações para vistos, permissões de visitante, trabalho e estudo e extensões das mesmas, além da Eletronic Travel Authorization (eTA) serão verificadas com as novas informações e poderão se beneficiar de dados de entrada e saída anteriores do aplicante. No que diz respeito aos pedidos de residência permanente, o departamento de imigração vai averiguar informações para os cartões de Permanent Resident (PR), solicitações de documentos de viagem, aplicações de refugiados e patrocínio de imigrantes da classe familiar. Por fim, para cidadania, os registros serão utilizados em quase todas as etapas do processo.

Para Celina Hui, consultora de imigração e CEO da Immi Canada, a medida só afirma que, a cada ano, o país vem sendo mais rigoroso com relação ao status legal dentro de seu território. “Este controle adicional do departamento de imigração só vem provar aquilo que sempre falamos aos nossos clientes: não fique sem status no país e não exceda o limite de suas permissões. Quando o viajante perde o seu status ele pode ter sérias complicações no futuro, tanto para procedimentos canadenses, como para americanos”, ressalta.

Vistos, permissões e residência

Existem diversas maneiras de entrar no Canadá legalmente e isso causa uma certa confusão no início do caminho. Devo pedir um visto de turismo para estudar inglês por três meses? Qual é a permissão que meu cônjuge terá se eu for estudar por um ano? Quanto tempo posso permanecer como turista? Estes questionamentos são muito comuns e, pensando nisso, vamos esclarecer qual é o tipo de visto para o Canadá ideal para você.

Antes iniciarmos, é importante ressaltar que visto americano e canadense são diferentes. Você não consegue entrar nos EUA tendo somente o visto canadense. Porém, você pode ter acesso ao Canadá tendo somente o norte-americano, mas terá, ainda assim, que solicitar a eTA, uma autorização eletrônica de viagem que abordaremos a seguir. Além disso, apenas cidadãos canadenses, ou seja, portadores do passaporte do país, não necessitam de visto para viajar aos EUA. Qualquer imigrante, ainda que possua o cartão de Permanent Resident no Canadá, terá de solicitar o visto caso queira ir aos EUA.

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Eletronic Travel Authorization (eTA)

A eTA nada mais é do que uma autorização eletrônica de viagem. Os brasileiros elegíveis são aqueles que possuem um visto norte americano válido ou um visto canadense aprovado nos últimos 10 anos. Para aqueles que têm a cidadania europeia, o Canadá libera o eTA sem restrições de elegibilidade.

Para obtê-lo basta acessar o site abaixo, preencher um formulário com a autorização e solicitação de dados, pagar uma pequena taxa pelo cartão de crédito no valor de CAD $7 e aguardar o email chegar no endereço eletrônico cadastrado, o que acontece em média 48h após a aplicação (veja aqui mais dicas sobre o processo). Com o eTA, o viajante só pode chegar pela primeira vez ao país por via aérea e ele é válido por cinco anos ou até o vencimento do passaporte, o que ocorrer primeiro.

Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/visit-canada/eta.html.

Visto de visitante

Caso você não se enquadre nas exigências para solicitar o eTA, terá que pedir o visto de visitante, também conhecido como visto de turismo. Ele é o Visitor-1 (V-1) e concede múltiplas entradas ao portador, permitindo a estadia no país por até seis meses consecutivos, porém não dá direito a trabalho e estudo (exceto para cursos de até 24 semanas).

A aplicação pode ser feita online e em papel e o solicitante consegue mais informações sobre as etapas do processo e documentos no link oficial do departamento de imigração, colocado abaixo. A validade do visto é variável de acordo com a data do passaporte, podendo chegar a até 10 anos (o oficial de imigração também pode restringir este período, tanto o de validade quanto o de permanência, de acordo com regras e impressões de cada pacote de aplicação). Caso o aplicante queira permanecer por um período superior a seis meses, pode solicitar uma extensão da permissão de visitante, que será avaliada e respondida pelo oficial de imigração. É importante ressaltar que durante o período da extensão, o visitante não poderá mais estudar, nem mesmo em cursos de idioma, independentemente da duração do programa.

Para mais informações e aplicação, acesse o link: www.cic.gc.ca/english/information/applications/visa.

Visto de estudante

É um visto que permite que o viajante, que tem o propósito de estudar no país, chegue ao Canadá e possa requisitar uma permissão de estudante na sua entrada, para que possa ficar no país durante o período do seu curso. Basicamente existem dois tipos: o S-1 e o SW-1. A definição de qual deles pedir começa com a escolha do curso. O primeiro, chamado de S-1, é concedido quando não há o requisito de estágio obrigatório para concluir o curso. Já o SW-1 é dado quando existe um componente de co-op ou placement obrigatório no programa, sendo que esta informação deve constar na Letter of Acceptance (LOA) emitida pela instituição de ensino canadense.

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De maneira geral, para que um estrangeiro estude no Canadá e possa aplicar para o visto de estudante, ele precisa primeiro escolher uma instituição de ensino entre as Designated Learning Institutions (clique aqui e acesse a lista). Após passar pelas etapas de seleção da escola, college ou university, o futuro estudante recebe uma Letter of Acceptance (LOA) da instituição, que é um requisito obrigatório para aplicar para o visto. O pedido também pode ser feito online ou via postal, sendo que a média de tempo de processamento é de sete semanas, também podendo variar, conforme o local de aplicação e o volume de processos recebidos pelo escritório de imigração responsável pela sua análise. A permissão de estudos e trabalho (caso seja aplicável), é concedida na ocasião de entrada no país. A duração do visto é variável de acordo com o tempo de estudos. Porém, na maioria dos casos, ela vale por todo o curso e alguns meses a mais, que dão ao candidato tempo suficiente para renovar ou solicitar outros documentos caso queira estender a estadia.

Uma dúvida que sempre acomete quem vai estudar em terras canadenses é a questão de trabalhar enquanto faz seu curso. Estudantes brasileiros de inglês ou em programas de pathway não podem trabalhar, nem seus cônjuges. Já para quem escolhe um curso full-time em um college, universidade, com duração mínima de oito meses, em uma das instituições da lista, tem direito a trabalhar por 20 horas semanais, sendo que o cônjuge pode pedir uma permissão de trabalho em período integral, se a instituição escolhida estiver entre as que dão este direito ao aluno (clique aqui e veja mais detalhes sobre o visto de estudo).

Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada.

Visto de trabalho

Ele é conhecido como W-1 e permite o trabalho no país. A documentação necessária é variável, dependendo do processo escolhido. Porém aqui é importante frisar que na imensa maioria dos casos é necessário possuir uma oferta de trabalho de um empregador canadense, pré-autorizado pelo governo a contratar um estrangeiro que ainda não possua permissão para trabalhar no país, para ser bem sucedido em um programa de visto para o Canadá com o intuito trabalhar em solo canadense.

Existem várias opções nesta categoria e o tempo para emissão varia bastante. Entre eles podemos citar o mais comum dentre os brasileiros, o visto de trabalho como accompanying spouse de um full-time post secondaty student. Ele é o Open Work Permit concedido aos cônjuges de estudantes estrangeiros e facilita muito a estadia das famílias, principalmente durante o período de estudo.

Além dele, temos o visto de trabalho dado ao cônjuge de um trabalhador com uma oferta de emprego qualificado no Canadá; visto de trabalho com patrocínio que é obtido através da LMIA (clique aqui e saiba mais detalhes sobre este tipo de visto); permissão de trabalho com o suporte do empregador, que é obtido através da província, com o suporte de um empregador do local; visto de trabalho de transferência de países, quando o funcionário é expatriado e transferido para o Canadá para trabalhar em empresas do mesmo grupo ou filiais; e também existe o Post-Graduation Work Permit (PGWP), que é obtido após o término de uma graduação em uma instituição de ensino elegível.

Para mais informações, acesse o link: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/work.

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Residência Permanente

O Permanent Resident (PR) é um dos objetivos mais almejados entre os brasileiros que buscam uma melhor qualidade de vida no Canadá. Um residente permanente é alguém que tenha recebido um status que possibilita com que viva no Canadá, com direitos semelhantes ao de um cidadão do país, por cinco anos. Porém, o portador ainda não é considerado um cidadão canadense. Após um tempo com o cartão de PR e cumprindo algumas exigências, o morador pode dar entrada no seu pedido de cidadania (veja mais detalhes aqui) ou renovar seu PR Card.

*IMPORTANTE: desde 31 de dezembro de 2018 os aplicantes brasileiros que aplicam do Brasil para um visto canadense, com exceção do eTA, devem fazer o procedimento de biometria. Clique aqui e veja todas as informações a respeito.

Fonte: www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/corporate/ publications-manuals/operational-bulletins-manuals/updates/2019-entry-exit-new.html.

Fabíola Cottet

A Immi Canada, em parceria com a 3RA Intercâmbio, estão trazendo para o Brasil um tour de palestras, workshops e feiras com instituições de ensino canadenses, para falar sobre tudo a respeito de imigração e estudo no Canadá. Os eventos vão acontecer no mês de março em diversas cidades: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) e Campinas (SP). A Immi Canada estará presente em todas as cidades, com exceção de Campinas. O governo canadense divulgou os números e objetivos relacionados à imigração para os próximos três anos e os dados são animadores: eles pretendem aumentar a quantidade de imigrantes para cerca de 340 mil por ano até 2021, o que nos leva a quantia de mais de um milhão de novos moradores para os anos seguintes.

A provisão para 2019 é de 330 mil, já em 2020 serão 341 mil pessoas admitidas, chegando a meta de 350 mil em 2021. Além disso, diversos requerimentos do governo canadense, incluindo os vários processos de imigração provinciais, no que diz respeito a imigração e estudo no país, estão em constante mudança e atualização. Pensando nestes dados, nos novos processos e no aumento do número de brasileiros que buscam uma melhor qualidade de vida no Canadá, os eventos serão realizados durante dois dias no Rio de Janeiro, Campinas, Belo Horizonte e Fortaleza. A edição de São Paulo terá três dias de programação.

Nas quatro cidades onde acontecerão as palestras sobre estudo e imigração para terras canadenses, o tema será comandado pela consultora de imigração Celina Hui e presidente da Immi Canadá e por Francisco Zarro, diretor educacional da 3RA Intercâmbio. Além disso, as mais renomadas instituições estarão realizando workshops e feiras durante os dias de evento (veja a programação completa abaixo, pois ela muda de acordo com a cidade, e quais instituições estarão presentes em cada região). Humber College, Inlingua, George Brown College, Centennial College, Seneca College, Capilano University, Kwantlen Polytechnic University, Niagara College, Greystone College, Quest Language Studies, Invo Carrer College  e ILSC Education são as escolas de idiomas, colleges e universidades que estão confirmadas nos eventos.

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Os palestrantes Celina e Francisco vão abordar, durante 3h com espaço para perguntas dos espectadores, diversos aspectos da imigração e estudo no Canadá. “Falaremos sobre o Express Entry e suas particularidades, mitos e verdades sobre a imigração canadense, visto de estudo, processos provinciais, como funcionam os processos que dão um visto para trabalho no país, sistema educacional e como ingressar em uma instituição, programa de estudo e trabalho, dentre muitos outros temas”, conta a profissional da Immi Canadá.

O especialista em estudo no Canadá fala sobre a importância dos eventos. “Estamos realizando o tour em diversas cidades e trataremos de temas importantíssimos para quem quer estudar ou imigrar para o Canadá. Quem for poderá tirar dúvidas com as melhores instituições canadenses de ensino presentes e acompanhar um seminário exclusivo com as escolas”, ressalta Zarro. Os interessados podem adquirir seus ingressos para participar separadamente de cada evento (confira aqui a programação completa).

*Confira uma retrospectiva da imigração canadense em 2018 e as perspectivas para 2019 clicando aqui

As feiras com as escolas são ótimas oportunidades para visitar os stands de cada uma e ter contato pessoalmente com seu representante, que dará informações sobre maneiras de ingresso, valores, vantagens e opções de cursos para estudantes internacionais. Além disso, os colleges e escolas de idiomas irão realizar palestras que duram cerca de 30 a 40 minutos para cada uma delas, com uma duração total de 5h, falando sobre estrutura, benefícios dos alunos estrangeiros, programas disponíveis, dentre muitas outras informações.

A palestra “Estudo e Imigração para o Canadá” acontecerá nas quatro cidades e as vagas são limitadas, sendo que elas costumam se esgotar rapidamente (faça já sua inscrição clicando aqui https://3raintercambio.com/lp/evento-estudo-e-imigracao-no-canada/). Ela tem um custo de R$150 por pessoa, com duração de 2h30 e interação do público com os palestrantes. Já as palestras com as instituições de ensino ficam no valor de R$20 por inscrição, enquanto a feira das escolas e colleges tem uma taxa de entrada de apenas R$10. Para todos os eventos existe uma limitação de número de participantes e a necessidade de cadastro prévio. Acesse 3raintercambio.com/lp/evento-estudo-e-imigracao-no-canada/ e garanta já o seu convite para a palestra dos profissionais e escolas, ou sua entrada na feira.

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Programação

Rio de Janeiro (RJ)

Campinas (SP)

São Paulo (SP)

Belo Horizonte (MG)

Fortaleza (CE)

Mais informações, inscrições, horários e detalhes: 3raintercambio.com/lp/evento-estudo-e-imigracao-no-canada/.

Fabíola Cottet

Esta é a segunda parte do artigo que escrevemos: “Estudar no Canadá: respondendo 10 dúvidas frequentes – parte I”. Caso você tenha iniciado a leitura por aqui, recomendamos que clique neste link e inicie sua pesquisa com as cinco primeiras perguntas respondidas. Depois continue a leitura deste artigo.

Estudar em outro país, com uma língua diferente da sua, cultura e costumes diferentes dos seus, grades e horários diversos e dar um passo rumo ao desconhecido é algo enriquecedor, porém gera muitas dúvidas e questionamentos. Nesta época do ano a procura por cursos no Canadá aumenta bastante, pois os programas para estudantes internacionais no país têm início em três meses do ano: maio, janeiro e setembro.

Não se engane, não é muito cedo para iniciar seu processo se você está pretendendo ir estudar em setembro. Muitas instituições de ensino já estão com as matrículas abertas para este período e as vagas para estrangeiros costumam se esgotar rapidamente na maioria dos cursos que fornecem certificados ou diplomas, que são os casos de graduação e pós-graduação.

*Para saber mais sobre a LOA e o processo do Study Permit acesse o artigo que fizemos sobre os temas neste link.

Pensando em todas as dúvidas que surgem e no grande número de questionamentos que recebemos aqui na Immi Canada diariamente, elaboramos este artigo, dividido em duas partes, com as perguntas mais frequentes de quem planeja estudar no Canadá, com informações e dicas preciosas dos nossos consultores de imigração. Confira abaixo uma série de cinco perguntas frequentes que temos aqui.

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6 – E agora, com a exigência da biometria, como fica?

A partir do dia 31 de dezembro de 2018 o Canadá passou a exigir a biometria das Américas. Este procedimento foi implantado aos poucos e não é aplicado somente ao Brasil, mas também a diversos outros países. É necessário realizar a coleta biométrica para vistos de turismo, estudo e trabalho, além dos aplicantes da residência permanente que residem fora do território canadense (para aqueles que estão morando legalmente no país e querem renovar ou estender a estadia, o procedimento ainda não é obrigatório. Também não se aplicam os que têm direito ao eTA).

Todos os solicitantes com idade entre 14 e 79 anos devem fornecer as informações biométricas. No Brasil, a biometria será realizada através dos Centros de Solicitação de Vistos (VACs), presentes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Porto Alegre (confira aqui o endereço completo de cada um). O pagamento da taxa da biometria deve ser feito no momento em que você aplica para o seu processo de visto, de forma online ou via postal. Caso a aplicação seja para um visto de estudo o aplicante que submeteu os documentos online e fez o pagamento corretamente, receberá um aviso com as instruções para a realização da coleta de dados biométricos, dentro de sua conta no site do IRCC. Este documento confirma que é necessário fazer o cadastramento biométrico e também diz onde o candidato deve ir para a coleta de dados, dentro de um prazo determinado. É recomendado que o aplicante verifique a necessidade de agendamento prévio junto ao VAC.

É importante ressaltar que o pagamento da taxa, o recolhimento dos dados e a submissão correta dos documentos não são garantias de que o visto será aprovado. O oficial de imigração avalia os documentos do candidato, sendo a biometria um fator obrigatório para a entrada no país. O cVAC exige que a carta enviada pela imigração canadense solicitando a biometria esteja com o requisitante no dia da visita para coletar as informações.

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O valor para a taxa da identificação biométrica será de CAD$ 85 dólares canadenses para uma pessoa e CAD$ 170 para famílias ou processos com dois ou mais aplicantes. As informações biométricas de cada candidato valem por 10 anos.

*Leia o artigo completo que fizemos com as novas regras da exigência da coleta de dados biométricos clicando aqui.

7 – Posso trabalhar durante o pathway ou enquanto estudo inglês?

Não. Para alunos de cursos de idiomas, não é permitido trabalhar independentemente do tempo de curso. Por mais que o estudante vá cursar oito meses de um programa de inglês, por exemplo, ele não terá direito a trabalhar meio período.

Já o pathway nada mais é do que um curso de inglês ou francês que precede o college ou universidade. Para quem quer estudar no país, em um curso vocacional, de graduação ou pós-graduação, é necessário comprovar fluência na língua. Muitos não atingem o nível de proficiência exigido pela faculdade inicialmente e optam pelo pathway, que visa preparar os estudantes internacionais para ingressar nos cursos pós ensino médio no país. Nesta opção, o aluno deve atingir os requisitos do programa e os estipulados pelo curso escolhido.

Também nesta modalidade, o pathway, o estudante e o cônjuge não podem trabalhar enquanto o aplicante principal realiza o programa. Ambos só podem dar início a um trabalho quando se iniciam os estudos na instituição escolhida, no primeiro dia de aula.

8 – Preciso comprovar vínculos com o Brasil? Como faço isso?

Sim. Além da comprovação de renda você deverá comprovar vínculos com o país de origem, mesmo que sua intenção for, após os estudos, aplicar para a residência permanente ou estender sua estadia no Canadá. Esta parte tem um peso importante quando o oficial de imigração analisa a sua aplicação e decide pela aprovação ou negativa de visto. Eles desejam saber suas reais intenções, seus objetivos com o curso escolhido, datas de início e término, sua situação no Brasil, se está empregado, se já viajou para fora do país, se possui empresa, quais os benefícios do programa de estudos para sua carreira, etc.

Pensando nisso, é recomendável anexar alguns documentos: carta do empregador (se você estiver empregado e lhe foi concedida uma licença); uma carta sua de intenções, explicando o motivo de fazer determinado curso e quais são os benefícios futuros; se possuir empresa no Brasil, anexar um contrato social ou pró-labore; registro de bens imóveis também podem contar pontos e qualquer outro documento que demonstre que você tem vínculos com o Brasile fortes razões para retornar ao país após o seu programa de estudo no Canadá.

9 – Quanto custa e em quanto tempo o Study Permit fica pronto?

O processo de visto, por ser detalhado e meticuloso, é aconselhável que seja feito juntamente com um especialista no assunto. O pacote de documentos e aplicação devem estar muito bem embasados, para que as chances de ter uma negativa, que envolve transtornos de reaplicação e gastos a mais, sejam mínimas. Por isso a Immi Canada, juntamente com sua parceira educacional 3RA Intercâmbio, possuem toda a estrutura para lhe atender, acompanhar e assessorar durante todo o procedimento. Acesse www.immi-canada.com/visto-de-estudo-para-canada/ ou mande um email para contact@immi-canada.com e saiba mais informações.

A taxa do Consulado para todo o processamento do visto de estudos é de CAD$ 150,00 mais a taxa de biometria, de CAD$ 85,00 por pessoa ou CAD$ 170 por família de dois ou mais integrantes. O tempo varia de acordo com a demanda e o local onde será processada a aplicação. O aplicante pode consultar o tempo de processamento clicando aqui.

10 – Posso estender minha estadia após os estudos aplicando para um visto de trabalho?

Dependendo da instituição escolhida e das características do programa de estudo escolhido, sim, você tem direito de permanecer até três anos trabalhando em tempo integral com uma permissão chamada de Post Graduation Work Permit (PGWP). A duração desta permissão varia de acordo com o tempo de curso. É importante frisar que alunos de idiomas ou que fazem programas com uma duração menor do que oito meses não têm direito de aplicar para esta modalidade.

Para ser elegível, tanto o aluno quanto o estabelecimento de ensino devem cumprir alguns requisitos estipulados pelo departamento de imigração do governo federal. Para saber quais são eles e mais informações a respeito do PGWP, acesse este link.

Fonte: https://www.canada.ca/en/immigration-refugees-citizenship/services/study-canada/study-permit.html.

Fabíola Cottet

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