O Canada's Start-up Visa Program tem como alvo os empresários com habilidade e potencial para construir empresas inovadoras no Canadá, que poderá gerar emprego para os canadenses e competir em escala global.
Há muitas razões para que o Canadá possa ser o melhor lugar para você construir o seu negócio. Por exemplo:
Veja se você se enquadra no Start-up Visa Program
Para ser elegível ao programa é preciso:
Que você prove ter o apoio de uma organização designada. Se uma organização designada decidir apoiar o seu negócio, ela irá fornecer uma carta de apoio.
Veja AQUI a lista das instituições designadas.
Na sua solicitação você deve incluir a Carta de Apoio. Se você não incluir a carta ou não preencher algum dos requisitos de elegibilidade, o seu pedido será recusado.
Mostre que a sua empresa atende aos requisitos
Existe o limite de até cinco pessoas que podem aplicar para ao Start-up Visa Program como proprietários de um único negócio. No entanto, para atender os requisitos é necessário:
Requerimentos de proficiência no idioma
A capacidade de se comunicar e trabalhar em Inglês, Francês, ou em ambos os dias, irá ajudar a sua empresa ter sucesso no Canadá.
Você deverá realizar um dos testes de proficiência aceitos pela Imigração Canadense. Sendo eles:
Inglês – IELTS General Training e/ou CELPIP (Este apenas pode ser realizado dentro do Canadá);
Francês – TEF
É necessário que você atenda ao nível mínimo de Benchmark Canadian Language (CLB) 5 em Inglês ou Francês em todas esses quatro quesitos:
Use os resultados dos testes para encontrar o seu nível de CLB.
Saiba mais AQUI!
Se você não cumprir com as exigências aqui expostas, seu pedido será recusado.
Comprovação de fundos financeiros
O Governo do Canadá não fornece apoio financeiro aos novos imigrantes aplicantes ao Start-up Visa Program. Com isso, é necessário que você deve mostrar que possui condições financeiras suficientes para sustentar a si e seus dependentes após a chegada ao Canadá. Esta quantia deverá ser própria do aplicante e não proveniente de um empréstimo. É necessário comprovar a quantia em seu nome no momento oportuno.
Os valores a serem comprovados irão variar de acordo com o número de membros da família, e os mesmos são atualizados anualmente:
Valores em vigor em 2016
Prazo de Processamento
Atualmente o prazo de processamento do CIC para finalizar a aplicação ao Start-up Visa Program é de 96 meses.
Informações completas e oficiais para a solicitação ao Start-up Visa Program acesse: http://www.cic.gc.ca/english/immigrate/business/start-up/apply.asp
Texto: Immi Canada - A cópia e/ou reprodução, sem prévia autorização, está expressamente proibida.
O Governo do Canadá finalmente tomou medidas para atender um dos problemas da imigração que mais há gerado debates nos últimos anos, o Spousal Sponsorship Program.
Em uma notificação publicada pelo Ministério da Imigração Canadense, foi informado que está em andamento um novo plano para reduzir a lista de espera no caso de cônjuges que querem reunir-se aos seus cônjuges no Canadá. Ottawa aumentou o número de liberações em 2016 para este tipo de programa, a qual este ano será de 62.000.
Isso significa 14.000 a mais, quando comparado ao que estava planejado anteriormente. Segundo o Ministério, isso se aplicará tanto aos casos processando fora do Canadá (Outside) e dentro do país (Inside). O objetivo é liberar um pouco a carga do sistema e diminuir o tempo de espera.
Em março deste ano existiam 78.181 solicitações ao Spousal Sponsorship Program à espera de uma decisão, o que representa 16% mais das 67.187 que havia neste mesmo período de 2015. De todos os casos em espera, 49.774 são solicitações feitas fora do país.
A boa notícia para o Ministério de Imigração e para as milhares de famílias, é que o tempo de espera, apesar de ainda ser muito alto, reduziu em 5%. Atualmente o mesmo demora, em média, 20 meses para ser finalizado.
O maior progresso dentro desse processo, pode-se ser constatados nos trâmites feito Inside Canada, o qual passou de uma média de 29 meses em 2015, para 26 meses atualmente.
Já nos casos processamento Outside Canada, o tempo de espera passou se 18 meses em 2015, para 17 meses em 2016.
Para alcançar os objetivos, no último orçamento federal foi incluído CAD$25 milhões que irão ajudar na melhoria da administração do programa, desde contratar mais pessoas, até melhorar os processos e poder assim tomar a decisão final de cada caso mais rápido.
Dados extras:
Texto - Adaptação e Tradução: Immi Canada (A cópia e/ou reprodução, sem prévia autorização, é totalmente proibida)
Fonte: http://nmnoticias.ca/169563/reunificacion-familiar-parejas-nuevas-medidas-2016-inmigracion-canada/
Muitas pessoas desejam imigrar para o Canadá, mas infelizmente é bastante comum que não pesquisem a fundo sobre a cultura do país e sobre o dia a dia da futura vida como residentes permanentes e, futuramente, cidadãos canadenses. Por essa razão, embora a sua preparação esteja afiada no quesito documentação e legislação de imigração, ela deixa a desejar no quesito preparação psicológica e de adaptação.
No nosso texto anterior, Morar no Canadá é mesmo para você? (Parte I) nós falamos a respeito de alguns dos vários desafios que os novos imigrantes encontram ao chegar em um novo país, particularmente no Canadá. Falamos sobre a necessidade de abandonar o jeitinho brasileiro, falamos também sobre o idioma e sobre o básico da cultura canadense.
No texto de hoje vamos continuar falando a respeito de mais alguns dos desafios muito comuns aos novos imigrantes, e aconselhamos você a continuar a leitura e avaliar se morar no Canadá é mesmo para você!
Já leu a primeira parte do texto?
Então vamos lá!
Desafio #4: Nova família, novos amigos
Brasileiros são um povo para quem a família tem um papel central. É muito frequente morarmos com nossos pais até o final da faculdade ou mesmo além disso. Para algumas pessoas o quesito família tem um peso ainda mais importante, e geralmente essas pessoas não conseguem se ver longe dos familiares por muito tempo.
Para quem imigra, no entanto, a realidade é diferente, e o relacionamento com a família muda, em certos casos, drasticamente. No Brasil era fácil pegar o carro e visitar os parentes, fazer churrasco no final de semana, participar do crescimento e das conquistas dos sobrinhos, planejar a ceia de Natal e as férias na praia. No Canadá, tudo isso fica bem mais distante. É claro que os familiares podem vir visitar e você também pode voltar ao Brasil de quando em quando para visitá-los também. Mas vamos combinar: as passagens são caras, e não dá para viajar a toda hora.
A convivência diária não será mais a mesma. E mesmo as viagens e o tempo em que todos ficarão juntos será diferente e limitado, já que uma hora as pessoas precisam voltar para suas casas, e aí o contato já fica mais distante novamente. Não existem mais churrascos de última hora, macarronada na casa da avó todo domingo, ou então mergulhos na piscina do prédio com a família no verão. Com o tempo, cada parte da família seguirá a sua própria rotina, o seu próprio caminho, e embora continuem se comunicando com relativa frequência, é fato que algo será drasticamente diferente no relacionamento entre vocês.
Com os amigos acontece uma mudança semelhante. Eles continuam morando no Brasil, vivendo a mesma rotina, vivendo na pele os assuntos polêmicos da vez (seja política, segurança, educação, etc.). Para você, vivendo como imigrante no Canadá, tudo isso já está lentamente ficando para trás, e você tem outras histórias para contar. Você passa a se preocupar com a lei do uso do capacete para os ciclistas. E vamos combinar: os seus amigos nem sempre se interessam pelos capacetes dos ciclistas. O ponto aqui é que aquelas experiências que faziam de vocês um grupo unido e cheio de histórias para contar acabam ficando no passado como boas memórias. O grupo de amigos continua por lá, fazendo novas reuniões e gerando novas boas memórias, e você já não faz mais parte disso com tanta intensidade como era antes. Você, por sua vez, invariavelmente acaba encontrando um novo grupo de amigos para fazer parte. E com isso você irá participar de boas experiêncas que irão se tornar boas memórias, das quais o seu grupo de amigos lá do Brasil não irá fazer parte.
Desafio #5: A agilidade
Quem já veio para o Canadá, seja como turista ou estudante, ou mesmo quem veio para trabalhar, com certeza notou uma característica muito curiosa do povo canadense: eles andam muito rápido! Canadenses andam bastante a pé e usam bastante o transporte público, principalmente pelo fato de que nem sempre se encontra estacionamento com preços razoáveis nos centros das cidades, onde a maioria das grandes empresas estão localizadas. Além disso, muita gente anda a pé por aqui, seja para ir do ponto de ônibus/metrô até o trabalho, seja para ir de casa até o trabalho.
O centro de Vancouver, por exemplo, é relativamente pequeno. Se você mora em West End ou então em Yaletown e trabalha em Downtown ou em Waterfront, você consegue caminhar até o seu trabalho em menos de 30 minutos.
Essa rotina de caminhar bastante é nova para o brasileiro, mas a agilidade canadense não para por aí. Canadenses tomam decisões com muita rapidez. É muito comum ouvir um colega de trabalho comentar que está pensando em se mudar e na semana seguinte já estar comentando sobre as tarefas de reforma na casa nova.
Já o brasileiro tem uma rotina um pouco diferente, porque no Brasil as coisas funcionam de forma diferente. No Brasil, não temos o costume de andar muito na rua, por exemplo, então quando chegamos no Canadá precisamos nos acostumar com a nova realidade. No Brasil as decisões sobre aluguel, compra de carro, etc. tomam muito tempo, e aqui também é preciso sair da zona de conforto e se adaptar à nova realidade.
Um fato curioso a respeito da agilidade canadense na tomada de decisão é quando vamos a um restaurante por aqui. A garçonete/garçom leva você até a sua mesa e entrega os cardápios. Depois do que parecem apenas 5 segundos, ela/ele volta e pergunta se você já decidiu o que irá beber. Mais 5 segundos e ela/ele volta, dessa vez perguntando se você já decidiu o que irá comer. No começo essa rapidez nos deixa um pouco tontos. Mas com o passar do tempo percebemos que é assim mesmo que as coisas funcionam por aqui. Lembra lá no primeiro texto quando falamos sobre a observação dos locais? Ela também se aplica aqui.
Desafio #6: Planejando o futuro
Um dos maiores desafios para o novo imigrante é planejar o futuro. Porque as coisas não acabam quando você põe os pés no Canadá: nesse momento, elas acabam de começar! Quem chega no Canadá já com a intenção de construir uma família e ter o primeiro bebê em pouco tempo passa por esse desafio de uma forma mais intensa do que quem prefere dar tempo ao tempo.
O motivo é simples: tudo é diferente por aqui, como falamos lá no Desafio #1. Quando chegamos, precisamos descobrir como faz para conseguirmos um SIN number, que é como se fosse o CPF daqui. Precisamos também de uma carteira de motorista e de uma conta em banco. Ah, os bancos funcionam de forma diferente, geralmente não tem toda aquela papelada e todas aquelas filas que vemos no Brasil. Os investimentos também são diferentes, e você irá precisar se acostumar com novas siglas. Esqueça o CDB e o LCI e preste atenção no TFSA e no RRSP. Mortgage, aluguel, seguro do locatário, tuition, leasing. A realidade é outra, bastante diferente.
Com o nascimento do primeiro filho em solo canadense, outras coisas vêm à tona: licença maternidade e licença parental, daycare, escolinha. Consultas médicas no período pré-natal, e como funciona a educação dos pequenos canadenses dentro de casa?
Pensando mais para a frente, como funciona a questão da aposentadoria? Quanto é preciso economizar por mês? É preciso fazer um plano particular ou somente o plano do governo é suficiente?
Desafio #7: Um filho canadense
Se você planeja ter filhos no Canadá, ou então se planeja imigrar com seus filhos ainda pequenos, temos uma notícia para você: o seu filho provavelmente será muito mais canadense do que brasileiro. Ele irá conhecer os avós pelo Skype, irá visitar a família 1 vez por ano ou de acordo com a rotina de visitas dos pais, conforme o bolso permitir. Seus amiguinhos serão canadenses, sejam First Generation Canadians (filhos de imigrantes) ou Second Generation Canadians (netos de imigrantes), vindos de várias culturas, e sua língua materna será o inglês. Ele será bilíngue, evidentemente, mas não se espante se a preferência dele for o inglês, afinal, é o que ele mais irá vivenciar em seu dia a dia.
Se o seu filho será canadense, você também irá precisar se adaptar à nova realidade. Vamos novamente lembrar da observação e da importância de aprender com os locais. Bons pais irão observar quais são as normas culturais e irão educar seus filhos para seguirem essas normas. Crianças canadenses aprendem responsabilidade desde cedo, ajudando nas tarefas da casa e tomando decisões. Pais canadenses pedem por favor e dizem obrigado aos seus filhos, tratando-os como pequenos adultos para que aprendam que não devem se comportar somente na frente de desconhecidos, e as crianças são encorajadas a buscarem autonomia e independência desde cedo. Pais canadenses podem também ser vistos com maus olhos se encherem a lancheira dos filhos com chocolates, bolachas, salgadinhos e todinho, à la brasileira. As lancheiras das crianças canadenses são repletas de frutas, verduras e legumes, que os pequenos adorem e frequentemente comem com dips, ou molhos mais espessos.
Desafio #8: Decidir se o Canadá é mesmo para você!
Como se não bastassem todos esses desafios, existem muitos outros, que somente o dia a dia irá mostrar. É claro que esses desafios nem sempre serão iguais para todos os imigrantes, nem terão a mesma intensidade para todo mundo. O motivo para isso? Cada um de nós é uma pessoa completamente diferente da outra, com valores diferentes, crenças diferentes, hábitos diferentes, planos diferentes. Não existe o lado certo e o lado errado. Existe apenas o que funciona melhor para você.
Decidir se o Canadá é mesmo para você é um passo extremamente importante no seu processo de preparação para a imigração. Você pode analisar o seu perfil, ter um inglês afiadíssimo, ser aceito no melhor college, e ainda assim ter uma experiência mais ou menos por conta de não ter se preparado para a mudança de vida que é a imigração.
Imigrar, ao contrário do que muita gente pensa, não é uma decisão simples de “ir para um país melhor”. É claro que esse é o motivo mais comum utilizado por imigrantes ao redor do mundo, mas nada mais é do que isso: um motivo. A imigração em si se trata de uma mudança gigantesca: mudança de estilo de vida, mudança dos hábitos mais básicos, aqueles que você já tomava por garantidos. É começar tudo de novo, engatinhando e tropeçando mesmo nas pequenas coisas, nas tarefas simples do dia a dia. É chegar em casa exausto depois de um dia inteiro fora da zona de conforto, seja com o idioma, seja com a rotina. É não se deixar abalar e seguir em frente, superando obstáculos diariamente, empacando no inglês de vez em quando, demorando para fazer amigos, morrendo de saudades da família.
No final das contas, a matemática é simples: se para você a busca por melhor qualidade de vida, por participar de uma cultura diferente, por poder oferecer aos seus filhos um melhor futuro, ou seja qual for o motivo mais importante para você; se esse motivo for mais importante do que a sua zona de conforto atual, então sim, a imigração é para você. Se não, não há meias palavras para adoçar a verdade: talvez esteja na hora de pensar em um novo caminho.
Se você ainda tem dúvidas, que tal passar uma temporada no Canadá, antes de decidir imigrar de vez? Entre em contato conosco, e descubra como aproveitar a experiência canadense da melhor forma possível, estudando e trabalhando, antes de decidir pela imigração.
Se você já se mudou para outra cidade ou outro estado dentro do Brasil, com certeza notou algumas diferenças, seja nos maneirismos das pessoas, nos sotaques, ou mesmo nas comidas populares. No começo você pode até ter se batido um pouco até aprender quais eram os melhores restaurantes, onde ficavam os melhores supermercados, e quais eram as melhores regiões da nova cidade para morar, passear e fazer compras. Mas os desafios param por aí. Mesmo morando em uma outra cidade, você continua no mesmo país, falando a mesma língua e compartilhando da mesma cultura geral. Você sabe quais palavras usar para se virar em sua nova cidade, você sabe como funciona para abrir uma conta em banco, e sabe também como procurar emprego e como conversar com outras pessoas no dia a dia.
Quando moramos em um novo país, no entanto, tudo é novo. Precisamos desaprender tudo o que sabíamos sobre como as coisas funcionavam no Brasil, para que possamos aprender como as coisas funcionam no Canadá. E tudo é diferente. No texto de hoje e também no próximo vamos falar um pouco sobre os desafios que esperam por quem chega no Canadá para morar (independentemente da cidade), e que, se não nos prepararmos adequadamente, podem fazer com que o novo imigrante fique desiludido com o novo país e volte para o Brasil.
Morar no Canadá é mesmo para você?
Desafio #1: Tudo é diferente!
Sim, tudo é diferente no Canadá. Desde a língua, é claro, passando pelo comportamento das pessoas, até o que é considerado normal ou aceitável em termos de normas sociais e também de maneirismos. Quem vem do Brasil com a mentalidade brasileira intacta, certo de que o mundo inteiro se comporta da mesma forma e se adequa às mesmas normas sociais, terá muitos desafios pela frente.
Um dos desafios que é visivelmente mais marcante para muitos brasileiros é largar o “jeitinho”. Canadenses são extremamente rigorosos (no bom sentido) quando o assunto é regras e normas sociais. Por exemplo, se tem fila para passar pelo segurança em um jogo de hockey, o canadense fica na fila e não reclama. Se acontecer se encontrar um amigo que esteja numa posição mais à frente na fila, o canadense não vai tentar furar a fila para ficar perto de seu amigo. Se tentar, os outros canadenses irão chamar sua atenção. Ainda falando sobre o jeitinho, regras são regras. Se não pode ter animal de estimação no prédio, então ninguém tem animal de estimação no prédio. Se não pode atravessar a rua se o sinal não estiver verde para o pedestre, então ninguém atravessa a rua.
Desafio #2: O idioma!
Centenas de novos imigrantes caem em uma armadilha muito comum: não praticam a língua do novo país. A questão da prática da nova linguagem não se limita ao dia a dia da escola e/ou do trabalho. Ela envole também a convivência direta com canadenses e pessoas de outras nacionalidades.
Um exemplo: é muito comum encontrar no Canadá imigrantes que trabalham como taxistas. Em determinadas situações, é difícil compreender a fala do profissional devido ao forte sotaque que ele possui. Conversa vai, conversa vem, invariavelmente ele elogia o seu inglês, pergunta de onde você é e há quanto tempo está no Canadá. E você acaba perguntando o mesmo para ele. E não é incomum que ele responda que está no Canadá já há mais de 10 anos.
O que acontece é que muitos imigrantes acabam encontrando uma comunidade de pessoas que vieram de um mesmo país ou de uma mesma região, e como consequência mantêm a mesma língua-mãe. A rotina de trabalho no Canadá geralmente é de 40 horas por semana, mas mesmo assim as pessoas não necessariamente precisam se comunicar durante todas as 40 horas. E, no momento em que chegam em casa, retornam à língua-mãe. E também a usam nos finais de semana e nas férias. O domínio do inglês/ francês, como resultado, continua no básico/intermediário. Mesmo que a pessoa já esteja morando no novo país há mais de uma década.
Isso também acontece com muitos brasileiros. Por uma questão de conforto e também de ter amigos que compartilhem de uma mesma origem, muitos brasileiros acabam se fechando em comunidades exclusivamente brasileiras, e falam em português o tempo todo, deixando a língua de lado. Em alguns casos, principalmente quando existem outros brasileiros no ambiente de trabalho, a tendência é falar em português o tempo todo ali também (o que é considerado falta de educação quanto tem pessoas que não falam o português, por motivos óbvios), e o resultado é uma alienação ao mundo canadense à sua volta. Quanto menos as pessoas praticam o inglês, menos abertas ficam para novas experiências e também para aprender mais sobre o novo país e a nova cultura. E muitos brasileiros têm bastante dificuldade com isso. A realidade, no entanto, é simples: se você não quer abrir mão do português nem da sua zona de conforto, talvez a imigração não seja uma boa aventura para você.
Ainda falando a respeito da linguagem, vamos nos voltar agora para o ambiente de trabalho: canadenses são pacientes com novos imigrantes, principalmente na questão da linguagem. Dito isso, é fácil perceber quando uma pessoa comete erros em sua fala mas está realmente se esforçando para aprender, o que é encorajado, mas também é fácil perceber quando uma pessoa não se esforça para ser fluente no idioma e permanece apenas com o básico para se fazer entender, o que é mal visto. E é aí que mora o perigo. Mesmo sendo um imigrante, no Canadá você irá concorrer com outros imigrantes e também com canadenses em sua busca por emprego. E você irá precisar se expressar e deixar uma boa impressão, é claro, principalmente se o trabalho em questão for voltado para o atendimento a clientes. É fácil encontrar emprego em um café, por exemplo, com inglês intermediário, porque as interações com os clientes são rápidas. Mas já é bem mais difícil ter sucesso como garçom ou garçonete em um restaurante bem frequentado, onde a interação com os clientes significa muitos pontos tanto na experiência do cliente quanto na reputação do restaurante - e também nas suas gorjetas.
Quanto dar de gorjeta? Varia de acordo com a sua experiência. O recomendado é sempre em torno de 15% do valor da conta. Se o serviço foi excelente, a gorjeta é maior, 20% ou mais. Se o serviço foi apenas satisfatório, 10%. Se foi péssimo, o que é muito raro 0%. A gorjeta faz parte da cultura, e é um incentivo grande para o garçom, que conta com essa quantia para fechar suas próprias contas do mês. Pessoas que não dão gorjeta porque querem economizar são extremamente mal vistas.
Falar e praticar o inglês/francês diariamente, mesmo em casa, é cansativo, porque exige muito mais concentração do que estamos acostumados quando falamos o nosso português. Mas já sabemos que para termos sucesso no Canadá é preciso sair da nossa zona de conforto, não é mesmo? E às vezes é preciso fazer uma pesquisa antes de sair de casa, para saber quais palavras usar para se referir a determinado objeto ou alimento que se pretende comprar. Dois sites que podem ser muito úteis para praticar vocabulário são linguee.com e translate.google.com.
Desafio #3: No Canadá, faça como os canadenses!
Em Roma, faça como os romanos. No Canadá, faça como os canadenses. Aqui, observação é a palavra-chave, para todos os aspectos do dia a dia. Muitos novos imigrantes não levam em conta (ou não conhecem) a importância de observar os donos do lugar. Como consequência, podem ficar perdidos, ou então, por não saberem perguntar e tirar suas dúvidas, ficam sem saber o que precisavam saber.
A observação pode ser usada em vários aspectos da nova rotina: observando os nativos, podemos aprender como devemos nos comportar em situações sociais, que tipo de assuntos são trazidos à tona no trabalho, que tipo de comentários são feitos, como se comportar em parques ou em lugares públicos. Cantada, por exemplo, é assédio em qualquer situação, e não é uma coisa tolerada por aqui como infelizmente é no Brasil.
Falando em parques, ciclovia é para bicicletas somente, e os canadenses respeitam isso. Lembra quando falamos sobre as regras e sobre a necessidade de abandonar o jeitinho brasileiro? Por aqui ninguém caminha na ciclovia, por mais que a pista de caminhada esteja muito concorrida.
Quanto às regras sociais e de comportamento, os canadenses costumam ter mais paciência com imigrantes que ainda não sabem ao certo o que é considerado socialmente aceitável ou não no Canadá. Mesmo assim, os canadenses irão tentar ensinar o novo imigrante a respeito das normas sociais, mesmo que seja através de indiretas, afinal, eles continuam sendo um povo muito educado e respeitoso.
Uma dessas regras tem a ver com higiene ao tossir e espirrar. No Brasil, quando tossimos e espirramos cobrimos a boca com a mão. E essa mesma mão depois irá tocar objetos como trincos de porta, e até mesmo cumprimentar outras pessoas. Isso é muito mal visto aqui no Canadá, e, para os canadenses, trata-se de uma regra de higiene básica. Ao tossir ou espirrar, sempre cubra o nariz e a boca com a dobra do cotovelo. Parece esquisito no início, mas fazendo isso a sua mão continua limpa e não irá disseminar germes por aí. Outra coisa muito comum no Brasil e que não é aceita por aqui é puxar o nariz. No Brasil, assoar o nariz em público é falta de educação. No Canadá, por outro lado, não assoar o nariz é que é falta de educação. Portanto, se você estiver no Canadá e estiver com sintomas de gripe ou de alergia, sempre tenha um lenço de papel consigo, e assoe o nariz sempre que precisar.
Outra curiosidade sobre o comportamento do canadense: canadenses são espontâneos. Se eles querem saber alguma coisa, perguntam. Isso inclui também perguntas que, para os brasileiros, podem parecer sinônimo de falta de educação, mas que por aqui é considerado normal, como, por exemplo, quando um taxista pergunta quanto você paga de aluguel, ou quando o seu novo amigo da faculdade quer saber as datas da sua viagem de visita para o Brasil.
Quer saber mais desafios sobre morar no Canadá? Fique atento ao nosso próximo texto dessa pequena série!
Quem acompanha as notícias sobre imigração sabe que cada vez mais brasileiros estão buscando sair do país. E vamos combinar: as últimas notícias sobre o nosso país não são das mais animadoras, principalmente no que diz respeito à segurança e à política.
No texto de hoje vamos falar sobre os motivos mais comuns que fazem os brasileiros buscarem sair do país através da imigração, buscando uma vida nova em um outro país.
Quais são os motivos mais comuns que levam as pessoas a sair do Brasil?
1. Qualidade de vida
Qualidade de vida é um tema que vêm à mente de todas as pessoas que pensam em imigrar para um novo país. Uma das frases mais utilizadas pelos imigrantes quando comentam sobre a sua decisão de deixar seu país de origem é “vim em busca de uma melhor qualidade de vida”.
Mas o que é, afinal, qualidade de vida, e como ela é medida?
Quando falamos em qualidade de vida estamos nos referindo ao bem-estar geral de uma população ou uma sociedade, sendo que seu dia a dia é composto por vários fatores que podem ser negativos ou posivitos. Estamos falando de assuntos como segurança, saúde, educação, oportunidades de trabalho, liberdade de expressão, etc.
De acordo com o OECD Better Life Index, o Brasil é um país que tem uma boa pontuação no quesito “bem-estar subjetivo”, porém está abaixo da média em questões como renda, empregos e salários, moradia, qualidade do meio-ambiente, saúde e educação. E é dessa forma que a qualidade de vida de uma região é medida. Quanto ao Canadá, está acima da média em todos esses aspectos.
2. Segurança
Quem acompanha as últimas notícias do Brasil com certeza ficou chocado com a história publicada alguns dias atrás a respeito da adolescente carioca vítima de estupro coletivo. O SUS recebe 147.691 registros por ano de atendimentos a mulheres vítimas de violência sexual, física ou psicológica, o que equivale a um registro a cada 4 minutos. A violência, é claro, não ocorre apenas contra mulheres. Todos os brasileiros, independentemente de idade, gênero, orientação sexual, opção religiosa, etc., estão todos os dias sujeitos a assaltos, roubos, sequestros. Infelizmente não precisamos procurar por uma notícia específica em jornais ou sites: basta olharmos para as nossas casas: temos grades, portões, cercas elétricas, cadeados, câmeras de segurança, guaritas… Para quem tem filhos, a sensação de medo constante é dobrada. Para completar o quadro, Rivaldo, ex-craque da seleção brasileira, foi o centro das atenções quando ofereceu seu conselho aos gringos. O site de notícias CNN resume: “Não venha para as olimpíadas do Rio”.
Uma das coisas que mais chama a atenção quando se chega no Canadá é a falta de grades e portões ao redor das casas e prédios. Guaritas, cercas elétricas, arame farpado: isso não existe por aqui na mesma proporção que existe no Brasil. De acordo com o Legatum Prosperity Index, o Canadá está entre os 10 países mais seguros do mundo, ocupando o 9o lugar. O Brazil ocupa o 85o lugar.
3. Educação
Do ponto de vista dos professores, a remuneração em si é uma das piores do mundo. Não é à toa que vemos tantas greves, sendo que as universidades públicas podem ficar fechadas por semanas a fio enquanto os professores e demais funcionários lutam por salários mais justos.
Em números, de acordo com o OECD Better Life Index, o Brasil possui apenas 46% dos adultos entre 25 e 64 anos com educação de nível secundário, considerada essencial para a aquisição de um bom emprego. A média proposta pela OECD é de 76%. No Canadá, por sua vez, 90% dos adultos na mesma faixa etária possui educação de nível secundário.
De acordo com o Legatum Prosperity Index, o Canadá está qualificado em 2o lugar no quesito educação, enquanto o Brasil está em 84o lugar.
4. Estabilidade econômica
Se formos pensar em termos de salários mínimos e poder de compra, o Brasil hoje conta com um salário mínimo que, mesmo com reajuste, equivalente a pouco mais do que 320 dólares canadenses. O reajuste proposto para 2016 é de apenas R$ 92, o que faz com que o salário mínimo brasileiro seja de R$ 880,00. Menos os impostos retidos na fonte. E o brasileiro precisa se virar para conseguir fechar as contas do mês com esse valor. É possível? Nem sempre. Mesmo quando se ganha mais do que um salário mínimo é preciso muitas vezes fazer sacrifícios e economizar bastante. Afinal, sabemos que o poder de compra do nosso real não é muito bom, e para chegarmos a essa conclusão basta ficarmos de olho nos preços praticados no mercado, e um exemplo disso é o preço dos carros. Um Civic Sedan 0km no Brasil não sai por menos de R$ 70.000. Em um país cujo salário mínimo é de R$ 880,00. No Canadá, o mesmo carro sai por menos de C$ 20.000, em um país cujo salário mínimo mensal é cerca de C$ 1.760.
Além disso, como escrevemos em nosso texto sobre as 30 razões para imigrar para o Canadá, a inflação no país não passa dos 2%. Isso porque o Canadá adotou um sistema chamado de inflation targeting, uma medida ativa para controlar os níveis de inflação.
5. A corrupção
É fato que todos os países do mundo estão sujeitos à corrupção, mas não precisamos ir muito longe para sabermos que no Brasil a realidade é única nesse quesito. Mas o processo de impeachment de Dilma Rousseff é apenas a ponta do iceberg. A corrupção no Brasil não se trata somente de algo que acontece entre os governantes. É parte da cultura do povo. Se a corrupção é tolerada no dia a dia, mesmo com as pequenas coisas, sob o pretexto de que não há nada que se possa fazer para combatê-la, ou então de que é necessário dar um “jeitinho” de vez em quando, é muito fácil percebermos que o problema não está apenas entre os grandes líderes. A diferença é que esses líderes têm acesso a uma quantidade muito maior de bens e valores do que o cidadão comum. Mas corrupção é corrupção, não importa a dimensão.
6. Cultura
Calor, carnaval, futebol, samba, praia, e geralmente - infelizmente - partindo para a cultura do machismo e do desrespeito, das cantadas e do abuso físico e psicológico. Se pudéssemos dividir a cultura de um país e ficarmos apenas com as partes de que mais gostamos, não há dúvida de que muitas pessoas fariam exatamente isso. Muitas pessoas não se sentem em casa no Brasil, mesmo tendo nascido e crescido no país. E isso é verdadeiro para muitas pessoas que escolhem imigrar.
A cultura, na verdade, é a soma de várias características de um determinado povo em uma determinada região. E é fato que o Brasil não é um só em termos de cultura, mas também é verdade que existe uma coisa chamada de “cultura brasileira”, composta por certos aspectos que são comuns a todas as regiões do país. A cultura brasileira pode ser extremamente rica se soubermos escolher os pontos positivos.
Não existe uma fórmula que funcione para todo mundo: existem muitos brasileiros que amam o Brasil e não desejariam se distanciar do país. Mas existem outros que precisam sair. Para os que saem, será preciso se adaptar a uma nova cultura.
Falando sobre a cultura do povo, uma curiosidade: lá em 2014 aconteceu um incidente em Toronto que ficou na memória de bastante gente. Uma das catracas de uma estação de metrô da cidade estava trancada. Os canadenses, no entanto, nem por isso deixaram de pagar sua passagem, deixando seus tickets e suas moedas empilhados sobre a catraca.
7. A liberdade
Buscar novas aventuras, novos horizontes, ter liberdade para se mudar de cidade e província sabendo que não é preciso ter anos de experiência de trabalho para conseguir um emprego com um salário digno e que possibilite pagar todas as contas do mês.
A liberdade que vem com o poder de compra do dinheiro que se ganha é uma das várias liberdades que os novos imigrantes que vivem no Canadá podem sentir. Liberdade de expressão e o respeito às várias diferenças e orientações que cada pessoa pode ter: mais alguns aspectos que fazem com o que Brasil fique para trás nessa corrida.
A Immi quer saber:
Quais são os motivos que levaram você a pensar em sair do Brasil?
Quer saber mais sobre vistos e imigração para o Canadá? Entre em contato conosco!
As opções de imigração para trabalhadores qualificados francófonos e bilíngues fora de Quebec existem, porém nada é tão fácil como as vezes é divulgado.
O Immigration, Refugees and Citizenship Canada (IRCC) oferece opções para os empregadores que queiram contratar trabalhadores francófonos ou bilíngues qualificados para comunidades fora de Quebec (Parte Francesa do Canadá). Isso ajudará a contribuir para a vitalidade, desenvolvimento e prosperidade das comunidades francófonas minoritárias no Canadá.
A contratação de um francófono ou um candidato bilíngue poderá beneficiar a empresa com uma série de vantagens. Por exemplo, ser capaz de servir os clientes em ambas as línguas oficiais e entrar em novos mercados. Você pode também beneficiar de novas redes internacionais ou adotar novas formas de fazer negócios.
Desde 01 de junho de 2016, Trabalhadores Qualificados Francófonos ou Bilíngues que pretendem trabalhar em um comunidades fora Quebec podem ser isentos de uma Labour Market Impact Assessment (LMIA).
No caso dos Francófonos, a isenção é se:
Com isso o Governo Federal quer equilibrar a situação atual dos trabalhadores francófonos e bilíngues qualificados, além de beneficiar a comunidade de língua francesa que existe fora da região de Quebec.
O objetivo desta mudança anunciada no último dia 1º, é que até 2023 4,4% dos imigrantes com conhecimentos de francês se estabeleçam fora de Quebec.
As comunidades francófonas fora de Quebec
Enquanto a maioria dos canadenses francófonos vivem em Quebec, outra grande parte escolheu como moradia outras províncias ou territórios do Canadá.
Todas as províncias e territórios do Canadá possuem uma população francófona. O tamanho das comunidades francófonas em cidades fora do Quebec varia. Saiba mais aqui: http://profils.fcfa.ca/en
O idioma falado nestas comunidades, quando se trata de mercado de trabalho, é geralmente Inglês.
O serviços de educação e de saúde são geridos pelas províncias e territórios. A sua disponibilidade em francês depende da região.
Aqui estão algumas opções para contratar um candidato francófono:
Em contato com o Departamento Canadense de Vistos para recrutar um candidato que é estrangeiro ou já se encontra no Canadá
Se a Empresa tem uma oportunidade de trabalho e quer recrutar um trabalhador estrangeiro temporário ou permanente de um país francófono, deverá ser enviada a sua oferta de emprego para o escritório de visto em Paris. Incluindo informações detalhadas, como o título do trabalho, funções, datas de início e final esperado, salário e benefícios.
Muitos países tem serviços públicos de emprego que se especializam em recrutamento internacional para ajudar os seus cidadãos a encontrar trabalho no exterior. A equipe do escritório de visto pode encaminhar as oportunidades que melhor atendam às necessidades e fornecer assistência para o processo de recrutamento da empresa de forma gratuita.
Estes serviços são oferecidos pelo nosso escritório de vistos durante todo o ano a todos os empregadores canadenses com ofertas de emprego fora de Quebec.
Participar da Destination Canada Job Fairs
Destination Canada é uma feira de trabalho anual organizada pelo Governo do Canadá em Paris, Bruxelas e Tunis. A feira conecta empregadores canadenses com os candidatos francófonos qualificados em uma variedade de campos, tais como hotelaria, tradução, tecnologia da informação, multimídia, engenharia, educação, saúde, agricultura, transporte, etc. Para participar, os empregadores devem ter ofertas de emprego fora de Quebec.
Fazer uma oferta de emprego à um candidato ao Expresso Entry
O Express Entry é o Sistema de Imigração atual do Canadá, o qual gerencia os programas econômicos de imigração:
Como empregador canadense, a empresa pode considerar fazer uma oferta de emprego à um candidato ao Express Entry (que se encontre na Pool do EE), caso a empresa não tenha conseguido preencher suas necessidades do mercado de trabalho contratando um residente permanente ou cidadão canadense.
Os candidatos que tem uma oferta de trabalho válida com suporte de um LMIA, serão concedidos pontos adicionais (600 pontos) ao Comprehensive Ranking System do Express Entry. Estes pontos adicionais irão garantir que seu candidato receberá um convite (ITA) para solicitar a residência permanente no próximo Draw “sorteio” do Express Entry.
Por meio do Express Entry, a maioria das solicitações de residência permanente serão processadas em seis meses ou menos, uma vez que a aplicação seja enviada de maneira completa (ou seja, enviados todos os documentos necessários após o ITA) para a residência permanente é recebido pela CIC.
O Sistema do Job Bank (O banco de oportunidades do Governo) também auxilia aos empregadores encontrarem candidatos francófonos e bilíngues.
Quer mais informações? Entre em contato conosco!
Fonte Oficial: http://www.cic.gc.ca/english/hire/francophone.asp
Tradução e Adaptação: Immi Canada – A reprodução e/ou cópia, sem prévia autorização, é extremamente proibida.
E então bate aquela vontade de fazer um intercâmbio! Não importa qual a sua idade, se pretende viajar para estudar sozinho ou acompanhado de alguém, se já tem data prevista de embarque ou apenas começou a pensar no assunto. Quando se está neste caminho, é sempre recomendado que antes de tomar uma decisão definitiva, sejam feitas algumas perguntas para si mesmo. Calma... antes de sair falando sozinho por aí, permita-nos explicar melhor.
Este é um exercício que propomos para você refletir sobre as etapas que o levarão a realizar este projeto com sucesso (um verdadeiro sonho, para muitos!). A intenção é lhe ajudar a se preparar melhor para o que está por vir. E não é somente isso: auxiliar também nas escolhas que fará durante todo o seu planejamento, do início ao fim, pode acreditar!
Por isso, vamos fazer algumas perguntas para você, e na sequência já trazemos alguns aspectos que devem ser considerados durante a sua reflexão sobre os temas. Com certeza, se não pensar nessas questões, alguém em algum momento vai te perguntar, então esteja preparado. É rápido, prático e você só tem a ganhar... vamos lá?
O que eu vou ganhar fazendo um intercâmbio?
Neste instante entra a palavrinha mágica “objetivo”. Melhorar os seus conhecimentos em outro idioma, aprender convivendo com pessoas de culturas diferentes, fazer novos amigos, enfim, motivos é que não faltam, certo? Responder a esta pergunta é ainda entender um pouco mais quais são os aspectos que realmente te motivam a encarar os desafios que virão pela frente, e refletir inclusive o que no futuro poderá ficar como legado, como um diploma ou quem sabe até um amor!
Qual é o país de destino ideal?
Há pessoas que respondem este questionamento sem titubear, mas também há quem fique na dúvida. O que no primeiro momento parece fácil decidir pode não ser posteriormente, pois existem importantes questões envolvidas, inclusive a respeito da pergunta que vem logo abaixo, e trata do tema “custos”.
Nesta fase é importante correr atrás do sonho e entender os motivos que o levam a escolher esse determinado país, bem como o que terá que ser feito para alcançar este objetivo. Quais são os cursos que quero fazer? Qual o local que devo melhor me adaptar? Eu quero conhecer mais praias ou museus? E as perguntas não param!
Quanto eu vou precisar investir neste intercâmbio?
É chegada a hora de fazer contas. Neste momento é preciso ser realista e adaptar o valor disponível ao que se pretende fazer, ou vice-versa. Nesta etapa, geralmente também se planeja os prazos para a realização do intercâmbio. É bom avaliar se será preciso esperar mais algum tempo para conseguir aumentar as economias da poupança, ou se já é tempo de colocar em prática este intercâmbio.
Além de questões como a escolha do curso que se pretende fazer, é preciso considerar itens como, por exemplo, quais os custos de estadia no país (homestay, apartamento, hotel, casa de amigo), o transporte considerando tanto as passagens aéreas quanto a locomoção (carro, transporte público); a documentação e comprovações exigidas para o visto, o valor do câmbio, entre outros aspectos. Pensou? Então é bom ir incluindo tudo na planilha!
Qual o meu tempo disponível para planejar toda a viagem?
Fique tranquilo, pois é normal que ao fazer perguntas, surjam mais perguntas! Este exercício de se questionar vem junto com a necessidade de fazer pesquisas. Isso exige que seja reservado um determinado tempo para obter informações de credibilidade, aprender com as experiências de outros intercambistas ou profissionais que atuam com esta área (existem muitos blogs com os relatos).
É necessário buscar de fontes confiáveis e que te ajudem, não atrapalhem. Há pessoas que optam por fazer essa parte por conta própria, ou contam com o auxílio de familiares e amigos. O mercado também disponibiliza como alternativa as consultorias especializadas que tratam de serviços gerais de intercâmbio ou específicos, como a parte de visto e documentações ou cursos no exterior.
Eu estou aberto para viver novos desafios?
Tomar uma decisão importante nunca é tarefa muito fácil, imagine decidir diversas coisas ao mesmo tempo. Aí começa o desafio, que tem início desde as primeiras ideias e comentários com as pessoas mais próximas, e vai até o desembarque na volta do intercâmbio (isso se você não se apaixonar pelo outro país e decidir morar em definitivo!).
Independente da situação é preciso sempre ter em mente que fazer um intercâmbio é estar aberto para o novo, a troca de conhecimentos e experiências, e ganhar memórias que podem durar pelo resto da vida. Por isso, recomendamos que você faça sim muitas perguntas, pesquise, leia sobre o lugar que pretende conhecer, o seu povo e busque referências confiáveis para que tenha sucesso ao alcançar o seu objetivo de vida.
Extra, extra!!! Separamos ainda algumas dicas extras para você pensar também e aumentar suas chances de se dar bem no seu intercâmbio:
- Como é o clima do país e em qual estação do ano se pretende viajar tem impacto no planejamento, pois se você chegar a um lugar no período em que há neve, por exemplo, tem que considerar que precisará de roupas especiais de inverno.
- Qual é o seu nível do idioma do país de destino? Se você pretende fazer um curso de línguas, é legal ter pelo menos uma noção básica para se comunicar no aeroporto, na rua ou com os colegas de sala de aula. Mas se pretende ingressar em um curso específico, como profissionalizante ou pós-graduação, verifique o nível do idioma que você precisar ter para ser aceito.
- Leia um pouco sobre as leis do país, como por exemplo, se você pode consumir bebida alcoólica na rua, evitando assim passar por uma situação difícil perante as autoridades locais.
- Planeje algumas atividades que não podem estar fora de seu roteiro (esquiar, surfar, visitar um museu, conhecer um parque de diversões, assistir um show). E saiba que em muitas cidades há programações gratuitas que podem garantir muita diversão sem necessariamente aumentar seus gastos.
É isso: faça perguntas, pesquise, acredite no seu sonho... e tenha uma boa viagem!
Quem quer morar em um novo país sempre se pergunta: por onde começar? Quais são as informações básicas que todo novo imigrante precisa saber?
Se você está planejando imigrar em definitivo ou se está pensando em morar no Canadá por um curto período de tempo enquanto estuda, por exemplo, este texto é para você.
No texto de hoje vamos falar sobre alguns conceitos essenciais que todo mundo precisa saber quando começa a planejar a sua vida nova no Canadá.
1. Residência temporária ou permanente?
Em primeiro lugar, é importante definir se você pretende ir para o Canadá em definitivo, como um novo imigrante, ou então se você deseja só passar algum tempo, sejam 6 meses, 1 ou 2 anos, por exemplo, enquanto termina seus estudos.
Essa decisão é a primeira que deve ser feita, pois é a partir dela que o seu plano de ir morar no Canadá irá começar a tomar forma.
Vamos ver então quais são as características de um residente temporário e de um residente permanente:
Residente temporário:
Como o próprio nome já diz, um residente temporário é uma pessoa que mora no Canadá por um período definido de tempo, geralmente enquanto estuda ou trabalha. Turistas também podem ser considerados residentes temporários, é claro, mas geralmente a categoria de turismo não é levada em consideração quando os planos apontam para um período maior de tempo. O motivo? Turistas não podem trabalhar no Canadá. Outro motivo: turistas não podem estudar por um período superior a 6 meses (ou 24 semanas) no Canadá.
Com um visto de estudos, por outro lado, você pode permanecer no Canadá pelo tempo que o seu visto for válido. Dependendo do curso que você for fazer, desde que não seja um curso de idiomas, você também pode ter direito a trabalhar durante 20 horas por semana enquanto estuda. Caso você seja casado(a), o cônjuge pode receber um visto de trabalho aberto, atrelado ao seu visto de estudos, o que significa que ele(a) pode trabalhar em período integral.
Residente permanente:
O residente permanente é a pessoa que mora no Canadá em caráter definitivo, ou seja, é o “título” que a pessoa recebe logo após ser aprovada em um processo de imigração. Existem vários processos de imigração para o Canadá.
Embora more no Canadá em caráter definitivo, o residente permanente não é um cidadão canadense. A cidadania é a última etapa de um processo de imigração, fechando a jornada. A residência permanente permite que a pessoa tenha os mesmos direitos de um cidadão, no entanto, mesmo que não possua um passaporte canadense. Como residente permanente também não é possível votar nem concorrer a cargos políticos.
Os processos de imigração são muitos, e falamos um pouco sobre eles em um texto publicado em março. O que é importante saber é que é sim possível (mas não necessário) vir para o Canadá como residente temporário e então aplicar para um processo de imigração com o intuito de virar residente permanente.
2. Residência temporária: como faz?
Se você está mais inclinado a morar no Canadá por um período definido de tempo (alguns meses ou alguns anos), então o caminho a seguir será o da residência temporária.
Uma pessoa ganha o título de residente temporário quando conquista a aprovação de um visto de estudos ou então de um visto de trabalho.
Como dissemos anteriormente, um visto de estudos pode ou não dar direito a trabalhar, já que isso irá depender muito do tipo de curso que o candidato fizer. Isso porque no Canadá não é mais possível trabalhar enquanto se faz um curso de idiomas, por exemplo. No entanto, existem muitas outras opções de cursos, sejam cursos profissionalizantes, técnicos ou universitários, que podem permitir que o aluno possua um visto de trabalho. Com esse visto de trabalho atrelado ao de estudos é possível trabalhar durante 20 horas na semana (e fulltime durante as férias escolares). O cônjuge pode ter direito ao visto de trabalho aberto, que lhe permite trabalhar fulltime por semana, ou seja, em tempo integral.
A 3RA Intercâmbio, nossa empresa parceira, tem contatos com várias instituições de ensino em várias cidades canadenses, e indicamos o serviço deles para que você possa encontrar um curso que mais se adeque às suas necessidades no momento. A 3RA pode auxiliar os candidatos desde a escolha do curso até a matrícula. Com a matrícula feita, a Immi Canada entra em cena para trabalhar com o processo do visto de estudos.
É importante lembrar que primeiro é preciso ser aceito em uma instituição de ensino para depois aplicar para o visto de estudos.
Conseguir um visto de trabalho sem estar estudando é um pouco mais complicado, porque exige que o candidato possua uma oferta de emprego.
3. Residência permanente: como faz?
Se você deseja morar no Canadá em caráter permanente, é preciso saber se você se encaixa em algum dos mais de 50 programas de imigração oferecidos pelo Canadá. E a Immi Canada pode ajudar você com isso.
Durante a nossa consulta de imigração os nossos consultores avaliam o perfil de cada candidato, buscando informações referentes a estudos, trabalho, se pretende imigrar sozinho ou com a família, e também informações referentes ao planejamento de cada candidato, como cidades preferidas e tempo disponível. Com essas informações em mãos, nós então verificamos quais dos programas de imigração teria maiores chances de sucesso para cada candidato.
É importante lembrar que a decisão final sobre a aprovação de vistos e processos de imigração é sempre do governo do Canadá. O papel da Immi Canada é orientar os clientes para que tenham sempre as maiores chances de sucesso, mas não somos responsáveis por garantir a aprovação.
Identificando um programa de imigração, começamos o trabalho de reunião de documentos. Os documentos podem variar de acordo com as características de cada candidato. Por exemplo, se deseja imigrar sozinho, os documentos exigidos serão de certa forma mais simples, já que são documentos referentes a apenas uma pessoa. Se deseja imigrar com a família, por outro lado, será preciso submeter uma série de documentos a mais, incluindo certidão de casamento e de nascimento de filhos, se for o caso.
Para um programa de imigração, todos os documentos utilizados devem passar por um processo conhecido como tradução juramentada. A tradução juramentada nada mais é do que a tradução de um documento realizada por um tradutor que possui certificação para realizar tradução de documentos. Tradutores juramentados são filiados à Junta Comercial de cada estado brasileiro.
4. O idioma
Um dos aspectos mais importantes para quem deseja vir morar no Canadá, seja como residente temporário ou permanente, é o conhecimento e o domínio da língua inglesa. No Canadá, o francês só é falado mesmo em Québec, sendo que o restante do Canadá é composto por pessoas falantes da língua inglesa.
O domínio do idioma é útil não apenas para a comunicação, mas também para o sucesso dessa nova etapa da sua vida:
Estudos: como estudante, quanto melhor for o seu inglês, melhor será o seu aproveitamento do curso. Você poderá compreender as aulas com maior facilidade, já que nem sempre os professores falam devagar ou param o conteúdo para explicar o significado de determinada palavra ou gíria, como é o caso de cursos universitários, por exemplo.
Trabalho: o inglês é essencial para se conseguir um bom trabalho, principalmente em profissões que exigem comunicação com clientes e colegas. É fato que não é preciso ter domínio completo do inglês para conseguir um trabalho, mas quanto melhor for o seu inglês, mais fácil será o seu dia a dia. Se você trabalhar em um restaurante, por exemplo, quanto mais facilidade você tiver em conversar com os clientes e fazer com que se sintam bem-vindos, maiores serão as gorjetas que você poderá ganhar.
Imigração: como imigrante você está buscando construir a sua vida no Canadá. Assim, por mais que você consiga facilmente um trabalho em uma cafeteria ou em uma loja, é muito provável que você queira continuar em busca do trabalho dos seus sonhos. E aqui estamos falando de competição, como qualquer busca por emprego. Você irá precisar mostrar que possui domínio suficiente do idioma para realizar o seu trabalho no dia a dia, conversando com clientes e com colegas e chefes, por exemplo.
5. A questão financeira
Muita gente considera que a questão da comprovação financeira deveria ser a primeira da lista. Afinal, é muito importante saber quanto irá custar a aventura toda e saber se é possível arcar com as despesas, certo? Sim e não.
Com certeza é importante ter uma boa noção dos custos, mas esse conhecimento não é suficiente por si só, principalmente se o candidato à imigração não possui os requisitos para ser aceito em um programa de imigração, como experiência profissional ou domínio do idioma. Outro problema em dar importância demasiada aos valores é que corremos o risco de perder a noção do “todo” e acabarmos desistindo de nossos planos por conta de considerarmos que os valores são altos demais.
Algumas coisas para se considerar quanto ao lado financeiro:
1) O valor é calculado em dólares canadenses, não em reais. É claro que para fins de comprovação financeira será preciso fazer a conversão da quantia que você tem disponível em sua conta corrente. Mas é importante ter em mente que os preços aqui no Canadá são calculados com base nos salários em dólares. Dessa forma, a partir do momento em que você começar a trabalhar no Canadá você irá receber o seu salário em dólares, e a partir desse momento a conversão para reais não fará mais sentido.
2) O valor investido é isso mesmo: um investimento. Você já ouviu falar que é preciso gastar dinheiro para ganhar dinheiro? Essa frase é muito conhecida pelos grandes investidores, também aqui no Canadá: você pode escolher deixar o seu dinheiro parado na poupança, ou então comprar um imóvel ou um negócio, e multiplicar o seu patrimônio. A imigração segue a mesma ideia, de certa forma: no início os valores a serem pagos com taxas e consultoria podem ser altos, mas são valores que podem ser recuperados em pouco tempo quando começamos a trabalhar no Canadá (ganhando em dólares canadenses, é claro).
3) A comprovação financeira irá depender de valores disponíveis para uso imediato. Quando avaliam a situação financeira de um candidato, os oficiais da imigração buscam saber se aquela pessoa possui dinheiro suficiente para sustentar a si mesma e à sua família, se for o caso, até encontrar um emprego no Canadá. Dessa forma, serão considerados para fins de comprovação financeira valores que estão disponíveis em conta corrente ou poupança, ou então investimentos de resgate imediato.
6. A adaptação
Falamos bastante sobre a adaptação neste texto. Para quem deseja morar no Canadá, seja em caráter permanente ou temporário, a adaptação é um fator chave para o sucesso.
Para entendermos um pouco mais sobre esse conceito, vamos imaginar a seguinte situação: um estrangeiro que deseja morar no Brasil. Se ele deseja ter sucesso em sua nova vida, será preciso se adaptar à cultura brasileira, ao idioma, etc., certo?
A título de exemplo, se o estrangeiro não falar português, é muito provável que encare bastante dificuldade em seu dia a dia. Também será mais difícil encontrar um emprego, ou então estudar em uma universidade. Quanto à cultura, sabemos que nem todo brasileiro morre de amores por futebol ou samba, mas existem certos aspectos da cultura brasileira que são comuns a todos nós. Se um estrangeiro não compartilhar desses aspectos ou não tiver conhecimento a respeito de certas normas sociais comuns à cultura latina e brasileira, é muito possível que sua experiência quanto a morar no Brasil seja muito diferente do que poderia ser.
Agora vamos imaginar que o estrangeiro é você e o país é o Canadá. Com isso podemos ver o quão importante é a questão da adaptação. Aqui não há segredos: é preciso pesquisar e ler muito a respeito da cultura canadense, que também varia bastante de acordo com a cidade e a província.
Nossa dica é: leia tudo o que você puder a respeito da cultura canadense. Leia testemunhos de pessoas que imigraram, leia testemunhos de pessoas que tiveram sucesso e também das que não tiveram sucesso, e com isso você poderá ter uma ideia mais clara do que esperar.
Muitas das pessoas que desejam imigrar para o Canadá já têm uma família formada, muitas vezes com filhos ainda pequenos, e por isso escolhemos para o texto de hoje o tema “subsídio para o daycare”.
Quem acompanha o nosso blog deve ter visto algumas matérias semelhantes que postamos um tempo atrás, como a parte 1 e a parte 2 do texto sobre o daycare no Canadá, falando sobre como funciona o processo nas províncias de BC, Alberta, Manitoba e Ontário. Mas faltou falarmos com maiores detalhes sobre como funciona o processo do subsídio do governo para o país como um todo: quais programas de subsídio existem? Quem tem direito a eles? Vamos ver a seguir!
Os programas do governo canadense
O Canadá divide as responsabilidades de governo entre o governo federal e as províncias do país. Na prática, isso significa que, embora existam leis que governem o país como um todo, cada província conta com certa liberdade para criar suas próprias leis, e também programas de imigração, como os PNPs. Seguindo essa lógica, as leis que governam os benefícios também funcionam da mesma forma: existem leis que se aplicam para o Canadá como um todo, e existem leis que são diferentes de acordo com a província.
A respeito das leis canadenses, existem alguns programas diferentes que oferecem benefícios para famílias com crianças, incluindo subsídio para o daycare. Vamos conhecer mais a fundo cada um deles a seguir.
Canada Child Tax Benefit
Também conhecido como CCTB, o Canada Child Tax Benefit se trata de um valor mensal, não estando sujeito a impostos, que algumas famílias com crianças pequenas (crianças e adolescentes menores de 18 anos de idade) podem ter direito a receber. Para terem direito ao benefício, as famílias devem realizar o seu tax return todos os anos, respeitando o prazo estipulado.
Como uma categoria, o CCTB pode incluir:
Para ser elegível, é preciso que os pais ou o guardião legal obedeçam a todas as seguintes condições:
No caso de pais separados ou em casos em que ambos possuem a guarda da criança, desde que seja comprovado que a criança more com ambos os pais em um regime regular de dias ou semanas alternadas, cada pai terá direito a receber 50% do valor total do benefício.
É possível aplicar para o benefício logo após o nascimento da criança, logo após a criança passar a morar com o pai que realiza a aplicação (em casos de pais separados, seguindo a regra delineada logo acima), se o pai tem guarda compartilhada, ou então a partir do momento em que um dos pais se enquadra nos quesitos de eligibilidade dos quais falamos logo acima.
Existe, no entanto, uma diferença conhecida como base year versus benefit year, ou seja, o ano-calendário de base sobre o qual a quantia de benefícios é calculada não é o mesmo ano-calendário em que a pessoa (ou a família) irá receber o benefício. Isso se dá pela questão da diferença provocada pelo prazo de entrega do tax return canadense. Dessa forma, um benefício calculado sobre o ano de 2014, por exemplo, será recebido somente a partir de julho de 2015, já que o prazo para o tax return referente a 2014 é final de abril de 2015, e esse valor irá continuar sendo depositado até junho de 2016, já que no mês seguinte, ou seja, julho de 2016, passará a ser depositado o valor calculado referente ao ano-calendário fiscal de 2015.
Quanto aos valores, estes são calculados da seguinte forma:
O benefício básico é de $122.58 por mês para cada criança menor de 18 anos de idade. Para crianças em Alberta, no entanto, o valor varia entre $113.08 (para crianças menores de 7 anos de idade) e $143.16 (para adolescentes entre 16 e 17 anos de idade). Para famílias com mais filhos, os demais filhos terão direito a $8.58 adicionais por mês (por criança) sobre o benefício já mencionado. Na prática, famílias com filho único ou então com dois filhos poderão receber $122.58 por mês, por filho. Famílias com três ou mais filhos poderão receber $122.58 para cada filho, mais $8.58 correspondentes ao terceiro filho (caso haja um quarto ou um quinto filho, cada um deles também irá receber $8.58).
Famílias cuja renda conjunta totaliza ou supera o valor anual de $44,701 terão diminuições proporcionais em seus benefícios, que serão de 2% sobre o valor que estiver além do mínimo estipulado (ou seja, $44,701). Para famílias com duas ou mais crianças, o valor a ser descontado será de 4%.
Para o National Child Benefit Supplement, os valores são (em dólares canadenses):
Na prática, famílias com filho único podem receber $189.91 por mês. Famílias com dois filhos podem receber $357.91 ($189.91 para o primeiro filho e $168.00 para o segundo filho), e assim por diante.
Além disso, para famílias com filho único, haverá redução de 12.2% nos benefícios para famílias cuja renda conjunta supere o valor mínimo estipulado de $26,021. Para famílias com duas crianças, o valor a ser reduzido será de 23% , e 33.3% para famílias com três ou mais filhos.
Para o Child Disability Benefit, desde que a família se encaixe nos requisitos necessários para o programa, sobre o qual falamos logo acima em nosso texto, poderá ser concedido um valor de no máximo $224.58 por mês para cada criança elegível. Esse valor começará a sofrer reduções no momento em que a renda familiar conjunta ultrapassar $44,701 ao ano.
Universal Child Care Benefit
O UCCB, como é conhecido o programa do governo federal, foi introduzido no Canadá em 2006 e se trata de um taxable benefit, ou seja, está sujeito a impostos. No dia 1 de janeiro de 2015 o UCCB passou por uma reavaliação durante a qual foi inserido um novo benefício destinado a crianças e adolescentes dos 6 aos 17 anos de idade. Além disso, os pagamentos mensais para crianças menores de 6 anos de idade foram aumentados.
De acordo com a mudança proposta, famílias que obedecerem aos requisitos terão direito a receber $160 por mês por cada filho menor de 6 anos de idade. De acordo com o que era praticado até então, a família poderia receber somente $100 por mês para cada filho. Além disso, a proposta oferece um aumento de $60 por mês (sobre o benefício como era praticado até então) para cada filho com idade entre 6 e 17 anos de idade.
Subsídios por província
Alberta Family Employment Tax Credit
Trata-se de um valor não sujeito a taxas e pago para famílias que possuem filhos menores de 18 anos de idade. A quantia do benefício é dividia em dois pagamentos, realizados em janeiro de julho. Famílias podem ter direito aos seguintes valores:
A quantia máxima que uma família terá direito a receber será equivalente a $1,987 ou então 8% da renda familiar que for maior do que $2,760, sendo que irá prevalecer como cálculo para o benefício aquele valor que for menor. Além disso, se a renda familiar conjunta for superior a $36,778, o benefício sofrerá redução de 4%.
BC Early Childhood Tax Benefit e BC Family Bonus
A província de British Columbia oferece dois tipos diferentes de benefícios. Ambos são isentos de impostos, sendo que o BC Early Childhood Tax Benefit é destinado a crianças menores de 6 anos de idade, e o valor referente é combinado ao valor do CCTB (Canada Child Tax Benefit). O benefício será calculado com base no número de crianças e também com base na renda conjunta da família.
O BC Family Bonus é destinado a famílias de baixa renda com filhos menores de 18 anos de idade. O valor do benefício também é combinado ao valor do CCTB, e o cálculo se dá da mesma maneira que o anterior, através do número de filhos e da renda familiar conjunta.
No mais, ambos os programas são 100% financiados pela província de British Columbia.
Ontario Child Benefit
Assim como os programas de BC, o Ontario Child Benefit é destinado a famílias de baixa renda, e o valor mensal é combinado ao valor mensal referente ao CCTB. O benefício máximo oferecido pela província de Ontário é de $111.33 por mês para cada criança menor de 18 anos de idade. Se a renda familiar for superior a $20,400, poderá haver redução no valor a receber como benefício. O programa é completamente financiado pela província de Ontário.
Fonte principal de pesquisa:
Canada Child Benefits, uma publicação do governo do Canadá referente aos benefícios a serem recebidos no período de julho de 2015 a junho de 2016.
Quer saber mais sobre imigrar com a família para o Canadá? Confira o nosso texto sobre esse assunto:
Quero imigrar para o Canadá com a família! Como funciona?
Quando se fala em teste para avaliar a proficiência no idioma Inglês, um dos primeiros a ser lembrado com certeza é o IELTS (International English Language Testing System), o mais popular do mundo, que é aplicado em cerca de 140 países. Mas desta vez vamos falar especificamente sobre um outro exame que pode ser somente realizado e utilizado no Canadá: o Celpip, o Canadian Exam Language Proficiency Index Program.
Esta avaliação é aceita pelo órgão canadense CIC (Citizenship and Immigration Canada) para fins de imigração, bem como em algumas instituições de ensino superior do país, exclusivamente. Isto significa que os resultados não podem ser utilizados para nenhum órgão de outro país.
É também uma característica deste exame o fato de ser realizado via computador, sem haver a interação direta com um examinador. Existem diferentes versões da prova canadense, de acordo com a finalidade, sendo elas:
Celpip General
O teste CELPIP General, ou traduzindo, o “geral”, pode ser feito por quem tem o objetivo de imigrar ou estudar no Canadá, pois a pontuação é aceita no Express Entry e em alguns cursos do ensino superior, substituindo assim, neste caso, o IELTS. Ele é baseado no inglês canadense e são avaliadas as competências de Listening, Reading, Writing e Speaking (escutar, leitura, escrita e fala, respectivamente).
A prova tem duração máxima de três horas, sendo que o avaliado fica em frente ao computador, com um fone de ouvido, concentrado em responder todas as questões apresentadas. Nesta dinâmica, estará interagindo somente com a máquina durante todo o período da prova.
Segundo informações oficiais dos organizadores do exame, entre as facilidades está um contador de palavras super útil na hora da redação. Logo, não é preciso perder tempo quando chegar na parte de escrever: o recurso garante que será respeitada uma das métricas impostas, relativas ao tamanho do texto.
Celpip General LS (Listening e Speaking)
Este é o teste que deve ser realizado por pessoas entre 14 a 64 anos de idade que se candidatam para obter a cidadania canadense. O CELPIP Geral LS é a prova que avalia a proficiência de ouvir e falar o idioma inglês. É aceito pelo IRCC (Immigration, Refugees and Citizenship Canada) como uma medida da capacidade exigida para os candidatos se tornarem oficialmente um cidadão do país.
Celpip Academic
Na verdade, muitas fontes de pesquisas ainda indicam como sendo este uma terceira opção de teste, porém na verdade, o último exame do CELPIP Acadêmico foi realizado em agosto de 2015. A partir desta data, o órgão responsável não o realiza mais. Ele indica para as pessoas interessadas em uma prova similar, devem fazer a avaliação chamada CAEL (Canadian Academic English Language).
O material de estudo
As avaliações são aplicadas pelo Paragon Testing Enterprises que é uma subsidiária da Universidade de British Columbia (UBC). A instituição disponibiliza uma série de materiais para que as pessoas que desejam aplicar possam estudar com exatidão os conteúdos que são exigidos por eles.
Portanto, são vendidos livros com testes para se treinar as diferentes competências, contando com as versões impressas e também as digitais. Uma dica importante é procurar nas bibliotecas públicas canadenses esses títulos: geralmente eles são muito concorridos e chegam a ter uma lista de espera. Há ainda unidades em que se pode fazer a consulta no local, sem a possiblidade de levar para a casa.
Treinamentos e canal online
Existem também cursos específicos para se preparar em unidades credenciadas pela empresa que oficialmente faz os testes, em aulas divididas por módulos. Desta forma, quem estiver no Canadá e disponibilizar de uma verba para esta finalidade, pode fazer todas as competências ou apenas focar na melhoria de aspectos na hora de escutar, ler, escrever ou falar inglês.
Está disponibilizado na página online do Celpip um teste gratuito. Ele pode servir como base para se ter uma ideia de como será o desempenho quando for realizar de real avaliação. Recentemente, foi aberto ainda um canal segmentado para futuros inscritos no Youtube, assim, ele serve de apoio para quem pretende fazer o teste.
Os níveis de proficiência e os resultados do teste
Os níveis de domínio são demonstrados a partir de uma pontuação que varia de M (0,1,2) considerada a proficiência mínima, e segue até o máximo de 12 pontos denominada como “conhecimento avançado” no idioma. As pessoas que optarem por fazer o Celpip terão as suas pontuações publicadas no ambiente online em oito dias úteis, isso após a data da realização do mesmo.
Depois que os dados aparecerem na internet, será encaminhado o relatório de forma individual por correspondência no endereço que devidamente cadastrado. Este custo de envio já está incluído no valor pago para a realização da prova, sem taxas adicionais.
Como se registrar para fazer o teste?
O site oficial do Celpip recomenda que o registro seja feito online, mas eles aceitam também via correspondência com o envio de um formulário específico ou ainda pessoalmente no escritório de Vancouver. Vale reforçar que não é possível se registrar pessoalmente nas unidades que realizam a avaliação, além desta única devidamente indicada no website.
Os valores do teste acabam variando um pouco de acordo com a província ou território canadense. Para se ter uma ideia, considerando como base o mês de maio de 2016, o preço para realizar a prova do CELPIP General está entre $265,00 a $365,00 e são acrescidos mais os impostos.
Como forma de pagamento a empresa responsável por aplicar o teste aceita na forma online os cartões VISA®, MasterCard® e American Express®, além do sistema PayPal®. Já se a opção for pagar via email, basta fazer uma “money order” seguindo as devidas orientações também do site oficial.
Locais para realizar o exame
No Canadá é possível realizar este teste em um dos 33 lugares disponibilizados. Os endereços estão divididos entre as províncias e territórios de Ontário, British Columbia, Alberta, Saskatchewan, Manitoba, Quebec, Nova Scotia, Newfoundland and Labrador, New Brunswick, Northwest Territories e Yukon Territory.
Fonte oficial
Ficou interessado e quer saber mais? Todas as informações desta matéria, os dados atualizados e outros possíveis questionamentos podem ser conferidos na página oficial do Celpip, que é www.celpiptest.ca.