Grupo 1
Grupo 1

Quem já passou por situações de mudança na vida, como mudança de casa, de bairro, de cidade, sabe que mudar nem sempre é fácil. Às vezes levamos conosco alguns desejos, algumas dores, algumas saudades. Quem já se mudou para um outro país, então, conhece a verdade: imigrar nem sempre é fácil.

É importante notar que diferentes pessoas vão experimentar essa aventura de formas diferentes também. Assim, por exemplo, pessoas que são mais aventureiras ou que não têm laços muito fortes com a família ou com o país de origem podem experimentar a imigração como não sendo tão difícil. Agora, no caso de pessoas que são muito ligadas à família e que têm muitos laços fortes com o país de origem, se ver longe de tudo isso pode ser um desafio em si. Mas isso não significa que é impossível. Muito pelo contrário, é um momento muito rico em que cada pessoa terá a oportunidade de avaliar os seus objetivos e o seu bem-estar, e adaptar essa experiência maravilhosa de acordo com as suas prioridades!

No texto de hoje vamos falar um pouco sobre uma questão que é sempre muito bem-vinda nas redes sociais e também em conversas informais do dia a dia: a adaptação! Vamos falar um pouco da cultura canadense e como ela difere da brasileira, e vamos falar também sobre alguns pontos principais que pegam quando o assunto é imigrar sozinho versus imigrar com a família.

 

A cultura canadense

Conhecemos muito a cultura norte-americana através dos filmes de Hollywood. Tem algumas coisas que chamam a nossa atenção como sendo diferentes, como por exemplo a presença de roommates, o cafezinho no copo de papel que as pessoas carregam consigo o tempo todo, as roupas de inverno, as casas sem portão.

No geral, e principalmente para quem nunca veio para estes lados, parece que é uma cultura que, no fundo, não é muito diferente da brasileira. Hmm… será?

O Canadá é bem parecido com os Estados Unidos em muitos aspectos, principalmente naqueles que escrevemos ali em cima. Coffe shops ou cafés são extremamente populares por aqui, estando presentes em todas as esquinas. E para onde quer que você olhe, sempre vai ter alguém segurando um copo de café.

Os roommates são parte do dia a dia dos adolescentes e jovens adultos, já que dividir o aluguel com alguém, principalmente enquanto se está na universidade, é uma alternativa muito bem vista. Falando em universidade, aqui a mudança para outra cidade ou outra província em busca da melhor universidade ou das melhores vagas de trabalho é bem mais comum do que no Brasil, sendo que os jovens adultos por aqui tendem geralmente a ir morar sozinhos por volta dos 18 ou 19 anos. Isso não é regra, no entanto, mas é fato que é raro encontrar por aqui uma pessoa com seus 23, 25 anos que ainda more na casa dos pais, enquanto que para nós, brasileiros, isso é uma prática muito comum.

Quem já ouviu um gringo falando sobre os brasileiros provavelmente sabe que, aqui fora, os brasileiros são vistos como muito amigáveis e calorosos, que são falantes e sempre abertos a novas amizades. Os gringos, por outro lado, são vistos como mais fechados. E isso é verdadeiro também aqui no Canadá: os canadenses geralmente são mais fechados, sim.

No entanto, canadenses têm uma fama muito grande de serem um povo extremamente educado, e isso também é verdadeiro. Claro que não podemos generalizar, afinal, assim como em qualquer lugar, existem pessoas de todos os tipos, mas é fato que a grande maioria dos canadenses irá parar para ajudar um turista perdido.

Canadenses não são pessoas rígidas, e já saem chamando você pelo seu primeiro nome, mas em compensação não costumam abraçar e beijar pessoas que acabam de conhecer, o que, para nós, é uma prática comum.

 

A segurança

Quem dera que, no Brasil, pudéssemos levar o nosso laptop para qualquer lugar e usá-lo tranquilamente no metrô!

No Canadá isso não só é possível como também é bem comum. É só ir ao Starbucks da esquina para ver pelo menos 3 pessoas com seus laptops de última geração. No verão, não é preciso ir muito longe de casa para ver pessoas tomando banho de sol nos parques, com suas mochilas, celulares e carteiras no chão, sem problemas.

Mas a segurança não vem só de leis mais rigorosas ou da maior presença dos policiais. A segurança é um produto da cultura canadense como um todo. Ninguém pega o que não é seu, e todos respeitam o espaço alheio. Ninguém se atropela para pegar lugar no metrô, ninguém sai correndo para não pegar fila. Os serviços também são eficientes, e o canadense sabe que quando chega a sua vez é melhor fazer rapidamente o que se tem que fazer, para que a próxima pessoa não precise esperar muito na fila.

Essas características da cultura parecem não ser muito importantes, mas na verdade são essas pequenas coisas do dia a dia que acabam gerando uma sensação de bem-estar e felicidade.

 

As línguas

Nem sempre as pessoas que falam que não conseguiram se adaptar ao Canadá levam em consideração um fator crucial: a fluência na linguagem!

Imagine se um gringo fosse morar no Brasil. Ele provavelmente teria mais amigos e mais oportunidades se falasse português, certo? Quanto maior sua facilidade com o português, mais integrado à cultura e às pessoas ele poderia ser, certo?

Funciona exatamente da mesma forma aqui no Canadá. Quem não tem fluência no inglês (ou francês, para Québec), com certeza não vai se sentir tão inserido na cultura quanto poderia caso fosse mais fluente no idioma. É claro que nem todos os brasileiros nascem sabendo falar inglês, e muitas pessoas chegam no Canadá com pouco domínio da língua, e isso é normal. Mas praticar o idioma no dia a dia, fazer amizade com falantes do inglês e participar de grupos de conversação, dentre outras coisas, são atividades que todos nós podemos fazer para que a fluência no inglês venha em pouco tempo. E o melhor: essas atividades são todas gratuitas.

 

E as crianças?

 

 

Para quem imigra com a família, uma das grandes preocupações é com as crianças. Em particular, como elas irão se adaptar ao novo país, aos novos amiguinhos, ao novo idioma?

Para os pais preocupados, temos boa notícias!

Um estudo realizado na UNIFESP, em São Paulo, e publicado no início do ano passado, sugere que a aquisição de um novo idioma influencia positivamente as habilidades cognitivas das crianças. Basta realizarmos uma busca simples no Google Acadêmico para verificarmos que muitos outros estudos realizados ao redor do mundo também confirmam esse achado: crianças  que são expostas a mais de uma linguagem desde cedo apresentam vantagens em termos de aprendizagem e também em tarefas como solução de problemas e pensamento lógico, em comparação a crianças que falam somente um idioma.

O inglês é a língua universal no mundo moderno. Quem participa de fóruns online, por exemplo, sabe que a língua mais falada é o inglês. Quem já viajou para outros países e não sabia falar a língua local provavelmente descobriu que podia também se comunicar em inglês. Quem foi para a faculdade sabe que a maioria dos artigos científicos de qualidade são escritos em inglês, e que o inglês é a língua mais escolhida para os abstracts, ou resumos, de trabalhos e artigos científicos. Quem já fez intercâmbio sabe que a grande maioria das universidades que aceitam estudantes estrangeiros são de língua inglesa.

Com todas essas considerações, não é difícil chegar à conclusão de que expor a criança a um segundo idioma, particularmente o inglês, só irá trazer benefícios. Além disso, crianças não têm o histórico de experiências de vida que nós adultos temos. Você já ouviu falar sobre como é fácil para as crianças aprenderem novos conceitos e novas línguas, em comparação aos adultos? Isso se deve ao fato de que cérebros jovens são extremamente plásticos, ou, em outras palavras, geralmente é mais fácil para as crianças aprenderem coisas novas e encararem novas experiências como apenas mais uma parte da vida do que é para nós, adultos, que muitas vezes somos acostumados com uma única maneira de fazer as coisas.

Quanto aos amiguinhos, a criança não necessariamente irá perder o contato com eles. Não podemos esquecer que os pequenos são muito mais antenados no mundo virtual do que nós, e as redes sociais são muito úteis para fortalecer as amizades também. As novas possibilidades que se abrem quando nos mudamos para um outro país são imensas, inclusive na questão das amizades.

Quanto à adaptação em geral e ao possível estresse da mudança, quem estudou um pouco de psicologia infantil sabe que as crianças baseiam o seu comportamento nos padrões que percebem de seus pais (ou dos adultos com quem têm mais contato). E crianças são atentas, também, então logo percebem quando algo de diferente está acontecendo. Assim, uma criança que simplesmente é levada para um avião sem saber o porquê provavelmente não irá gostar da ideia, mas isso será bem diferente no caso dos pais que explicam o que está acontecendo, falam sobre os motivos da mudança de uma forma que a criança entenda, oferecem uma ideia de como será o futuro, e, mais importante, agem de forma tranquila e alegre, encarando a nova aventura como um sonho que está se tornando realidade… essas crianças provavelmente irão encarar a nova experiência de uma maneira muito mais saudável e despreocupada.
Em suma, não existe nenhuma receita mágica para a adaptação à vida no Canadá. Nem para os adultos, nem para as crianças. O que existe é a possibilidade de fazermos o máximo para aproveitarmos essa experiência da forma mais enriquecedora possível, e isso significa sair da zona de conforto e experimentar coisas novas! Afinal, se não quiséssemos nada diferente, ficaríamos no Brasil mesmo, certo?

 

Para saber mais sobre imigrar com crianças, você pode ler artigos como este.

 

Quer saber mais sobre imigrar para o Canadá? Entre em contato conosco!

 

 

Você já tomou a decisão de imigrar para o Canadá. Agora o passo seguinte é cuidar para que tudo corra da melhor maneira possível, certo?

Mas… por onde começar?

Quer você pretenda imigrar sozinho ou imigrar com a família, aqui vão 7 dicas essenciais para o seu planejamento e também para o sucesso da sua aplicação!

 

1) Avalie o seu perfil

Quem já começou a pesquisar sobre imigração para o Canadá sabe que as opções são muitas! Existem muitos programas diferentes que podem ser melhores ou piores para cada pessoa, dependendo de cada perfil.

O perfil do candidato é composto por vários fatores, como a idade, o nível educacional e a experiência de trabalho. Fatores como se o candidato pretende imigrar com a família ou não, se possui familiares no Canadá e se já teve ou não um visto negado também são informações úteis para o estabelecimento do perfil.

Todas essas questões podem influenciar positivamente ou negativamente as suas chances de imigrar para o Canadá, mas podemos dizer com segurança que, salvo em ocasiões muito raras (caso você tenha cometido um crime, por exemplo), todo mundo tem chances de imigrar para o Canadá. Só é preciso se adequar aos programas de imigração. E, caso você não se encaixe em nenhum programa de imigração no momento (por motivos como não falar o idioma ou não ter experiência de trabalho suficiente), isso não significa que você não poderá se encaixar em algum programa no futuro. Portanto, avaliar o perfil é um passo fundamental para determinar se você se encaixaria em algum dos programas de imigração existentes, e também para determinar quais são os pontos fracos que podem ser melhorados ao longo dos meses para que você seja um candidato forte no futuro.

A Immi pode te ajudar com isso! Na consulta de imigração um dos nossos consultores especializados em imigração para o Canadá poderá verificar o seu perfil e identificar qual programa de imigração teria maiores chances de sucesso para o seu caso!

 

2) Procure saber mais sobre a cultura canadense

Falamos um pouco sobre adaptação em um dos nossos últimos textos, e enfatizamos sempre que essa é uma palavra-chave para o seu sucesso no Canadá.

Embora a cultura canadense possa ser parecida com a brasileira em certos aspectos, existem diferenças que podem ser muito importantes, principalmente para os recém-chegados, e podem influenciar vários aspectos, desde fazer novos amigos até conseguir um emprego.

Pesquise o máximo que você puder, em sites, revistas e redes sociais, sobre a cultura e sobre o que esperar dos canadenses. Existem também alguns fóruns online em que você pode fazer amizades com pessoas do mundo inteiro, e essa é uma boa maneira de descobrir mais a fundo algumas peculiaridades da cultura canadense e norte-americana em geral.

Um heads up: os canadenses não são tão calorosos como os brasileiros, no sentido de que não costumam abraçar e beijar pessoas que acabaram de conhecer. No entanto, eles são bem amigáveis e calorosos em seu próprio estilo, e basta poucas horas na companhia deles para perceber que, em geral, são uma companhia muito agradável.

 

3) Escolha uma província ou uma cidade em que você gostaria de morar

Vancouver, Toronto, Victoria, Calgary, Winnipeg, Montréal, Edmonton, Mississauga… As opções são muitas! Para quem nunca pensou em conhecer mais a fundo esses lugares, vai aqui uma dica muito importante: pesquise. Pesquise muito!

Quando ainda estamos no Brasil, num primeiro momento achamos que qualquer cidade está valendo, que todas são igualmente atraentes. No entanto, quando chegamos no Canadá começamos a perceber que na verdade existem cidades que podem funcionar melhor para o nosso perfil, seja ele qual for.

Um primeiro passo para começar a pesquisar sobre províncias e cidades seria pensar em termos de clima. Parece uma coisa tão sem importância, isso de pensar sobre o clima, afinal todo mundo sabe que o Canadá é super gelado, né? Na verdade não é não! Vancouver, por exemplo, não costuma passar mais do que 6 graus abaixo de zero no inverno, e praticamente não tem neve. Quem vem do sul do Brasil não vê tanta diferença em termos de clima. Os verões também não são tão quentes, e a proximidade do mar e das montanhas faz com que British Columbia seja um paraíso para quem é outdoorsy. Já para quem realmente gosta de neve, Toronto pode ser uma boa ideia… Isto é, se você não se importar com os mosquitos e o calor intenso dos verões por lá. Além do mais, Toronto fica perto de algumas das principais cidades dos EUA, e fica mais perto do Brasil também. Calgary provavelmente seria uma escolha tranquila para quem gosta de uma cidade menor e com gosto de stampede.

Além do clima e das peculiaridades de cada cidade, é uma boa pesquisar sobre os empregos disponíveis nas cidades em que você tem interesse, para ver se você poderia facilmente encontrar alguma coisa na sua área. Como exemplo, Vancouver é um ótimo polo para TI, e Toronto é um ótimo polo financeiro. Lembrando que a regra é que quanto maior a cidade, mais opções de empregos você poderá encontrar.

 

4) Pesquise o máximo que você puder sobre os programas de imigração

 

 

Express Entry, Provincial Nominees, Sponsorhips, Caregiver, Self-employed… Os programas de imigração para o Canadá são muitos!

Cada programa tem a sua própria lista de exigências, e é aqui que aquela autoavaliação que você fez na dica 1, em que você começou a definir o seu perfil, pode vir a calhar! Você teria pontos suficientes para tentar o pool do Express Entry? Você teria boas chances de ser bem-sucedido no programa Self-employed? Todas essas dúvidas e mais algumas podem ser respondidas através de uma pesquisa minuciosa sobre os vários programas de imigração.

Dito isso, existem mais de 50 programas de imigração diferentes!

Quer saber mais sobre isso? Fale conosco!

 

5) Comece a reunir a documentação

Embora existam muitos e muitos programas diferentes, e embora seja verdade que cada um deles irá exigir documentos ligeriramente diferentes, existem documentos que inevitavelmente serão os mesmos, independentemente do processo escolhido.

São documentos como certidão de nascimento, casamento, certidão de nascimento dos filhos, histórico escolar e diploma do aplicante principal, histórico escolar dos filhos (se a ideia for matriculá-los em uma escola no Canadá quando chegar), contratos de trabalho, holerites, documentos de imposto de renda… Todos esses documentos são comuns, e adiantar a organização deles pode economizar tempo no futuro, quando for a hora de reunir documentos específicos do programa de imigração escolhido, porque aí você já estará com toda a base da documentação pronta.

Além disso, aqui é uma bora hora para começar a pesquisar preços de tradução juramentada. Seus documentos precisarão estar todos traduzidos para o inglês ou o francês para que você possa iniciar a sua aplicação, e o ideal é fazer a tradução logo antes de aplicar, mas você já pode ir pesquisando os preços para inseri-los no seu orçamento. Cada estado possui a sua Junta Comercial, que estabelece preços padrão para traduções juramentadas. No entanto, cada tradutor também conta com um pouco de liberdade para fazer os seus próprios valores.

 

6) Continue treinando o inglês (ou francês!)

 

 

O idioma é essencial não só para contar pontos para os programas de imigração, mas para que você possa se adaptar ao seu novo país da melhor maneira possível!

Se você ainda não tem fluência no inglês (ou francês, lembrando que o francês é mais usado em Québec), essa é uma boa oportunidade para praticar mais, seja por meio de conversação, de escolas de idiomas, ou mesmo assistindo a filmes ou lendo livros em inglês. Quanto mais você estiver imerso no idioma, mais fluência terá.

O idioma não é apenas um meio de comunicação, ele é também um meio de apreender a cultura e a identidade do novo país e das pessoas que moram nele. Existem características da cultura canadense (assim como de qualquer outro país) que não podem ser traduzidas: só é possível compreender e participar delas através da fluência no idioma. Não é preciso lembrar que isso (fluência no idioma e inserção na cultura) também será essencial mais tarde, na hora de conseguir um emprego.

 

7) Converse com um consultor de imigração

A tarefa de imigrar parece mesmo hercúlea. E temos que concordar: realmente não é nada fácil. Afinal, estamos falando de uma grande mudança, de colocar a vida de cabeça para baixo por um tempo, para depois conseguirmos seguir o nosso caminho da maneira como sempre desejamos.

É nesse momento que ter um profissional por perto pode ser uma boa ideia!

Os consultores de imigração da Immi Canada possuem anos de experiência trabalhando com centenas de clientes que desejam realizar o sonho de imigrar para o Canadá. Com todo o conhecimento teórico e prático que possuem, eles podem avaliar o seu perfil e sugerir programas de imigração que correspondam às suas habilidades e às suas expectativas, sempre tendo em vista o que é necessário para ter sucesso: determinação e foco!

Quer saber mais sobre a consultoria de imigração? Entre em contato conosco! Nós também queremos conhecer você e fazer parte do seu projeto!

 

 

O futebol está para o brasileiro, assim como o hockey está para o canadense. A paixão nacional aqui acontece sob patins em um rink de gelo e é tão idolatrada e valorizada quanto nosso futebol.

Eu nunca fui muito ligada em acompanhar esportes, e devo admitir que nunca nem mesmo pisei em um estádio de futebol no Brasil, simplesmente porque essa nunca foi a minha praia. Mas acontece que quando a gente muda para uma nova cultura parece que ficamos mais abertos para conhecer as tradições e hábitos daquele local e foi assim que eu cedi à experiência de ir a um jogo de hockey, mesmo conhecendo muito pouco sobre o assunto.

E o que eu descobri é que, na verdade, não é preciso saber muito sobre o esporte para curtir uma noite na arena de hockey, mesmo porque o simples fato de estar no local para assistir um jogo já é um evento por si só. Eu posso dizer que eu aproveitei muito o tal jogo de hockey, tanto que já repeti a experiência outras e outras vezes e por isso recomendo não somente aos fãs de esporte, como também a qualquer um.

Não, eu ainda não sei quem são os jogadores ou até mesmo quais são exatamente as regras do jogo e ainda não desenvolvi a habilidade de manter os olhos no puck (aquele pequeno disco preto que representaria a “bola” do hockey) que se movimenta na velocidade da luz durante o jogo. Porém, existe uma energia contagiante na arena e ao mesmo tempo também tem um clima muito familiar, o que me passa segurança mesmo estando no meio de uma grande torcida.

Rogers Arena

Para homenagear a nossa querida cidade, é claro que eu escolhi assistir aos jogos na Rogers Arena, que é a casa do Canucks - o time da NHL (National Hockey League) de Vancouver. E é exatamente aí que começa um show à parte; o local é muito bem organizado (como a maioria dos locais por aqui) para receber os torcedores, sem filas ou confusão nos portões para entrar. Após identificar seu assento, com o auxílio da equipe do local, vale a pena dar uma volta pelos corredores da Rogers Arena enquanto decide qual daquelas mil delícias você irá saborear durante o jogo: do básico pipoca e cachorro-quente à sanduíches mais rebuscados, pretzels, mini donuts e cervejas (sim! aqui a bebida alcoólica é permitida durante o jogo em áreas específicas).

Além das deliciosas comidinhas, você pode se distrair durante os intervalos do jogo na loja de produtos oficias do Canucks, onde encontram-se camisetas, bonés, réplicas de puck, etc, pode também conhecer mais sobre a história do time em áreas de exposição de fotos, vídeos e antigos uniformes, ou até mesmo treinar suas habilidades como jogador de hockey em uma espécie de tiro direto ao gol.

Agora lembre-se de voltar ao seu assento a tempo de assistir à apresentação de entrada dos times e também acompanhar o hino nacional, cantado ao vivo por um convidado e sempre muito emocionante. E depois de tudo isso, ainda tem o principal: o jogo propriamente dito! Vai ter música, muita velocidade, algumas brigas (mas só entre jogadores) e quando você menos esperar estará flutuando em uma “ola” pela arena e gritando junto com a torcida o famoso “Go Canucks Go!”.

Comidas Arena Hockey

 

Os preços dos ingressos variam de jogo para jogo e de acordo com os assentos escolhidos, podendo variar de CAD $70 à $300 ou mais. Mas uma boa dica é verificar os ingressos de revenda disponíveis no próprio site da Ticket Master onde é possível encontrar ingressos a partir de CAD $38, e mesmo os assentos mais distantes oferecem uma boa visão do jogo.

A temporada dos jogos de hockey se estende até o mês de Abril, então ainda dá tempo de conhecer a Rogers Arena, torcer para o Canucks e se apaixonar por um novo esporte!

Por Maythe Panar

Muitos dos nossos clientes nos perguntam como fazer para imigrar para o Canadá com a família. Existem muitas informações a respeito de como fazer para imigrar sozinho, quais são os benefícios e os desafios, mas nem sempre fica claro como funciona o passo a passo para quem deseja imigrar com a família.

Hoje vamos falar um pouco sobre como funciona essa categoria específica de imigração!

 

Em primeiro lugar, o que é uma família?

Bem, essa pergunta parece meio sem sentido, afinal todo mundo sabe o que é uma família, certo?

Acontece que, para fins de imigração, somente os dependentes diretos do aplicante principal são considerados. Isto é, se desejam aplicar juntos para um mesmo processo. Depois disso, quando já estiverem morando no Canadá, aí sim podem ajudar outros membros da família a imigrar através de programas de sponsorship.

Recapitulando: para um mesmo processo, somente serão considerados familiares os dependentes diretos do aplicante principal, ou seja, cônjuge e filhos.

aplicante principal é quem puxa as rédeas do processo de imigração, e geralmente isso é definido levando em consideração as qualificações da pessoa e o que é exigido pelos programas de imigração. 

 

Outras configurações de família

É interessante levantar algumas peculiaridades dessa definição. Por exemplo, o cenário mais fácil em termos de imigração seria que o casal seja realmente casado e ambos possuam a guarda dos filhos. Mas existem tantas configurações familiares que, na prática, nem sempre é isso que acontece.

Assim, o que acontece quando, por exemplo, o casal não é casado? Ou o que acontece quando os pais são divorciados e ambos têm a guarda dos filhos, mas um não quer imigrar? E o que acontece quando existe um filho de um relacionamento anterior?

Existem vários cenários possíveis. Vamos falar um pouco sobre cada um deles.

Quando o casal não é casado, existem duas alternativas: uma delas, como você já deve ter imaginado, é casar. Não existe um tempo mínimo necessário que o casamento precise ter antes de ser possível aplicar para um processo de imigração. A outra opção é comprovar união estável, e isso se faz não somente com a certidão de união estável, que na verdade tem pouco valor para a imigração canadense, mas com documentos que comprovem que vocês estão juntos há pelo menos 12 meses. Esses documentos podem ser extratos de contas conjuntas, contas de casa que vêm no nome dos dois, ou, caso tenham casa própria, um comprovante (se possível) de que o imóvel está no nome dos dois. Em suma, documentos que comprovem que vocês são uma família.

Quando os pais são divorciados e ambos possuem a guarda dos filhos mas um dos pais não deseja imigrar, a solução é, em primeiro lugar, conversar sobre as opções e chegar a um acordo sobre o que fazer. Caso decidam que o filho deve ir junto com um dos pais para o Canadá, o pai que fica deve assinar um documento permitindo que o filho imigre para o Canadá com o outro pai.

Funciona da mesma forma quando existem filhos de relacionamentos anteriores, mesmo que os pais estejam casados novamente. Contanto que haja autorização expressa de ambos os guardiães legais da criança, ela poderá ir junto para o Canadá.

Para filhos adotivos funciona da mesma maneira que para os filhos biológicos.

 

 

Programas de imigração: o que muda?

Para os programas de imigração, realmente não existe muito segredo. Basicamente, todos os programas para os quais que você poderia aplicar sozinho também estão abertos para a aplicação de famílias, pois na verdade sempre existe uma pessoa que será o aplicante principal. Lembramos aqui que o “aplicante principal” é a pessoa cujas qualificações se encaixam melhor para um programa de imigração.

Mesmo assim existem duas questões principais que podem funcionar de maneira diferente quando se trata da aplicação de uma família: a comprovação financeira e a pontuação.

 

Comprovação financeira

Em vez de uma pessoa estão vindo duas, três ou quatro. Ou cinco. Então o valor mensal a ser gasto com aluguel, alimentação e produtos do dia a dia também será maior. É com esse raciocínio que o governo canadense estabelece os valores mínimos a serem comprovados na hora de aplicar para um programa de imigração, seja sozinho ou com a família.

De acordo com o site oficial da imigração canadense, a respeito da comprovação financeira para o Express Entry, o aplicante principal deve demonstrar que possui os meios para sustentar a família após a chegada no Canadá, mesmo que a família não pretenda viajar junto com ele. Os valores a serem comprovados variam de acordo com o número de membros da família. No entanto, não será preciso comprovar essas quantias caso o aplicante possua uma oferta de trabalho no Canadá, ou caso já esteja no Canadá, trabalhando ou com permissão de trabalho (work permit) válida.

 

Pontuação para o Express Entry

Para o Express Entry, a pontuação é computada de forma diferente para famílias (lembrando que aqui só contam os pontos do aplicante principal e do cônjuge, já que os filhos são classificados como dependentes).

filhos maiores de 19 anos de idade não podem imigrar junto com os pais como dependentes

É importante saber que a pontuação máxima que o candidato pode alcançar é a mesma, independentemente de ser casado ou não. A única coisa que muda é a maneira como esses pontos são distribuídos. Por exemplo, se você aplica sozinho, você é responsável, digamos assim, por todos os seus pontos, mas se você aplica com o cônjuge, os pontos serão divididos entre vocês dois, sendo que o aplicante principal sempre será responsável pelo maior número de pontos.

Assim, para o Express Entry, existem diferentes categorias nas quais o candidato pode somar pontos. Uma delas é a categoria de skills & experience (habilidades & experiência), que conta fatores como idade, educação, proficiência em inglês ou francês e experiência de trabalho canadense. Essa categoria é responsável por computar um total de 500 pontos que farão parte da pontuação final do candidato, e esses 500 pontos são a soma total dos pontos conseguidos nas sub-categorias (idade, etc.). Então não importa se você está aplicando sozinho ou com o cônjuge, o total máximo será sempre 500 pontos.

O que muda? Quando você aplica sozinho, as suas habilidades e a sua experiência contam no máximo 500 pontos. Quando você aplica com o cônjuge, as suas habilidades e experiência contam 460 pontos, mas as habilidades e experiência do cônjuge contam os 40 pontos restantes, totalizando 500.

 

Adaptação

Um fator muito importante a ser levado em consideração quando se pretende imigrar para o Canadá com a família é a questão da adaptação!

fique atento ao nosso blog: pretendemos publicar logo logo um texto inteiro focado na questão da adaptação ao Canadá, principalmente para famílias com filhos!

É verdade que, independentemente de vir sozinho ou com a família, será preciso se adaptar a uma nova cultura e a novos locais de trabalho e lazer. Será preciso fazer novos amigos e novos contatos profissionais, praticar o idioma, etc. Mas também é verdade que quando se tem uma família as prioridades são diferentes.

Por exemplo, quem tem uma família com filhos provavelmente não estará disposto a dividir uma casa com um roommate desconhecido, como é bem comum no caso de solteiros. Quem tem crianças pequenas irá precisar levar em conta os custos do daycare, e quem tem crianças maiores irá precisar se informar sobre como funciona para fazer a matrícula em uma escola pública, além de precisar se familiarizar com o sistema de ensino canadense, que pode ser bem diferente do brasileiro. Quem tem filhos adolescentes (principalmente a partir de 16 anos de idade) precisa se informar a respeito de assuntos como carteira de motorista, aplicação para universidades, estágios e trabalho. Gastos extras, como passagens de ônibus para os filhos, por exemplo, também precisam ser considerados.

Quando fazemos as contas, o que se gasta no Canadá com uma família é parecido, de certa forma, com o que se gasta no Brasil, pois no Brasil ainda é preciso arcar com as despesas de escolas particulares (que são preferidas por cada vez mais famílias) e planos de saúde. Não esqueça que trabalhando no Canadá você irá ganhar em dólar, então o ideal é não depender muito da conversão que geralmente fazemos entre dólar e real. Essa conversão às vezes assusta, e é normal, mas, uma vez aqui no Canadá e trabalhando, um casal consegue tranquilamente arcar com as despesas de uma família.

 

Quer saber mais sobre imigrar com a família? Entre em contato conosco!

 

 

Saber um pouquinho mais nunca é demais! Às vezes informações simples (ou a falta delas) podem mudar o curso de uma experiência no novo local que se pretende explorar. Essa regra vale diante de diferentes situações, desde quando precisamos comprar algo que não temos ideia onde encontrar ou no desespero quando se sabe que perdeu o show da banda favorita que se apresentou enquanto você estava na cidade.

Antes mesmo de chegar em Toronto eu já havia prestado atenção em dicas de blogs como este, que me ajudaram muito. Por isso, compartilho algumas delas que podem colaborar com aqueles que estão de malas prontas ou que já desembarcaram. Ah! E não importa se o roteiro vai durar uma semana, um mês, um ano ou uma vida inteira... leia até o final que vai valer a pena:

CN - Toronto

O mundo cabe aqui, até o Brasil

Koreatown, Chinatown, Greektown e por aí. Ser multicultural e está entre as cidades que mais possuem imigrantes no mundo é uma característica famosa de Toronto. Por isso, é necessário aproveitar a oportunidade de conhecer mais sobre as culturas nestes bairros que preservam hábitos e há produtos das terras de origem de seus moradores.

Mas se ficar com saudades de casa se tranquilize pois tem pelo menos umas quatro churrascarias e outros restaurantes com cardápio brasileiro. O engraçado é que não necessariamente os donos dos comércios são da nossa terrinha, mas se pesquisar direito sempre há por trás uma história que se conecta com o Brasil.

Vale lembrar que a área de maior concentração de estabelecimentos com o atendimento de brasileiros está na Little Portugal e Little Italy, principalmente na região da Dundas e Dufferin Street. Portanto, caminhando nesta direção é possível cortar o cabelo ou comer uma feijoada com a hospitalidade da nossa terra, além fazer alguns amigos portugueses e italianos.

A lot of traffic Toronto

Help

Se você ligar para o número “311” vai encontrar informações a respeito de serviços e programações da cidade. Este canal que tem o objetivo de ajudar os residentes e visitantes, está disponível em mais de 170 idiomas. Este é um recurso de ajuda 24 horas por dia, durante 7 dias da semana.

Desta forma, quem tem dificuldade em falar inglês, por exemplo, pode ser ajudado em língua portuguesa e saber desde os horários de funcionamento das bibliotecas públicas, até dúvidas sobre o transporte público ou o sistema de água. Na internet o site oficial para esclarecer essas questões é o www.toronto.ca.

Boas maneiras 

Não existe placa de sinalização e não está divulgado nas páginas de jornais locais, mas antes de você aprender a regrinha da escada rolante por mal, com alguém olhando de cara feia, aprenda por bem. Ao se locomover pelas escadas rolantes, se está num dia tranquilo e sem nenhuma pressa, fique parado do lado direito.

Entendeu a primeira parte? Muito bem! Agora nos dias em que estiver atrasado para um compromisso e não quer perder nenhum segundo, opte pelo lado esquerdo. Mas nesta ocasião vai subindo os degraus, não pare. Esse sistema funciona bem até o momento que alguém resolve não obedecer esse “código”... mas se leu até aqui com certeza não será você essa pessoa.

Direito de ir e vir

Se a sua estadia na cidade é de um mês, ou mais, compre o Metropass. O simpático cartãozinho que mensalmente muda de visual e vale do primeiro ao último dia do mês, é para muitos (inclusive eu!) o passaporte da alegria. Com ele, 24 horas por dia, você pode entrar e sair do metrô, ônibus e streetcar percorrendo toda a cidade de Toronto.

E colecionar Metropass não é perda de tempo ou atividade recreativa, pois quem precisar declarar as taxas aqui no Canadá (o imposto de renda local) deve incluir esses valores gastos com transporte nos dados de restituição. Para saber os preços atualizados, inclusive os descontos especiais para estudantes e idosos, basta acessar este site www.ttc.ca.

TORONTO, CANADA Metro Convention Centre

TORONTO, CANADA Metro Convention Centre

 

Por Mônica Candido

 

Vamos falar a verdade: ninguém gostaria de receber a notícia de que teve o visto negado, certo? São tantos meses de planejamento, tantos documentos organizados, às vezes até mesmo traduzidos, tantos sonhos que de repente parece que evaporam diante dos nossos olhos.

Infelizmente esse é um risco que todos nós corremos.

Isso porque quem tem o poder de decisão sobre aceitar ou não a aplicação do visto é o Governo do Canadá, então o que nós podemos fazer, tanto como consultores quanto como aplicantes, é fazer todo o possível para que a aplicação tenha as maiores chances de sucesso logo da primeira vez.

Quando acontece de um visto ser negado, existem sim algumas providências que podemos tomar para aumentar as chances em uma próxima aplicação. Confira!

 

A carta de recusa

Em primeiro lugar, a imigração canadense irá enviar a você uma carta de recusa. Essa carta pode ser em papel, caso você tenha realizado a sua aplicação através do VAC (visa application centre, no país de origem), ou eletrônica, caso você tenha realizado a sua aplicação online, através do site da imigração canadense.

A carta de recusa segue um formato padrão para vistos de turismo, estudo e trabalho, e você pode verificar o formato geral de como ela é apresentada acessando o nosso texto anterior sobre visto negado.

No cabeçalho da carta sempre irá constar o nome do aplicante e o endereço, um código chamado de UCI e o número da aplicação (application no.). Essas informações são importantes, e vamos retornar a elas ao longo do texto.

UCI é o número de identificação do aplicante junto ao departamento de imigração canadense. Cada pessoa tem um número próprio, mesmo que esteja aplicando junto com outra pessoa (como é o caso de um casal em que um aplica para visto de estudo e o outro para visto de trabalho, por exemplo). O UCI da pessoa sempre será o mesmo, mesmo que a pessoa opte por realizar outros processos imigratórios no futuro. O UCI geralmente possui 8 dígitos.

Já o número da aplicação é relativo àquela aplicação em particular, não podendo ser repetido. Ele geralmente possui 9 números e 1 letra, sendo que a letra pode ser V, para visto de turismo (visitor), S, para visto de estudante (study) ou W, para visto de trabalho (work).

Na segunda (e às vezes terceira) página da carta de recusa você poderá encontrar alguns campos marcados com X, sinalizando algumas razões pelas quais o visto foi negado. Ali, você poderá encontrar frases como, por exemplo, “You have not satisfied me that you would leave Canada at the end of your stay” (Você não apresentou provas suficientes de que irá sair do Canadá após o período de estadia), e ali o oficial da imigração poderá marcar alguns itens que considerou falhos, por exemplo, itens como “travel history” (histórico de viagens), “purpose of visit” (motivo da viagem), ou “current employment situation” (situação empregatícia atual).

No entanto, essas razões delineadas são bastante vagas, já que nessa carta não é indicado nenhum tipo de detalhe quando ao que especificamente não foi satisfatório sobre cada um desses itens. Dessa forma, a reaplicação do visto pode ser delicada, já que não sabemos especificamente as razões pelo visto ter sido negado da primeira vez, não podendo, assim, ter certeza sobre a possibilidade de fortalecer a aplicação numa segunda vez.

 

Então o que fazer se o visto for negado?

Existe sim um caminho seguro para percorrer antes da reaplicação do visto, para aumentar as chances de que o visto seja aprovado da próxima vez!

Esse caminho, embora mais seguro e esclarecedor, não é obrigatório, então na verdade fica a critério de cada cliente percorrê-lo ou não.

Estamos falando da solicitação do ATIP. ATIP é a sigla em inglês para Access to Information Act, e basicamente é uma lei que define que todo e qualquer cliente tem acesso a todos os dados a respeito de sua própria aplicação. Por serem documentos muito extensos, mantidos arquivados pela imigração canadense, e que contêm todos os detalhes da aplicação de cada candidato, simplesmente não é viável enviar essa documentação como um padrão para todo mundo, e por isso é preciso solicitá-la. O custo é significativamente mais barato do que o custo da solicitação de um visto.

Como falamos anteriormente, pedir o ATIP não é um passo obrigatório. No entanto, nós recomendamos fortemente que seja solicitado, pois somente com o ATIP em mãos poderemos saber o real motivo de o visto ter sido negado. Os documentos mais importantes que serão liberados são as anotações feitas pelo oficial da imigração que analisou o caso, e essas anotações fornecem dicas essenciais sobre os pontos que devem ser fortalecidos numa próxima aplicação.

O ATIP pode ser solicitado pelo próprio aplicante, através do site da imigração canadense, ou então pode ser solicitado por outra pessoa, como um consultor de imigração, desde que com a assinatura do aplicante consentindo que essas informações sejam liberadas para a pessoa designada. Para solicitar o ATIP será preciso informar o nome completo da pessoa, o número do UCI e o número da aplicação (aquele que começa com V, S ou W). Com essas informações o oficial da imigração conseguirá localizar o documento para em seguida poder liberá-lo para o aplicante.

Quanto ao prazo, a imigração estima aproximadamente 40 dias para emitir uma resposta, porém já vimos casos em que a solicitação demorou cerca de 55 dias para ser respondida. Isso não é motivo para preocupação, pois os prazos que a imigração passa são todos estimativas, e todos irão depender da quantidade de processos que os oficiais têm para analisar em um determinado momento. Mesmo assim, caso demore muito mais que o prazo estimado, é possível enviar um e-mail para a imigração pedindo atenção ao caso. O e-mail deve conter o nome do aplicante, o número do UCI e o da aplicação, e a data de nascimento da pessoa.

Caso o candidato esteja aplicando com familiares (cônjuge e/ou filhos), só será necessário informar os dados do cônjuge, que é maior de idade, e esse mesmo cônjuge deverá assinar um documento dando o seu consentimento para que seus dados sejam liberados. Os filhos são automaticamente considerados dependentes, desde que tenham menos de 19 anos de idade. Filhos com mais de 19 anos de idade não podem aplicar junto com os pais, pois seria preciso realizar uma aplicação à parte.

 

 

Recebi o meu ATIP. E agora?

A imigração liberou para você as informações sobre o seu caso. Por e-mail, você deve receber 2 ou 3 (às vezes 4) anexos. Um deles será um documento grande, em que irão constar todas as informações a respeito da aplicação realizada, com nomes, códigos, datas, detalhes de documentação apresentada.

Agora, é importante prestar atenção especial às anotações do oficial de imigração. Elas geralmente estão contidas nos arquivos mais leves, e é através delas que podemos realmente compreender o motivo de o visto ter sido negado. Alguns exemplos que já vimos:

Aplicante declara desejar estudar com a esposa e dois filhos menores, no entanto não apresenta provas de que possui fundos suficientes para a estadia.

Ou então:

Aplicante deseja estudar por período determinado, no entanto não apresenta vínculos suficientes com o país de origem. Não estou satisfeito de que ele irá retornar após o período de estudos.

Com essas informações, podemos fortalecer uma próxima aplicação, apresentando documentos extras que possam enriquecer o processo, como por exemplo cartas de custeio ou contratos de trabalho.

A reaplicação nada mais é do que uma nova aplicação, e não é vinculada com a primeira. Todas as mesmas exigências deverão ser respeitadas, e todos os mesmos documentos (e mais alguns, fortalecendo a aplicação) deverão ser submetidos. Além disso, será preciso pagar novamente as taxas exigidas pela imigração, e será preciso esperar o tempo necessário para o processamento.

É importante notar que não existe nenhum limite quanto ao número de reaplicações que é possível fazer. Também não existe um prazo limite para se solicitar o ATIP.

 

Você teve seu visto negado? Podemos ajudar! Entre em contato conosco! Nossos consultores de imigração podem avaliar a sua aplicação e aumentar as suas chances de sucesso!

 

 

Em outubro nós publicamos um texto a respeito dos direitos dos locatários no Canadá. Lá, falamos bastante a respeito das leis e também das diversas modalidades de aluguel que existem por aqui, como a possibilidade de alugar um imóvel junto com roommates, ou então as regras que são específicas aos strata buildings.

 

Neste texto vamos falar um pouco a respeito da tarefa que vem antes que seja preciso se preocupar com leis e contratos. Vamos falar sobre como encontrar um apartamento (ou uma casa) para alugar no Canadá, e vamos falar também sobre as vantagens de possuir mais de uma estratégia de busca.

 

O site oficial do Governo do Canadá tem uma seção específica a respeito de como os recém-chegados podem encontrar um imóvel no país. O site oferece seis possíveis estratégias que as pessoas podem utilizar para esse fim:

 

 

Narrowing down

 

Antes de fazer tudo isso, no entanto, é necessário estabelecer alguns pontos importantes, afinal estamos falando de um apartamento (ou uma casa) que vai ser sua, por assim dizer, por um período grande de tempo, já que é muito comum que os contratos de aluguel sejam fechados em um prazo mínimo de 6 meses a 1 ano. Para isso, sugerimos algumas questões para você pensar, a fim de facilitar a sua procura:

 

Qual região da cidade seria melhor para você?
Aqui você pode pensar em termos de vizinhança (boa ou má reputação), proximidade do centro (ou do seu trabalho ou do seu college, por exemplo), disponibilidade de serviços (comércio, hospitais), proximidade de parques ou praias… As opções são muitas. Se nesse momento nenhum desses detalhes faria muita diferença para você, vamos para a segunda questão.

 

Qual região da cidade seria pior para você?
Aqui você pode pensar em termos de disponilidade de transporte (proximidade de pontos de ônibus ou estações de metrô), ou tempo de deslocamento entre o trabalho/college e a sua casa. É uma boa ideia pagar mais barato no alguel mas talvez pagar mais caro com passagens de ônibus? Será que passar 2 horas no trânsito compensa? (4 horas por dia, 20 horas por semana, etc. que poderiam estar sendo usadas para outras atividades). Não existe uma resposta certa, por isso é importante ver o que funcionaria melhor para você.

 

 

Quanto você está disposto(a) a gastar com o aluguel?
Em dólares, quanto você gostaria de pagar no aluguel? Por exemplo, se CAD$1.000 for muito fora do seu orçamento, você está disposto a dividir o aluguel com amigos ou mesmo desconhecidos? Ter roommates é uma prática muito comum em todo o Canadá. Ainda sobre o valor, o ideal é você estabelecer não um valor fixo, mas uma margem de valores que funcionariam, por exemplo: “Eu poderia pagar entre 800 e 1.100 dólares por mês”. Assim você abre espaço para aproveitar (ou considerar) mais oportunidades.

 

Qual o tamanho do imóvel ideal nesse momento?
Um estúdio? 1 quarto? 2 quartos? Um quarto para cada filho e outro para o casal? Tudo isso também irá depender do seu conforto e da sua realidade.

 

Quando você tiver definido esses primeiros dados, a sua busca ficará mais focada. Em vez de gastar tempo procurando vários tipos de imóveis em todas as regiões possíveis da cidade, você agora tem um foco, que pode ser, por exemplo, estúdios próximos do centro, ou então casas de 2 quartos a 1 hora de distância do trabalho.

 

A busca por um imóvel para alugar

 

 

Para ter uma melhor ideia do que esperar em termos de imóveis disponíveis no Canadá, você pode começar a procurar imóveis para alugar desde antes da sua chegada. No entanto, é bom lembrar que não é uma boa ideia assinar nenhum contrato antes de ver o apartamento (ou a casa) com os próprios olhos, pois só assim é possível inspecionar detalhes e verificar a manutenção do imóvel - detalhes que muitas vezes não aparecem nas fotos. Ainda falando sobre isso, não se deixe impressionar muito por fotos em sites, pois muitas dessas fotos são tiradas por profissionais que usam de sua experiência para fazer com que o imóvel seja mais atraente do que realmente é. É preciso ficar atento.

 

Alguns sites muito bons para fins de exploração - para se ter uma ideia do que existe na cidade onde você está pensando em morar - são o Craigslist e o Kijiji. É importante enfatizar que é preciso tomar muito cuidado com esses sites, pois são bem conhecidos e permitem que qualquer pessoa poste o que desejar. Portanto, antes de querer fechar qualquer negócio, é preciso verificar com quem se está lidando.

 

Apesar dos cuidados que é preciso ter com esses sites, eles podem ser muito úteis, já que muitas imobiliárias e rental agents costumam postar seus imóveis ali para que tenham maior visibilidade.

 

Serviços oferecidos especialmente para imigrantes podem ser uma boa ideia para quem é recém-chegado no Canadá. Esses serviços são oferecidos pelo governo, e estão disponíveis em todas as províncias e territórios. São serviços gratuitos, com foco em auxiliar os recém-chegados com uma variedade de tarefas, desde procurar apartamento até encontrar um emprego.

 

Além disso, as redes sociais, como o Facebook, podem ser grandes aliadas na busca por um imóvel. Procure, por exemplo, por grupos de brasileiros na cidade onde você está pensando em morar. Outra opção é o bom e velho Google. Lá você pode usar frases-chave como rental agencies [cidade] ou então apartment for rent [cidade].

 

As opções são muitas, e os preços também são muito variados. É sempre bom pesquisar bastante e verificar pessoalmente os imóveis de interesse, já que 1) nem sempre as fotos dos sites são confiáveis e 2) podem existir vários imóveis bem diferentes pelo mesmo preço.

 

Mãos à obra, e boa sorte!

 

 

Já falamos sobre a importância do inglês para quem tem o Canadá como destino de viagem, estudos, trabalho ou mesmo imigração. Todo mundo sabe que o Canadá é um país bilíngue: suas línguas oficiais são o inglês e o francês. Mas permanece a dúvida: quão importante é o francês para quem quer vir para o Canadá? Vamos falar sobre isso neste artigo!

História do Canadá

Para quem ainda não conhece muito a fundo a história do Canadá, o país foi colonizado efetivamente quando os britânicos e os franceses ocuparam o território que hoje é o Canadá, durante o século XVI. Como consequência de alguns acordos políticos referentes à divisão dos territórios, a região onde hoje é Quebec passou a ser dos franceses por direito, que contaram com a liberdade de inserir sua própria língua, que permanece por lá até hoje.

Sendo a maior província do país e contando com a segunda maior população por província no Canadá, Quebec é a única província do país que conta com uma população que fala predominantemente o idioma francês, sendo também a única província a ter somente o francês como idioma oficial (muito embora o Canadá em si possua duas línguas oficiais).

Por conta de suas diferenças culturais e de idioma, Québec conta com muitas pessoas que são partidárias da independência da província, sendo que o partido político mais forte da região realizou duas votações nas décadas de 80 e 90 a respeito do assunto. Embora a maioria dos cidadãos da província tenha votado contra a efetivação da medida, a Câmara dos Comuns reconheceu Quebec, em uma cerimônia simbólica em 2006, como “uma nação que pertence a um Canadá unido” (a nation within a united Canada). É também por esses motivos Quebec apresenta tanta diferença em suas regras com relação ao restante do país, o que é fácil de perceber quando lemos textos que vão mais ou menos assim: ''No Canadá acontece tal e tal coisa (exceto em Quebec).''

Na prática, a língua francesa está de certa forma presente em todo o país, seja em forma de empresas bilíngues, ou escolas que oferecem ensino bilíngue, e, no dia a dia dos canadenses, o francês está presente em praticamente todos os produtos disponíveis no mercado, com rótulos e bulas disponíveis quase sempre nas duas línguas.

Idiomas e imigração

Em todas as outras províncias e territórios do Canadá, o inglês é a primeira língua e, embora o país continue sendo bilíngue em teoria, na prática a grande maioria das pessoas, incluindo os próprios canadenses,  falam apenas inglês.Para fins de estudo e imigração, no entanto, nem sempre  é necessário ter conhecimento do francês, isto é, se você não pretender ir direto para Quebec.

Geralmente os testes de nivelamento do inglês ou do francês são definidos pela própria escola no que diz respeito às notas mínimas que o candidato precisa ter para poder ser aceito. Se o ensino será em inglês, o teste de proficiência deverá ser um teste de língua inglesa aceito pela escola. Nesse caso, não será necessário ter conhecimento do francês.

Para os programas de imigração, no entanto, o conhecimento do francês pode ser útil. Para o Express Entry, por exemplo, a proficiência em francês pode somar pontos adicionais na aplicação. Seria preciso ter uma nota equivalente ao CLB 5 (Niveax de compétence linguistique canadiens - NCLC 5) em todas as áreas de avaliação: leitura, escrita, compreensão verbal e fala.

Para quem é fluente em francês e tem pouco conhecimento de inglês, parte-se do mesmo princípio para fins de imigração: é preciso conseguir uma boa nota no teste de proficiência da língua em que se tem maior facilidade (lembrando que quanto melhor for a nota mais pontos o candidato pode ganhar), e a segunda língua, que no caso seria o inglês, pode vir a calhar caso o teste de proficiência resulte em uma nota equivalente ao CLB 5.

No entanto, embora o conhecimento da segunda língua oficial possa somar pontos, dificilmente isso fará uma grande diferença quando vemos a aplicação como um todo, já que existem vários outros fatores muito mais importantes na questão dos pontos, como, por exemplo, o nível educacional e a experiência de trabalho.

Falando em trabalho, no mundo globalizado em que vivemos saber falar idiomas adicionais pode ser uma vantagem para quem quer aumentar suas chances no mercado de trabalho!

Para turismo não existe nenhum requerimento quanto a saber ou não falar inglês ou francês. No entanto, ter conhecimento de uma dessas línguas pode ser muito útil para que a pessoa possa se comunicar durante a viagem, seja em restaurantes, em lojas, ou mesmo para pedir direções para chegar a algum ponto turístico. Nunca é demais lembrar que, fora de Quebec, o inglês é muito mais falado pelas pessoas do que o francês.

Diferenças regionais também podem ser percebidas com relativa facilidade quando se fala a língua local. Sabe como percebemos a diferença gigantesca que existe entre a maneira de falar de um baiano, um gaúcho e um português? Os sotaques também existem na língua francesa, o que faz com que o idioma seja mais fácil ou mais difícil de se apreender. O francês pode soar muito diferente quando se ouve um parisiense, um haitiano e um quebecois falando.

A linguagem é uma das marcas mais importantes de uma determinada cultura, sendo mesmo a expressão da identidade da região ou do país. É por isso que, para algumas pessoas, saber falar um pouco da linguagem do local que se está visitando é essencial para poder apreender um pouco melhor a cultura do local e o modo de vida das pessoas, o que pode fazer com que a viagem seja muito melhor aproveitada.

Parece que o frio bateu nas portas de Vancouver e a cidade o deixou entrar com tudo nesse inverno. O topo das montanhas está ainda mais branco do que no ano passado, tornando-se um irresistível convite para explorar as redondezas da nossa cidade.

Um lugar que não pode faltar nos seus planos de viagem nesse inverno é Whistler. É o destino perfeito para quem está em Vancouver e quer curtir um final de semana fora da cidade, pois o local fica apenas a duas horas de distância daqui. Além disso, Whistler é um dos hot spots favoritos de British Columbia, e não é por menos já que na pequena e charmosa Vila de Whistler estão localizadas duas montanhas que atraem não só turistas, como também esquiadores profissionais, de todas as partes do mundo.

Foto1.Vila.Whistler

As montanhas, conhecidas como Blackcomb e Whistler, certamente são as atrações principais da vila, com diversas opções de esportes como esqui e snowboard, snowmobile, zipline e muito mais. O ticket Peak 2 Peak 360 Experience ($49,95 CAD) dá acesso ao pico das duas montanhas em uma subida estonteante, que mesmo para quem não pensa em praticar nenhum dos esportes vale a pena comprar o ticket pela experiência de ver o marco olímpico (para quem não sabe Whistler já foi sede das Olimpíadas de Inverno em 2010), tomar um delicioso chocolate quente no restaurante no topo da montanha e apreciar uma vista maravilhosa.

Whistler

Já para os que gostam de se aventurar, equipamentos para qualquer um dos esportes pode ser alugado ali mesmo na vila. Se você ainda não tem experiência com esqui ou snowboard, não se sinta intimidado pela grandeza de Whistler, pois antes de chegar ao topo da montanha existe a possibilidade de parar na área de iniciantes e treinar suas habilidades em uma decida nem um pouco assustadora. E aqui vai uma dica da minha experiência pessoal: se você nunca fez nenhum desses esportes comece com o esqui que é infinitamente mais fácil que o snowboard!

O Tube Park é uma atração que não requer a compra do ticket Peak 2 Peak, ele dá acesso de graça a gondola que te leva ao Tube Park para praticar o snowtube ($20 CAD por hora). Essa atração é ideal para crianças, famílias ou para os que preferem atividades com pouca adrenalina como brincar de deslizar na neve sentado em uma bóia gigante.

Sim, como disse anteriormente, as atividades nas montanhas são as principais atrações de Whistler, mas isso não quer dizer que são as únicas e por isso passar um final de semana na vila pode ser uma ótima pedida. Restaurantes, bares, lojas, cafeterias, chocolaterias, patinação no gelo, spas e hotéis românticos e aconchegantes também fazem parte da Vila de Whistler. Além do mais, uma outra dica é aproveitar a viagem para dirigir alguns poucos quilômetros ao redor da cidade e ver beleza de alguns lagos que congelam no inverno, como por exemplo o Green Lake ou o Lost Lake.

Green.Lake

Whistler está entre os destinos mais procurados no Canadá, é definitivamente um dos meus favoritos e eu me sinto privilegiada por tê-lo assim tão pertinho da nossa querida Vancouver!

Por Maythe Panar

Muita gente se pergunta como é afinal o sistema de saúde do Canadá. É público mesmo? Inclusive para estudantes? Como é a qualidade? E a fila de espera? Sim, assim como muitos, eu também sempre tive todas essas (e mais algumas) dúvidas.

Pelo que sei, cada província tem suas próprias regrinhas em relação ao sistema de saúde, por isso, a experiência que tenho de Alberta talvez não seja a mesma de outros lugares Canadá afora.

Aqui em Alberta, além de canadenses e residentes permanentes, qualquer residente temporário que planeje morar por mais de um ano na província tem direito ao Alberta Health Care desde o primeiro dia. Ou seja, isso vale para pessoas com visto de estudo e de trabalho também. A única coisa que você precisa é do seu Social Insurance Number (que você faz assim que chega também – espécie de CPF daqui) e de um endereço fixo. O processo em si não tem burocracia nenhuma e é muito rápido. Não tem carência também – eu mesma faço parte do Alberta Health Care desde meu segundo dia em solo canadense.

Para usar também é muito fácil. Em primeiro lugar, ele é gratuito mesmo: não tem taxa nem nenhuma cobrança. Claro que não envolve absolutamente tudo, mas consultas e a maioria dos exames está coberto pelo sistema. No site oficial você consegue ver bem explicadinho toda essa parte. Para conferir o que o AHC cobre, clique aqui.

No Canadá é muito comum a existência do médico de família, aquele médico que faz todo o acompanhamento do paciente, e só indica um especialista quando é necessário. Aqui em Edmonton existem clínicas espalhadas por toda a cidade, e através de um site, você consegue o endereço e telefone dos médicos disponíveis para te atenderem dentro do sistema. Recentemente, tive minha primeira experiência com o sistema de saúde público. Precisei ir no médico e tive que fazer alguns exames, e pronto, iria estrear minha carteiria de beneficiária.

Achei uma clínica perto de casa e preenchi uma ficha, solicitando ser incluída como paciente de uma das doutoras disponíveis. Depois da análise da ficha, me ligaram para marcar a primeira consulta. Entre eu ir na clínica e ter a consulta não se passou mais do que uma semana.

Achei o atendimento muito bom: a médica era atenciosa (e imigrante também, vejam só!), me fez várias perguntas e foi muito simpática. Saí de lá com alguns pedidos de exame e já pensando que talvez fosse demorar a conseguir marcar. Ledo engano! Todos os exames foram marcados para até 3 semanas depois do pedido, em laboratórios relativamente perto de casa.

 

 

Toda a parte laboratorial também foi excelente: ótimo atendimento e ótima estrutura. O período de espera para cada exame foi mínimo e ainda encontrei mais alguns imigrantes trabalhando como enfermeiros. Todos muito simpáticos e educados, puxando assunto comigo e me deixando confortável.

Toda a experiência, de maneira geral, foi muito positiva e não encontrei problema algum. Além da facilidade (bastava apresentar a carteirinha da AHC e mais um documento de identidade – que pode ser o passaporte, por exemplo), não sofri com longas esperas, ambientes mal cuidados, ou atendimento precário. Claro que espero não precisar muito so sistema de saúde daqui, mas ao menos, se precisar, sei que estarei em boas mãos.

Por Juliana Durso

 

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