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A experiência de morar em homestay

A experiência de morar em homestay

29 de outubro de 2015

 

Visto, mala, curso... tudo ok! Mas bem antes do embarque, ainda na fase de planejamento de um intercâmbio, está na lista de decisões importantes o endereço que servirá de abrigo no país de desembarque. Essa não é somente uma informação a ser apresentada para o oficial de imigração no aeroporto, e sim um item que merece atenção.

Todos os passos para a viagem envolvem expectativa. Em meio a um turbilhão de emoções, se deparar com um ambiente seguro e aconchegante pode acelerar o processo de adaptação. Para quem tem como destino a casa de um parente ou amigo, comemore! Creio que essa situação seja a mais confortável e de certa forma previsível.

Já eu e meu marido fizemos parte dos marinheiros de primeira viagem em Toronto, sem rostos conhecidos por aqui. Por isso decidimos pela estadia em homestay durante o primeiro mês. Nesta opção uma família local recebe o estudante, disponibiliza um quarto que em geral tem cama, armário, escrivaninha, acesso à internet, e pode incluir facilidades como refeições e roupa lavada.

Portanto, neste quesito o nosso raciocínio foi o seguinte: ficar cerca de trinta dias em solo canadense para pesquisar as melhores alternativas para um casal, visitar os locais e finalmente decidir a moradia dos próximos cinco meses (considerando inicialmente seis meses como período total da viagem).

Queridos, chegamos!

Não ficamos no homestay de uma família de canadenses como alguns intercambistas buscam. Aliás, optar por Toronto é estar disponível para experenciar um lar de pessoas de diferentes nacionalidades: ser multicultural é uma das principais características da cidade. No nosso caso, os donos da casa eram de origem italiana.

A residência tinha três andares, uns nove quartos, ficava numa rua bonita, perto da estação do metrô (a nossa principal exigência) e de um shopping center. Havia a comodidade de ter as roupas lavadas uma vez por semana. Convivemos por lá com jovens da Ucrânia, Colômbia, Sibéria e também brasileiros.

homestay Toronto

O homestay em que fiquei era pertinho deste shopping e do lado de uma estação de metrô: a localização facilitou muito os primeiros dias em Toronto.

Mas nem tudo foi um mar de folhas de maple. Financeiramente foi o mês que mais gastamos com moradia. Fiz uma pesquisa rápida e a mesma estadia atualmente em Toronto tem o preço médio de $700 a $900 dólares canadenses por quatro semanas, dependendo da localização. Vale reforçar que embora seja um casal no mesmo quarto, a cobrança é individual. Na época não recebemos nenhum desconto no valor.

O cardápio era quase sempre o mesmo, com os horários das refeições previamente estipulados. Tínhamos uma porta determinada de acesso à casa, que não era a principal, e a interação com os donos foi pequena. Também não cultivamos o hábito de chamá-los de "pai" e "mãe" como fazem muitos estudantes.

Por outro lado, nós não enfrentamos situações como alguns amigos que tiveram, por exemplo, um controle rígido com relação ao tempo na hora de tomar banho. Além disso, embora a casa estivesse sempre cheia, nunca houve problema com barulhos... o que nos surpreendeu.

Mais experiências...

Aqui em Toronto eu tive ainda a oportunidade de ouvir diversas histórias. Tenho uma amiga que se hospedou no homestay de um casal filipino que a tratou como uma filha. Havia somente ela na residência e era normal ao longo do dia receber o telefonema da "mãe" falando de opções para o jantar.

Há colegas que moraram com verdadeiros guias turísticos e que até promoveram festas. Mas também teve caso em que foi preciso que a escola de inglês (ou a agência responsável pela viagem) providenciasse a troca de família. Isso por causa de desconfortos, como a falta da refeição já paga ou por ser longe do curso.

Portanto, diante desses relatos, caro leitor, permita-me recomendar que antes de fechar um contrato de homestay tente captar o máximo de informações sobre o local de estadia. Mas saiba também que é preciso vir de coração aberto e sempre pronto para respeitar e aprender com as diferenças.

É bom saber que caso haja algum problema que não se resolva com um simples diálogo com os donos da casa, basta reportar para quem intermediou a contratação (se houver). Afinal, uma boa experiência desde a chegada rende momentos felizes e pode gerar amizades para a vida toda.

E você, viveu também uma história em homestay? Compartilhe com a gente!

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