O planejamento, sonho e a pesquisa para imigrar para o Canadá são divididos em duas partes: organização e tomada de decisões no Brasil e depois ações quando a família ou pessoa já estiver em solo canadense. Neste artigo vamos falar de um item que começa a ser pesquisado em solo brasileiro, mas só é de fato experimentado e adaptado quando se está nas terras do hemisfério Norte: o transporte públiconas províncias canadenses.
O meio mais econômico de locomoção, depois da caminhada e bicicleta, costuma ser muito utilizado no Canadá, por todos, independentemente da classe social, pois a maioria dos sistemas é integrado, limpo, sinalizado, pontual e eficiente, o que estimula e torna mais fácil o seu uso, tanto por quem quer explorar a cidade em um intercâmbio ou viagem de férias, quanto para aqueles que moram e dependem dele diariamente para trabalhar e cumprir as tarefas do dia a dia.
É importante já informar, logo de cara, que não é incomum ver catracas livres, nos sistemas integrados e terminais das maiores cidades, como Toronto por exemplo, sem ninguém para vigiar ou cobrar a passagem, mas não se engane. O espaço é todo monitorado por câmeras e todos, quase que praticamente sem exceção, mostram o ticket para a câmera e pagam a passagem de acordo com a quantia cobrada. E caso isso não aconteça, existem profissionais que fiscalizam o sistema e aplicam multas aos não pagantes. Um detalhe bacana sobre o transporte: em quase todas as cidades é possível levar seu pet de graça com você no ônibus ou metrô. Certifique-se no site da empresa responsável pela administração do sistema se ele precisa estar na caixinha ou pode ir somente com a coleira.
Fique atento também aos descontos de cada local, acessando o site da empresa de transporte. Certas cidades permitem que a família usufrua do transporte usando um único passe diário aos finais de semana, em outras localidades existem descontos nos feriados e a maioria aplica um bom atrativo no valor da passagem mensal. Além disso estudantes e idosos também pagam mais barato. Falando em monthly pass (passe mensal) veja as diferenças entre os tickets abaixo:
Abaixo descrevemos informações a respeito do funcionamento do transporte público das principais províncias do Canadá. A maioria das capitais possuem mais de um tipo de transporte urbano, como metrô, streetcar (bonde elétrico) e ônibus, que é o caso de Toronto, por exemplo.
British Columbia
Aqui vamos nos atentar para a cidade atrativo da província: Vancouver. A companhia responsável pelo transporte na cidade é a Translink, que cobre não só a cidade, mas todos os locais nos arredores, incluindo as regiões de Burnaby, Richmond, Surrey e New Westminster. O sistema público inclui ônibus que são movidos a diesel e energia elétrica, o metrô que é externo e recebe o nome de Skytrain e uma balsa que faz o trajeto entre Vancouver e North Vancouver.
O preço da passagem na capital depende de pra onde você quer ir. A região metropolitana é dividida em três zonas. A zona um, que é somente a cidade de Vancouver, a zona dois que abriga New Westminster, North Vancouver, Burnaby e Richmond e, por fim, a zona três, que vai para locais mais distantes como Coquitlam, Port Mood, Surrey, White Rock e Pitt Meadows.
Preços para adultos com tarifa regular:
Zona um: CAD $2,85
Zona dois: CAD $4,10
Zona três: CAD $5,60
Mais informações, tarifas diferenciadas e trajetos: https://www.translink.ca/.
Ontario
Não falaremos da capital Ottawa (mas pra quem quiser saber mais sobre o sistema público de transporte por lá, basta clicar aqui), mas sim da cidade mais populosa da província e também destino de muitos brasileiros: Toronto. Quem administra o sistema de metrô (subway), streetcars e ônibus no local é a Toronto Transit Comission (TTC), sendo o terceiro maior da América Latina. Na região também existem companhias alternativas para deslocamento, como a Via Rail Canada e o Go Transit que fazem o deslocamento com caminhos mais distantes e entre cidades.
Em Toronto o seu token, que é o passe único válido para uma viagem, te dá direito a pegar qualquer modalidade do transporte interligado, desde que para o mesmo sentido. Só não esqueça de pegar o transfer, que é um comprovante de pagamento da tarifa, para ter direito a embarcar no próximo veículo. Este papel é entregue a você pelo motorista do ônibus ou pode ser retirado nas máquinas em todas as estações de metrô.
Preços para adultos com tarifa regular:
Pagamento em dinheiro para um ticket: CAD $3,25
Compra acima de três tokens: CAD $3,00 cada um
Passe diário: CAD $12,50
Passe semanal: CAD $43,75
Passe mensal: CAD $146,25
Mais informações, tarifas diferenciadas e trajetos: http://www.ttc.ca/.
Quebec
A maior e mais populosa cidade de Quebec, que é Montreal, possui um sistema de public transportation administrado pela Société de Transport de Montreal (STM). A cidade tem uma boa linha de metrô, que abrange os principais pontos turísticos, bairros e centros de trabalho. Além disso, a vasta malha de ônibus leva o turista ou morador para todos os lugares. Também é possível comprar vários tipos de tarifa, dependendo da necessidade. Lembrando que é recomendável pedir informações e verificar o site da empresa, para ver as opções promocionais e a que melhor se encaixa no que cada um precisa.
Preços para adultos com tarifa regular:
Um ticket válido para 120 minutos a partir da entrada: CAD $3,25
Dois tickets válidos para 120 minutos a partir da entrada de cada um: CAD $6,00
10 tickets válidos para 120 minutos a partir da entrada de cada um: CAD $27,00
Passe diário: CAD $10,00
Passe semanal: CAD $25,75
Passe mensal: CAD $83,00
Mais informações, tarifas diferenciadas e trajetos: http://www.stm.info/fr.
Alberta
Na província de Alberta a cidade de Calgary ganha destaque, por ser a maior. A empresa que administra o transporte público no local é City of Calgary Transportation Department, por meio do Calgary Transit, que reúne todas as informações a respeito do sistema integrado. Ela também é servida por metrôs e ônibus, que interligam toda a extensão do território. Como em quase todas as cidades, existem máquinas para a compra de tickets, porém caso o pagamento seja feito em dinheiro, tanto no ônibus como na máquina, você deve ter o valor exato, pois elas não dão troco.
Preços para adultos com tarifa regular:
Um ticket válido para 90 minutos a partir da entrada: CAD $3,25
Passe diário: CAD $10,00
Passe mensal: CAD $101,00
Mais informações, tarifas diferenciadas e trajetos: http://www.calgarytransit.com/.
Manitoba
Na capital e cidade mais povoada da província, Winnipeg, o sistema coletivo possui somente ônibus como meio de transporte, diferente das localidades que vimos até agora. Porém, na maioria dos casos, ele é pontual e eficiente, possuindo pontos de descida e embarque bem próximos um do outro, para facilitar a locomoção de pessoas com necessidades especiais e evitar que o morador ande um longo caminho com as temperaturas congelantes do inverno. Também é preciso ter a quantia exata de dinheiro, caso você não possua o cartão Peggo Card ou um ticket em papel.
Preços para adultos com tarifa regular:
Passe válido para 1h15 a partir da entrada: CAD $2,70
Cinco passes comprados antecipadamente: CAD $2,35 cada
Passe para dias úteis da semana, válido de segunda a sexta: CAD $21,15
Passe semanal: CAD $23,50
Passe mensal: CAD $90,50
Mais informações, tarifas diferenciadas e trajetos: http://www.winnipegtransit.com/.
Fabíola Cottet
Tudo certo, vistos ou residências permanentes em mãos, malas sendo feitas, planejamento chegando em outra fase, comemorações, despedida da família, mas e o animal de estimação, como fica? É claro que seu pet pode ir com você e seus familiares para terras canadenses. Ao contrário da Austrália, por exemplo, onde as regras de imigração para animais de estimação são bastante rígidas, o Canadá tem as normas mais flexíveis e acessíveis.
Mas calma, não é só embarcar não. Primeiramente, se a sua decisão for a de levar o mascote logo de cara, isso deve estar no seu planejamento desde o início, pois demanda tempo, pesquisa, cuidados e gastos (veja mais sobre como planejar o sonho canadense passo a passo clicando aqui). O leitor deve estar pensando qual é o desalmado que abandona o animal e não o leva junto quando muda de país, mas calma, não é isso. Quando explica-se “desde o início” é pelo motivo de que muitos imigrantes e residentes temporários preferem deixar o animal com um ente querido até se estabelecer no país, para depois levá-lo para a residência definitiva. Isso dura no máximo 30 dias e pode ser uma ótima opção caso você tenha quem fique com ele durante esse tempo. Os primeiros dias são uma fase de adaptação e você precisará ir em diversos lugares, procurar casa para alugar, fazer documentos, dentre outras ações, portanto por vezes é melhor que o animal venha depois.
Entretanto, indo ou não no mesmo voo e dia, os bichinhos precisam de cuidados. Pensando nisto, fizemos uma lista com o passo a passo para levar seu cão, gato ou animal de estimação ao Canadá, confira abaixo!
Viajando com os animais
Cada companhia aérea tem diferentes regras no que se trata de viajar com animais de estimação. Enquanto umas permitem que cães e gatos pequenos viajem dentro da aeronave em um kennel ou caixinha, outras somente no compartimento de bagagem. Além disso, as empresas limitam o número de pets por avião, então assim que você fizer a reserva da sua família, inclua-o na conta, mesmo que você tenha optado que ele fique no Brasil por mais alguns dias.
Na maioria dos casos (lembrando que quem faz as regras são as companhias), animais com menos de 18 libras, o que dá cerca de 8,2 quilos, podem ser levados em um kennel de material flexível com buracos para ventilação dentro da aeronave. Já os maiores precisam viajar no porão de cargas, em uma caixa que se adeque ao tamanho do animal e seja de material resistente. Ela deve conter identificação do pet por dentro e por fora, além de cor, raça, nome do dono, endereço e telefone.
Uma dica é colocar uma coberta do animal ou roupa do dono dentro da caixa, isso faz com que os bichinhos fiquem mais tranquilos. Evite brinquedos ou coisas do tipo pois as turbulências podem fazer com que o animal se machuque, dependendo do caso. Uma vasilha de água também é importante. Não é indicado alimentar o cachorro antes da viagem, pois eles não terão acesso a áreas apropriadas para isso fazer suas necessidades.
Para minimizar os problemas e surpresas, vale também, antes de reservar o transporte, fazer uma busca na internet para verificar o que os usuários que já transportaram pets pela companhia aérea em questão têm a dizer. E por último, claro que quanto menor o número de conexões e tempo de voo, melhor para o bicho.
Vacinas em dia
Este ponto é super importante tanto para a companhia aérea quanto para a fiscalização canadense. O National Animal Health Program estabelece as exigências no que diz respeito aos voos para as terras do True North. Elas são as mesmas se você só estiver passeando pelo país, em escala para outro local ou for viver no Canadá, são elas:
Uma observação importante aqui é que o país não exige quarentena dos animais, como solicitado na Austrália, não é preciso avisar o aeroporto canadense com antecedência que o animal vai chegar, pois sempre há um inspetor responsável pelos bichinhos, não é exigido o uso de microchip ou tatuagem de identificação e também não se faz necessária a apresentação do certificado de pedigree.
Inspeção de bichos
Ao entrar no país, o animal deve passar por uma espécie de alfândega, que é a inspeção de bichos. Ela é realizada pela Canada Border Services Agency (CBSA) e tem o custo de CAD $30,00 mais taxas. Na fiscalização, o oficial vai olhar todos os documentos do animal, como citados no item anterior. Caso o cachorro não tenha tomado a antirrábica, o dono fica comprometido a dar a dose em até duas semanas e pagará, além do valor da vacina, um valor de CAD $55,00 + taxas. Na ocasião o agente também vai verificar se o pet não apresenta nenhum sinal de doença aparente e se os documentos batem com o animal.
Detalhes
Caso o dono queira trazer ração para o animal, sem chance. O governo canadense, por medida de segurança, só permite a importação pessoal de alimentos para cães e gatos dos Estados Unidos, portanto não arrisque (veja em detalhes o que é permitido ou não levar na bagagem clicando aqui).
Outra dica essencial é reservar um tempo para ir com seu cachorro com bastante antecedência no veterinário, para fazer todas as consultas necessárias e as vacinas terem seu prazo para imunização enquanto o mesmo ainda estiver no Brasil. Por último, acesse o site da cidade onde vai morar no Canadá para ter certeza que a raça do seu cachorro não foi banida de entrar no país. Sim, algumas raças como Pit Bull Terrier, por exemplo, possuem restrições em determinadas províncias.
Aproveite para passear bastante em solo canadense com seu bicho de estimação, os nativos adoram parques e os cachorros sempre são bem-vindos, incluindo os sem raça definida. Quando for alugar um imóvel, não esqueça de verificar se ele é pet friendly.
Fonte e regras para outros animais:
Fabíola Cottet
A Maple Leaf, folha da árvore da Maple não está somente na bandeira canadense, ela também faz parte da história do país. Mas qual é o motivo dela ter se tornado um símbolo tão importante? Pois bem, quando visitamos outro local, vamos morar por um determinado período de tempo ou até mudamos para o país é sempre importante saber um pouco da história local. O Canadá é um território cheio de história e a Maple Leaf representa toda a nação.
Pensando nisso, fizemos este artigo falando daquilo que representa o povo canadense, seus costumes e até um dos alimentos mais consumidos no território, o Maple Syrup, que é feito da árvore com o mesmo nome (confira as 20 comidas típicas do país clicando aqui).
Bandeira
Até 1965 o Canadá utilizava a bandeira da Inglaterra como a oficial do território, mesmo tendo ficado independente das terras da rainha em 1o de julho de 1867. Porém, desde 1925 a população e o governo já clamavam por um novo símbolo maior do local. Neste ano, iniciaram-se as pesquisas para o design, mas o projeto acabou não sendo concluído, tendo voltado à pauta em 1945, quando o comitê parlamentar iniciou um concurso e recebeu mais de 2600 desenhos.
Porém, somente em 1965 que o plano da nova bandeira foi colocado em prática e aberto à votação popular. Três modelos foram apresentados, o primeiro deles ainda tinha o fundo vermelho, mas possuía a bandeira inglesa, com uma flor-de-lis. O segundo era um modelo de fundo branco, laterais azuis e o que podemos descrever como uma espécie de ramo de Maple Leafs contendo três folhas e, a última, era com o fundo todo branco e a folha suntuosa e solitária no meio. A terceira prevaleceu, porém sofreu algumas alterações e ficou do formato e gravura como conhecemos hoje.
Por ser mundialmente conhecida e abundante no solo canadense, a folha da Maple já era utilizada para representar o país ainda em 1700, pelos nativos da região. As cores fazem referência a Inglaterra e ao emblema real da França, que foram os dois países que colonizaram o Canadá.
Utilizações
A famosa folha, as essências que a árvore produz e sua beleza são aproveitadas pelos canadenses em sua totalidade. Desde alimentos até artesanatos e lembranças de viagem. Com certeza quem vai para o Canadá irá trazer na mala pelo menos dois ou três objetos com a Maple desenhada neles, pois ela está presente em camisetas, bonés, blusas, canecas, imãs, chaveiros e todo o tipo de lembrança das terras do True North.
Com certeza o uso mais comum e conhecido é o xarope de Maple, que já é um insumo utilizado ao redor do mundo. É difícil comparar o sabor da iguaria com outro, pois seu gosto é bastante peculiar e característico, mas ele possui a textura e consistência parecidas com o mel de abelha líquido. A calda é amplamente utilizada no café da manhã, como cobertura para panquecas, waffles, crepes, sorvetes e outras gostosuras.
A essência varia de preço de acordo com a sua pureza. Ela é retirada das árvores na primavera e, a princípio, não passa por nenhum processo de adição de ingredientes, somente por uma cocção para que a água evapore e, após isso, por um processo de filtragem que retira as impurezas. Com o grande consumo e o preço do produto mais elevado devido à sua fabricação e extração, as grandes marcas foram adicionando água, essências e outros xaropes a fórmula para baratear o custo e vender mais, por isso quanto mais caro o Maple Syrup, mais puro e gostoso ele é. Geralmente os verdadeiros são encontrados nas feiras livres, alguns supermercados e nos aeroportos.
Mas não pense que o uso do xarope se restringe somente a caldas e coberturas de café da manhã. Ele é agregado aos sabores de biscoitos, sorvetes, tortas, molhos para salgados, vinagres, geleias, chocolates, sucos, bebidas e drinques em geral, vinho e até em lanches salgados.
Beleza natural
A árvore, além de ser extremamente utilizada e símbolo do país, também é bela e juntamente com a natureza cria paisagens incríveis, que ficam mais charmosas ainda no outono (saiba mais da estação mais aconchegante do Canadá clicando aqui). As Maple Leafs ficam verdes durante a primavera e verão, mudando para tons laranja, vermelho e amarelos durante o outono, caindo dos troncos no inverno.
Fontes:
Fabíola Cottet
Quando contamos aos nossos familiares, amigos e colegas que vamos visitar, estudar, morar por um tempo ou até mudar para o Canadá, os primeiros comentários que ouvimos, quase que invariavelmente são “nossa, mas lá é muito frio” ou “você tá louco, não há como sobreviver naquelas temperaturas” e ainda “nossa, você vai morrer de frio”. Mas existe sim vida no inverno canadense e ela é muito confortável, adaptada e preparada para temperaturas que podem chegar aos -45o C em algumas regiões.
Porém, não há como negar que a estação mais fria do ano no Hemisfério Norte do globo é bastante incomum para nós, brasileiros acostumados com o clima tropical, onde as temperaturas mais frias de todo o território, que geralmente acontecem durante o inverno e no Sul, são somente o começo e costumam ser comuns no outono canadense.
Como a estação da neve está chegando, preparamos este artigo com dicas e cuidados importantes que você precisa se for passar o inverno no True North. Antes, é importante frisar que você não terá frio em casa, no metrô ou ônibus, na escola, nos shoppings, enfim, em nenhum ambiente fechado, pois todos são preparados para receber as temperaturas negativas e possuem calefação eficiente, o que faz com que você consiga ver a neve da sua janela de camiseta e bermuda, sem problema nenhum.
Roupas
Embora todos os lugares fechados tenham aquecimento, você vai andar em ambientes externos e, com certeza, vai querer fazer um boneco de neve, patinar no gelo, brincar de guerra de bolas de neve e participar de toda a magia e espetáculo de beleza que a coberta branca de gelo traz. Para isso, são necessárias roupas e acessórios para se manter aquecido.
Em primeiro lugar, pesquise sobre as temperaturas médias que fazem na região em que você vai estar, pois elas variam muito. Para se ter uma ideia, em Vancouver, por exemplo, os termômetros raramente chegam a -20oC, variando entre -5o e 5o C (lembrando que os números são médias e podem variar para mais ou menos). Já em Winnipeg a média de janeiro é de -20o C, mas chega facilmente aos -40o em dias mais frios. A importância disto está ligada ao tipo de roupa, pois as etiquetas indicam quais são as temperaturas mais negativas que elas suportam e, quanto mais resistente for, mais elevado será o preço.
O essencial, para aproveitar o inverno, é um bom casaco: impermeável, com elástico nos punhos e, de preferência, mais longo para proteger de maneira mais eficaz. Além dele, as segundas peles, tanto para o tronco quanto para as pernas, que também podem ser meias grossas, são indicadas, quentinhas e protegem bem contra o frio e o vento. Uma bota apropriada para a neve é item obrigatório, pois elas são a prova d’água e antiderrapantes, evitando que seus pés molhem e que você tenha algum acidente no gelo escorregadio. A qualidade e o preço dos acessórios dependem de quanto frio cada um sente, mas um bom par de luvas, cachecóis, meias grossas e térmicas, protetores de orelha e de rosto, podem ajudar os mais friorentos. Uma dica: não faça compras no Brasil. É complicado de encontrar peças adequadas e o valor será bem mais alto, portanto é recomendável comprar tudo no Canadá.
Sites de marcas e lojas que vendem roupas e acessórios de inverno:
Cuidados com a pele
O frio contribui muito para o ressecamento da pele, ainda mais quando aliado ao ar seco, aquecedores e calefação. Por isso é extremamente indicado ter cuidados extras, pois o ressecamento excessivo pode causar coceira, alergia e até eczemas. Alguns produtos brasileiros não são tão eficientes no Canadá pelo simples motivo de que eles são desenvolvidos para o clima do país e não conseguem hidratar tanto na estação mais fria do ano. O uso de um bom hidratante com frequência é essencial, sem esquecer do filtro solar. Além disso, um produto especial para os lábios também se faz necessário, pois eles ficam bastante expostos ao frio e tendem a ressecar mais rápido.
Vitamina D
A deficiência de vitamina D já é presente no território brasileiro, em algumas regiões que não são frequentemente ensolaradas. Porém, no Canadá, deve-se estar mais atento no inverno. Embora existam vários dias ensolarados na estação, nosso corpo não fica exposto ao sol e, consequentemente, acaba não absorvendo a quantidade de vitamina D que necessita. Somado a isso, os dias são mais curtos e a falta dela pode causar uma série de problemas ao organismo, dentre eles alterações de humor, fraqueza muscular, osteoporose em idosos, dentre outros sintomas (para saber mais a respeito, clique aqui). Faça exames de sangue para verificar os níveis da substância no seu corpo. Em caso de deficiência, consulte o seu médico e peça a suplementação em dose adequada.
Umidificador + tempo seco + ambientes fechados
Além do ressecamento de pele, o clima e ar seco podem causar o mesmo efeito nas narinas e, algumas vezes, dificuldade para respirar. Com relação ao nariz, uma solução nasal hidratante resolve o problema. Na estação costumamos permanecer mais tempo dentro de ambientes fechados, em certas situações é necessário adquirir um umidificador de ar para quebrar o ar seco e dar mais conforto aos pulmões e narinas.
Por mais que ficar quentinho em casa enquanto a neve cai seja uma opção chamativa, não se deixe levar sempre. No inverno diversos moradores locais enfrentam a Winter Blues que é uma espécie de depressão e cansaço, que causa irritação, mau humor e falta de energia. Portanto, sair, exercitar-se, aproveitar a luz do sol e os programas de inverno da localidade onde mora sempre são ótimas opções para a saúde e para a mente. Nesse época a programação cultural diminui, mas ela ainda é abundante com festivais de inverno, temporada de hóquei no gelo, pistas de patinação (muitas delas naturais), curling e diversas outras opções devem entrar no calendário.
Hidrate-se!
Beber água é mandatório. Nos dias mais frios, tendemos a ingerir menos líquido e isso prejudica nosso corpo, além de não ser correto, pois devemos tomar água sempre, independentemente do clima. Não se esqueça que o líquido precioso é necessário para o bom funcionamento de todos os nossos sistemas, então beba água!
Fabíola Cottet
Arrumar as malas e partir para um intercâmbio é uma oportunidade de trocar informações e experiências, viver uma nova realidade e fazer amigos. Este é o sonho de muita gente e o cenário ideal é que a decisão seja tomada depois de um período de bastante pesquisa. Vale conversar sobre o assunto com a família, os amigos, acessar páginas especializadas na internet, buscar fontes e consultores credenciados: só não vale deixar de se informar!
Hoje os intercambistas são dos mais variados perfis, idade, origem, profissão... principalmente se tratando das cidades canadenses (especialidade da Immi Canada), que são multiculturais e moradia de pessoas de diferentes partes do mundo. Assim, há países com uma grande oferta de atividades voltadas para estudantes e turistas de todas as faixas etárias, independentemente se é um viajante solitário, um casal ou uma família inteira.
Os números revelam que...
Neste segundo semestre foi divulgada a “Pesquisa Selo Belta 2017”, encomendada pela Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta), que apresentou os dados a respeito do mercado de intercâmbio do Brasil no ano passado (2016). Foram ouvidas mais de 1.140 pessoas, incluindo cerca de 44% de estudantes que já tiveram uma experiência de viagem com o objetivo educacional e pessoas em fase de planejamento. Veja alguns números:
- O Canadá lidera o ranking entre os destinos mais procurados pelos estudantes brasileiros, seguido por Estados Unidos, Reino Unido, Nova Zelândia, Irlanda e Austrália.
- Em 2016, foram 25,5% dos intercambistas que cursaram um bacharelado em outro país, sendo que a média de pessoas interessadas em cursos de duração de pelo menos 12 meses teve um aumento de 6,7% se comparada à pesquisa anterior.
- Dentre as pessoas que já realizaram um intercâmbio, pouco mais de 39% delas estudaram uma segunda língua no exterior, sendo destaque o idioma inglês (88,5%) e na sequência o espanhol (6%).
- 33,9% das pessoas buscam por um curso que permita obter uma autorização para se ter um trabalho temporário.
Vamos às dicas!
Assim, o tema “intercâmbio” está em alta e pensando na fase de planejamento e tomada de decisão, selecionamos 3 pontos importantes que devem fazer parte desta etapa e que com certeza serão um norte para que fique claro se chegou o seu momento de também embarcar neste desafio:
1 - Trace o seu objetivo e entenda quais os passos necessários para alcançá-lo
Você quer estudar um segundo idioma? Sonha em fazer uma especialização no exterior? Pretende buscar um trabalho em outro país? Quer passar um período fazendo turismo? É necessário definir qual o seu objetivo com esta viagem, para saber os procedimentos que terão que ser realizados. Defina desde o tempo de duração da viagem até quais são as exigências que deve cumprir para obter o devido visto e/ou permissão para aquele determinado país.
Além das diferenças no clima e na cultural local, cada lugar tem as suas normas específicas na hora de receber um estrangeiro em seu território. Os governos definem as regras para aqueles que querem fazer um curso, ou buscam obter uma autorização de trabalho, por exemplo. Isso envolve documentação, comprovações, taxas, entre outros itens.
2 - Não deixe de fazer uma previsão realista de todas as despesas envolvidas
Fazer um intercâmbio é sinônimo de investimento em você! Por isso, não se pode descuidar no momento de calcular os custos envolvidos. A fase inicial é emissão dos documentos obrigatórios (passaportes e vistos), passando pelas passagens aéreas cujos valores oscilam de acordo com a época do ano, chegando na estadia, alimentação, transporte e as atividades que serão feitas no exterior.
Cada despesa deve ser incluída neste cálculo, inclusive uma reserva de emergência, para que você viaje com mais segurança. Leia bastante a respeito do seu destino, em qual mês irá desembarcar, pois isso impacta no seu planejamento. Por exemplo, se você chegar na cidade de Toronto (Canadá) em janeiro, irá precisar de no mínimo um casaco e uma bota de neve: se tiver um amigo para emprestar esses itens é legal, mas caso contrário terá que comprar.
3 - Esteja com o coração aberto para novas experiências
Cada cultura tem características próprias e quando você chega em um país diferente do seu isso fica bem claro. Um dos primeiros impactos é o idioma, e é necessário no mínimo treinar algumas frases básicas para que consiga se comunicar no início. Claro que quanto mais você souber falar a língua local, mais fácil será, mas se a sua intenção é estudar tenha paciência e dedicação que cada dia irá aprender mais vivendo a rotina da cidade.
Prepare-se para lidar com várias situações diferentes. Por exemplo, um hábito comum aos brasileiros, como tomar banho todos os dias, por exemplo, não é a realidade de muitos povos. Esteja ciente disso, que deve respeitar cada indivíduo, buscar compreender e também compartilhar a realidade do seu país com as pessoas de origem diferente da sua. Essa troca é enriquecedora e deve ser livre de preconceitos.
Sonhe, planeje, realize... e boa sorte!
Fonte: www.belta.org.br
Com a chegada dos últimos meses do ano, as temperaturas caem em todo o Canadá, mas os aeroportos, portos e estradas continuam trazendo milhares de pessoas para o país. Em Vancouver, na província de British Columbia, isso não é diferente. A já eleita “cidade mais acessível do mundo” é hoje um destino muito pesquisado na internet. Locais de passeios, hotéis, restaurantes... cada informação é importante para quem está de olho nesta região canadense.
Mas afinal de contas, o que é que Vancouver tem? Na verdade, são muitos os atrativos, tanto os relacionados aos recursos naturais quanto às oportunidades no campo profissional, com mercados aquecidos, por exemplo, como a área de Tecnologia da Informação, e também de hotelaria e Turismo. Assim, seja como visitante, estudante ou morador, este é um destino que faz bastante sucesso e por isso trouxemos dicas relacionadas a esta bela localidade canadense.
Conheça algumas das principais atrações da cidade de Vancouver:
“Capilano Suspension Bridge Park… de tirar o fôlego!”: Além da possibilidade de atravessar uma ponte suspensa de 70 metros de altura, o parque tem outras atividades para quem gosta de aventura... o passeio vale a pena!
“Stanley Park – um pedaço da natureza no meio da cidade”: Este é um dos maiores parques urbanos da América do Norte! É imperdível explorá-lo a partir de um passeio de bicicleta, fazer uma selfie no Prospect Point, curtir um dos seus restaurantes, entre outras atrações.
Vancouver Aquarium - no Stanley Park: Este é um espaço que faz muito sucesso na cidade, principalmente pensando em um passeio em família. Neste aquário é possível observar mais de 50 mil espécies aquáticas, e interagir com as demais atividades.
BC Sports Hall of Fame - perto da Beatty e Robson Streets: Endereço imperdível para quem tem a curiosidade de saber um pouco mais a respeito da história do esporte e esportistas de destaque em British Columbia.
Granville Island - 1689 Johnston St: Este é daqueles espaços especiais que abrigam um grande e bem diverso mercado público, lojas de artesanatos, restaurantes e pubs... tudo em meio a uma bela paisagem.
Grouse Mountain - 6400 Nancy Greene Way, North Vancouver: O local não fica no centro da cidade, mas quem quer conhecer as atrações de uma montanha de mais de 1.230 metros deve ir até a Grouse Mountain. Trata-se de um passeio cheio de belas trilhas, que no inverno é o destino de milhares de pessoas principalmente atraídos por sua estação de ski.
Kitsilano Beach - sul da West 16th Avenue: Esta praia é um famoso ponto de encontro no verão, tem um espetacular pôr do sol, mas mesmo se a temperatura estiver um pouco baixa vale a pena caminhar por lá.
E na hora que bater aquela fome, veja abaixo alguns dos lugares que tem boas opções no cardápio:
Gyu-kaku Japonese BBQ - G3 - 888 Nelson St
The Keg Steakhouse - 688 Dunsmuir St
El Furniture Warehouse - 989 Granville St
Meat & Bread - 370 Cambie St
Boston Pizza - 808 Beatty St
Cora Breakfast & Lunch - 1368 Robson St
Ramen Danbo - 1333 Robson St
Confira agora uma seleção de 10 hotéis da cidade de Vancouver, dentre as várias opções, com os seus devidos endereços e links:
Holiday Inn Vancouver Centre - 711 West Broadway
Granville Island Hotel - 1253 Johnston St
YWCA Hotel Vancouver - 733 Beatty St
Hotel BLU Vancouver – 177 Robson St
Hyatt Regency Vancouver - 655 Burrard St
Kingston Hotel - 757 Richards St
Landis Hotels & Suites - 1200 Hornby St
Ramada Vancouver Downtown – 1221 Granville St
Residence In Vancouver by Marriot - 1234 Hornby St
Rosellen Suites at Stanley Park – 2030 Barclay St
Quer pesquisar mais a respeito de alternativas de hospedagem? Aí estão alguns links com muitas ofertas:
Transporte
O transporte público em Vancouver é eficiente e acessível, incluindo diversas linhas de ônibus, além do SkyTrain, SeaBus e West Coast Express (trem). As operações deste sistema são de responsabilidade da empresa Translink e em seu site oficial tem todas as informações a respeito do funcionamento, tarifas, rotas... confira clicando aqui.
Para quem pensa em circular de carro, além da locação de um veículo por longo período, existe ainda a chance de se utilizar um carro compartilhado. Veja todos os detalhes a respeito deste serviço bastante popular na cidade de Vancouver clicando no texto “Car sharing é alternativa se precisar de carro no Canadá!”.
E aproveite para ler também informações adicionais sobre a província de BC, em “Próximo destino: British Columbia!”.
E você, está (ou já esteve) em Vancouver? Deixe também as suas dicas em "comentários"!!
Depois de todo o esforço, pesquisa e processo para obter o visto, chega o momento mais esperado: arrumar as malas e partir para o território canadense. A partir deste ponto as preocupações ficam menores, correto? Errado. As mudanças, nesta etapa, estão apenas começando, digamos que elas apenas se transformam, ao invés da ansiedade da chegada da permissão, cartão de residência ou visto, temos que pensar em onde morar, no novo mundo, nos estudos e um monte de outros passos. Um dos primeiros é: quais são os documentos que devo carregar comigo para passar pela imigração?
Embora a papelada para obter o visto seja extensa, chegar no país também requer que o candidato carregue consigo algumas comprovações, para apresentar ao oficial caso o mesmo solicite. Ficar tranquilo é a dica mais importante e preciosa, e a atitude também deve ser um dos pontos do seu checklist quando passar pela imigração no aeroporto do Canadá.
Antes da lista, na hora de comprar as passagens aéreas, deve-se verificar sempre em qual ou quais países o voo fará escala. Se for nos Estados Unidos, a família e o aplicante principal precisarão do visto norte-americano, mesmo que seja para ficar poucas horas no país e nem sair do aeroporto. Para os outros locais da América Latina, Central, ou Europa, é indicado pesquisar as exigências do país para os brasileiros (veja quais são eles clicando aqui).
Mais um detalhe importantíssimo é checar o que o país permite ou não na bagagem. No item que se pode levar a mão, dentro do avião, as regras são as mesmas para todos os voos: nada de frascos com mais de 100 ml, armas, objetos pontiagudos e cortantes, material explosivo e substâncias tóxicas. Com relação às malas despachadas, existem várias exigências que mudam de acordo com o destino, no Canadá existem alguns produtos proibidos. Recentemente fizemos um texto informando tudo a respeito do assunto, acesse neste link www.immi-canada.com/mudando-canada-o-que-trazer-na-mala/.
O último conselho, antes de começarmos nossa lista, é não entregar tudo ao oficial de imigração, não falar demais, não travar e responder somente o que for perguntado, assim como as comprovações, entregue só o que o profissional solicitar. Na maioria dos casos, passar pela temida fronteira é bastante tranquilo, sem maiores complicações, então a ordem é se planejar, relaxar e aproveitar cada segundo da experiência. Vamos ao checklist com todos os documentos que são aconselháveis ter na bagagem de mão:
Passagem aérea de ida e volta
Este item é obrigatório para quem está com visto de turismo, curso de idiomas ou outro programa de estudos com duração inferior a 12 meses. Os oficiais canadenses podem pedir para ver a data de volta. Por mais que você ainda não tenha o dia e ele seja exato na sua reserva, se o candidato tiver permissão para ficar menos de um ano, é essencial pelo menos marcar a data do retorno e ter a reserva paga, com o comprovante impresso na pasta de documentos. Para quem tem permissão para mais de 12 meses, isso não será uma exigência do país.
Passaporte + visto
Sim, é batido mas vale sempre lembrar, pois na ansiedade da situação, podemos esquecer o passaporte em casa e perder um voo por isso. Lembre também de checar as permissões das escalas, se for o caso. Além disso, independentemente de quanto tempo for ficar no Canadá, é exigido que seu documento de viagem tenha uma validade mínima de seis meses da data inicial da viagem.
Carta de aceitação da instituição de ensino
A Letter of Acceptance (LOA), nada mais é do que a carta de aceitação do candidato na escola canadense. Caso seu visto seja de estudo, ou mesmo o turismo com imersão no inglês em um curso por menos de seis meses, a LOA deve estar com você na pasta. O oficial pode não pedir nenhuma das outras comprovações, mas esta ele vai pedir. Para ver mais informações sobre os primeiros dias no college, acesse este link: www.immi-canada.com/os-primeiros-dias-do-college-no-canada.
Provas financeiras
Independentemente do tipo de visto, lembre-se: você é estrangeiro em um país desconhecido, então leve com você extratos bancários, de aplicações, cartões de crédito e dinheiro em espécie (se atente aos limites estipulados). Caso o oficial peça, tenha ele em mãos para mostrar que tem reservas financeiras para passar o período que deseja no Canadá. Clique aqui e veja mais como funciona a comprovação de fundos.
Reserva de acomodação
Mesmo que o período de estadia seja a extensão de um curso de três anos, os profissionais da fronteira podem solicitar que você tenha alguns dias de acomodação para ficar. Neste caso tenha em mãos a reserva do Airbnb, hotel, hostel, albergue, contato da casa de família ou do amigo que vai hospedar. Este comprovante deve conter endereço e, se possível, o telefone do lugar.
Carta convite
A carta convite se aplica quando o estudante, trabalhador ou turista irá ficar na casa de alguém que ele conhece, um amigo, colega ou parente. Este deve escrever ao oficial da imigração, em uma folha que estará com o candidato a entrar, dizendo onde mora, colocando o número do documento, explicando o propósito da visita, afirmando que irá hospedar a pessoa em sua casa e quanto tempo irá ficar. Além, é claro, de assinar o convite.
Seguro viagem internacional ou saúde
Para quem irá ingressar em um college, na maioria das vezes este item náo é uma preocupação, pois a instituição costuma embutir o seguro saúde no valor do curso, e esta informação está descrita na carta de aceitação que eles fornecem. Mas para os outros membros da família ele é necessário e pode ser solicitado ao entrar no país. Embora com menos frequência do que as outras provas, o seguro saúde está na lista dos documentos que deve estar na mala de mão, também por uma questão de precaução e prevenção.
Perguntas
Os oficiais costumam fazer algumas perguntas aos viajantes, caso a investigação deles fique mais incisiva, os questionamentos ficarão mais pessoais. Por vezes eles fazem a mesma questão duas vezes, para ver se o candidato a entrar no território não está equivocado. Veja abaixo as perguntas básicas:
Fabíola Cottet
Um tema pouco abordado quando falamos sobre o Canadá é do que vamos sentir falta quando estivermos por lá. O que, no Brasil ou das coisas que deixamos para trás, nos farão ficar com mais saudade. Sim, o país é incrível e tem uma qualidade de vida invejável, porém não é o lugar onde estamos acostumados a viver e tudo é desconhecido e novo no começo. E acreditem, este início não é somente os dois ou três primeiros meses, desbravar o local, entender dos moradores, saber das regras e procedimentos para atividades do dia a dia leva tempo. A duração da adaptação depende muito de cada um.
Não podemos esquecer que, embora o território canadense se destaque em vários pontos se comparado ao Brasil, mesmo assim iremos sentir saudades de várias coisas, algumas delas porque são difíceis de encontrar no Canadá, outras não são comuns no país, algumas você não tem de jeito nenhum e ainda, as mais difíceis, são as pessoas que ficam. Somados a saudade, sempre existem os desafios iniciais: custo de vida, distância, instabilidade na carreira, recomeço, voltar para a sala de aula e outros obstáculos pessoais de cada um (para saber mais a respeito dos desafios que enfrentamos assim que nos mudamos, clique aqui).
Organizamos alguns tópicos, baseados em pesquisa e experiência, falando do que ou de quem os brasileiros mais sentem falta quando moram no Canadá. Caso você ainda esteja em fase de planejamento ou no Brasil, ansioso pela viagem, vale fazer uma lista com suas preferências pessoais e aproveitar as ocasiões e pessoas enquanto ainda está em terras do hemisfério Sul. Vale lembrar que a lista pode ser maior ou menor, dependendo de cada um.
Este com certeza é um item comum a todos os que moram fora do Brasil, não somente no Canadá, mas ao redor do mundo. Deixar quem amamos sempre exige muita coragem. E o mais intenso aqui não está no fato de somente estar perto da família e amigos para abraçar, passar um tempo durante um happy hour ou nos almoços de domingo. O que conta e dá muita saudade é a distância nos momentos difíceis, o fuso-horário para escutar a voz no telefone, as celebrações em datas especiais, as ocasiões em que você com certeza estaria por perto... O que podemos fazer nestas ocasiões? Infelizmente, não muito. Hoje a tecnologia ajuda bastante, mas por Skype não é a mesma coisa. Portanto esteja presente quando puder, carregue no coração e, mais importante, aprenda a lidar com a saudade.
Aqui entram vários aspectos e diversas diferenças. A primeira delas é a forma como os canadenses se alimentam, que é diferente da brasileira. O consumo de fast-food é muito maior e, geralmente, o horário de almoço nas empresas tem no máximo meia hora. Portanto a refeição no meio do dia acaba sendo um lanche rápido ou uma marmita que você leva de casa. Tá aí mais uma diferença, no país é extremamente comum comer em qualquer lugar e levar comida para todos os lugares em que for: shopping, parque, trabalho, passeio, etc.
Outro ponto é que o jantar e o café da manhã acabam sendo as refeições principais, ao contrário do Brasil, onde o almoço ocupa a posição. A questão da comida em si também é distinta: os nativos tem hábitos alimentares mais parecidos com os estadunidenses. Isto significa que eles gostam de ovos, bacon, um tipo de pão, batata frita no estilo hashbrown e sausage no café da manhã. No caso de querer algo doce, os cafés acompanham panquecas, muffins, donuts e uma série de guloseimas.
E acreditem, os restaurantes por quilo farão falta. No país eles simplesmente não existem. Então as opções para almoço são lanches, pratos prontos ou a marmita de casa. Para os amantes de sucos naturais e frutas, muitos brasileiros que moram no True North falam da diferença no gosto e no frescor, além dos sucos raramente serem completamente naturais. O frescor se deve ao inverno rigoroso e ao fato de muitas das frutas e verduras serem importadas.
Nós, brasileiros, temos o costume nacional de comer carne vermelha, com mais frequência ainda no Sul do país. Isso não é uma tradição no Canadá. Eles consomem sim, mas devido ao preço mais elevado, por vezes as opções com porco, frango ou frutos do mar são mais atrativas. Além disso, os cortes do gado são diferentes, as churrasqueiras também, então é tudo um novo aprendizado.
Por fim, abaixo uma lista das comidinhas típicas brasileiras que você dificilmente irá encontrar em território canadense da mesma forma (algumas não estão a venda mesmo em lugar nenhum, outros itens possuem consistência e sabor diferentes e alguns você consegue encontrar em mercados brasileiros ou portugueses):
Mesmo assim é importante ressaltar que os mercados do país possuem muito mais variedades de produtos que os brasileiros. Portanto, caso você queira se arriscar e fazer coxinha ou pastel, por exemplo, você vai conseguir e pode testar diversos ingredientes novos.
Veja quais são as 20 comidas típicas canadenses clicando neste link.
A vida no país acontece de maneira um pouco diferente. Não sabemos se devido ao período longo de frio, onde os dias são mais curtos, ou se devido a cultura mesmo, os canadenses são pessoas mais diurnas. Isso quer dizer que o dia começa mais cedo e termina antes. Os horários de trabalho em escritórios geralmente começam entre 7h e 8h e vão até às 16h ou, no máximo, 17h. Entretanto, os serviços a população, como bancos e órgãos governamentais chegam a funcionar até no domingo em algumas cidades.
Outra diferença na questão de tempo são as horas das refeições. O café da manhã é bem cedo, pois o dia costuma iniciar por volta das 5h30 da manhã. O almoço, ou lunch como é chamado, por volta de meio dia e o jantar, às 18h. As cozinhas dos restaurantes costumam fechar mais cedo, então o costume de jantar tarde em ocasiões especiais não vai acontecer no Canadá. Baladas e barzinhos também possuem limitações de horário de funcionamento e a maioria deles fecha, no máximo, às 2h da madrugada. Neste quesito cada província tem a sua regra para fechamento destes estabelecimentos e venda de bebida alcóolica.
Esta saudade também é praticamente comum a todas as mulheres brasileiras que moram em terras canadenses. Não adianta, é diferente. Além do preço ser mais elevado, os procedimentos são outros e a quantidade de salões de beleza é inferior ao que temos no Brasil. A cultura das mulheres é outra no que diz respeito a manicure, pedicure, corte de cabelo, tratamento de pele e beleza, tintura nos fios e tudo mais no que tange a técnicas de estética. Que fique claro, não é pior e nem melhor, apenas diferente do que estamos acostumados. Em algumas cidades a mulherada consegue encontrar salões brasileiros ou até profissionais que atendem em casa, mas eles são escassos.
Até os mais aficionados por frio sentirão falta das temperaturas amenas, de calor e praia. Embora o Canadá tenha diversas praias de lagos e seja o país que mais possui essa formação natural no mundo, não é a mesma coisa que as abundantes praias do Brasil.
A região do hemisfério Norte tem as estações do ano extremamente bem definidas, porém o outono e a primavera podem ter temperaturas bem menores que o mais rigoroso inverno brasileiro, dependendo da localidade. A dica é se preparar adequadamente para o inverno, com roupas e acessórios (acesse esta matéria e veja como sobreviver no frio canadense), curtir bastante o verão e aproveitar os esportes e programas da estação mais fria do ano também.
Veja mais curiosidades e detalhes das estações do ano no Canadá clicando aqui.
Esqueça o campeonato brasileiro e o futebol, até mesmo o vôlei. Claro, você sempre pode assistir pela internet, acompanhar e até assinar canais de televisão para ver ao vivo. Porém, a paixão nacional do canadense é outra: hockey no gelo. Eles também têm times de baseball e basquete, mas o hockey é unanimidade entre os moradores locais. O jeito é aprender as regras do hockey e passar a acompanhar os esportes canadenses e estadunidenses, que também são vistos com frequência no Canadá. Uma boa maneira é assistir aos jogos ao vivo do time da cidade onde mora. Mas mesmo assim dá pra encontrar alguns brasileiros e marcar o futebol do final de semana.
Saiba mais sobre os esportes mais praticados e assistidos no país clicando aqui.
E vocês, do que sentem mais falta quando estão no Canadá?
Fabíola Cottet
Não é nenhuma novidade que o mercado de trabalho canadense está aquecido. Diversas são as áreas de demanda no país, onde profissionais são requisitados e procurados, pois a demanda do território é maior que a oferta, ou seja, existem mais posições de trabalho do que pessoas para ocupá-las. Segundo o Statistics Canada, órgão que reúne todos os dados sobre o país, até junho deste ano foi registrado um aumento de 45 mil novos postos de trabalho. No período houve uma ascensão de 1,7% nos postos para trabalho em tempo integral e 3% de crescimento na taxa de empregos meio período, ou part-time, como são chamados em inglês.
Com base nestes números preparamos uma lista com dicas e passos para conseguir um bom emprego no Canadá, visto que esta é uma das principais preocupações de quem quer começar uma nova vida em terras do True North. É importante ressaltar que, para trabalhar legalmente no território é necessária uma permissão para tal, que pode ser obtida de diversas maneiras: ter uma oferta de emprego ainda estando no Brasil, obter a residência permanente, ou fazer um curso superior em uma instituição credenciada pelo governo canadense, com duração superior a seis meses.
Outro detalhe importante é que, caso você queira um emprego na sua área no país, deve verificar se sua profissão é regulamentada no local (veja a lista de trabalhos regulamentados). Medicina, direito, engenharia, biologia e nutrição são algumas que se enquadram na lista. Nestes casos, o profissional deve, depois de escolher a província, pesquisar as regras e caminhos para reconhecer a sua ocupação no país.
Links úteis:
- Veja quais são as faculdades que dão direito ao visto de trabalho clicando aqui (a busca deve ser feita por província).
- Veja mais dados sobre o mercado de trabalho canadense neste link.
- Saiba como começar seu planejamento para visitar, estudar ou viver no país clicando aqui.
1 – Idioma
O inglês, ou francês no caso da província de Quebec, deve ser sua primeira meta para conquistar uma boa posição. Visto que as duas línguas são os idiomas oficiais do país, uma delas deve estar, pelo menos, em um nível avançado para uma posição em áreas específicas ou empregos que pagam uma quantia mais alta.
Mas se o meu inglês for intermediário ou básico, eu não vou conseguir emprego? Calma, você pode conseguir sim, mas não será na sua área de atuação e, muito provavelmente, o trabalho vai ser entry level. Isto significa que, para os moradores que não falam bem a língua falada na província, as posições são as de entrada, em lanchonetes, bares, restaurantes, limpeza, serviços gerais, cozinha, etc. Porém é bastante comum os imigrantes iniciarem assim e irem se aperfeiçoando no idioma e na profissão, se destacando aos poucos no país e indo para suas áreas de atuação após alguns meses.
2 – Apresentação pessoal
Da mesma maneira que no Brasil, a apresentação pessoal do candidato conta muito. Cordialidade sem ser invasivo é mandatório. Os canadenses costumam ser mais introspectivos que os brasileiros, então dificilmente irão fazer perguntas pessoais ou querer saber de aspectos da sua vida particular, portanto também não faça este tipo de questionamento ao entrevistador. Estar vestido de maneira adequada, ser pontual e educado é o melhor caminho para começar com o pé direito na entrevista de emprego.
3 – Cover letter
Partindo para o lado prático na busca pelo emprego, a cover letter nada mais é que uma carta de apresentação que antecede o seu “resume” (currículo). O carta não é comum no Brasil, mas é quase obrigatória no Canadá e exigida por diversas vagas e recrutadores. Para se ter uma ideia, o recrutador pode decidir verificar seu currículo ou não após a ler, por isso é indicado dar uma atenção especial a ela.
A cover letter nunca deve ultrapassar uma página e não substitui o resume. Escrita em forma de texto e não em tópicos, a carta conterá frases de impacto e atrativas, contando sua experiência pessoal e qualificações, de maneira mais personalizada e profissional. Ressalte sempre o motivo de achar que é o candidato certo para a vaga, seja sucinto mas passe uma ideia geral do seu perfil e do que lhe chamou a atenção em determinada vaga e revise o conteúdo para que não contenha erros (por isso o ideal é que as cartas sejam feitas de maneira personalizada para cada aplicação).
Veja um exemplo de cover letter no link (da empresa Monster, que é uma grande companhia na área de recrutamento e seleção): www.monster.ca/career-advice/article/cover-letter.
4 – Currículo específico
Da mesma forma que no Brasil, o currículo no Canadá é a sua apresentação ao recrutador. Então ele deve causar uma boa impressão e conter informações como histórico de trabalho, certificações, cursos, objetivos na carreira e contato. Talvez a principal diferença com relação ao brasileiro é que, no canadense, o candidato não deve incluir informações pessoais nunca, em nenhuma circunstância. Ou seja, dados como estado civil, número de filhos, idade, foto e número de documentos devem ficar de fora. Além disso, o seu currículo será para a vaga a qual está se candidatando. Caso o aplicante esteja almejando uma vaga de programador, por exemplo, colocará no currículo somente as experiências e cursos que tenham relação com a vaga.
Veja um exemplo clicando aqui e também neste link.
5 – Referências
Um ponto muito importante do currículo, ou da entrevista, dependendo do caso, são as referências. E não adianta colocar seu ex-chefe brasileiro ou colega de trabalho do Brasil, os recrutadores buscam por bons contatos canadenses. Esta costuma ser uma parte complicada para os recém chegados, mas tão logo você começa a fazer contato, pode criar seu networking.
É importante deixar claro ao empregador que você acabou de chegar no país, porém colocar algum contato no currículo o enriquece, e muito. Pode ser um vizinho, seu coordenador no trabalho voluntário, professor de inglês ou alguém com quem você já tenha uma relação com mais frequência. Sempre pergunte a pessoa primeiro se você pode colocar o telefone dela como referência no seu currículo.
6 – Trabalho voluntário
Para criar uma rede de contatos, ter boas referências e até uma indicação para uma vaga de trabalho, realizar trabalho voluntário é a melhor opção. Além de contar na experiência, o voluntariado faz com que o imigrante se insira ainda mais na cultura local, dando ótimas oportunidades de conhecer pessoas e fazer o bem.
Veja mais informações a respeito de como conseguir um voluntariado clicando aqui.
7 – Networking
Tanto no Brasil como no Canadá, fazer contatos é a melhor maneira de conseguir um trabalho. Porém, ao contrário do Brasil onde as ligações são feitas com o departamento de recursos humanos, o Canadá costuma ter os canais um pouco mais abertos, incluindo telefones e nomes de responsáveis nas vagas. Eles também usam amplamente o LinkeIn como ferramenta para recrutamento (veja mais a respeito acessando este link). Portanto, não ter receio de ligar e ir atrás da vaga é uma qualidade, só é indicado ter parcimônia. Demonstrar interesse é bom mas ser insistente demais pode passar uma má impressão.
8 – Atitude e persistência
Como dito no item anterior, tenha atitude e fale com o maior número de pessoas possível, faça muitos contatos e aumente sua rede de colegas e conhecidos, pois nunca sabemos de onde pode vir uma boa indicação. Mantenha, acima de tudo, uma atitude positiva e persista, muitas portas podem se fechar, porém outras se abrem ao mesmo tempo.
Lembre-se sempre que você está em um país que ainda não conhece direito e também completamente diferente do que está acostumado. Então caso a primeira, segunda, terceira ou décima entrevista não dê certo, se acalme e continue tentando, revise sempre o currículo e busque o maior número de vagas que puder.
Sites de busca:
Fabíola Cottet
Quando moramos no Canadá, passamos um tempo ou mesmo começamos a nos aventurar nas pesquisas e no planejamento para buscar uma vida melhor no país, escutamos e lemos as mais diversas informações a respeito das terras do hemisfério Norte e também dos seus moradores canadenses. Hoje iremos desmistificar, contar, afirmar e tentar trazer um pouco do que é o país para quem sonha em morar na localidade.
Selecionamos as afirmativas mais comuns, relacionadas às características do local que encontramos na internet e também que recebemos dos leitores e candidatos. Transformamos estas máximas em questionamentos e vamos responder neste artigo. Lembrando que as respostas têm base em pesquisa e experiências vividas no Canadá, sendo que nunca podemos generalizar, sempre haverá exceções e vivências diferentes quando se lidam com pessoas.
1 - Faz muito frio no Canadá?
Sim, faz. E sempre vai fazer, pois o país é localizado no topo do hemisfério Norte, acima dos Estados Unidos. Porém, é possível fugir do frio radical, com temperaturas que podem chegar a -45o C em regiões mais ao Norte, vivendo em localidades mais ao Sul do país. Mesmo assim a neve irá chegar e, junto com ela, as temperaturas abaixo de zero.
Mas isso não é motivo para desespero. Além de todos os lugares serem preparados para o frio, com calefação e aquecimento (incluindo ambientes públicos como metrôs, trens e ônibus), existem roupas adequadas que fazem com que o corpo se mantenha aquecido. É só uma questão de adaptação e um pouco de tempo para começar a amar o inverno e as atividades que ele proporciona. Fizemos um texto falando a respeito dos cuidados que devemos ter na estação mais fria, clique aqui para acessá-lo.
2 - As quatro estações do ano são bem definidas?
Extremamente bem definidas. O verão tem todo o frescor e calor da estação, com paisagens floridas, férias escolares e praias em diversas regiões do país. O inverno é igual ao dos filmes: neve, lagos congelados, patinação no gelo e Natal com trenó, frio e Papai Noel. No outono as árvores dão um espetáculo a parte, com cores incríveis e o Halloween marca a época com festa e abóboras, típicas da estação. A primavera é um show de cores por todo lado, com flores e folhas nascendo em toda a paisagem.
Os canadenses também comemoram e se preparam para a chegada de cada estação climática. Fique atento a programação cultural da cidade em que está, pois sempre existem festivais e celebrações. Saiba mais sobre como são cada época do ano neste artigo www.immi-canada.com/clima-canadense-como-sao-quatro-estacoes.
3 - Realmente tem muita coisa para visitar no país?
Milhares de opções, para todos os gostos. Existem diversos monumentos, museus históricos, passeios para se fazer ao ar livre, ruas lotadas de bares e restaurantes, parques e opções aos amantes da natureza é o que não faltam, além de diversas atrações com infraestrutura para os turistas e outras ligadas ao esporte. Enfim, realmente os programas que o país oferece são infinitos, que vão desde gastronomia do mundo todo devido a diversidade de imigrantes, até parques naturais inesquecíveis como o de Banff, em Alberta.
Veja oito opções de passeios neste link: www.immi-canada.com/canada-turistico-lugares-para-conhecer.
4 - O Canadá é um território seguro?
No geral, muito. Obviamente existe criminalidade, mas se compararmos ao nosso país, este quesito é infinitamente melhor no Canadá. No True North também existem assaltos, homicídios e crimes, mas em números bem menores do que no Brasil. Os números brasileiros de 2014 mostram, de acordo com o Atlas da Violência, quase 60 mil homicídios, o que dá uma média de cerca de 30 para cada grupo de 100 mil habitantes. Em terras canadenses, no mesmo ano, foram mortas 516 pessoas, com cerca de 1,5 para igual grupo de 100 mil pessoas. Com estes dados nem precisamos explicar mais nada, eles falam por si (dados do Statistics Canada).
5 - Os canadenses são liberais e não preconceituosos?
No geral, sim, porém sempre existem exceções. Infelizmente, o preconceito sempre existe de alguma maneira ao redor de todo o globo. Mas, em sua maior parte, impera o respeito. As pessoas podem ter suas próprias opiniões, mas elas não se sobrepõem ao direto comum do coletivo, por isso é quase impossível ouvir e ver assédio sexual nas ruas, brigas por racismo ou no esporte e enfim, ações prejudiciais a bem da sociedade.
6 - Os nativos são frios e dificilmente se relacionam com outras culturas?
Não, eles não são assim. Os canadenses geralmente são um pouco mais reservados. Os brasileiros se relacionam facilmente com outras pessoas e falam bastante da vida pessoal com os amigos e colegas. A diferença está nesta questão, os nativos do Canadá não se abrem com tanta facilidade e dificilmente falam muito de suas particularidades no trabalho ou em uma roda de amigos, somente com os mais íntimos. Porém eles são bastante gentis, pacientes e prontos a ajudar, na maioria das vezes. E é bastante comum se relacionarem com outras culturas. Novamente aqui existem exceções, nunca podemos generalizar quando se trata de relações humanas.
7 - É fácil morar no país?
Para nós, brasileiros, nem tanto. Diversos textos do nosso blog falam a respeito de imigração e critérios do governo do Canadá. Morar no país de forma definitiva quer dizer cumprir as exigências canadenses, porém elas não são impossíveis de se alcançar. Em contrapartida, a qualidade de vida, saúde, segurança e educação, compensam.
Veja mais informações sobre imigração no nosso blog a partir do link: www.immi-canada.com/category/imigracaodicas/.
E também tem bastante informação útil aqui
8 - Os canadenses são educados e pontuais?
Grande parte deles, sim. A pontualidade vai desde festas de aniversário até o horário para chegar no trabalho ou em um jantar. Quando marcar um compromisso com um canadense, não se atrase, eles prezam muito a questão do tempo, e respeitar o horário é crucial para ganhar a confiança deles.
A educação da população chega até a ser tema de piadas feitas por humoristas estadunidenses. Sim, eles pedem desculpas quando esbarram em você na rua, ou acidentalmente entram no caminho de alguém, pedem licença para passar e costumam ser extremamente educados em todas as ocasiões.
Fabíola Cottet