Grupo 1
Grupo 1

No meu último post sobre as primeiras impressões do College, muitas pessoas me perguntaram sobre os custos de estar estudando em uma instituição de ensino no Canadá, o que deu origem a esse novo texto. Sei que esse é um assunto de grande interesse, principalmente para aqueles que estão em fase de planejamento, pois o custo dos estudos sem dúvidas é o item mais pesado daquela sua tabela de gastos, não é?

Vale lembrar que esses custos podem variar de uma instituição para outra; o que eu vou relatar aqui são os gastos referentes a minha experiência em Vancouver com o Langara College. Então aqui vai para vocês, em detalhes, os investimentos para ingressar nessa instituição:

Primeiramente, a taxa de inscrição (application fee) para o Langara College é de CAD$ 155,00. Após enviar sua inscrição e receber a oferta de admissão da instituição, o estudante internacional deve realizar um depósito de CAD$ 6 mil referente ao primeiro período, ou como é chamado aqui, o primeiro term (cada term corresponde a 4 meses de estudo). A carta de aceitação do College é enviada ao aluno somente depois de efetuar esse pagamento.

Custos college em Vancouver Canada

O pagamento inicial entra como um crédito em uma espécie de “conta” da qual o estudante tem acesso através do site do Langara College. Antes do início das aulas, o estudante terá um período para se registrar nas matérias escolhidas para aquele term, e então o custo de cada matéria, assim como de outras taxas, serão descontadas daquele valor.

E quais são os custos de cada matéria? O custo pode variar de acordo com o número de créditos que aquela matéria oferece, no entanto, a maioria delas contém 3 créditos. Cada crédito tem o valor de CAD$ 565,00, isso quer dizer que uma matéria de 3 créditos sai por CAD$ 1695,00.

Porém, como expliquei no post anterior, o estudante internacional obrigatoriamente deve cursar no mínimo 3 matérias, ou 9 créditos, por term, (menos do que isso não classifica o estudo como full time). Chegamos então no valor de CAD$ 5085,00 por term cursado no Langara College.

E então, porque aquele CAD$ 6 mil de depósito inicial? De acordo com as suas contas está sobrando dinheiro, certo? Infelizmente não! Ainda existem outras taxas que são cobradas a cada term, como por exemplo:

- Building Legacy Fund: CAD$ 35,05

- IE Developing Fund: CAD$ 25,00

- Health and Dental Plan: CAD$ 244,40

- Student Union Basic Fees: CAD$ 15,69

- Student Union Fees: CAD$ 34,47

- U-Pass: CAD$ 152,00

Além disso, existem custos extras para matérias que envolvem laboratório de ciências ou aulas de artes em geral. Ao final das contas, provavelmente seus custos ficarão bem próximos ao valor do depósito inicial, que caso não seja completamente usado, pode ser solicitado o reembolso ou usá-lo como crédito para o próximo term.

Aquele depósito adiantado de CAD$ 6 mil só é solicitado no primeiro período de aula do estudante internacional. A partir do segundo term, o estudante passa a efetuar um depósito de CAD$ 1500,00 antes do período de inscrição das matérias e realizar o restante do pagamento a cada início de aula.

Minha dica para quem está planejando os gastos com o College é deixar sempre separado esse valor aproximado de CAD$ 6 mil a cada período de 4 meses. Pois vamos nos lembrar de incluir nessa conta mais um gasto: os livros! Não, os livros não estão inclusos no custo das matérias; eles devem ser comprados à parte.

Ficaria difícil estimar um valor médio de gasto com livros, pois depende muito da matéria que você estará cursando, por exemplo nesse term meus livros variaram de CAD$ 18,00 o mais barato à CAD$ 160,00 o mais caro. De qualquer forma, é possível economizar comprando livros usados; a própria bookstore dentro do Langara College oferece essa opção, mas se você quiser pagar ainda mais barato acesse a página do Facebook: Langara College - Textbook Buy and Sell e negocie com os valores diretamente com os estudantes, é garantido o melhor preço!

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Diferentemente do Brasil, a maioria das instituições no Canadá não oferece a possibilidade de pagamento mensal, então lembre-se que mesmo após pago o primeiro período de estudo do College, é preciso continuar com um bom planejamento para depositar novamente aquela alta quantia 4 meses depois. O que pode funcionar bem é guardar mensalmente CAD$ 1500,00 em sua conta poupança; escolha um dia especifico no mês e deposite sem falta o valor, simulando assim o pagamento da mensalidade dos estudos.

Bancar os custos do College é sem dúvidas um dos desafios de quem planeja recomeçar a vida em outro país, mas é também um dos caminhos para alcançar esse sonho e acima de tudo, é o grande investimento que fazemos em nós mesmos.

 

Por Maythe Panar

 

Está muito frio, então é o momento de ficar mais em casa, certo? Não, não e não! Com a chegada do inverno a diversão está garantida nas diversas atividades especialmente disponíveis nesta época. Entre elas estão as pistas de patinação públicas espalhadas por toda a cidade de Toronto.

Sempre recomendo aos que por aqui estão – morando ou a passeio - a tentarem pelo menos uma vez se arriscar na patinação no gelo (ice skating), sem se apegar à idade ou a habilidade: talvez nesta tentativa a pessoa não pare mais! Portanto, é uma atração que está ao alcance de todos.

Pista de Patinação Toronto

Pista de Patinação Toronto

Aqueles que são marinheiros de primeira viagem (passei por esta experiência em 2014), para aceitar o desafio basta um pouquinho de coragem e os patins, claro, próprios ou alugados, pois espaço para praticar é o que não falta. Acreditem, por aqui há mais de 50 pistas congeladas em áreas abertas, e não é preciso pagar nada. É só chegar e aproveitar.

E ainda existem uns 40 outros lugares fechados para quem não quer deixar de deslizar no gelo mesmo em dias em que tem muita neve, por exemplo. Desta forma, quando a temperatura cai esta é a atração principal de vários parques dentre os mais de 1600 existentes por estas terras, além de demais espaços.

Meu local favorito para patinar

O cenário lindo do Harbour Front Centre (na altura do número 235 da Queens West), com o Lago de Ontário bem à frente da pista de patinação, e a CN Tower ao fundo, faz deste lugar o meu favorito para arriscar umas voltinhas no gelo. E se prepare para ver por lá pessoas levando a sério essa brincadeira, principalmente os canadenses da gema, que sempre dão um show!

O chamado “Natrel Rink”, é um pequeno lago aonde é possível andar de “pedalinho” nos dias quentes, mas que no inverno se transforma no agitado ponto de encontro da galera dos patins. No complexo é possível alugar o par do principal equipamento da prática por menos de $10, sendo que para criança é um pouco mais barato que o valor regular. E tem ainda outras locações, como a de capacete.

Para locar os materiais é necessário levar um documento de identificação válido, como o passaporte. Nos meses de novembro a março também ocorrem aulas para as pequenos, os adolescentes e até para os adultos que queiram aprender a patinar com mais confiança.

Para saber todos os detalhes desta localidade específica basta acessar o site oficial do Harbour Front.

Patinação - Harbour

Anote aí algumas dicas!

- Você gostaria de comprar um par de patins, mas a verba está curta? Já vi boas ofertas no Canadian Tire, pesquise lá. Uma outra alternativa é conferir nas unidades do Value Village (www.valuevillage.com) se tem patins seminovos, que com certeza você pagará pouquíssimos dólares por eles.

- Conforme eu já havia citado em um outro texto, no centro da cidade um dos espaços mais disputados pelos patinadores de plantão é o Nathan Phillips Square (100 Queen Street West), por isso não tem como deixar de citar novamente este lugar. Mas o legal é que com tantas opções, muitas pessoas conseguem aproveitar esta atividade no bairro em que vivem.

- Existem diversos espaços que disponibilizam aulas para quem quer iniciar a arte de patinar no gelo ou ainda se arriscar em manobras um pouco mais ousadas. Assim, sempre é válido verificar se há esta opção no Centro Comunitário perto de onde mora. Uma amiga perdeu o medo numa dessas aulas!

- A prefeitura de Toronto mantém atividades recreativas no período de inverno, o que inclui até aulas patinação artística. Toda a programação pode ser conferida no portal da cidade, o www.toronto.ca. Neste site é possível consultar ainda o mapa com os endereços das pistas de patinação públicas, e para facilitar tem até uma lista em ordem alfabética que vai de “A à Z”.

- Ainda segundo o site oficial da prefeitura, em geral as pistas de patinação ficam abertas no período das 9 às 22 horas, durante os sete dias da semana. Mas é necessário fazer as devidas confirmações para se programar melhor, pois alguns lugares tem atividades e horários um pouco diferentes.

Por isso não perca tempo e se ainda não se arriscou nos patins aproveite agora, antes que o inverno acabe!

 

Por Mônica Candido

 

Temos visto em nossas redes sociais um grande interesse por parte de jovens famílias em imigrar para o Canadá. Uma das maiores preocupações dos pais de crianças pequenas é: como funciona o daycare no Canadá? Meu filho tem direito à educação gratuita? Existem subsídios governamentais para as crianças?

Em nosso primeiro texto começamos a falar a respeito das informações sobre daycare no Canadá, com foco nas províncias de Alberta e BC. Agora vamos falar também sobre as províncias de Manitoba e Ontário, abordando também a questão dos subsídios que são oferecidos pelos governos federal e provincial para famílias que são elegíveis.

Vamos lá!

 

Manitoba

 

A província de Manitoba oferece um serviço conhecido como Early Learning and Child Care, que tem como função licenciar e monitorar os serviços destinados a crianças de 12 semanas até 12 anos de idade.

O site oficial do governo da província oferece um guia com foco em educação infantil especialmente dedicado aos residentes, com informações gerais a respeito do desenvolvimento das crianças, e também com informações sobre tipos de daycare disponíveis e subsídios.

Quanto aos subsídios, para serem elegíveis os pais precisam passar por uma avaliação de renda e também precisam fornecer uma razão para a necessidade do subsídio. A razão pode ser simplesmente que ambos os pais trabalham e por isso precisam de um daycare. Em Manitoba, assim como na maioria das outras províncias, o subsídio paga parte dos gastos com childcare, mas não necessariamente cobre todos esses gastos. É possível utilizar esta ferramenta para calcular a quantia do subsídio que você poderia receber, de acordo com a sua realidade. A eligibilidade leva em consideração vários fatores, tais como a renda conjunta da família, o número de filhos, a razão pela qual existe a necessidade de aplicar para o subsídio, e o número de dias que a família precisaria contar com o daycare.

Um documento interessante que o governo de Manitoba oferece é um checklist para visitas aos daycares. O objetivo é que os pais, durante a visita aos daycares de interesse, não esqueçam de verificar detalhes importantes do ambiente que pode vir a ser aquele em que o filho irá passar uma boa parte do dia.

O governo de Manitoba oferece subsídio anual para o funcionamento de instituições de daycare sem fins lucrativos (non-profit child care facilities) que sejam licenciadas e elegíveis para receberem esse benefício. Para essas instituições em particular, o governo estabelece um limite máximo que a instituição pode cobrar de seus alunos, e é possível verificar aqui quais são essas taxas.

 

 

Ontário

 

O Ministério da Educação de Ontário oferece algumas informações a respeito de childcare na província.

Em agosto de 2015 entrou em vigor o Child Care and Early Years Act 2014, um conjunto de novas regulamentações a respeito da oferta de serviços de educação infantil. Vamos ver quais são essas regras:

Para cuidadores que trabalham em suas próprias casas (home-based childcare), se forem licenciados pela província, podem cuidar de até 6 crianças de até 13 anos de idade. Se não forem licenciados, podem cuidar de até 5 crianças de até 13 anos de idade, sendo que em ambos os casos os cuidadores devem contar seus próprios filhos menores de 6 anos no total de crianças que fazem parte do daycare. Além disso, em ambos os casos os cuidadores podem cuidar de somente 2 crianças (no máximo) que sejam menores do que 2 anos de idade. O número máximo de crianças permanece o mesmo, independentemente do número de adultos ou cuidadores presente na casa.

Para instituições, continuam valendo as regras anteriores que dizem respeito ao número de cuidadores versus o número de crianças por turma e à área do espaço disponível no daycare. Essas informações podem ser verificadas aqui.

O site do Ministério da Educação de Ontário oferece uma ferramenta de busca por daycares licenciados, em que é possível filtrar os resultados por cidade, código postal e idade da criança.

Além disso, o site do governo de Ontário oferece informações a respeito de subsídios a que as famílias podem ter direito. O Ontario Child Care Subsidy, por exemplo, está disponível para famílias com crianças menores de 13 anos de idade, dependendo da renda conjunta da família. Esse subsídio não necessariamente irá cobrir completamente o valor do daycare. O Ontario Child Benefit está disponível para famílias de baixa renda que estão com sua declaração de imposto de renda canadense em dia, e não há necessidade de se candidatar, desde que os pais tenham registrado os filhos para o programa nacional Canada Child Tax Benefit.

A cidade de Toronto oferece sua própria ferramenta de busca por daycares, assim como informações sobre subsídio a que a família pode ter direito.Esse programa de subsídio é oferecido pela cidade de Toronto, e conta com algumas regras para eligibilidade:

 

Independentemente da província do seu interesse, é de extrema importância verificar se o daycare escolhido possui licença para oferecer esses tipos de serviços. No Canadá, daycares sem licença são ilegais. De acordo com a província, pode ser permitida a oferta de cuidados por pessoas em sua própria casa, que não precisam de licença, desde que sejam obedecidas algumas regras, como um limite máximo de crianças e de faixa etária. Vale a pena verificar essas informações seguindo os links oferecidos ao longo do texto, caso essa opção pareça viável para você.

É também muito importante agendar uma visita e conhecer a instituição em primeira mão, para saber onde o seu filho vai ficar, quais atividades ele vai fazer, quais são as programações disponíveis por idade, se as necessidades individuais da criança serão respeitadas, etc. Para isso, não há outro jeito: é preciso pesquisar bastante e se informar o máximo possível!

 

Links úteis:

Child Care Canada

Daycare Canada

Finding Quality Childcare

Go Daycare

 

 

Temos visto em nossas redes sociais um grande interesse por parte de jovens famílias em imigrar para o Canadá. Uma das maiores preocupações dos pais de crianças pequenas é: como funciona o daycare no Canadá? Meu filho tem direito à educação gratuita? Existem subsídios governamentais para as crianças?

A educação infantil no Canadá é oferecida de maneira gratuita para todos os cidadãos e residentes permanentes desde os 5 ou 6 anos de idade, dependendo da província ou do território. Para crianças mais novas cujos pais precisam trabalhar, no entanto, é preciso conhecer mais sobre as opções oferecidas em termos de daycare, que não necessariamente são gratuitas.

Segundo uma matéria publicada no jornal The Globe and Mail em dezembro de 2015, os serviços de childcare são muito procurados por todo o país, sendo que existem enormes listas de espera na grande maioria das instituições. Quanto às taxas, já que a educação antes dos 5 ou 6 anos de idade (dependendo da província) não é gratuita, elas variam de província para província, sendo que em Gatineau, Quebec, os custos são consideravelmente mais acessíveis ($174/mês) do que em Vancouver ($905/mês) ou Ottawa ($1.194/mês), por exemplo.

Outra matéria sobre o assunto, publicada também em dezembro pelo site de notícias CBC News Toronto mostra que os custos médios com childcare nessa cidade são de cerca de $1.000 por mês, e compara esses custos com os oferecidos por algumas cidades da província de Quebec, que ficam na média de $174 ao mês.

Vamos falar sobre os sistemas de daycare em quarto províncias principais: Alberta, BC, Manitoba e Ontário.

 

Alberta

 

Em Alberta, de acordo com o Alberta Education, early childhood services são oferecidos para crianças de até 6 anos de idade (o ano letivo começa em setembro, então é preciso que a criança ainda não tenha feito 6 anos no dia 1 de setembro). No entanto, esses serviços não são obrigatoriamente gratuitos.

Através do Ministry of Human Services of Alberta você pode encontrar muitas informações a respeito de childcare. Vamos dar uma olhada:

Basicamente, existem 5 tipos de daycare em Alberta.

Quanto ao subsídio do governo, ele não é fixo. O auxílio está disponível para famílias de baixa renda, que devem passar por um processo de avaliação a fim de determinar se e quanto podem receber. Através desta ferramenta é possível calcular uma média do subsídio a que você terá direito, se você se encaixar no grupo de pessoas que está apto a receber o subsídio.

Além disso, famílias de baixa renda em Alberta (com renda de até CAD$ 41.220 por ano) serão elegíveis para receber Child Benefit a partir de agosto de 2016.

Através deste link e também deste link você pode pesquisar daycares por região ou por programa.

 

 

Colúmbia Britânica

 

Em BC, as crianças começam o ensino fundamental (elementary school) aos 5 anos de idade. Antes disso, o governo da província oferece recursos gratuitos para a educação de pais e crianças em conjunto, programas que basicamente facilitam o desenvolvimento natural da tarefa de cuidar e ensinar.

Quanto ao daycare propriamente dito, no entanto, as opções nem sempre são baratas. De acordo com o site do governo da província, existe uma série de serviços que podem auxiliar os pais que procuram por boas opções de daycare para seus filhos. A busca por uma instituição pode ser feita através deste link, que permite que você selecione apenas os itens que se aplicam ao seu caso. Também é possível filtrar opções por cidade, ou então buscar instituições na província como um todo.

BC oferece uma série de subsídios a que as famílias de baixa renda podem se enquadrar.

O BC early childhood tax benefit, por exemplo, é destinado a famílias com crianças menores de 6 anos de idade, e é calculado com base no número de filhos que a família possui, assim como na renda total da família.

Já o BC family bonus é um auxílio para famílias de baixa renda com filhos de até 18 anos de idade. Assim como o programa anterior, este também é calculado com base na renda total da família e no número de filhos.

A província também oferece um serviço chamado Child Care Resource and Referral, através de centros que oferecem apoio para famílias que buscam daycares de qualidade. Os serviços oferecidos incluem referências e informações sobre daycares na província, workshops para pais, informações sobre subsídios, dentre outros.

A província também oferece um guia para pais, que contém informações diversas a respeito de desenvolvimento e educação infantis.

Uma vez que você tenha encontrado uma escola ou uma residência que lhe pareça interessante, o passo seguinte é entrar em contato com a instituição para saber mais detalhes a respeito do número de vagas, da experiência dos profissionais (cursos, certificações, capacitação em primeiros socorros, etc), dos custos, dos materiais e brinquedos disponíveis, dentre outras muitas informações que podem fazer a diferença.

 

Links úteis:

Child Care Canada

Daycare Canada

Finding Quality Childcare

Go Daycare

 

 

Quem nunca pensou em ter uma experiência internacional para colocar no currículo? Um intercâmbio, quer seja através de um simples curso de idiomas, quer seja como um período de estudos em outro país por meio de uma graduação sanduíche, ou mesmo como um extenso período dedicado a uma universidade ou a um mestrado, é muito bem visto por empregadores brasileiros, além de poder abrir algumas portas e oportunidades de trabalho para quem deseja realmente embarcar numa aventura a longo prazo e está pensando em imigrar para o Canadá.

Então como fazer para estudar e trabalhar no Canadá?

 

O que pode e o que não pode

Quem deseja embarcar nessa rica experiência precisa observar algumas regras importantes.

Em primeiro lugar, é preciso aplicar para um visto de estudos, a menos que você deseje estudar por menos de 24 semanas, o que pode ser feito com um simples visto de turismo. No entanto, com um visto de turismo não é possível trabalhar, ok? Caso o curso desejado tenha duração maior do que 24 semanas, é preciso pedir um visto de estudos logo de cara.

Outro detalhe muito importante é que já há alguns anos não é mais possível trabalhar enquanto se faz um curso de idiomas no Canadá. O motivo é que essa prática estava abrindo as portas para a imigração ilegal, quando pessoas vinham para o Canadá para estudar inglês e acabavam abandonando o curso e permanecendo no Canadá como imigrantes ilegais. Por isso as regras agora ficaram um pouco mais restritas. Mas isso não significa que não existam muitas opções!

Para poder trabalhar, o aluno precisa estar matriculado em um curso de carreiras (vocational program), tal como Hospitality Management, Business Management, etc, em um career college ou então em um curso de desenvolvimento profissional, bacharelado, etc., em uma universidade. Cursos mais longos, tais como um bacharelado ou um mestrado, também dão direito a trabalhar. O que não pode mesmo são cursos de idiomas. Quem pode falar bastante sobre instituições de ensino e opções de cursos é a 3RA, nossa empresa parceira especialista em intercâmbio!

Quando o aluno trabalha durante o curso, existem também regras adicionais. Uma das principais é que só será possível trabalhar durante 20 horas na semana. Isso é bastante razoável, levando em consideração que você também terá aulas, provas e trabalhos para fazer no seu tempo livre. Quem procura trabalhar mais do que 20 horas na semana corre o risco de ter sua permissão de trabalho anulada e também corre o risco de ser expulso do programa de estudos, precisando então retornar ao país de origem. Isso pode gerar complicações mais tarde caso a pessoa decida estudar novamente fora do Brasil, ou então caso decida imigrar. Por isso, sempre recomendamos que as regras da imigração canadense sejam seguidas à risca!

 

 

Como conseguir um visto de estudos?

O passo a passo funciona da seguinte forma:

1. Identificar um curso que seja da sua área de interesse. Isso é importante porque você irá permanecer nesse curso por alguns meses, então é interessante que o assunto seja importante para você, e além disso você provavelmente também irá trabalhar nessa área, se o seu programa for co-op (se tiver um período de “estágio remunerado” no final).

2. Fazer a matrícula na escola de interesse. Dependendo da escola, pode ser necessário enviar uma série de documentos e também uma prova de proficiência em inglês ou francês, como o IELTS ou o TEF, por exemplo. Outras escolas, como é o caso de alguns career colleges, aceitam que o aluno realize um teste mais simples, oferecido pela própria escola.

3. Em seguida à matrícula (que deve ser feita com alguns meses de antecedência do início das aulas), a escola irá fornecer uma carta de aceitação, ou Letter of Acceptance (LOA), em que irá informar o nome e o código do aluno e detalhes sobre o curso, tais como a duração total, a data prevista para o início do curso e também a data prevista para o final do curso. Outra coisa que a carta irá informar será o valor do curso, chamado de tuition.

4. Com a Letter of Acceptance em mãos, é hora de dar entrada no seu visto de estudos. Nós podemos ajudar com isso, desde o checklist da documentação até a chegada do seu visto!

5. Com o visto colado no passaporte, é hora de embarcar! Detalhe: é importante prestar atenção às datas de validade do seu visto e também ao início do seu curso. Chegar no Canadá muito tempo antes do início do curso pode criar problemas, mas chegar com 1 mês de antecedência pode ser tranquilo, afinal você precisa cuidar de algumas coisas, como encontrar um apartamento para alugar.

 

Visto é diferente de permit!

O visto é aquele adesivo que vai no seu passaporte. Ele pode ou não conter a sua foto, e contém informações sobre o tipo de atividade que você pretende fazer (visitar, estudar, trabalhar ou imigrar). Ele também terá data de emissão e data de expiração.

Ao desembarcar no Canadá, você passa por uma entrevista com um oficial da imigração, que irá verificar as suas intenções no país. Mesmo que você esteja com o visto em mãos, é esse oficial que irá, nesse momento, decidir se você irá ou não entrar no país. Ao ser aceito como residente temporário (no caso, estudante com permissão de trabalho), você irá receber desse oficial dois documentos, duas folhas timbradas do governo do Canadá, que são chamados de permits. Esses permits são as suas permissões de estudo e de trabalho, que não poderão ter validade superior à do seu visto.

Em suma, um visto é a permissão para entrar no Canadá com a intenção de estudar/trabalhar, e um permit é a permissão para permanecer no Canadá por um certo período de tempo, estudando/trabalhando.

 

Posso renovar o meu visto de estudos?

Sim. Quando você recebe o seu permit, logo no momento da entrevista com o oficial da imigração, você vai poder verificar 2 datas no documento: a data de emissão e a data de expiração. É muito importante prestar atenção à data de expiração, pois ela não necessariamente irá corresponder ao final do seu curso, especialmente se o seu curso for longo.

Nesse caso, é preciso pedir uma extensão do seu visto de estudos, e isso deverá ser feito com pelo menos 30 dias de antecedência à data de expiração do seu permit. Nós podemos ajudar com essa fase também!

 

 

Quais documentos preciso reunir?

Como sempre, fazer um visto para um outro país exige uma série de documentos, e essa documentação precisa ser o mais completa possível para que o processo tenha as maiores chances possíveis de sucesso. No final, quem será responsável por processar a sua aplicação e dar a palavra final sobre se você pode ou não estudar e trabalhar no Canadá é o Governo Canadense. Nós da Immi fazemos todo o possível para que a avaliação do governo seja positiva!

Para quem aplica para o visto de estudos a partir do Brasil, o tempo de processamento está em aproximadamente 8 a 10 semanas. Esse tempo é só uma estimativa, e pode ser maior ou menor dependendo do número de aplicações que os oficiais têm para processar junto com a sua. Você pode verificar aqui a previsão do tempo de processamento.

Quanto aos documentos necessários, além do passaporte e dos formulários para preencher, você também irá precisar da carta de aceitação da escola (LOA), como falamos acima, de documentação que comprove que você possui os meios financeiros para estudar no Canadá, e também de uma carta de intenção. Ah, também será preciso fazer um exame médico, com um médico credenciado. Esse exame serve para comprovar que você não tem nenhuma doença transmissível que possa ser um risco para a população canadense, como tuberculose, por exemplo.

A carta de intenção é um jeito que o Canadá encontrou para conhecer melhor o candidato, já que o processo não envolve nenhum tipo de entrevista antes da chegada ao Canadá. Nessa carta, você irá se apresentar, falar um pouco sobre a sua educação e o seu trabalho, e irá contar ao oficial da imigração o motivo pelo qual você quer estudar no Canadá, o que você pretende ganhar com essa experiência, como essa oportunidade se encaixa no seu planejamento de carreira e, claro, fechando com a informação de que você pretende voltar para o Brasil depois do seu curso. E mesmo que você tenha planos de aplicar para o Post Graduation Work Permit no futuro, não precisa mencionar isso agora. Um passo de cada vez.

Sobre a comprovação financeira, o site do governo do Canadá informa que o mínimo necessário é o equivalente ao total do valor do curso (tuition), mais 10.000 dólares para cada ano que você pretender ficar no país. 12 meses = tuition + $10.000. 24 meses = tuition + $20.000, e assim por diante. Os valores precisam sempre ser em dólares canadenses. Você pode usar um site de conversão de moedas para ter uma ideia de quanto será necessário ter em sua conta, de acordo com a cotação do momento. Caso você pretenda vir para o Canadá com o seu cônjuge, será preciso ter mais 4.000 dólares canadenses disponíveis para cada período de 12 meses que vocês forem ficar (12 meses = tuition + $10.000 + $4.000; 24 meses = tuition + $20.000 + $8.000).

Saiba mais sobre os nossos serviços de assessoria para Visto de Turismo e sobre a nossa Consulta Express!

 

 

Quem já pesquisou lugares para alugar durante uma temporada de férias em uma cidade diferente muito provavelmente já ouviu falar do Airbnb.

O Airbnb é uma iniciativa relativamente nova em termos de hospedagem, em que você pode oferecer a sua própria casa para hóspedes que têm interesse tanto em pagar mais barato do que um hotel quanto em apreender um pouco mais a respeito da cultura local através da convivência direta com pessoas que realmente moram naquela região.

A empresa Airbnb Inc. foi lançada originalmente em 2008. Com sede em San Francisco, na Califórnia, hoje conta com o site que hoje é conhecido por milhares de pessoas em 34.000 cidades em 190 países ao redor do mundo. A iniciativa já existe também no Brasil, e está ficando cada vez mais popular entre turistas e viajantes de todo o mundo por ser uma alternativa mais barata e que desafia a tradicionalidade dos hotéis.

Funciona assim: quem tem interesse em ofecer a sua casa para hóspedes em viagem pode utilizar o site para mostrar o espaço disponível. Quanto mais detalhes, mais atraente o espaço vai ser para possíveis hóspedes, que vão poder saber quais amenidades terão, quais são as regras da casa, assim como poderão também se informar a respeito de distâncias de pontos turísticos e opções de transporte. O anfitrião deve fornecer fotos (que podem ser tiradas por um fotógrafo profissional como um serviço disponível através da própria empresa Airbnb) e deve deixar claros os dias que estão disponíveis para o recebimento de hóspedes.

A grande sacada do empreendimento é que fica a cargo do anfitrião aceitar ou não o hóspede interessado, podendo conversar com ele através de um sistema de mensagens privadas, assim como definir o preço a cobrar por noite, podendo fazer modificações de preço nos finais de semana e nas altas temporadas da região onde mora. E não é obrigatório deixar a casa disponível por nenhum período mínimo nem máximo, sendo que tudo isso fica a cargo do anfitrião.

Através do site, também é possível escrever comentários e reviews a respeito do espaço, do anfitrião, e, no caso do anfitrião, também é possível escrever reviews sobre os hóspedes. Assim, futuros anfitriões e também futuros hóspedes podem saber o que esperar daquele espaço que lhes interessa ou daquela pessoa que está interessada em se hospedar.

 

 

Quanto à segurança, a Airbnb oferece um seguro e também recomenda que o anfitrião tome providências adicionais para que o período de estadia seja o mais agradável possível.

Embora a prática de ganhar um dinheiro extra através do Airbnb esteja se tornando cada vez mais popular por ser aberta para todos, é preciso notar, no entanto, que alguns contratos de aluguel não permitem sublocação através desse sistema. Como falamos em um texto de outubro aqui no nosso blog, existem regras específicas para strata buildings, que também podem ser um empecilho para fazer negócios através do Airbnb. Isso não significa, no entanto, que você não possa utilizar os serviços como um hóspede, quando decidir ir conhecer outras cidades no Canadá ou fora dele.

De acordo com uma matéria publicada em fevereiro no site de notícias CBC News Ottawa, a prática do Airbnb está modificando o modelo tradicional da indústria de hospitalidade, e os hotéis estão perdendo clientes para os novos anfitriões. A província de Ontário, que já permite a prática do serviço de car sharing Uber, quer “abraçar essas mudanças”, segunndo o ministro das finanças Charles Sousa. Ele ainda diz que a nova economia que se abre com serviços como Uber e Airbnb representa um "potencial significativo para a criação de empregos e para acelerar o crescimento, a produtividade e a inovação”.

Segundo matéria publicada também em fevereiro no jornal Huffington Post, o governo de Nova Scotia também está estudando a possibilidade de aproveitar melhor essas mudanças, de acordo com Martha Stevens, CEO em exercício do Tourism Nova Scotia. “Isso [inovações como Airbnb e Uber] veio para ficar, e queremos entender e melhorar algumas dessas novas tecnologias porque é isso que os consumidores estão pedindo”.

Como resultado, a economia está mudando através da tecnologia e da inovação. Os consumidores, principalmente os mais jovens, não estão mais interessados em serviços tradicionais que oferecem relativamente poucos benefícios por um preço alto, como é o caso de alguns hotéis (também aqui entra a dificuldade de encontrar hotéis disponíveis em alta temporada em certos destinos), de agências de turismo ou mesmo de companhias de táxi. No final da história, é o consumidor que decide pelos serviços que quer utilizar, e, como consequência, as empresas e também os governos precisam abraçar essas mudanças, como já acontece (ao menos em teoria) em Ontário e Nova Scotia.

Seja em busca de novas oportunidades, seja para melhorar a qualidade de vida ou então para seguir um sonho, muitas pessoas desejam imigrar para o Canadá. Os motivos? Bem, o Canadá é o segundo melhor país do mundo em matéria de qualidade de vida, sustentabilidade, segurança, empreendedorismo, dentre outros tantos fatores. Também está entre os 10 países menos corruptos do mundo, possui uma rica cultura formada por imigrantes de todo o mundo, sua natureza é maravilhosa… então como fazer para imigrar para o Canadá?

Antes de mais nada, é importante levar em conta que imigração é uma aventura que pode ser bastante demorada e exigir muita paciência. O governo canadense leva em média de 6 a 15 meses para processar a aplicação, sem contar o prazo que é preciso dar para a reunião e tradução dos vários documentos necessários antes de enviar de fato a aplicação para o Canadá. São vários os passos envolvidos num processo de imigração, e, no final, você vai ter reunido uma pilha enorme de documentos que você nem sabia que podiam ser importantes, como, por exemplo, os carimbos dos seus passaportes que já nem estão mais válidos.

Mas vamos por partes.

Uma das principais informações que os futuros imigrantes precisam saber é que existem muitos programas diferentes e muitas opções para quem deseja começar uma vida nova no Canadá. A mídia fala bastante a respeito do Express Entry, um programa de imigração bastante popular que entrou em vigor no ano passado, e, como consequência, muitas pessoas pensam que essa é a única porta de entrada para o país. Na verdade, existem programas federais, programas provinciais, imigração através de estudos, imigração através de experiência de trabalho, sponsorships… as oportunidades são muitas.

Com o Express Entry (EE) você pode ser elegível para um de três programas de imigração que, a partir de janeiro de 2015, foram englobados pelo EE: Federal Skilled Worker, Federal Skilled Trades e Canadian Experience Class.

O Federal Skilled Worker Program é um programa que busca atrair profissionais qualificados que desejam fazer sua vida no Canadá. Para isso, é preciso que essas pessoas tenham pelo menos um ano de experiência de trabalho remunerada, em tempo integral, em uma profissão que se encaixe nas categorias NOC 0, A ou B. NOC é a sigla para National Occupational Classification, em que as profissões recebem um código de acordo com o nível de treinamento e experiência que exigem dos profissionais. Assim, NOC 0 seriam cargos de management (ex. gerente de hospitalidade), NOC A seriam cargos profissionais que exigem um grau universitário (ex. arquiteto), e NOC B seriam cargos técnicos e tecnólogos (ex. chef de cuisine). O sistema NOC também oferece a descrição de cada tipo de cargo, e essa descrição é utilizada no momento da avaliação da sua aplicação para confirmar que você tem experiência dentro daquelas atividades que estão apontadas ali.

O Federal Skilled Trades Program funciona de maneira similar ao anterior, mas é focado em cargos técnicos e tecnólogos, portanto cargos NOC B. Aqui, será preciso possuir pelo menos 2 anos de experiência de trabalho remunerada, em tempo integral, e possuir uma oferta de emprego ou certificação de qualificação para aquela profissão, desde que concedida por uma província ou território canadense.

O Canadian Experience Class Program é focado em pessoas que já têm experiência de trabalho no Canadá, de no mínimo 12 meses em tempo integral, sendo que o programa só irá considerar candidatos que trabalharam dentro do que era permitido de acordo com o seu visto de trabalho. Trabalho autônomo e trabalho realizado enquanto o candidato também era estudante em tempo integral não irão contar. Aqui também valem as categorias NOC 0, A e B somente.

Com o Express Entry, no entanto, o processo funciona da seguinte forma: primeiro, o candidato preenche um perfil junto ao site da imigração. Através desse perfil é preciso informar experiência de trabalho, idade, nível educacional, nível de proficiência no idioma, dentre outros dados. O perfil pode ser modificado a qualquer momento pelo candidato, isto é, até que ele seja convidado a participar de um dos três programas de imigração descritos acima. Quem decide qual será o programa adequado é a imigração canadense, de acordo com as informações do perfil do candidato. Sendo aceito para participar do EE, o candidato entra para o que é chamado de Express Entry pool of candidates. Aqui, os pontos começarão a fazer a diferença, e os candidatos também são encorajados a buscar empregos no Canadá, pois uma oferta de emprego pode contar valiosos pontos para o EE. A próxima fase diz respeito ao ITA, ou Invitation to Apply. Aqui é o momento de apresentar toda a documentação.

 

Quais documentos são necessários para imigrar?

 

 

A grande maioria dos documentos necessários são aqueles que você já imagina: certidão de nascimento e/ou casamento, certidões federais, estaduais e municipais de antecedentes criminais, fotos, passaportes (atual e antigos, se houver), prova de proficiência em inglês ou francês, diplomas, cartas de referência de empregadores, documentos de comprovação financeira, dentre outros documentos que podem ser diferentes de acordo com o processo de imigração escolhido.

Mas a lista não acaba por aí. Quem irá analisar a sua aplicação dentro do Canadá será um oficial de imigração do governo canadense. Por conta disso, todos os documentos precisam ser em uma das duas línguas oficiais do Canadá (inglês ou francês) traduzidas com o auxílio de um tradutor juramentado, que é uma forma segura de comprovar que aquele documento foi traduzido sem omissão ou adição de nenhuma informação. Além disso, para que o oficial possa compreender com exatidão o seu histórico escolar, será também necessário fazer uma equivalência de diploma, que basicamente é usada para comparar o seu nível educacional ao que seria equivalente no Canadá. Com isso é possível saber se o seu bacharelado do Brasil é equivalente a um bacharelado no Canadá, por exemplo.

Cada programa de imigração possui uma série de formulários que precisam ser preenchidos corretamente, onde o candidato irá informar datas, instituições de ensino, empregos, nomes e endereços de familiares, etc.

Por último, mas não menos importante, vem a prova de proficiência em inglês ou francês. Geralmente não é necessário saber as duas línguas, embora falar vários idiomas possa ser uma vantagem competitiva para um mercado de trabalho globalizado. Mas para fins de imigração, a proficiência na segunda língua oficial do país pode ser uma vantagem para alguns programas, mas para outros não fará diferença.

 

Quais são os outros jeitos de imigrar?

 

Além do Express Entry que falamos acima, existem várias outras maneiras de imigrar para o Canadá. Vamos dar uma olhada em algumas das mais conhecidas:

Family Sponsorship: para esse tipo de programa é necessário que o sponsor, ou patrocinador, já seja um cidadão canadense ou residente permanente, e também é necessário comprovar que possui os meios financeiros necessários para manter a pessoa (ou as pessoas) que irá patrocinar, para que elas não necessitem de nenhum auxílio financeiro do governo. Existem alguns tipos diferentes de sponsorship. Os dois principais são o sponsorship para a família direta, ou seja, cônjuge e/ou filhos, e o sponsorship para pais e avós.

Imigração através de estudos: o Post Graduation Work Permit é um programa para o qual o candidato pode aplicar somente uma vez na vida. Tendo estudado em tempo integral no Canadá em uma instituição pós-secundária por no mínimo 8 meses, o candidato pode receber permissão para continuar no Canadá, com um work permit, por um tempo determinado. Se estudou por 8 meses, poderá receber um PGWP de 8 meses de duração; se estudou 2 anos ou mais, poderá receber um PGWP de até 3 anos de duração. Isso pode, no futuro, ser considerado para a imigração através do Canadian Experience Class, por sua vez através do Express Entry.

Provincial Nominee Programs (PNP): aqui estamos falando de imigração em nível provincial, e não mais em nível federal. No Canadá, cada província tem liberdade para criar seus próprios programas de imigração para fortalecer sua economia. Existem programas que funcionam através de “braços” (streams) do Express Entry, e existem programas para os quais se aplica diretamente. É preciso pesquisar junto à província de interesse quais são os programas existentes e os requerimentos, mas um componente importante desse tipo de processo é a expressão da vontade de morar e trabalhar naquela província específica.

Além desses programas existem outros mais, como o self-employed, o investor, e o caregiver, por exemplo.

 

Com tantas opções, como saber qual é a melhor?

 

 

A grande verdade é que não existe uma resposta certa que funcione para todo mundo. É fato que muitos dos nossos clientes aplicam para os seus processos de imigração através do Express Entry, mas também temos muitos outros clientes cujo perfil se encaixa melhor para os programas provinciais, ou então cuja melhor forma de imigrar seria mesmo através de estudos.

Tudo começa com a avaliação do seu perfil e um conhecimento avançado dos diversos programas de imigração. Informações importantes que devem ser levadas em consideração são: seu histórico educacional, sua experiência profissional, sua idade, seus objetivos, se deseja imigrar em breve ou daqui a 1, 2, 3 anos, se é solteiro ou casado, se tem filhos, se quer imigrar somente com os filhos (caso seja divorciado, por exemplo, porque precisa de autorização do outro pai), se possui oferta de emprego no Canadá, se possui oportunidade de ser transferido para o Canadá através da empresa onde trabalha, e, claro, se fala fluentemente inglês ou francês.

A pontuação que você terá com base em cada uma dessas frentes irá variar bastante de acordo com o programa escolhido. Por exemplo, para o Express Entry, a idade pode fazer a diferença entre conseguir somar os pontos necessários ou não (o ideal é imigrar até os 29 anos de idade; após isso perde-se pontos a cada aniversário), enquanto que para alguns programas provinciais, por exemplo, a idade pode não fazer diferença nenhuma. Da mesma forma, geralmente os casais que aplicam juntos para o Express Entry têm menos pontos do que uma pessoa que aplica sozinha como solteira, mas para programas de sponsorship, ser casado e ter uma história juntos que possa ser comprovada através de fotos, testemunhos de amigos e parentes, etc., é essencial.

Aqui você também tem a oportunidade de consultar um profissional para te ajudar com todo esse processo. Isso porque, além de toda a documentação necessária e de todos os formulários exigidos, um profissional poderá orientar você sobre o tempo necessário, sobre detalhes a respeito da vida no Canadá, além de fornecer informações mais pontuais, por exemplo, o que falar na hora da entrevista com o oficial da imigração assim que desembarcar no Canadá.

Saiba mais sobre os nossos serviços de consultoria de imigração, revisão de pontuação para o EE e assessoria para equivalência de diploma!

 

 

E lá vamos nós: passaporte e visto canadense... ok. Passagem aérea para Toronto… ok. Assim segue o ritual que todo mundo que encara um intercâmbio tem que fazer antes de passar as diversas horas de expectativa dentro de um avião. Tenho certeza que muitos sabem exatamente do que estou falando. Eu passei por isso em 2014 e as informações que consegui captar antes do dia do embarque me ajudaram bastante.

Quando decidi concretizar o projeto de deixar o Brasil por um tempo, passei a fazer anotações (confesso que sou daquelas jornalistas com mania de caderninhos). Comecei a pesquisar e a escrever alguns detalhes da viagem como os investimentos necessários, as obrigações, o que levar e colecionei dicas sobre a vida na cidade que eu ainda não conhecia.

Revi recentemente o que anotei e na primeira página do meu caderno está escrito: “Projeto intercâmbio no Canadá”, e entre parênteses tem a palavra “Vancouver” riscada e do lado “Toronto”. Sim, eu vivi essa dúvida a respeito de qual destino optar. Hoje sei que qualquer uma das duas valeria a pena, são dois lugares distintos, mas ambos excelentes e com uma qualidade de vida indiscutível. Enfim, decisões à parte, pesquisei, fiz a minha escolha e segui o planejamento.

Coleciono rabiscos de vários assuntos e versões que mudam de acordo com quem informou, alguns confirmei pessoalmente e outros percebi que não eram bem assim. Mas graças a esse ponto de partida, selecionei algumas dicas para compartilhar. São muitas anotações renderão mais matérias, mas aí estão algumas delas... espero que ajudem de alguma forma:

  1. Antes de fechar a mala

Há necessidade de ficar atento ao mês de desembarque na cidade e todo o período de estadia, pois será decisivo na hora de arrumar as malas. Por aqui as estações do ano são bem definidas, portanto tem que considerar os mínimos detalhes: meninas podem trazer o biquíni para o verão e usar nas praias (ou Lago de Ontário). Se estiver no período do frio é bom lembrar que além dos casacos pesados é impossível sair sem luvas, por exemplo.

Dependendo do dinheiro disponível, claro, dá para comprar qualquer peça do figurino por aqui. Aliás, em Toronto encontra-se muita coisa, inclusive do Brasil. Mas para organizar a bagagem a regra de ouro é pensar nos itens em que você diz “eu não sobrevivo sem isso” e incluir na sua lista. Ah! E nunca esquecer aquele remedinho que não pode deixar de ser tomado, com sua devida receita médica.

  1. Se preparando para o homestay

Eu fiz uma matéria especial sobre homestay (https://www.immi-canada.com/a-experiencia-de-morar-em-homestay/), mas sempre tem uma dica a mais para compartilhar. Se possível, faça contato com o dono da casa para “quebrar o gelo” e já sentir o clima da sua nova moradia (na época eu encaminhei um e-mail, que foi prontamente respondido).

Pesquise na internet sobre a localização da residência, os meios de transporte disponíveis no bairro e já venha com uma ideia da distância de locais como a escola e os principais pontos turísticos, por exemplo. Muitas pessoas incluem na bagagem algum presentinho, o que demonstra a simpatia brasileira, mas também não é algo obrigatório.

  1. Boas maneiras

Geralmente ao tossir colocamos a mão na boca para não voar bactérias, certo? Por aqui a regra é utilizar o braço (aquela dobrinha na altura do cotovelo). Confesso que quando anotei essa dica no meu caderno achei que iria esquecer, mas aos poucos ficou algo natural também ao espirrar, sendo fácil compreender o quanto este ato acaba sendo mais higiênico.

Um cuidado importante é sempre conferir se está usando uma meia furada. Isso mesmo! É preciso tirar os sapatos antes de entrar nas casas e deixá-los na entrada, junto à porta. Não passam dessa área os calçados e com eles a neve ou qualquer sujeira que vem da rua. Nesta hora entra em ação a meia sem buracos, para não fazer feio.

  1. Quero um telefone!

Bell, Rogers, Fido, Virgin e Telus são algumas operadoras de telefonia e internet aqui do Canadá que não temos em nosso país. Descobri que não são todas que habilitam o celular do Brasil para ser usado em terras canadenses, por isso deve se levar em conta este detalhe antes de pensar nas inúmeras promoções que elas oferecem. Essa preocupação não existe aos que optam por comprar um celular aqui, claro.

Portanto, quem pretende morar ou ficar um período maior na cidade e precisa comprar um chip para utilizar no aparelho que trouxe, basta visitar as lojas e quiosques destas marcas e questionar os vendedores quanto a este fato (eles fazem os devidos testes). Atenção nos planos, que podem incluir restrições quanto ao número de mensagens enviadas e recebidas, bem como valores cobrados de acordo com o horário de utilização ou se a chamada é internacional.

  1. Batata frita com um toque canadense

Venha preparado para experimentar o poutine que é um prato (calórico!) típico aqui do Canadá: basicamente é batata frita, queijo e molho gravy feito tradicionalmente de carne bovina, mas a partir daí ganha outras combinações. Eu sou da turma que adora esse prato e aconselho a todos conferirem para ter a própria opinião.

Monica - poutine (1)

Confesso que assim que cheguei já corri para provar. Há redes especializadas como a Smokes Poutinerie (www.smokespoutinerie.com), que tem uma variedade que inclui até uma versão vegetariana. Mas de um modo geral lugares para comer essa mistura canadense não faltam e inclusive um dos que eu às vezes recorro é o McDonalds... sim, até a rede americana incluiu o poutine no cardápio. Bom apetite!

Presente em 382 cidades ao redor do mundo, a Uber apresenta para o Canadá uma alternativa ao sistema tradicional de táxis das cidades, uma novidade que, ao que tudo indica, vem para ficar.

 

Com seu quartel-general na cidade norte-americana de San Francisco, na Califórnia, a empresa Uber Technologies Inc. oferece serviços de transporte que, em comparação com as empresas tradicionais de táxi, oferecem benefícios aos motoristas e aos passageiros. Através de um aplicativo, os consumidores podem enviar uma “chamada” , que então é redirecionada para os motoristas Uber, que dirigem seus próprios carros. Os motoristas, livres para dedicarem quanto tempo desejarem para essa atividade, não precisam se preocupar em receber dinheiro diretamente dos consumidores, já que o valor total da corrida é cobrado diretamente através do aplicativo, tendo o cliente fornecido seu cartão de crédito. Os motoristas recebem seu salário semanalmente.

 

O que faz o sistema Uber diferente dos sistemas convencionais de táxi é a forma única como os motoristas e os clientes participam desse novo tipo de empreendedorismo. Como um trabalho autônomo, os motoristas têm liberdade para planejar seus horários da maneira que desejarem, e, através do aplicativo, os clientes podem verificar com exatidão o tempo que será preciso esperar até que o motorista chegue para iniciar a corrida. O aplicativo, ainda, mostra ao cliente quem é o motorista, qual é o carro que está dirigindo, a placa do carro, e também a avaliação do motorista, de 1 a 5 estrelas, que é feita por usuários. Por sua vez, os motoristas também podem avaliar o cliente, contribuindo assim para o melhor desenvolvimento da indústria.

 

Com a possibilidade de que mais pessoas possam participar dessa oportunidade, como motoristas autônomos, o sistema ganhou popularidade pela qualidade dos seus serviços. Ainda há controvérsias, principalmente promovidas pela indústria de táxis tradicionais, a respeito da segurança e dos preços das corridas com o serviço que a Uber proporciona, mas a própria empresa fornece a segurança de que os passageiros precisam. Todos os motoristas, ao se inscrevem, passam por um background check, uma checagem de seus antecedentes criminais. Todos precisam ter seguro contra acidentes, e precisam demonstrar que possuem permissão para dirigir. Os carros, por sua vez, não podem ser mais velhos do que 10 anos contados em retrocesso a partir do momento presente. Além disso, o sistema de avaliação fornecido pelo aplicativo faz com que todos os clientes possam avaliar seus motoristas, contribuindo para a segurança dos próximos passageiros, que podem, com isso, ter uma melhor ideia a respeito daquela pessoa.

 

 

No Canadá, a Uber começou a operar em 2012, em Toronto, gerando controvérsias desde o início. Como resultado, Vancouver e Calgary fecharam as portas para a iniciativa, que ainda encontra obstáculos por superar, muito embora mais de 70% dos canadenses aprove a ideia de ter uma opção a mais de transporte, mais amigável, por assim dizer, em comparação aos táxis.

 

Segundo uma pesquisa realizada pelo Angus Reid Institute, a maioria dos canadenses não é a favor de banir os serviços da Uber, mas é a favor, no entanto, de que esses serviços sejam regulados, assim como são regulados os serviços dos táxis tradicionais. A questão da regulamentação, em parte provocada pelos taxistas das cidades onde a Uber é liberada, tem a ver com o fato de que motoristas Uber não estão sujeitos às mesmas taxas e leis a que os taxistas tradicionais estão, fazendo com que a competição, aos olhos destes, não seja leal. Defensores da Uber, em contrapartida, apontam para a qualidade dos serviços, a agilidade dos motoristas e a facilidade geral para chamada e pagamento (e também avaliação) oferecida pelo aplicativo como pontos essenciais, observando que a indústria tradicional de táxis parece não ter evoluído para incorporar tecnologias novas e também mudanças em seu público, em uma era em que a maior parte do sucesso das empresas depende da satisfação (e da comunicação dessa satisfação) de seus clientes.

 

 

Em BC, o ministro dos transportes Todd Stone declarou, em matéria publicada em janeiro no site de notícias CBC News, que é apenas uma questão de tempo para que a Uber chegue na província, sendo que, segundo o gerente geral da Uber Canada, Ian Black, cerca de 100.000 vancouverites fizeram o download do aplicativo, mostrando que muitas pessoas estão abertas a um novo meio de transporte na cidade. De acordo com a matéria, as principais questões que precisam ser endereçadas para que a Uber possa operar livremente em BC são: seguro contra acidentes, checagem de antecedentes criminais, acessibilidade para pessoas com deficiência e inspeções dos veículos.

 

De acordo com uma matéria publicada em dezembro do ano passado no jornal The Globe and Mail, a popularidade dos serviços da Uber, que conta com 20.000 motoristas somente no Canadá, reflete um fenômeno conhecido como gig economy, ou seja, o aumento da oferta de serviços por profissionais autônomos, serviços que podem ser contratados online. O ponto negativo de tudo isso é somente que, como autônomos, esses profissionais não contam com direitos e benefícios com que a maioria dos canadenses conta: salário mínimo, seguro empregatício e benefícios adicionais, como contribuições para o Canada Pension Plan, o plano governamental de aposentadoria.

 

As mudanças na economia e na forma como os consumidores se relacionam com produtos e serviços está acontecendo a todo vapor. É hora, portanto, como afirma o economista Thomas Kochan, de revisar e modificar as leis e a estrutura das relações tradicionais de emprego para acomodar as novidades.

 

Isso já está acontecendo em Edmonton, de acordo com uma matéria publicada em janeiro no site do jornal National Post. A cidade é a primeira a aprovar uma bylaw favorável à iniciativa Uber, que irá oferecer aos motoristas um seguro aprovado pela própria província de Alberta.

 

 

Tomar medicamentos faz parte da nossa rotina, de certa forma. De remédios para dor até antibióticos, os brasileiros tomam com bastante regularidade uma série de remédios para os mais diversos males, tais como diabetes, pressão alta, hipo ou hipertireoidismo, e não podemos esquecer da pílula anticoncepcional.

A dúvida é: como levar medicamentos de uso contínuo para o Canadá? Sobre os medicamentos comuns, de venda livre: compensa levar do Brasil ou é possível encontrar facilmente no Canadá?

Em primeito lugar, é muito importante lembrar que alguns medicamentos e princípios ativos são de venda proibida no Canadá, como é o caso da nossa famosa Neosaldina, que contém dipirona, um composto considerado tóxico a longo prazo pelas autoridades farmacêuticas canadenses. Outro fator importante a ser levado em consideração é a questão de que alguns medicamentos que são de venda livre no Brasil, como, por exemplo, alguns tipos de hormônios (anticoncepcional e medicamentos para hipotireoidismo) são de venda controlada no Canadá e precisam de receita.

Por último, um terceiro fator muito importante é que alguns medicamentos simplesmente são diferentes (novamente, alguns tipos de pílula anticoncepcional), o que faz com que nem sempre o paciente encontre aqui o medicamento com o qual estava acostumado no Brasil.

 

Medicamentos de uso controlado

 

Se você toma medicamentos de uso contínuo, mesmo que não sejam controlados (com retenção de receita médica) no Brasil, é preciso pedir para o seu médico uma receita que explique o motivo da necessidade daquele medicamento, o nome comercial e o nome dos princípios ativos, assim como a quantidade receitada para que o paciente leve em viagem. Se possível, é recomendado que o paciente leve consigo a receita original, em português, e também uma tradução, ou, caso o médico fale inglês, uma receita escrita pelo próprio médico, em inglês.

Como estabelece o governo do Canadá, é permitido para quem entra no país trazer consigo medicamentos que já esteja utilizando, mas somente em quantidade suficiente para durar até o final do tratamento ou então em quantidade suficiente para durar até 90 dias, o que for menor. Isso vale tanto para residentes temporários (turistas, estudantes e trabalhadores) quanto para residentes permanentes que já estejam em curso de tratamento.

O medicamento em questão deve ser destinado para uso da pessoa que o leva consigo, ou então a um menor de idade que está sob responsabilidade daquela pessoa. Sendo assim, não é permitido trazer para o Canadá remédios controlados que sejam destinados a outras pessoas. Além disso, o medicamento deve estar em sua embalagem original, para que o oficial da imigração possa, caso necessário, identificar o que é e para que é recomendado.

É possível enviar medicamentos pelo correio para pessoas que estejam morando no Canadá em caráter temporário. Estamos falando de turistas, estudantes e trabalhadores temporários. Essas pessoas podem receber medicamentos pelo correio que estejam em caixas originais, lacrados, acompanhados de documentação que indique serem destinados à pessoa em questão. A pessoa, por sua vez, no momento do recebimento do medicamento, deverá fornecer documentos que comprovem o seu status legal no país: carimbos no passaporte, work permit, study permit.

No caso de residentes permanentes ou cidadãos canadenses, não é permitido que recebam medicamentos de outros países pelo correio. Isso porque tanto residentes permanentes quanto cidadãos têm fácil acesso a consultas médicas no Canadá através dos planos de saúde dos governos das províncias, não possuindo justificativa para importar medicamentos.

Medicamento no Canada

Medicamentos de venda livre

 

Os medicamentos de venda livre aqui no Canadá podem ser conseguidos muito facilmente em farmácias e supermercados, e estão disponíveis em prateleiras como qualquer outro produto. Não é preciso falar com um farmacêutico para comprá-los.

Estamos falando de suplementos vitamínicos, remédios comuns para dor, alguns remédios para gripe e tosse, alguns tipos de colírios, além de remédios para indigestão e alguns tipos de pomadas cicatrizantes. Alguns desses medicamentos possuem o mesmo nome comercial que é usado no Brasil e são fáceis de reconhecer. Quando isso não acontece, é possível perguntar ao farmacêutico de plantão qual seria o medicamento recomendado para o tipo de sintoma que a pessoa está sentindo, e o profissional poderá auxiliar com a escolha do medicamento sem problema algum.

Esses medicamentos não são caros, embora os preços possam variar bastate de farmácia para farmácia. Assim como no Brasil, no Canadá também existem remédios de marcas conhecidas e remédios genéricos, que tendem a ser mais baratos.

Caso a pessoa deseje levar medicamentos de venda livre na mala, as regras a serem observadas serão as mesmas para os medicamentos controlados, mas sem a necessidade da receita médica. O medicamento deve ser suficiente para o término do tratamento ou para 90 dias, o que for menor, e deve estar em sua embalagem original.

 

Residentes permanentes

 

Como esclarecemos acima, residentes permanentes e cidadãos podem trazer medicamentos para o Canadá quando voltam após uma viagem para outro país, mas somente se já tiverem iniciado o tratamento no país que foram visitar. Caso sejam medicamentos controlados, precisarão de receita médica, sempre respeitando a quantidade máxima permitida: 90 dias ou o suficiente para um curso de tratamento, o que for menor.

Residentes permanentes devem se inscrever no plano de saúde fornecido pelo governo da província onde moram. Esse plano permitirá que realizem consultas médicas, em que poderão pedir um check-up de qualquer condição que possuam, além de uma receita médica para adquirir os medicamentos necessários para o tratamento.

Essas consultas são gratuitas, e alguns empregadores fornecem planos de benefícios adicionais que podem também cobrir parte do valor dos medicamentos necessários.

Para mulheres que utilizam pílulas anticoncepcionais, é válido lembrar que algumas marcas que existem no Brasil não são vendidas no Canadá, e vice-versa. Por isso, é bom se informar a respeito com o seu médico já no Brasil, e considerar a possibilidade de precisar realizar a troca para uma outra marca quando chegar no Canadá. Pílulas anticoncepcionais precisam de receita médica.

No Canadá existem walk-in clinics, clínicas que não exigem agendamento de horário, o que dá ao paciente a liberdade de ir ao médico quando for conveniente. Nesse caso, é comum que seja preciso esperar pelo atendimento. É preciso verificar se a clínica que você pretende ir aceita walk-ins, pois isso não é uma regra geral.

Para encontrar no Canadá os medicamentos que sejam equivalentes aos medicamentos brasileiros com os quais você está acostumado, basta conversar com um médico ou um farmacêutico, mencionando também os princípios ativos dos medicamentos em questão, lembrando que a automedicação é fortemente desaconselhada.

 

 

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