Esta é uma pergunta que recebemos todos os dias dos leitores e interessados em imigrar para o Canadá. A resposta para os questionamentos relacionados a custos sempre é: depende. Sim, pois varia de acordo com seu estilo de vida, sua profissão, seu nível de inglês, se pretende ir sozinho ou com cônjuge e filhos, se quer levar seu animal de estimação, se vai imigrar pelos estudos, para qual processo de imigração se qualifica, se consegue aplicar pelo Express Entry e uma série de outros fatores.
O que vamos responder neste artigo são os custos médios de cada etapa e quais são as taxas governamentais obrigatórias para imigrar pelo processo que faz mais sucesso no momento: o Express Entry. Primeiramente é importante esclarecer que os custos são uma média e, como já mencionamos, variam de acordo com escolhas pessoais de cada um ou família.
Preparação
Para o candidato ser aceito no Express Entry ele precisa, primeiro, se enquadrar nos critérios estabelecidos pelo programa de imigração. Eles são, basicamente, uma profissão na lista de em demandas no país, que é a National Occupational Classification (NOC), preferencialmente idade entre os 18 e 44 anos, ter uma reserva financeira, possuir diploma universitário reconhecido por uma instituição canadense e ter proficiência na língua inglesa ou francesa.
*Veja mais a respeito dos processos de imigração e exigências clicando aqui e também acessando este link www.immi-canada.com/imigrando-pelo-canadian-experience-class-express-entry/.
Obviamente que, caso você não tenha estas exigências, os objetivos são plausíveis e atingíveis, a curto e médio prazo. Por exemplo, você pode investir em uma outra qualificação, caso ir seja realmente o seu sonho, ou fazer um bom curso de inglês para atingir a nota que é exigida. Além disso, a reserva financeira pode ser acumulada durante um período, mediante a um bom planejamento familiar. Lembre-se de acrescentar estes custos ao seu orçamento. Porém , caso você seja elegível para aplicar e já possua os requerimentos da imigração canadense, também existem algumas etapas a serem cumpridas. Vamos listá-las abaixo.
1 – IELTS
Existe outro teste de inglês aceito pela imigração, o Celpip. Porém ele somente é aplicado no Canadá, então a imensa maioria dos que vão dar entrada no Express Entry optam pelo IELTS, caso estejam no Brasil. O valor para fazer o teste é de R$ 840,00. Para acessar e agendar, clique aqui. O exame é aplicado em várias cidades e localidades do país. É importante lembrar que, na maioria dos casos, em um casal, o cônjuge, além do aplicante principal, pode ter que fazer a prova para acumular mais pontos no ranking, então esse custo pode subir para R$ 1.680,00.
*Para saber mais sobre o Celpip e o IELTS, acesse www.immi-canada.com/saiba-diferencas-entre-celpip-e-ielts/.
2 – ECA Report
Dependendo do caso, em se tratando de um casal, os dois precisarão reconhecer seus diplomas por uma instituição credenciada pelo governo canadense. Alguns são os órgãos que fazem este reconhecimento, para saber todos os detalhes basta clicar aqui. A mais comumente utilizada pelos brasileiros é a World Education Services (WES). O preço fica em cerca de $230 dólares canadenses (CAD) para um diploma e, caso seja necessário o reconhecimento de mais do que um, é cobrado mais $100 CAD por unidade acrescida. O valor inclui entrega básica e impostos.
Para mais informações, acesse o site do WES: www.wes.org/ca/.
3 – Consulta e consultoria de imigração
Como falamos antes, existem diversas maneiras de imigrar para o Canadá, sendo que as melhores pessoas para te guiar neste caminho são profissionais qualificados. Então o ideal é sempre começar todo o planejamento com uma consulta e, após isso, contratar o auxílio da Immi Canada, que possui diversos profissionais com expertise. Este custo, ao invés de ser um gasto, acaba sendo uma economia, pois reduz as chances de uma negativa, te auxilia em todo o processo impedindo que sejam despendidos valores desnecessários e economiza tempo. Para saber mais acesse www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.
4 – Exames médicos
Este procedimento é obrigatório não só para o Express Entry, mas também para os casos de pedido de visto de estudo com mais de seis meses. Eles são realizados apenas por médicos credenciados pelo governo canadense. Estes profissionais geralmente atendem outros países também e não fazem os procedimentos pelo convênio de saúde. Os valores variam dependendo do médico e da cidade e os exames requeridos, além da consulta, são: Raio-X do tórax, HIV, sífilis e exame de urina. Os preços podem ir de R$ 500 a R$ 1.300 por paciente, de acordo com o valor cobrado por cada médico. O ideal é entrar em contato com o especialista credenciado mais próximo (acesse a lista aqui) e solicitar os valores.
5 – Traduções juramentadas e fotos
Depois de aplicar e receber a Invitation to Apply (ITA) o candidato precisa enviar seus documentos e provas, que atestem a veracidade dos dados colocados no perfil. O valor das traduções também varia bastante, pois alguns conseguem provar fundos de uma só fonte, outros precisam traduzir mais documentos, enfim, vários fatores influenciam, principalmente o custo do tradutor. Porém é indicado reservar um valor de cerca de R$ 1,5 a 2 mil para isso, no caso de um casal. O governo também pede fotos impressas no tamanho 5x7 que custam entre R$ 20 e R$ 40 reais por cada aplicante.
6 – Taxas do governo e envios
O governo canadense cobra duas taxas de cada aplicante. A primeira é a taxa cobrada para os oficiais analisarem os documentos e custa $550 CAD por pessoa. Após este valor, o candidato precisa pagar pela emissão do visto, que custa mais $490 CAD. É importante ressaltar que os valores para o casal são os mesmos, ou seja, cada um deles paga as duas taxas. No caso de incluir uma criança, o custo é de $150 dólares canadenses por filho dependente. Depois de tudo certo, você deve pagar o envio do seu passaporte para receber o visto, este valor varia conforme a localidade.
7 – Proof of funds
A maior quantia em dinheiro está aqui. Ela não é uma despesa, mas é necessário que o casal, candidato tenham o valor para provar ao país que possuem condições financeiras suficientes para se estabelecer no Canadá e começar uma nova vida. Para um casal, o valor hoje está em $15.531 CAD. Esta quantia aumenta conforme se acresce membros a família. É importante destacar que o montante precisa estar em conta bancária, aplicações e títulos e deve estar lá por seis meses ou mais, para evitar fraudes. Caso a família tenha vendido algum bem para dispor deste valor, é só anexar a cópia dos documentos que comprovem. Carros e imóveis não são aceitos como proof of funds.
Fontes:
http://www.cic.gc.ca/english/information/fees/fees.asp#permanent
Fabíola Cottet
Pretende mudar para o Canadá e ter um filho em terras do True North? Ou até mesmo o casal está planejando ter um segundo filho e, em outros casos, o casal imigrou e de repente ficaram grávidos. Calma, vamos esclarecer todas as dúvidas a respeito da licença maternidade no Canadá e falar também um pouco sobre o processo que envolve a gravidez e como ele funciona em solo canadense.
Primeiramente, é importante destacar que vistos temporários de estudo ou turismo, que não dão direito a cobertura de saúde governamental do Canadá (saiba mais detalhes clicando aqui), não permitem que a família tenha o bebê em hospitais públicos e os custos sejam bancados pelo governo. Isso não quer dizer que a mãe não possa ter um filho no país, mas sim que terá que desembolsar as despesas totais do parto, pois geralmente os seguros saúde contratados para viagem ou estudo só cobrem procedimentos emergenciais ou não dão assistência no caso de gravidez. Os valores variam entre 35 e 80 mil dólares canadenses*, em média, para o procedimento todo, desde pré-natal até o nascimento. O preço oscila tanto pois depende da província, do hospital, dos cuidados que a futura mamãe vai precisar, do tempo em que mamãe e filho ficarão no hospital, dentre outros.
Para quem tem um visto temporário, porém tem permissão de trabalho ou estudo para mais de seis meses e, principalmente, possui cobertura médica provincial assegurada pelo governo, consegue ter o bebê da mesma maneira que um residente permanente ou canadense e terá os mesmos cuidados. Com relação a cidadania, a constituição canadense não proíbe que estrangeiros tenham filhos em seu território. A criança será um cidadão do país, com todos os direitos e deveres, porém o nascimento não dá direito de os pais tornarem-se residentes ou cidadãos.
Pré-natal
Resumidamente, a partir do momento que a mulher descobre que está grávida ela vai ao seu médico de família e ele indica um obstetra ou parteira (chamada de midwife). A escolha entre os dois profissionais é da mãe e a diferença é que a midwife dá um atendimento mais pessoal e personalizado. Uma consulta dela costuma durar em torno de 45 minutos, enquanto o obstetra é mais técnico e o encontro durará cerca de 15 minutos. Ademais, a profissional não está ligada ao fato de querer fazer parto natural ou em casa, mas sim de acompanhar, conversar, dar dicas e munir a família com informações, além de cuidar da saúde da mãe. O parto é feito no local em que o casal escolher e, caso seja necessário uma cesárea, a mãe é encaminhada ao obstetra em um hospital.
No Canadá geralmente são feitos somente dois ultrassons durante o período, um no primeiro trimestre e outro no segundo. Se ambos, mãe e bebê estiverem saudáveis, os médicos não solicitam o exame no terceiro trimestre. Já o parto é regulado segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que diz que todo parto deve ser natural. A cesariana só é realizada no caso de algum problema de saúde ou risco para qualquer uma das vidas.
Licença maternidade
Para quem não sabe, o Canadá está entre os países que possuem uma das licenças maternidades mais longas do mundo e, toda mãe que acumulou 600 horas de trabalho em um emprego, pagando pelos impostos, pode solicitar. Ela é dividida em duas, a pregnancy leave, que pode ser usufruída apenas pela mãe e a parental leave, que é compartilhada entre ambos os pais. Até dezembro do ano passado o período todo somava, no máximo, 12 meses. Porém o governo anunciou que, a partir deste ano, ela pode virar 18 meses (clique aqui para acessar a notícia na íntegra).
A pregnancy leave tem duração máxima de 17 semanas e o momento em que a mãe pode entrar no período depende de cada região. Algumas províncias permitem seis semanas antes do nascimento, outras aumentam este período. Portanto, vale entrar no site da localidade de residência e pesquisar o funcionamento e regras de cada região. Já a parental leave pode ser de, no máximo, 35 semanas e é permitido que seja compartilhada entre os membros do casal. Ela pode ser solicitada depois que a licença da mãe acabar. Veja mais informações sobre as licenãs nas principais províncias clicando nos links abaixo:
A respeito dos benefícios financeiros, como dito anteriormente, caso os pais estejam trabalhando, o governo canadense arca com uma parte do salário, além de outros pagamentos (o cálculo e regras podem ser acessados clicando aqui). Porém, o valor máximo pago, independentemente do salário, é de $547 CAD por semana.
*Os valores podem variar para mais ou menos, dependendo do perfil de cada família.
Fontes:
https://www.canada.ca/en/services/benefits/ei/ei-maternity-parental/benefit-amount.html
https://www.canada.ca/en/services/benefits/ei/ei-maternity-parental.html
Fabíola Cottet
O Canadá anunciou neste mês, por meio da consultoria Randstad, a lista de profissões requisitadas no país para o ano de 2018. O sonho de muitos brasileiros perante a atual situação política e econômica do país, é imigrar. Um dos destinos mais procurados, sem sobra de dúvidas, é o Canadá e não é para menos. Segundo o Statistics Canada o desemprego no país caiu para 5,7% em dezembro do ano passado, sendo que este é a menor taxa em 40 anos e as expectativas são boas, pois este ano a economia só tende a crescer.
Entre as profissões estão analista de negócios, engenheiros de software e gerente de projetos de TI. A consultoria de recursos humanos global divulga esta lista anualmente, baseada em análise de mercado, oportunidades de emprego, colocações de trabalho, salários e outros dados compilados e analisados, resultando nas profissões com mais demanda. Como já é de conhecimento, as profissões ligadas a tecnologia da informação (TI), são citadas na lista (saiba como imigrar para o país por meio destas profissões clicando aqui e também acessando este link www.immi-canada.com/toronto-e-melhor-cidade-para-profissionais-de-tecnologia/).
E estudo também revela que o setor de TI emprega cerca de 488 mil profissionais no país, sendo que deste número, 11,5 mil novas ocupações foram criadas somente no ano passado. Destas novas posições, cinco mil delas foram abertas em Toronto e Montreal fica em segundo lugar, com dois mil novos trabalhadores empregados. Mas calma, a lista não é composta só por especialistas em tecnologia da informação. Veja abaixo o top 10 para este ano.
10 – Operador de empilhadeira
A décima posição do ranking é ocupada pela profissão de forklift operator, ou operador de empilhadeira. O crescimento destes postos de trabalho é atribuído ao aumento do comércio eletrônico, que gerou um movimento maior nos estoques, armazéns e centros de atendimentos das empresas que vendem seus produtos online. Ainda de acordo com a consultoria Randstad, diversos empregadores chegam a patrocinar o treinamento do profissional para exercer a função, mediante ao compromisso do empregado com a companhia. A média salarial da profissão varia de acordo com cada província e empresa, mas ela fica entre $16 e $20 dólares canadenses (CAD) pagos por hora trabalhada.
9 – Engenheiro de software
Aqui está a primeira profissão da área de TI da lista. Para ter uma ideia de como a ocupação é requisitada, a pesquisa revela que neste ano as vagas serão regidas pelos candidatos, ou seja, o profissional poderá escolher em qual empresa quer trabalhar, devido a alta procura. O motivo é simples: toda empresa requer um software, por mais simples que ele seja. Os programas de computador estão presentes em todos os lugares, não somente nas telas, mas também em equipamentos médicos, carros, cozinha, beleza, dentre muitos outros. É importante ressaltar que estas vagas exigem formação, que pode ser um diploma ou curso técnico. A média salarial por ano fica entre $83 e $100 mil CAD para níveis médios.
8 – Gerente de contas
O account manager, ou gerente de contas, ocupa a oitava posição da lista. É um nome um pouco vago para os brasileiros, mas eles são uma espécie de representante de vendas de alto nível. As empresas geralmente exigem um diploma, ao contrário do que acontece no cargo de representante de vendas. O profissional é responsável por uma série de coisas, incluindo o relacionamento dos clientes com a empresa, gestão da equipe e estratégias para melhorar as vendas da companhia. O salário anual é entre $72 e $92 mil CAD.
7 – Gerente de projetos de TI
Como já mencionamos, a área é uma das mais requisitadas no país, tanto para imigração quanto dentre os canadenses. Por isso as profissões ligadas a TI aparecem sempre no topo do ranking quando se trata de imigração, geralmente também pagam bons salários. Neste caso, o profissional não deve ser somente da tecnologia, mas ele deve ter a capacidade de gerenciar, elaborar relatórios, desenvolver novos projetos, além de lidar com pessoas. A média salarial da profissão não decepciona, ficando entre $92 e $115 mil CAD por ano.
6 – Representante de serviços ao cliente
Esta profissão é o customer service representative, ou o serviço de atendimento ao cliente, que vai desde tele atendimento até visitas pessoais, passando pelo pós-venda. Caso o candidato tenha experiência ou saiba lidar com programas de Customer Relationship Management (CRM), está um passo a frente dos outros que não tem conhecimento, segundo a consultoria Randstad. O motivo da procura por profissionais do setor é o aumento do consumo, resultando em mais relacionamento com os compradores. A média salarial varia entre $37 e $45 mil dólares canadenses por ano.
5 – Analista de negócios
O business analyst, ou analista de negócios, também é algo um pouco vago para os brasileiros. Segundo a Randstad, este é o profissional que faz com que os colaboradores e a empresa usa da melhor maneira os seus recursos. Caso o trabalhador tenha algum conhecimento em tecnologia, estará a frente dos demais candidatos. Portanto, diversas empresas procuram analistas de negócios com experiência ou conhecimento em tecnologia a informação. O colaborador com esta função ganha entre $73 e $87 mil CAD anuais.
4 – Gerente de projetos de engenharia
Os engineering project manager são os especialistas responsáveis pela construção e gerenciamento de pessoas. A demanda por estes trabalhadores se dá devido ao crescimento da de projetos relacionados a infraestrutura e também ao aumento de construções no mercado imobiliário. Os profissionais precisam de diploma e experiência para trabalhar na função. A mádia salarial anual oscila entre $74 e $92 mil CAD.
3 – Contador
Sim, a profissão de contador é muito requisitada no Canadá! Além de um mercado financeiro seguro e saudável, todas as empresas necessitam de um profissional da contabilidade para se manter no mercado. O que se espera deles, em solo canadense, vai além das habilidades de um contador. Geralmente as empresas procuram por candidatos que saibam analisar dados e números por meio das plataformas digitais. Para o nível intermediário de profissionais, que são os mais procurados no momento, o pagamento anual fica em cerca de $63 a $78 mil CAD anuais.
2 – Representante de vendas
Aí esta outro resultado do crescimento da economia canadense. Com o mercado aquecido, a profissão é cada vez mais procurada, pois as empresas precisam vender seus produtos ou serviços, então cada vez mais este trabalho está sendo valorizado. Para exercer a profissão não é necessário ter diploma, mas sim experiência na função. O salário para os iniciantes varia entre $52 e $62 mil CAD por ano.
1 - Trabalhador geral
Sim, isso soa muito estranho, mas o general labourer no True North é altamente requisitado. Ele inclui uma série de atividades, principalmente nas posições em linha de produção e logística. As funções podem variar de auxiliar geral em uma fábrica, por exemplo, até ser responsáveis pela logística e entrega de produtos no setor. Também não é exigido diploma, somente experiência na função. Aqui o salário médio é por hora e varia entre cerca de $16 e $20 dólares canadenses.
Fontes:
Fabíola Cottet
Cada vez mais os brasileiros se interessam pelo Canadá. De acordo com dados da Receita Federal, entre 2014 e 2016 foram entregues 55.402 declarações de saída definitiva do país. Isto representa um aumento de 81,6% se compararmos com o triênio anterior. Muitas destas pessoas vieram para o Canadá. Porém é necessário lembrar que imigrar para o Canadá requer uma série de coisas: documentos, visto, passaporte, reserva financeira, planejamento, objetivos, língua, passagens e diversos outros detalhes.
Pensando nisso, elaboramos uma lista com o que cada um precisa fazer antes de viajar, desde a consulta de imigração, os primeiros passos, até o embarque para terras canadenses. Nunca se esqueça que, antes de mais nada, é necessário muita pesquisa e planejamento. O consultor de imigração é peça chave no processo, porém muitos detalhes de adaptação dependem de cada família. O ideal é sempre munir-se da maior quantidade de informações possível.
Definição de objetivos
Primeiramente, antes de tudo, é importante pesquisar, ler a respeito do Canadá e seus processos de imigração (para ler sobre diversos assuntos, clique aqui e acesse o blog da Immi Canada, com vários artigos sobre imigração e tudo que envolve o Canadá), pensar, planejar e, principalmente, conversar com a família a respeito e alinhar as ideias.
Este passo é importante pois assim você já pode começar seu direcionamento: se quer imigrar, estudar, visitar ou até mesmo fazer turismo exploratório para uma futura imigração. Desta forma, a família ou a pessoa já têm uma ideia do que é o país, seus costumes, climas e requisitos básicos para a empreitada. Isto também ajuda no próximo passo, que é a consulta de imigração com um profissional habilitado, caso o desejo seja mudar para o Canadá.
Consulta de imigração
A conversa com um profissional capacitado e habilitado é extremamente indicada. Primeiro porque ele poderá lhe indicar o melhor caminho. Como já dissemos aqui, existem diversas maneiras diferentes de imigrar para o Canadá (confira algumas acessando este link, clicando aqui e também aqui) e o consultor de imigração irá indicar a que mais encaixa no perfil do candidato. Caso o mesmo não esteja pronto ou falte algumas exigências, na hora da conversa isso também será discutido.
A Immi Canadá possui uma equipe de profissionais qualificados e capacitados para realizar o direcionamento do plano Canadá. Para saber mais acesse www.immi-canada.com/consulta/ ou mande um email para contact@immi-canada.com.br.
Inglês ou francês
Provavelmente a primeira coisa que o candidato vai encontrar em suas pesquisas é que para imigrar para o Canadá ele precisa ter um certo nível de inglês ou francês. E sim, esta informação está correta. Então, no caso do aplicante já ter o domínio de uma das línguas, ele deverá prestar um dos testes de proficiência aceitos pela imigração canadense: IELTS, Cepip ou TEF, sendo que os dois primeiros atendem à língua inglesa e o último à francesa.
Quando o candidato não possui proficiência suficiente para imigrar, existem duas alternativas: ou uma imersão do idioma em terras canadenses ou melhorar os estudos no Brasil. Aqui a escolha é bastante pessoal e depende da disponibilidade de cada um.
* Para saber as diferenças entre os exames de língua inglesa, acesse: www.immi-canada.com/saiba-diferencas-entre-celpip-e-ielts/ ou clique aqui para conhecer mais sobre o teste de francês.
Documentação e visto
Com o resultado do teste de inglês, ou mesmo indo estudar no país, chega a hora de providenciar todos os documentos para dar entrada no visto, ou preencher uma aplicação para imigração. O processo de juntar a papelada exige atenção, pois são diversas as comprovações: passaporte válido do aplicante principal e de todos da família, prova de fundos que façam com que o grupo consiga se manter no Canadá, resultado do exame de inglês ou francês, diplomas reconhecidos por uma instituição credenciada pelo governo canadense, comprovação de vínculos com o país, em muitos casos, exames médicos, dentre outros que são ou podem ser solicitados pela imigração canadense.
Por isso também a importância da assessoria de imigração durante todo o processo. Os profissionais irão conferir e ajudar durante o caminho e o risco de ter uma negativa ou ocorrer algum erro quase se anula. Depois, com todas as comprovações e documentos em mãos, é só dar entrada no visto e aguardar o retorno da imigração canadense.
Passagem, hospedagem, saúde e malas
Um detalhe importante neste tópico: não seja demasiadamente precipitado. O ideal é deixar para reservar e checar estes detalhes após a aprovação do visto pelos oficiais ou da resposta afirmativa da imigração, no caso da Permanent Resident (PR). Por isso é tão importante o planejamento, fazer cada passo com calma e aplicar com um período de antecedência (para mais detalhes de como fazer seu plano, clique aqui).
Sempre torcemos para tudo dar certo e, com o auxílio de um profissional qualificado, as probabilidades de um retorno negativo diminuem muito, mas ainda existem. Não podemos esquecer que os pedidos são avaliados por pessoas e, embora haja um script e exigências padrões que regem o sistema, o oficial de imigração pode não ficar convencido do seu histórico de viagens, por exemplo, ou seus vínculos com o Brasil, no caso de um visto de estudo ou turismo. É melhor pecar pelo excesso, nestes casos, e enviar tudo o que puder.
*Acesse este artigo que fizemos a respeito de ações e motivos do visto negado: www.immi-canada.com/meu-visto-foi-negado-o-que-posso-fazer/.
Mas as possibilidades de dar certo são altas. Portanto, com a certeza do ok é hora de reservar as passagens aéreas, verificar a hospedagem, adquirir ou certificar-se que todos da família possuem um seguro saúde e arrumar as malas. Sabemos que, com relação ao aéreo, quanto mais cedo, mais em conta será o voo. Por este motivo é essencial o planejamento e a antecedência.
Com relação a hospedagem, o ideal é reservar um hotel, Airbnb, hostel, casa de família ou qualquer outro tipo de acomodação temporária, por 30 dias (este tempo pode variar para mais ou menos). Não é aconselhável alugar, assinar ou transferir qualquer valor para locadores ou empresas quando ainda se está no Brasil. Primeiro porque o candidato não está vendo o imóvel que quer alugar ou comprar, não sabe da localização e pode ter uma surpresa desagradável quando chegar, portanto estas tratativas devem ser feitas pessoalmente. Além disso, também existem fraudes com aluguel no país, portanto estar atento é mandatório no processo.
*Veja aqui mais informações sobre como alugar um apartamento ou residência no Canadá.
O seguro de saúde é extremamente importante para o aplicante principal e também para a família, mesmo que todos estejam indo já como residentes. A maioria das províncias possui uma carência de 90 dias, que pode variar dependendo da região, para que o novo morador possa começar a utilizar o seguro saúde governamental (saiba mais das particularidades de cada província clicando aqui). Quando o visto é de estudo, na maioria dos casos, o seguro saúde está incluso no fee da faculdade para o estudante, assim a família precisa contratar a parte somente dos outros membros. Já para turismo, o ideal é sempre ter o seguro, pois além de segurar o viajante, ele pode ser solicitado pelo oficial de imigração.
Tudo pronto e, finalmente, é só arrumar as malas. Mas calma, alguns itens terão que ficar no Brasil, pois não são permitidos como bagagem de mão ou despachada. Para evitar transtornos de última hora, leia no texto “Mudando para o Canadá: o que posso trazer na mala”, que possui todas as informações a respeito das regras canadenses.
Fabíola Cottet
Mudar para outro país é recomeçar e, na maioria das vezes, não temos completa certeza do que vamos encontrar e como resolver assuntos do dia a dia. Uma destas primeiras preocupações, para as famílias que vão com filhos pequenos, é como encontrar uma creche ou escola para as crianças no Canadá. As creches são chamadas de daycare, um espaço muito semelhante às pré-escolas do Brasil.
A primeira coisa que se deve saber a respeito das instituições que cuidam das crianças é que elas são pagas e, dependendo da província, os valores são altos e vão consumir uma quantia relevante do orçamento familiar, portanto isto deve ser pesquisado e levado em consideração antes de sair do Brasil (clique aqui e confira o artigo sobre como fazer um planejamento financeiro). Obviamente que, após os quatro ou cinco anos, dependendo da região, a criança passa a ter acesso à escola pública, custeada pelo governo.
Na busca pelo daycare para o filho, os pais precisam se ater à duas modalidades: home child care e o child care centre. A primeira são casas de pessoas licenciadas pelo governo canadense para cuidar de crianças. Esta opção pode ser indicada para crianças pequenas, que precisam de mais cuidados, pois geralmente a casa tem uma ou duas cuidadoras, com no máximo oito crianças. A escolha também costuma ser mais em conta, se levarmos em consideração o child care centre. Este, por sua vez, funciona mais no sistema de creches que estamos acostumados no Brasil, com turmas e salas para os pequenos, em uma instituição privada.
Seja qual for a escolha, os pais precisam verificar se o local possui licença governamental para funcionar. Para obter esta licença, que é emitida pela província onde está localizado o daycare, ele precisa passar por inspeções de saúde, segurança, checagem de credenciais dos profissionais que trabalham com as crianças, antecedentes criminais, espaço adequado e treinamento de primeiros socorros. Além disso, a autoridade da região também verifica se a programação vai de acordo com as necessidades físicas, psicológicas, motoras e de adaptação dos pequenos.
*No site de cada província ou cidade existe uma aba destinada à educação. Nela os pais encontram a lista de home child care, child care centre e também escolas públicas para os filhos. As instituições de Toronto, por exemplo, podem ser acessadas clicando aqui. Já na região de Vancouver o link é owww.healthspace.ca/Clients/FHA.
Limitação de idade e horários
Primeiramente é bom lembrar que o ano letivo no Canadá se inicia em setembro e termina em meados de junho. As crianças possuem cerca de dois meses e meio de férias de verão: junho, julho e agosto. Depois disso os escolas costumam parar por 15 ou 20 dias na época do Natal e Ano Novo. Nas creches o período de intervalo no verão costuma ser reduzido para um mês.
Com relação a idade mínima para a criança ser aceita no daycare, ela pode variar. Porém a partir das seis semanas já é possível encontrar uma creche. As vagas são bastante concorridas, principalmente até os dois anos, portanto é essencial ter planejamento e pesquisar com antecedência possíveis locais para não precisar de um grande deslocamento ou correr o risco de não encontrar um local.
Já a idade máxima para os pequenos frequentarem o daycare é de cinco anos. No entanto, a exigência varia de acordo com cada província. Em Ontario, por exemplo, com quatro anos as crianças já podem ir para a escola pública. Já em Manitoba (saiba mais detalhes clicando aqui) o direito de usufruir do ensino governamental é dado as crianças que completam seis anos até o último dia do ano em questão. Mais um motivo que deve ser levado em consideração pelos pais quando estiverem mudando para o Canadá.
Antes dos 2,5 anos os pequenos tem um programa de atividades voltado a coordenação, estimulação dos sentidos e enfim, atividades básicas. A partir desta idade as tarefas são mais avançadas e geralmente já incluem ensino de línguas (além do inglês, claro), música, artes e atividades físicas. Esta fase pode ser considerada uma preparação para a escola pública, além de contribuir muito com o desenvolvimento.
Os horários de funcionamento das instituições mudam, mas o padrão é das 7h até às 17 ou 18h. No Canadá, tanto para os trabalhadores, no caso os pais, quanto com relação ao daycare, existe flexibilidade. Caso a criança precise ficar uma ou duas horas a mais, os pais devem negociar com a creche e pagar a hora extra diretamente. Existe a opção de matricular o filho no programa full time, ou seja, de segunda à sexta em período integral, ou part time, também nos dias de semana porém por somente um período, manhã ou tarde. Alguns locais oferecem o parcial, que geralmente é adaptável a necessidade dos pais, que pagam um determinado valor e o filho pode ficar de 1 a 2 dias por semana no daycare, por exemplo.
Documentos para matrícula
Os pais precisam preencher todos os dados do filho e deles em uma ficha, anexar a cópia da carteira de vacinação traduzida e pagar a taxa de matrícula que, em alguns casos, é revertida em desconto na primeira mensalidade. Depois da efetivação, os pequenos ainda passam por um período chamado de mandatory gradual entry period, ou período mandatório de entrada gradual. No intervalo de uma semana a criança vai se adaptando aos poucos com o ambiente, para, no quinto dia, permanecer na creche em período integral.
Alimentação e valores
Com relação a alimentação, o oferecido varia conforme o daycare e o preço. Alguns fornecem almoço e janta por um valor a mais, outros incluem somente os lanches e alguns pedem que os pais preparem o alimento e mandem para a escola.
Os valores variam muito de província para província e podem chegar a custar 1,5 mil dólares a mais ou a menos, dependendo da região. Veja abaixo uma tabela com os custos médios das instituições em 2017, segundo o site Policy Alternatives.
Para saber mais sobre adaptação dos filhos na escola, acesse www.immi-canada.com/adaptacao-dos-filhos-na-escola-canadense/.
Fontes:
Fabíola Cottet
O Valentine’s Day no Canadá, ou Dia de São Valentim, equivale ao Dia dos Namorados no Brasil. A diferença principal é que em terras canadenses ele é comemorado no dia 14 de fevereiro e, no Brasil, a data é celebrada em 12 de junho. Uma curiosidade pouco explorada, quando se fala em Canadá, está nas diferenças entre os relacionamentos, sendo que vários são os boatos: “o povo canadense é mais frio”, “eles não perguntam sobre a sua vida” e até “não há demonstração pública de afeto”.
Para marcar a data e também para ajudar a esclarecer estes boatos, entrevistamos duas brasileiras, uma delas namora um canadense e outra irá casar com um em setembro deste ano. Lourdes Silva mora em Winnipeg, na província de Manitoba, há um ano e quatro meses e namora o canadense Ryan Nesbitt. Ela é arquiteta e ele broadcast technician. Eles se encontraram pelo aplicativo Tinder e namoram há 10 meses. Já Juliana Von Der Maase Dotta conheceu o canadense Brandon Moore em um intercâmbio que fez na Austrália, ele estava a trabalho no país e ela estava estudando. O motivo dela ter se mudado para Toronto, em Ontario, lugar onde mora há cinco anos, foi seu noivo Brandon, eles se casam em setembro deste ano. Juliana é gerente de restaurante e seu futuro marido trabalha como gerente de operações.
Conhecendo alguém
Juliana e Brandon ficaram juntos na Austrália por cerca de quatro meses. “Ele voltou para o Canadá e eu fiquei na Austrália, ficamos separados por um ano. Quando terminei meu intercâmbio lá tive que tomar uma decisão, ou voltar para o Brasil ou ir para Toronto, no Canadá, morar com o Brandon, pois ele havia me convidado. Eu decidi ir, mas impus a condição de que ele teria de ir ao Brasil pedir permissão aos meus pais. Ele foi e estamos juntos até hoje”, conta ela.
Lourdes conheceu Ryan pelo Tinder. “Cheguei ao Canadá solteira e queria conhecer alguém bacana. Depois de alguns encontros que não deram em nada, pois a forma de se conhecer é muito diferente do Brasil, eu já estava descrente. Em janeiro eu conversei com o Ryan, tomei a iniciativa e mandei mensagem para ele. Tivemos algumas conversas curtas, então depois disso ele viajou, ficou um mês fora e não nos falamos nesse período. Quando ele voltou de viagem me mandou mensagem marcando um café, nos desencontramos algumas vezes e depois acabamos conseguindo nos encontrar e estamos namorando até hoje”, relata a arquiteta.
Sobre as diferenças com relação ao Brasil, Lourdes conta que achou que os canadenses realmente são mais frios, mas isso pode ser uma característica positiva. “Quando o pessoal vai para uma balada ou bar, geralmente o interesse não é namorar alguém, mas quando marcam um encontro, eles não querem simplesmente ficar, a intenção é, de fato, conhecer a pessoa e ver as afinidades. No nosso primeiro encontro eu estava tranquila e sem nenhuma pretensão, então foi muito bacana, pois ao contrário do Brasil onde na maioria das vezes algo já acontece na primeira vez, no Canadá isso é raríssimo. Nós conversamos muito e os homens respeitam muito as mulheres, todos os canadenses. Conheci alguns antes do Ryan e nenhum deles encostou em mim, como comumente acontece no Brasil. Eles esperam a mulher tomar atitude ou pedem se podem dar um beijo, por exemplo”, explica ela.
A gerente de restaurantes Juliana diz que, pelo fato dela ter ido para o Canadá a convite do atual noivo, o começo foi bastante complicado pois ela não conhecia ninguém e até então nunca tinha pensado em morar no Canadá. A permissão de trabalho dela saiu depois de um ano com o visto de turista. Neste período a profissional relata que, pelas diferenças culturais, foi um ano de readaptações e recomeços, e também que foi difícil fazer as primeiras amizades, pois os amigos e amigas do noivo eram canadenses e tinham um perfil diferente do que ela estava acostumada no Brasil. “Com o visto de trabalho nós demos entrada no Common Law e eu havia começado a trabalhar, então fui construindo a minha rede de amizades por mim mesma, me sentia mais independente. Eu consegui emprego na comunidade brasileira pois eu não tinha experiência canadense e nem havia estudado aqui”, relata ela.
Diferenças culturais
Com relação às diferenças culturais no relacionamento, para ambas as entrevistadas, desde o início, do primeiro encontro até morar com alguém é tudo muito diferente do que estavam habituadas no Brasil. “É tudo muito, muito, muito diferente. Eles não tem o mesmo calor e a mesma preocupação que temos. Abraçar e beijar em público não é comum, eles não fazem isso e acham estranho. Quando conheci o Brandon demorou quatro encontros para darmos o primeiro beijo, o que já é completamente diferente do Brasil. Isso foi uma das coisas que me encantou nele. Primeiro ele queria saber quem eu era, para depois ver se tínhamos características e gostos em comum, para aí sim começarmos algo. E a partir do momento que ficamos pela primeira vez, o que pra gente no Brasil não quer dizer nada ou que você vai encontrar ainda aquela pessoa, eu já senti que estava em um relacionamento com ele a partir daquele momento, já nos falávamos todos os dias”, descreve Juliana. Ela ainda complementa que acha estranho até hoje os casais não se cumprimentarem com um beijo, mas sim um “oi, tudo bem?” ou “olá, como foi seu dia?”.
Lourdes também enfatiza o respeito no país por parte dos homens. “Eu percebo que eles são mais feministas aqui, não são machistas. Respeitam a mulher, nossa opinião, são extremamente honestos e gostam muito do espaço deles, tanto o homem quanto a mulher, não é uma característica só masculina. No Brasil eu percebia que muitos casais não faziam programas sozinhos, mas somente juntos. Aqui não, é super normal um final de semana o homem sair com os amigos e ela sair com as amigas e tá tudo bem, isso não é um problema para nenhuma das partes e não gera nenhum tipo de briga”.
A arquiteta ressalta uma característica interessante: a traição. Segundo ela, isso é algo muito menos frequente no país, pela sua percepção. “Aqui os homens respeitam as mulheres e nenhuma delas recebe cantadas nas ruas, isso realmente não é comum por aqui. A sociedade no geral é muito menos sexualizada e eu percebia no Brasil uma banalização, pois tudo o que fala ou faz tinha uma coisa sexual no meio”.
Juliana ressalta que as diferenças culturais são enormes e não estão somente no que diz respeito ao relacionamento, mas também aos costumes. “Com comida é muito diferente, o que eu estou acostumada, ele não está. A gente sai e vai para um restaurante, por exemplo, e eu fico horas conversando, bebendo, e ele não, ele senta, pede o prato, come e paga e em meia hora a gente janta. No começo foi muito estranho, neste aspecto eu estou tentando trazer ele para a cultura brasileira. Nós temos o calor, a coisa de família e aproveitar o momento”, relata a profissional. Outra diferença que ela vê é a questão da família e amigos, pois ninguém dá opinião ou palpite na vida dos outros e costumam ser bastante reservados com relação à vida pessoal, além de que respeitam muito a escolha e o jeito de ser de cada um.
Comemoração Valentine’s Day
A celebração da data no Canadá acontece de maneira muito parecida com o 12 de junho no Brasil. Os casais trocam presentes e os restaurantes mais românticos e elegantes ficam lotados com reservas ainda antes da data chegar. Além disso, nas terras do True North as pessoas também trocam cartões, como uma celebração não só de amor de casais, mas também entre familiares, amigos e crianças.
Caso a família ou o casal vá passar a data no país, é importante acompanhar a programação de cada cidade, pois diversas possuem eventos na época, destinados à famílias e casais, como festivais, feiras, festa de luzes, eventos gastronômicos, dentre outros.
Fabíola Cottet
Embora o mercado cinematográfico ainda seja pouco expressivo no Brasil, se compararmos com países como Estados Unidos, por exemplo, no Canadá a área vem ganhando cada vez mais destaque com o passar dos anos. Prova disso é que diversos filmes e seriados são produzidos e filmados em terras canadenses, como Supernatural, Once Upon a Time, Reign, Orphan Black, Bates Motel, Suits, Fifth Shades of Gray, Juno, Godzilla, Men of Steel, dentre muitos outros.
O motivo, além de profissionais qualificados e uma boa infraestrutura, é o custo reduzido se comparado a Hollywood e a facilidade que as maiores cidades canadenses, como Vancouver, Montreal e Toronto, tem quando precisam se passar por Nova York ou Los Angeles, por exemplo. Somente pelas produções nestas três cidades, o Canadá ficou conhecido como a Hollywood North.
Vancouver é o grande pólo e é responsável por 60% de toda a produção canadense, empregando cerca de 36 mil pessoas e injetando 2 bilhões de dólares na economia. Erika Thoen está no Canadá há um ano e seis meses, na cidade de Toronto, e está em seu segundo curso na área. Ela concluiu o programa Advanced TV and Film: Script to Screen e no momento cursa TV and Filme Business, ambos na Centennial College.
Erika conta que ainda não está trabalhando de fato na área, devido aos horários do curso, mas tem feito vários trabalhos voluntários em set de gravações de estudantes e em festivais de cinema. Durante o primeiro curso, ela também prestou serviços para a universidade, na sala de equipamentos.
“Posso dizer que tudo é diferente mas me adaptei muito fácil. É demais ver como as pessoas respeitam nosso espaço, são educadas e o feedback é constante. Uma coisa que estranhei é a maneira de passar as tarefas. Eles ensinam uma vez e pronto, ai temos que nos virar. Mas o mais maravilhoso é ser elogiado sempre. Mesmo antes de uma crítica vem um elogio. Isso faz a gente querer acertar sempre e melhorar também, eu acho. Outra coisa é a educação e o respeito. Todos sempre muito educados quando se pede uma coisa ou quando vai dar um feedback. E por fim, e o mais importante, é o assédio que sofria quase diariamente no Brasil. Na rua, no trabalho, assédio moral e sexual. Aqui isso é levado muito a sério e com todos esses escândalos de Hollywood, as mulheres na indústria canadense estão se unindo ainda mais e as oportunidades estão se abrindo como nunca”, conta ela.
Para o futuro, Erika pretende trabalhar em sets de gravação e em festivais de cinema. Com relação ao mercado, ela é otimista. “A indústria de cinema aqui no Canadá está crescendo muito. Vejo muitas ofertas de vagas em sites e páginas do Facebook. Com o anúncio do investimento da Netflix no mercado cinematográfico canadense, acredito que as ofertas só aumentem. E sempre tem as produções americanas vindo filmar por aqui também”, comemora a profissional.
Dificuldades gerais do mercado de trabalho
O que se deve levar em consideração, quando se pesquisa a imigração para o Canadá, é a área de atuação do candidato e o mercado de trabalho. Conseguir um bom emprego não é tarefa fácil mesmo no Brasil. Quando estamos em um país desconhecido nosso, com outra cultura, outras empresas, uma nova língua e diferentes costumes, estas dificuldades são maiores, pois não é somente o trabalho, e sim todo o cenário que envolve.
O censo de 2016, divulgado pelo Statistics Canada, revelou que há 5,9 milhões de pessoas com mais de 65 anos no país, superando o contingente de crianças e jovens de 0 a 14 anos, que são 5,8 milhões. E a tendência é que a situação se intensifique. Esse é um dos principais motivos da busca canadense por profissionais qualificados em diversas áreas, porém não se engane, o caminho exige muita pesquisa, fluência na língua (inglês ou francês), qualificações e recursos financeiros.
Chegando no país os brasileiros são desconhecidos e não possuem um histórico canadense, tanto na questão financeira como na profissional. O que geralmente ocorre é que a busca por um emprego na área pode ser mais demorada do que o candidato imagina e, por vezes, a vaga não será no mesmo nível hierárquico.
Porém, para Erika, não existem grandes barreiras. “Não vejo nenhum tipo de dificuldade para os imigrantes, pelo contrário, aqui a recepção é maravilhosa! Ninguém te julga ou te corrige se fala um pouco errado ou com sotaque. Se tiver vontade de trabalhar nunca vai faltar vaga. Aqui, assim como no Brasil, pra trabalhar na indústria, tem que conhecer pessoas para poder ser indicado para projetos. Não é vergonha dizer que arrumou trabalho por indicação porque é assim mesmo que funciona”, relata a imigrante, que trabalhava como continuísta em uma grande emissora brasileira antes de ir para o Canadá.
No campo cinematográfico, ela explica que “para trabalhar na indústria tem que entrar para os sindicatos especializados. Aqui as Unions (como eles chamam) são muito fortes e ajudam na construção da carreira. Mas para conseguir entrar para o sindicato, tem que ser canadense ou ter a residência permanente. Enquanto só tivermos a permissão de trabalho, podemos trabalhar em projetos que não são sindicalizados. A diferença é que o valor recebido pelo trabalho, nestes casos, é menor. Sugiro que os interessados comecem a trabalhar como voluntário em curtas de estudantes para fazer contatos. A partir daí com certeza trabalhos pagos vão aparecer”, conclui Erika.
Confira informações sobre o Festival de Cinema Brasileiro em Toronto neste link www.immi-canada.com/10-anos-de-festival-de-cinema-brasileiro-em-toronto/.
Imigrando como um profissional da área: www.immi-canada.com/19747-2/.
Fabíola Cottet
O Canadá foi eleito, pelo segundo ano consecutivo, como o Segundo melhor país do mundo, perdendo apenas para a Suíça, de acordo com a pesquisa conduzida pela U.S. News & World Report. O país ficou em primeiro na categoria qualidade de vida, segundo o mesmo estudo.
A pesquisa classificou 80 países, que tiveram notas de zero a 10 em nove categorias: aventura, cidadania, influência cultural, empreendedorismo, herança cultural, economia, aberto para negócios, poder e qualidade de vida. Mais de 21 mil pessoas, ao redor do mundo todo, responderam e classificaram os países.
A qualidade de vida, que deu a ponta do ranking ao Canadá, pelo terceiro ano consecutivo, foi baseada em vários fatores: acessibilidade, mercado de trabalho, estabilidade econômica, facilidade familiar, igualdade social, estabilidade política, segurança, qualidades dos serviços públicos (como escolas e hospitais), acesso a lazer e educação, dentre outros. A nota canadense foi 10 para mercado de trabalho e 9,9 em saúde pública e educação.
Além disso, o país ficou em quarto lugar no quesito cidadania, avaliado de acordo com níveis de igualdade de gênero, direitos humanos, liberdade religiosa e confiabilidade. O primeiro do ranking na categoria foi a Noruega, seguida pela Suíça e Dinamarca. O Canadá também foi nomeado o segundo país mais transparente do mundo e o terceiro no que diz respeito a educação.
Motivos para escolher o Canadá
Se os dados expostos até aqui ainda não convenceram, vamos falar mais um pouco dos motivos pelos quais tantos brasileiros, e também imigrantes do mundo todo, escolhem o Canadá para viver ou estudar, procurando estabilidade e qualidade de vida.
Um dos primeiros, sem sobra de dúvida, é a segurança. Somente para ter uma ideia, em 2015 aconteceram 604 assassinatos no Canadá, segundo o Statistics Canada. No Brasil, no mesmo ano, o número é assustador: quase 60 mil pessoas foram mortas. Infelizmente os dados são ainda mais alarmantes pois, em 2016, o país do hemisfério sul foi considerado o com mais casos de assassinatos no mundo, sendo Fortaleza a cidade mais violenta.
No que diz respeito a valores, quando uma família pretende ir morar ou alguém quer estudar em terras canadenses, a relação custo benefício pode contar muito, pois o dólar canadense é mais em conta que moedas como libra, euro e dólar americano. Ademais, a educação na região é a com custo mais baixo entre os países desenvolvidos.
Falando em custos, além dos valores gastos com o processo em si, viver no Canadá costuma ser mais barato que em outros países desenvolvidos, como Austrália, por exemplo. Claro que depende do estilo de vida de cada família, mas na média o país sai mais em conta. Para saber como economizar os valores, acesse este link e para mais informações a respeito do custo de vida em terras canadenses, clique aqui.
Outro ponto positivo que estudar no país, em uma das instituições designadas pelo governo canadense (clique aqui para ver quais são) e em um curso em período integral, por mais de oito meses, dá ao estudante o visto de trabalho por meio período. Depois da conclusão, o aluno pode aplicar para o Post Graduate Work Permit (PGWP), que nada mais é que uma permissão para trabalhar em tempo integral. O tempo do PGWP varia de acordo com o período de estudos. Adicionalmente, o cônjuge pode ter a permissão de trabalho e os filhos, se estiverem em idade escolar, podem ser matriculados em uma escola canadense. Em várias províncias a cobertura médica também é gratuita para estudantes (confira neste link www.immi-canada.com/saude-no-canada-diferencas-provincias/ mais informações sobre o sistema público de saúde canadense.
Assim como em outros países desenvolvidos, no Canadá não existe subemprego. Todos os profissionais, independentemente do salário são tratados da mesma forma e não há preconceito com relação a isso em qualquer lugar, tanto em instituições financeiras como por parte dos canadenses.
O mercado de trabalho também é um excelente atrativo, não somente pela igualdade, mas pelos números. Dados do ano passado (2017), revelados pelo Statistics Canada mostram que surgiram, ao todo, cerca de 400 mil novos postos de trabalho em tempo integral, ao longo do período. Ademais, a taxa de desemprego em novembro do mesmo ano foi a mais baixa em décadas no país, atingindo a porcentagem de 5,9%.
Mais uma razão: a educação canadense. Para se ter uma ideia, a taxa de alfabetização dos habitantes chega a 99%, ou seja, quase todos os canadenses são alfabetizados. Os índices de qualidade no que diz respeito a educação infantil no day care, que vai até o high school, quando o indivíduo passa a ser jovem, também não decepcionam e, para melhorar ainda mais, entre os 4 ou 5 anos (dependendo da província) até o jovem entrar na universidade, as escolas são custeadas pelo governo.
Enfim, muitos são os motivos para viver no país. Caso esse seja o seu sonho a Immi Canadá pode te ajudar a realizá-lo, traçando o melhor caminho para imigrar em uma consulta inicial e, após isso, prestando toda a assessoria necessária no processo. Acesse www.immi-canada-com ou envie um email para contact@immi-canada.com para mais informações.
Fontes:
http://dailyhive.com/toronto/canada-best-country-world-2018#.Wmd8DaDeWDY.facebook
Fabíola Cottet
O Canadá é um país dividido em províncias e cada uma delas pode estabelecer e controlar suas próprias leis dentro de um cenário mais amplo de uma norma que é estipulada pelo governo federal canadense. E não é diferente com o sistema de saúde. Antes de tudo e como regra em todo o território, a saúde pública é controlada pelo Canada Health Act e é baseada no princípio da igualdade, onde todos os cidadãos recebem os serviços médicos e hospitalares necessários e são atendidos da mesma maneira.
Via de regra, não existem clínicas particulares para os serviços de saúde básicos, que diferem quais são de acordo com cada província. Claro que você pode pagar pelo atendimento, mas ele será realizado no mesmo hospital, consultório ou clínica onde funcionam os serviços da saúde pública. E no caso de um procedimento pago, é bom que o paciente esteja preparado, pois os valores costumam ser altos e variam de acordo com a localidade e especialidade.
Quem tem direito a cobertura? Cidadãos canadenses, residentes permanente e, em algumas regiões, os residentes temporários como trabalhadores e estudantes também podem ser elegíveis para receber o benefício. Ao todo são 13 diferentes sistemas e o site do governo canadense ressalta que cabe as províncias ou territórios a gestão, organização e prestação de serviços de saúde para seus residentes. Ao governo federal fica a responsabilidade de estabelecer e administrar as normas nacionais para o processo, dar apoio financeiro e aporte aos serviços de saúde para grupos específicos (pessoas com deficiência e nativos, por exemplo).
Ressaltamos também que não são todas as especialidades que são cobertas. Geralmente os cuidados não incluem oftalmologia, odontologia, fisioterapia, alguns medicamentos e equipamentos médicos como cadeiras de roda e próteses. O governo possui programas de inclusão que oferecem estes serviços para certos grupos, como idosos, crianças e famílias carentes. A gama de serviços não cobertos pelo plano varia de acordo com a região e, para suprir a demanda, existem planos de saúde pagos específicos para estas modalidades.
Pensando nisso, elaboramos um resumo com a cobertura de cada Health Insurance Plan, das principais províncias canadenses e suas diretrizes. Se a pergunta for qual é o melhor, a resposta será depende. Pois várias são as necessidades individuais e muitos dados teriam que ser analisados para chegar a uma conclusão neste sentido. O conselho sempre, para quem está mudando para o Canadá, é pesquisar todas as informações possíveis, além de sempre ter o auxílio de um consultor de imigração (a Immi Canadá fornece esse serviço e todo o acompanhamento necessário no processo, acesse www.immi-canada.com ou mande um email para contact@immi-canada.com para mais informações).
Ontário
O plano da província é chamado Ontario Health Insurance Plan (OHIP) e, devido ao alto número de estudantes estrangeiros na região, os mesmos não têm direito a cobertura governamental, tendo que contratar um seguro adicional durante o período da estadia.
Porém, caso um casal esteja indo com visto de estudo/trabalho para um e Open Work Permit (OWP) para outro, assim que conseguirem um emprego full time (em período integral), o trabalhador pode aplicar para o OHIP e tem o direito de estender o mesmo para os membros da família. Neste caso, a província exige documentos básicos como ID do local ou passaporte, além de uma carta do empregador, declarando que eles pretendem manter o empregado no trabalho por um período de seis meses ou mais (ou seja, não é um emprego temporário) e que é um trabalho em período integral.
Para os imigrantes, o OHIP tem uma carência de três meses da data de entrada no trabalho, ou seja, se o aplicante começou a trabalhar no dia 10 de junho, só poderá utilizar os benefícios a partir do dia 10 de setembro, por exemplo. Além disso, em Ontário os cidadãos tem direito a cobertura oftalmológica.
Mais informações: http://www.health.gov.on.ca/en/
British Columbia
Em British Columbia o plano de saúde governamental é o Medical Services Plan (MSP). Diferentemente de Ontário, em BC os estudantes internacionais com visto de estudo de mais de seis meses consecutivos, têm direito à cobertura do MSP. Além deles, cidadãos canadenses, refugiados, imigrantes e trabalhadores temporários também estão segurados.
O MSP é público, mas não é gratuito. Porém o valor é considerado simbólico pela maioria da população. O preço varia de acordo com o tamanho da família, mas um casal, por exemplo, com renda média de $40 mil CAD anual, a partir de janeiro de 2018, quando as tarifas foram reduzidas em 50%, paga $65 CAD mensais pelo benefício. O plano também tem carência e o cartão para a utilização pode demorar até três meses para chegar à residência cadastrada na hora da aplicação.
Todos os planos canadenses não cobrem cirurgias plásticas com objetivos estéticos. Em British Columbia além das cirurgias, o seguro saúde governamental não cobre oftalmologistas, dentistas, quiropráticos, remédios, aparelhos auditivos, psicólogos, fisioterapia, acupuntura, ambulância e exames preventivos.
Mais informações: https://www2.gov.bc.ca/gov/content/governments/organizational-structure/ministries-organizations/ministries/health
Manitoba
Na província existem dois enormes benefícios quando se trata de saúde: ela é gratuita e os estudantes têm direito. O aplicante deve residir em Manitoba por mais de seis meses, ter um visto de estudo por um período superior a isso ou ter um visto de trabalho de pelo menos 12 meses. A família toda também é coberta pelo Manitoba Health (MH).
Como na maioria das localidades, o MH tem carência de três meses. Ele também possui restrições quanto às especialidades cobertas, não atendendo exames para carteira de motorista, para trabalho, viagens e imigração, vacinas, remédios, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapia, odontologia e oftalmologia.
Mais informações: http://www.gov.mb.ca/health/.
Quebec
Em Quebec o sistema de saúde também é de graça e, assim como em Manitoba, alguns estudantes internacionais têm o direito de aplicar para o benefício, o que não inclui os brasileiros, são eles: Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Grécia, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Romênia e Suécia. Alunos que recebem uma bolsa de estudos de um programa oficial do Ministério da Educação canadense podem receber o benefício. Além deles, canadenses, residentes permanentes e trabalhadores temporários são elegíveis.
Quebec tem uma cobertura maior que a de outras localidades: oferece tratamento de fertilidade, alguns procedimentos dentários e medicamentos. Serviços específicos de odontologia e tratamentos estéticos não entram no plano pago pelo governo.
Mais informações: http://www.msss.gouv.qc.ca/.
Saskatchewan
Na província o sistema o que dá direito a cobertura governamental é o Health Card. Como em todas as outras regiões, visitantes e turistas não têm direito ao benefício, que em Saskatchewan é gratuito aos canadenses, residentes permanentes e temporários (study e work permit).
A cobertura inclui serviços essenciais como diagnósticos, consultas, exames, internação, cirurgias e vacinas. A província tem um serviço de resposta de dúvidas médicas e de saúde por telefone, chamado Healthline 811. São conselhos e dicas dadas por enfermeiros, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
O plano também tem uma carência que geralmente é de 90 dias, mas pode variar dependendo da situação legal do imigrante (para saber mais basta clicar aqui) e a cobertura é estendida ao cônjuge do aplicante principal e a todos os dependentes menores de 18 anos.
Mais informações: http://www.saskatchewan.ca/residents/health.
Alberta
A exceção da província é que o sistema não tem carência. Em Alberta os canadenses, residentes permanentes, ou residentes temporários que pretendam ficar por mais de um ano morando na região têm direito a cobertura desde o primeiro dia, incluindo estudantes internacionais com permissão para estudos de um ano ou mais.
O Alberta Health Care é descomplicado e simples. Só é preciso levar um comprovante de endereço e o Social Insurance Number (SIN) e o aplicante já sai com o seguro governamental.
O sistema oferece serviços de saúde básicos, como consultas, exames, internações, cirurgias, dentre outros. O que não é coberto são algumas especialidades como estética, oftalmologia e odontologia.
Mais informações: http://www.health.alberta.ca/.
Para saber mais sobre os procedimentos e como encontrar um médico de família, acesse o link: https://www.immi-canada.com/saude-no-canada-encontrar-family-doctor/.
Fontes:
https://www.canada.ca/en/health-canada/services/canada-health-care-system.html
http://www.huffingtonpost.ca/kathleen-oagrady/canada-health-care_b_5825582.html
Fabíola Cottet
A província de Ontario anunciou, recentemente, que está reabrindo as aplicações para o Ontario Immigrant Nominee Program (OINP), em um dos seus programas mais promissores, o Human Capital Priorities Stream. E o governo da região deu uma ótima notícia aos candidatos interessados em aplicar: devido ao sucesso do programa, o número de nomeações aumentará este ano. Ao invés de 6 mil candidatos, Ontario convidará 6.600 pessoas para viver dentro de seus territórios.
Os primeiros candidatos da categoria também já foram chamados a aplicar. A província divulgou que emitiu 340 Notifications of Interests (NOIs) e que a pontuação destes candidatos, que foram selecionados através do pool do Express Entry, ficou entre 440 e 446 pontos. Para quem tem uma pontuação menor que essa, porém acima dos 400 pontos, o governo de Ontario anunciou que emitirá, regularmente, convites aos aplicantes, e os critérios são ter o número acima de 400 e atender todos os critérios de elegibilidade. A região mais povoada do Canadá também revelou um dado importante, a data em que os candidatos convidados entraram no ranking do programa federal: entre o primeiro dia deste ano (2018) e 19 de janeiro.
O OINP tem o objetivo de suprir as demandas da província no quesito mão de obra qualificada, promovendo ainda mais o desenvolvimento econômico da região. A nomeação da localidade dá ao candidato o direito de aplicar para a residência permanente por meio do Express Entry.
As categorias de imigração que estão aceitando aplicações são as seguintes:
Cada uma das categorias possui requerimentos específicos para aplicação: idade, oferta de trabalho, estudos, vínculo com a província, recursos financeiros, nível exigido de língua e uma série de formulários para preenchimento. Todo o processo é feito online e submetido por meio do site do governo de Ontario, que pode ser acessado clicando aqui. Devido a quantidade de detalhes e exigências, é sempre ideal ter o aconselhamento e acompanhamento de um profissional qualificado na área de imigração. A Immi Canada oferece este serviço com consultores de imigração sempre pensando no melhor caminho para cada cliente. Acesse www.immi-canada.com/ ou mande um email para contact@immi-canada.com e saiba mais a respeito.
No momento de aplicar, é necessário seguir o guia de aplicação, também disponível no site do governo provincial, em cada um dos streams. É importante ressaltar que o número de nomeações é limitado e a procura pela província é muito grande, então o máximo de aplicações permitidas costuma ser atingido rapidamente. Quando a categoria se encerra, o site é atualizado com a informação disponível ao candidato.
O tempo de processamento também varia de acordo com a categoria. Os últimos dados disponíveis são do final do ano passado, como mostra a tabela abaixo.
Elegibilidade para o Human Capital Priorities Stream
Confira abaixo uma lista com as exigências para ser aceito no programa, que é um dos mais concorridos entre os processos provincias:
Para mais informações a respeito do processo, acesse www.ontarioimmigration.ca/en/pnp/OI_PNP_EE_CAPITAL.html
Para saber mais sobre a região, clique nos links abaixo:
https://www.immi-canada.com/ontario-aumento-do-salario-minimo-e-novos-beneficios/
https://www.immi-canada.com/ontario-assina-acordo-com-foco-nos-novos-imigrantes/
https://www.immi-canada.com/ontarios-express-entry-skilled-trades-stream-novidades/
Fonte:
http://www.ontarioimmigration.ca/en/pnp/OI_PNPABOUT.html
Fabíola Cottet